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Intoxicação por Organofosforados: Mecanismo e Tratamento

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UNIVERITAS-ANÁPOLIS-FARMÁCIA 
FARMACOLOGIA 
PROFESSORA: Stephanye Carolyne Christino Chagas 
ALUNO: George Stephensson Nunes Fontinele-28270182 
Diante da relevância desse tema, tendo como base as informações aqui 
fornecidas e o seu aprendizado no decorrer da disciplina de Farmacologia 
Básica, explique qual o mecanismo pelo qual os organofosforados causam 
intoxicação e relacione esse mecanismo, com detalhes moleculares e 
cascatas de sinalização envolvidas, com os sinais e sintomas citados no 
caso clínico. Comente a conduta farmacológica tomada no caso, 
explicando/justificando o emprego de cada fármaco utilizado. 
 O mecanismo de intoxicação dos organofosforados se dá porque inibem a 
enzima colinesterase, responsável pela quebra das moléculas de acetilcolina na 
fenda sináptica, os radicais fosfatos são ligados a essa enzima. Gerando grande 
estimulação colinérgica, causando efeitos tóxicos para o sistema nervoso 
autônomo, sistema nervoso central e junção neuromuscular. Pois são bem 
absorvidos pela pele, trato respiratório e digestivo. 
 Já os mecanismos dos produtos agrotóxicos organofosforados eles são 
produtos ésteres, amidas ou derivados tiol dos ácidos de fósforo, contendo várias 
combinações de carbono, hidrogênio, oxigênio, fósforo, enxofre e nitrogênio. Os 
compostos orgânicos altamente lipossolúveis e biodegradáveis, eles são 
rapidamente hidrolisados tanto nos meios biológicos quanto no ambiente, se 
distribuindo de forma rápida pelos tecidos orgânicos e ultrapassando as barreiras 
placentárias e hematoencefálicas. 
 No caso citado a conduta médica estava correta, primeiramente foi retirada 
toda a roupa contaminada do paciente e para assim continuar os procedimentos, 
caso o paciente não retirasse a roupa, isso agravaria o caso. 
 No tratamento dos sintomas parassimpáticos a prioridade é a diminuição das 
secreções pulmonares que podem evoluir para um edema pulmonar fatal. A 
resolução do problema é obtida, com o uso do agente antimuscarínico atropina. 
Com doses inicial intravenosas de atropina entre 3 a 5 mg para adultos e 0,05 
mglkg para crianças, deve-se repetir a cada 2 a 5 minutos até o desaparecimento 
das secreções pulmonares. Atropina não é efetiva contra efeitos nicotínicos dos 
organofosforados, principalmente a fraqueza muscular. Quando é para este fim, 
é recomendado o uso de pralidoxima, que age removendo o grupo fosforil da 
enzima colinesterase inibida, provocando a reativação da enzima. Costuma-se 
utilizar doses de 30 mglkg em bolo seguido de infusão de 8mglkglh ou mais em 
intoxicações mais severas. Deve se continuar o tratamento até que a fraqueza e 
as fasciculações acabem. Caso os sintomas retornarem após interrupção da 
droga, novo bolo seguido de infusão contínua deve ser aplicado. 
 
Referências: 
www.tuasaude.com/Atropin; 
www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4630; 
pt.slideshare.net/gcmunhoz/intoxicao-por-organofosforados-e-cabamatos; 
pt.wikipedia.org/wiki/Atropina