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ESTUDO DIRIGIDO PERIODONTIA

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ESTUDO DIRIGIDO PERIODONTIA	
HISTÓRIA
- Egito doença periodontal era a mais comum de todas as doenças encontradas nos corpos embalsamados dos antigos egípcios - Papiro de ErbS. 
Mundo clássico
- Entre os antigos gregos, Hipócrates de cos (460-377 a.C.) pai da medicina moderna.
- Discutiu a função e erupção dos dentes e a etiologia da doença periodontal. Acreditava que a inflamação da gengiva poderia ser causada pelo acúmulo de “pituíta” ou “tártaro”, com hemorragia gengival ocorrendo em casos de doenças esplênicas persistentes.
Romanos Entre os romanos
- Aulus Cornelius Celsus (25 a.c a 50 d.C.) referiu-se a doenças que afetavam as partes moles da boca e seu tratamento incluindo a higiene oral. 
- Paul de Aegina (625-690 d.C.) escreveu que as incrustações do tártaro deveriam ser removidas com um raspador ou uma pequena lima e que os dentes deveriam ser cuidadosamente limpos após a última refeição do dia.
- Romanos Paul de Aegina (625-690 d.C.) escreveu que as incrustações do tártaro deveriam ser removidas com um raspador ou uma pequena lima e que os dentes deveriam ser cuidadosamente limpos após a última refeição do dia.
IDADE MÉDIA
- O declínio e a queda do Império Romano, que mergulhou a Europa na idade das trevas, foram acompanhados pela ascensão do islamismo e da era dourada da ciência e medicina árabe. Tratados árabes tiraram suas informações dos tratados médicos gregos, mas adicionando muitos refinamentos e novas abordagens, particularmente nas especialidades cirúrgica.
Albucasis (936-1013) tinha uma clara compreensão do papel etiológico principal dos depósitos de cálculo e descreveu as técnicas de curetagem dos dentes usando um grupo de instrumentos que desenvolveu. Ele também escreveu sobre a extração de dentes, a sustentação com fios de ouros de dentes com mobilidade e a conexão das anomalias oclusais grosseiras.
RENASCENÇA 
- Houve significativas contribuições durante a renascença para a anatomia e cirurgia, com o renascimento da cultura clássica e o desenvolvimento do pensamento científico e conhecimento médico, além do florescimento da arte, música e liretatura. 
- Trabalhos de Albucasis foram expandidos no século XV, pelo turco Serefeddin Subuncuoglu (1385-1468), que incluiu ilustrações de remodelação cirúrgica da gengiva, hipertrófia e edemaciada, assim como do frênulo lingual.
- Paracelsus (1493-1541) desenvolveu uma teoria interessante e incomum sobre a doença: a doutrina do cálculo. E ele reconheceu a extensiva formação de cálculo sobre o dente e o associou à dor de dente. Ele considerava a dor de dente comparável à dor produzida por cálculo em outros órgãos, como nos rins.
- Batholomaeus Eustachius (1520-1570), foi um anatomista extraordinário que escreveu um pequeno livro de 30 capítulos sobre odontologia, Libellus de Dentibus – (um pequeno tratado sobre dentes) esse foi o primeiro livro original sobre dentes que ofereceu descrições dos tecidos periodontais, das doenças bucais e suas modalidades e justificativa para tratamento. Para tratar periodontite, aconselhou igualmente a raspagem dos cálculos e das curetagem do tecido granulomatoso com a finalidade de assegurar a reinserção dos tecidos periodontais e gengiva.
- Ambroise Paré(1509-1590), era um renomeado cirurgião do período da Renascença, e suas contribuições para a cirurgia dentária incluíam a gengivectomia para tecidos hiperplásicos. Compreendeu o significado etiológico do cálculo e utilizou um jogo de curetas para remover os depósitos duros sobre os dentes.
- Girolamo Cardano (1501-1576) o primeiro a diferenciar os tipos de doença periodontal. Em uma publicação de 1952, ele menciona um tipo de doença que ocorre com a idade avançada e leva a mobilidade progressiva e à perda dos dentes, assim como um segundo tipo muito agressivo que acomete pacientes jovens. Pouco antes do século XX esta classificação foi redescoberta e se tornou mundialmente aceita.
