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paper estagio 2019

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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NOS ANOS INICIAIS
Andréia Vieira da Silva Pereira
Carolina Vieira da Silva
Tutor externo:Vanilde Baggio Moraes 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1715) – Estágio II 
13/05/19
RESUMO 
É durante o estagio supervisionado que o futuro professor pode vivenciar algumas das situações que iram enfrentar durante sua jornada em sala de aula após a conclusão do seu curso, é durante esse período também que ele tem a possibilidade e a oportunidade de desenvolver algumas habilidades que só serão possíveis dentro da sala de aula, assim as teorias apresentadas na graduação passam a ter significado e podem ser aplicadas na pratica. O referido estágio trata-se do Estagio II do curso de licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), e teve como área de concentração a Educação Inclusiva, com delimitação em Praticas Inclusiva. O estagio foi separado em duas etapas: observação e regência. No período de observação notou-se que a turma tinha algumas dificuldades a serem trabalhada, e que aviam dois alunos com necessidades especiais. Levando esses fatos em conta foram montados os planos de aulas que contaram com procedimentos metodológicos que trabalhassem essas dificuldades. A regência explorou as habilidades de cada aluno de modo individual e também em grupo, fazendo com que as praticas inclusivas fossem ainda mais trabalhadas. Na conclusão da regência, pode ser observado o avanço significativo que a turma teve em relação às dificuldades encontradas anteriormente, e assim os objetivos que foram apresentados no projeto de estagio foram alcançados com sucesso.
Palavras-chave: Educação Inclusiva.Práticas Inclusivas.Anos Iniciais.
1 INTRODUÇÃO
 O projeto do Estagio foi desenvolvido através de planos de aula, cuja área de concentração foi “Educação Inclusiva” com delimitação em “Práticas Inclusivas”. As observações e regências foram realizadas na E.F.E. M Caetano Ronchi, com uma turma do 4° ano do período vespertino composta por vinte crianças. A escola é Municipal, possui infraestrutura completa e dentro das normas padrões de instituições da Educação Infantil.
 Durante a construção dos planos de aulas para as regências foram priorizados algumas dificuldade que a turma tinha como, por exemplo: interpretar textos e enunciados de problemas matemáticos, aprender a tabuada, o entrosamento entre alguns alunos da turma e também desenvolver habilidades nos alunos que necessitavam de uma maior atenção, devido a alguns diagnósticos presentes na turma como a dislexia e déficit de atenção.
 Sendo assim, o paper abrangerá as escolhas e decisões acerca da área de concentração, bem como o tema do estágio, logo após será relatado como se sucederam as experiências vividas no dia a dia com a turma e as impressões acerca dessa regência, por fim serão relatadas as diferenças entre a teoria e a pratica e também as impressões sobre como o estágio II pode contribuir em nossa formação acadêmica. 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A INCLUSÃO NOS ANOS INICIAIS.
O estagio teve como área de concentração a Educação Inclusiva com delimitação em Práticas inclusivas.
A escolha do tema teve por base a necessidade de entender como funciona a educação inclusiva nas escolas, e também o porquê de se haver tanta resistência pelos professores sobre incluírem essas praticas no dia a dia, o que acaba desfavorecendo as crianças que delas necessitam para seu pleno desenvolvimento. 
Ainda segundo Montoan (2004, p.79): 
O sucesso das propostas de inclusão decorre da adequação do processo escolar à diversidade dos alunos e quando a escola assume que as dificuldades experimentadas por alguns alunos são resultantes, entre outros, do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada.
Para que possa haver a inclusão na pratica é necessário que a escola se prepare para atender todos os tipos de diferenças, através de uma estrutura física adequada, com profissionais preparados, com metodologias adaptadas, etc. Segundo Gil (2005, p.18)
 [...] a melhor resposta para o aluno com deficiência e para todos os demais alunos é uma educação que respeite as características de cada estudante, que ofereça alternativas pedagógicas que atendam às necessidades educacionais de cada aluno: uma escola que ofereça tudo isso num ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos possam conviver e aprender com as diferenças.
 Sabemos que a inclusão de alunos com necessidades educativas educacionais em séries de ensino regular é defendida e assegurada pela legislação, a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, refere-se à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, criada a fim de nortear os caminhos do sistema educacional trata também da Educação Especial. Ela nos traz em seu artigo 59°:
Art. 59º. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
 I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
 II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
 IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; 
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
 O que muitas vezes acaba acontecendo também é estudante com deficiência serem vistos como alguém a ser corrigido, normalizado. Mas na verdade já temos provas que todos aprendem: porém, não no mesmo tempo e nem as mesmas coisas. “Se não conseguirmos romper com a lógica do enquadramento, da categorização, da classificação, da normalização, da normatização, estaremos criando um novo grupo de excluídos, ironicamente denominados de “os incluídos” (PIECZKOWSKI, 2014, p. 213).
O que também não deve ser esquecido e defendida é a qualificação dos docentes que deve priorizar a educação inclusiva, pois se percebe a grande resistência ainda da parte de muitos professores, muito provavelmente pelo despreparo de como trabalhar com essas crianças contemplando assim as especificidades de cada aluno.
 Algo que deve ser bem desenvolvido é o projeto politico pedagógico inclusivo, todos os membros do corpo docente devem se esforçar para que ele possa ser planejado da melhor forma. E para que o projeto inclusivo seja colocado em ação, há necessidade de uma atitude positiva por parte do professor ele deve estar disponível para que assim ele possa criar um ambiente acolhedor com os alunos da turma.
Pois conforme nos trás BLANCO:
 O desafio, agora, é avançar para uma maior valorização da diversidade sem ignorar o comum entre os seres humanos. Destacar muito o que nos diferencia pode conduzir à intolerância, à exclusão ou a posturas fundamentalistas que limitem o desenvolvimento das pessoas e das sociedades, ou, que justifiquem, por exemplo, a elaboração de currículos paralelos para as diferentes culturas, ou para pessoas com necessidades educacionais especiais. (BLANCO, 2009).
 