Século XVIII Na Europa, especialmente na França e na Inglaterra
- Pierre Fauchard (1678) é considerado o pai da profissão dentista como nós conhecemos.
- John Hunter (1728-1793) Anatomista, cirurgião e patologista – Inglaterra, escreveu um execelente tratado sobre odontologia
Século XIX
Leonard Koecker (1785 – 1850) 1821 - mencionou o cuidado na remoção do cálculo e a necessidade da higiene oral do paciente, recomedando que fosse feita pela manhã e depois de cada refeição, usando um pó adstringente e uma escova de dentes e colocando-se as “cerdas... Dentro dos espaços entre os dentes”. 
Século XIX Levi Spear Parmly(1790-1859) pai da higiene oral e o invento Século XIX John W. 
Riggs(1811-1885) Principal autoridade nos Estados Unidos sobre doença periodontal e seu tratamento... A ponto de que a periodontite ser conhecida com “DOENÇA DE RIGGS”. Limitou sua prática em periodontia e, por isso, pode ser considerado o primeiro especialista neste campo. 
Século XIX -1895
- Horace Wells – descobrimento da anestesia 
Século XIX 
- Willougby D. Miller em 1890 – no livro The Microorganisms Of Human Mouth – descreveu as características da doença periodontal e considerou o papel dos fatores de predisposição, fatores irritantes e a bactéria e sua etiologia. Isso ficou conhecido como hipótese não específica da placa – que somente foi contestada depois de 7 décadas. 
Gengivite Ulcerativa Necrosante
- A gengivite ulcerativa necrosante (GUN) foi reconhecida no século IV a.C. por Xenophon, que mencionou que soldados gregos sofriam de “boca dolorida e hálito fétido”. 
- Em 1778 - Hunter descreveu as características dessa doença e a diferenciou do escorbuto e da periodontite crônica. Hyacithe Jean Vincent e Hugo Carl Plaut descr Século xx 
 VIENA 
- Principal representante desse grupo foi: Bernhard Gottlieb que descreveu a aderência do epitélio da gengiva ao dente, histopatologia inflamatória e degenerativa da doença periodontal, a biologia do cemento, as erupções ativa e passiva dos dentes e a oclusão atraumática.
BERLIM
- Consistia principalmente de cientistas clínicos, que desenvolveram e refinaram a abordagem cirúrgica para a terapia periodontal. Oskar Weski e Robert Neumann.
- Weski (1879-1952) Conceituou o periodonto como formado por cemento, gengiva, ligamento periodontal e osso, dando o nome a isso de paradentium, que mais tarde foi mudado para paradontium, um termo ainda usado na europa.
- Neumann (1879-1952) Relatou os princípios de retalho periodontal, incluindo o recontorno ósseo;
ESTADOS UNIDOS E OUTROS PAÍSES
 APP AMERICAM ACADEMY OF PERIODONTOLOGY
- Fundada em 1914 - por duas periodontistas : Grace Rogers Spalding e Gillette Hayden Tornou-se a maior organização de periodontia do mundo e mais respeitada Publicação científica mensal : The Journal of Periodontology, apresenta todos os avanços nessa disciplina
Periodontia
- Reconhecida como uma especialidade da odontologia pela American Dental Association em 1947.