 
Mas o Professor não esta sozinho nessa caminhada, ele deve contar com uma rede de apoio para desenvolver da melhor forma possível as habilidades desses alunos, esse apoio pode vir dos profissionais da saúde comopsicólogos, fisioterapeutas e médicos; um segundo professor em sala de aula, seja em todo o período ou em algumas atividades mais significativas e também a ajuda dos pais é de fundamental importância nesse processo. 
 
 A educação inclusiva no Brasil ainda está no seu inicio, e sabemos que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Para que ela continue a se desenvolver é necessária uma forte participação de toda comunidade. Não basta apenas a educação inclusiva ser uma lei é preciso que ela realmente funcione dentro de nossas escolas e para criar uma escola inclusiva só é preciso haver respeito pelas diferenças.
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 Nosso estagio foi realizado na turma 402, 4° Ano do período vespertino, a sala tinha como regente a professora Cibele Lazzarim Spritze que é Pedagoga. Durante a observação vimos que a turma era muito tranquila de ser trabalhada, apesar de algumas dificuldades com alguns alunos que tinham muita dificuldade de leitura, a professora regente é muito paciente, trabalha com planos de aulas e faz uso do livro de didático constantemente.
 Após a nossa semana de observação começamos a elaborar nossos planos de aula, procuramos utilizar conteúdos lúdicos e diferenciados para que pudéssemos ter uma semana de regência com aulas prazerosas e ao mesmo tempo produtivas, utilizamos vídeos, musicas danças, pois aprendemos durante nossas pesquisas que são estratégias interessantes para trabalharmos com a educação inclusiva. Assim sendo desenvolvemos cinco planos de aula, cada um de acordo com a matéria especifica, e sempre que possível trabalhávamos os planos de forma interdisciplinar. 
 Nas aulas de matemática usamos o desafio da July Baby para ensinarmos a tabuada, cantávamos e dançávamos a coreografia da musica, essa atividade foi sem duvida a mais significante, víamos no dia a dia todas as vezes que cantávamos o desenvolvimento deles, a cada repetição aprendiam mais e a alegria em seus rostos nos contagiava a querem desenvolver mais atividades lúdicas. A forma lúdica é de suma importância no desenvolvimento social e afetivo das crianças, uma didática riquíssima que as crianças gostam muito de participar. A semana seguiu toda dentro do planejamento, todas as atividades foram realizadas conforme cronograma.
 No ultimo dia da semana encerramos com um café das culturas de Santa Catarina, assim conseguimos terminar de forma prazerosa a ultima disciplina que foi Geografia, a turma ficou muito animada, foi uma grande festa, logo após realizamos uma conversa para podermos fazer nossa última avaliação, e também demostrar toda a satisfação que tivemos em trabalhar com a turma.
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
 A vivência em sala de aula que tivemos com o estágio supervisionado nas séries iniciais do ensino fundamental I, realizado na E.M.E.I. F Caetano Ronchi pode nos proporcionar mais uma experiência de grande valia para nossa formação acadêmica, mesmo sendo nossa segunda experiência em sala de aula, as incertezas e inseguranças nos acompanharam durantes os dias que antecederam a pratica docente e ao mesmo tempo nossa vontade de vencer os desafios que surgiram durante o processo foi maior a ponto de nada ser tão difícil de enfrentar ou resolver na nossa pratica.
 Alguns pontos de vistas já observados anteriormente em nosso primeiro estagio se mantiveram com, por exemplo; continuamos a ver que somos o agente principal da formação tanto intelectual quando social destas crianças, sendo às vezes únicos pontos de boas referencias.