INSTRUMENTAIS E AFIAÇÃO EM PERIODONTIA
Requisitos dos instrumentais em periodontia
- Delicado, confortável, forma adequada;
- Permitir manipulação e liberdade de movimento sem esforço excessivo;
- Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do cabo;
- Em numero não muito grande;
- Ser afiado com facilidade e rapidez
Tipos de aços dos instrumentais Aço inoxidável
- Mais usado Aço carbono – sofre muita oxidação durante esterilização, porém maior poder de corte
- Aço carbide
PARTES DE UM INSTRUMENTAL
Cabo
Haste
- Mais fina que o cabo
- Localização: entre cabo e extremidade ativa;
- Acesso: difícil (longa); fácil (curta) 
- Reta e curta (para dentes anteriores) Curva, longa e angulada (para dentes posteriores)
Ponta Ativa
- Parte do instrumento que remove o cálculo;
- Número de extremidades ativas: Instrumento simples: 1 extremidade ativa Instrumento duplo: 2 extremidades ativas;
- Fixas ou removíveis
Variações
- Tamanho, forma, textura e estrutura;
- Diâmetro do cabo: empunhadura confortável
- Textura do cabo: liso e estriado – seguro;
- Estrutura do cabo: maciço Oco – confortávele leve
SONDA EXPLORADORA
- Detectar cálculo sub e supra- gengivais
- Detectar cárie
- Detectar irregularidades na superfície do cemento
- Examinar restaurações: c
SONDA PERIODONTAL
Indicação
- Sondagem e medição
- Profundidade da bolsa
- Perda de inserção
Sondas periodontais 
Formas
- Tronco-cônica
- Chata
- Cilíndrica
- fina ou
Fatores que influenciam na profundidade de sondagem
- Característica física;
- Pressão exercida pelo examinador.
- Estado Inflamatório do tecido periodontal;
- Ângulo de inserção da sonda periodontal; 
- Depósitos e irregularidade da superfície Radicular; 
Sonda Nabers 
- Sondagem de bifurcações ou trifurcações de furcas
FOICES
- Corte transversal de forma triangular;
- Dorso angulado e afilado;
- Apresenta dois ângulos de cortes retos;
- Ponta da extremidade ativa pontiaguda
- Deve ser utilizada supragengival por não se adaptar ás concavidades radiculares.
CURETAS PERIODONTAIS
Características
- Instrumentos mais delicados para raspagem;
- Permitem boa sensibilidade táctil;
- Tamanho pequeno com dorso arredondado;
- Ângulo de corte curvo;
- Extremidade final arredondada
 
Cureta Universal
- Adaptam-se a todas as superfícies
- Possuem ambas as bordas cortantes e são utilizadas para raspagens;
- Tem ângulo de 90°.
- McCall > Mc Call 13/14 Mc Call 17/18 Mc Call 19/20
Curetas específicas
- Cada uma é desenhada para determinada área ou face de um dente;
- somente um ângulo de corte de cada lâmina é utilizado.
- Determinada para cada área de utilização;
- Ângulo compensatório de 60º e 70º 
- Emprego de somente um ângulo de corte 70º - 80º
- Lâmina curva em dois planos
- Ex. Gracey 11-12
Características Curetas De Gracey Standard
- Apresenta ângulo de 60 a 70º em relação a porção terminal da haste (lâmina compensatória) (Vista frontal).
- Tipos De Haste: rígidas (remoção de cálculos mais grosseiros)
Identificação Das Curetas De Gracey 
- Relação Numeração – Área
- Nº 1 – 2 e Nº 3 - 4 (Dentes anteriores)
- Nº 5 - 6 (Dentes anteriores e pré-molares)
- Nº 7 - 8 e Nº 9 - 10 (Dentes posteriores - V e L)
- Nº 11 – 12 (Dentes posteriores – mesial)
- Nº 13 - 14 (Dentes posteriores – distal)
Curetas De Gracey Afterfive
Características
- Inclusão de lâmina mais fina para melhor alisamento subgengival e menor dilaceração tecidual, com haste mais afilada.
Curetas De Gracey Mine-Five 
Apresentação
- Desenho para acabamento
- Com hastes mais flexíveis, apropriadas para raspagem suave.
- Cureta Mini Five 13/14; 11/12; 5/6 e 7/8.
Função das limas periodontais
- São instrumentos que possuem vários ângulos de corte retos.
- Seu formato pode ser arredondado, oval ou retangular e sofrem variação na angulação e extensão da haste.
- O ângulo da haste para a primeira lamina é em torno de 90 a 105°.
- O movimento de ativação é de tração Indicação – fratura de grandes massas de calculo; subgengival; faces livres, proximais de áreas desdentadas e distal de últimos molares.
Equipamentos ultrassônicos
PRINCÍPIOS DE AFIAÇÃO
- É impossível realizar a raspagem e aplainamento coronário radicular sem que o raspador periodontal esteja devidamente afiado
- Um instrumento sem corte, leva o operador a > perder a sensibilidade táctil; um desgaste físico aumentado, devido a maior força a ser empregada; brunir ou alisar o cálculo; não remover o cemento contaminado; correr o risco de escape do instrumento, podendo causar lesões em si próprio como no paciente.
- Quando afiado o instrumental apresenta uma borda ou quina cortante representada por um angulo vivo (agudo). Conforme o instrumento é utilizado, este ângulo sofre desgaste e torna – se arredondado. 
como avaliar a eficiência da afiação
- quando um instrumento sem corte é colocado sob uma luz, a superfície arredondada do ângulo de corte reflete a luz para o observador. O ângulo de corte mostra – se como uma linha branca estendendo – se em toda a extremidade ativa. Um instrumento afiado não refletirá luz.
- Outra forma de se detectar o poder de corte do instrumento é posiciona – lo sobre a unha do dedo ou tubete de anestésico. O instrumento não afiado escorregará facilmente sobre a unha e o tubete, enquanto que o afiado se prenderá e poderá até remover lascas de ambos.
Objetivo
- transformar um ângulo de corte arredondado e cego em um ângulo agudo e afiado. Para as curetas e foices isto é geralmente obtido pelo desgaste da face lateral do instrumento. Durante a afiação, é importante que a forma original da lâmina do instrumento seja mantida, especialmente o ângulo entre a face interna e a face lateral ou externa. Se a forma da lâmina ou ângulo for alterada, o instrumento não atuará como preconizado, tendo sua eficiência limitada.
Pedras de Afiação
- São encontradas em diversas formas e tamanhos.
- Podem ser naturais ou sintéticas.
- Dentre elas temos as de Carborúndum (sintética), que apresenta granulação grossa
- Pedras de Arkansas (naturais) duras e moles, mas ambas com granulação fina..
Princípios da Afiação
- Selecione uma pedra com forma e abrasividade adequada ao instrumento que pretende afiar;
- Utilize uma pedra esterilizada se o instrumento a ser afiado estiver em uso;
- Com o conhecimento da forma da lâmina do instrumento, estabeleça um ângulo correto entre a pedra e a superfície do instrumento.
- Este ângulo é idêntico ao do instrumento raspando a superfície radicular;
- Mantenha uma empunhadura firme com a pedra e o instrumento. Isto assegura uma correta angulação no processo de afiação;
- Evite pressão excessiva, pois isto poderá acarretar desgaste excessivo do instrumento;
- Evite a formação de rebarbas, filamentos pequenos e finos do metal que se projetam a partir do ângulo de corte. As rebarbas são produzidas quando a direção do movimento de afiação se afasta em lugar de se aproximar bordo cortante;
- Lubrifique a pedra durante a afiação para evitar a aglutinação da pedra com os resíduos do instrumento, diminuindo também o atrito.
- Lubrifique com o óleo indicado ou azeite as pedras Arkansas e Índia, e com água as de Carborúndum;
- Afie tão logo perceba que o instrumento esteja perdendo o corte, pois quanto menos afiado, maior será o desgaste necessário para avivar os ângulos e menor a vida útil do instrumento.
Ponta de Vídea ou Wídea
- São instrumentos compostos por um cabo e uma ponta ativa feita de um tipo de aço extremamente duro, a ponto de ser utilizado na indústria para cortar outros metais.
- Estes instrumentos, podem ser utilizados na afiação do instrumento periodontal, com a principal finalidade de remover possíveis rebarbas remanescentes da afiação com pedras, e para dar acabamento no processo de afiação.
- Devem ser utilizados com parcimônia, pois devido o seu poder de corte, acaba rapidamente com instrumento se empregado de forma exagerada, contínua ou com força em demasia.
ANATOMIA DO PERIODONTO
Composição do periodonto 
- Gengiva + Aparato de inserção
Periodonto De Proteção Periodonto De Sustentação
- Ligamento Periodontal Cementoradicular
- Osso Alveolar 
- Epitélio Juncional
-Sulco Inserção Conjuntiva Mucosa Queratinizada.
- Osso Alveolar Propriamente Dito 
- Rocesso Alveolar
Funções do Periodonto
- Inserir o dente no tecio ósseo dos maxilares;
- Manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral;
- Proteção e sustentação.