 Contudo destacamos que esse estágio nos trouxe outras experiências foi de grande importância para nós futuras pedagogas, pois durante o processo do estagio podemos ver como funciona a interdisciplinaridade das matérias que regem a grade curricular dos anos inicias, muito diferente do que vimos no primeiro estagio que tivemos na educação infantil. Decidimos usar esse recurso para termos uma experiência diferente e assim ampliar nossa pratica, dessa forma executamos duas modalidades diferentes de regências e assim nos desafiamos, e aprendemos varias formas de montar tanto planos de aulas como projetos de intervenção. Pois:
 Durante o curso de graduação começam a ser construídos os saberes, as habilidades, posturas e atitudes que formam o profissional. Em períodos de estágio, esses conhecimentos são ressignificados pelo aluno estagiário a partir de suas experiências pessoais em contato direto com o campo de trabalho que, ao longo da vida profissional, vão sendo reconstruídos no exercício da profissão. (ALMEIDA e PIMENTA, 2014, p. 73)
 No entanto não esquecemos que somos uma das principais ferramentas responsáveis pelo desenvolvimento dessas crianças juntamente com os familiares e o meio social que as cerca, vimos que faltam alguns degraus para nossa formação começar na pratica, após a conclusão de nosso curso, mas que já podemos tirar uma boa noção do que devemos ou não por em pratica no meio escolar.
 Assim no convívio com as crianças, cada uma com suas peculiaridades e desafios, aprendemos que nada é tão grande que não possa ser enfrentado e resolvido, que desafio dificuldades acontece com todas as crianças e em qualquer fase da vida escolar, cabe a nos futuras pedagogas saber lidar com todas essas diferenças, e por mais difícil que forem os momentos, dias melhores viram e termos sempre em mente ha mais dias bons do que ruins, e o que realmente nos cabe é por em pratica nossos conhecimentos adquiridos durante esses anos.
 Sem mas, a experiência que tivemos sobre o estagio foi que cada vez nos aperfeiçoamos mais, foi mais uma experiência de grande valia para nossa formação, desde o momento da observação até a pratica, tudo absolutamente tudo, foi realmente incrível e nos possibilitou novos conhecimentos, essa aproximação com a sala de aula é um momento magico aonde podemos nos ver num futuro próximo, vale destacar que, o corpo docente faz toda diferença para um bom funcionamento da escola e da aprendizagem das crianças, e que desafios sempre existirão, mas devemos sempre nos portar com determinação e foco. Não esquecendo que na busca para superar essas dificuldades é preciso que antes de tudo reconheçamos que não conseguiremos sozinho, mas sim com as contribuições de todos os componentes que fazem parte do núcleo escolar.
 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria I.; PIMENTA, Selma G. Estágios supervisionados na formação docente. São Paulo: Cortez, 2014.
A nova LDB e as necessidades educativas especiais.Cad. CEDES v.19 n. 46 Campinas set. 1998.
 
A atenção educacional à diversidade: escolas inclusivas. R. Blanco, In: Marchesi, 2009.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pdf >. Acesso em: 10 abr. 2015. 
BRASIL. Ministério da Educação. Adaptações Curriculares em Ação: Declaração de Salamanca: Recomendações para a construção de uma escola inclusiva/ Secretaria de Educação Especial. _ Brasília: MEC/SEEP.
CELESTINO, M.R. A formação de professores e a sociedade moderna. Dialogia,
São Paulo, V.5, 2006. p. 73-80.
FÁVERO, E. A. G.; PANTOJA, L. M.; MANTOAN, M. T. E. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004.
 GIL, Marta. Educação Inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? Universidade de São Paulo, 2005.
PIECZKOWSKI, T. M. Z. Inclusão de estudantes com deficiência na educação superior: efeitos na docência universitária.2014. 208f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2014.
LIMA, Maria Socorro Lucena. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e ação docente. 2. ed. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001)
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011.

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