Periodonto De Proteção
Gengiva
- É a parte da mucosa oral que recobre o processo alveolar dos maxilares e circunda o colo dos dentes.
Mucosa oral • Gengiva e o revestimento do palato duro, denominadosMUCOSA MASTIGATÓRIA • Dorso da língua, que é revestida pela MUCOSA ESPECIALIZADA • MUCOSA ORAL , que reveste o restante da cavidade oral
Gengiva – Aspectos De Normalidade
- Ela recobre o osso alveolar e a raiz dental em um nível coronal até à junçãocementoesmalte.
- Anatomicamente é dividida em: Marginal, Inserida e Área interdental
GENGIVA MARGINAL OU NÃO INSERIDA
- É a porção terminal ou bordada gengiva AO redor dos dentes em forma de colar 
- Ela é demarcada da gengiva inserida adjacente por uma depressão linear rasa, o sulco gengival.
Gengiva marginal
- Medindo em média 1mm de largura, a gengiva marginal forma a parede de tecido mole do sulco gengival e pode ser separada da superfície dental com uma sonda periodontal.
Aspectos de normalidade
- Cor rósea, superfície opaca e lisa e consistência firme;
- Pelos lados vestibular e lingual, estende-se a partir da margem gengival livre até a ranhura gengival que esta posicionada em um nível correspondente a junção cemento-esmalte.
- Todas as estruturas que se encontram coronariamente a uma linha que passa ao nível da junção cemento-esmalte = ranhura gengival.
Sulco Gengival
- É um espaço raso ou fenda ao redor do dente delimitado pela superfície dental de um lado e o epitélio de revestimento da gengiva marginal livre no outro. Possui formato de V Permite a entrada da sonda periodontaL... Mas com cuidado Sob condições normais e ideais. A profundidade de sondagem encontrada em humanos é de aproximadamente 1,8mm.
- Arrendada;
- Peuqena invaginação entre o dente e a gengiva.
- Profundidade – 0,5 a 1,0mm • Amplitude – 0,15 a 0,25 mm.
Como avaliar e determinar a profundidade do sulco?
GENGIVA INSERIDA 
- Ela é contínua com a gengiva marginal. É firme, resiliente e fortemente ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente. O aspecto vestibular da gengiva inserida se estende à mucosa alveolar relativamente frouxa e móvel e é demarcada pela junção mucogengival. 
Delimitação
- Região de coroa: ranhura gengival
- Região apical: junção mucogengival.
Apresenta
- Textura firma e cor rósea
- Pequenas depressões, que lhe conferem um aspecto de “casca de laranja”.
Gengiva
- Em direção a coroa, termina na margem gengival livre;
- No sentifo apical, é continua com a mucosa alveolar de revestimento;
- Linha/junção mucogengival
- Firmemente inserida no osso alveolar, por meio de fibras colágenas de tecido conjuntivo e, portanto, são imóveis.
- A largura da GI varia entre os indivíduos e nas diferentes partes da boca.
- Maxila: mais larga na área de incisivos próximo aos pré-molares e molares;
- Mandíbula: mais estreita na área de incisivos e larga na região de pré-molares e molares. 
GENGIVA INTERDENTAL
Gengiva/Papila interdentária
- Regiões anteriores: forma piramidal
- Regiões posteriores: achatadas no sentido vestíbulo-lingual.
- Obs: devido a presente das papilas, a margem gengival livre segue um contorno festonado acentuado em toda a dentição;
- As bordas laterais e as pontas das papilas interdentais são formadas pela: gengiva marginal livre dos dentes adjacentes;
- A porção central consiste em: gengiva inserida.
ASPECTOS MICROSCÓPICOS
- A gengiva é composta de um epitélio externo escamoso estratificado e do tecido conjuntivo central subjacente (lâmina própria)
Epitélio Externo Escamoso Estratificado
- 1. Camada basal (stratum basale ou stratum germinativum)
- 2. Camada espinhosa (stratum spinosum)
- 3. Camada granulosa (stratum granulosum)
- 4. Camada Ceratinizada (stratum corneum)
Função do epitélio gengival 
- Proteger as estruturas profundas, enquanto permite o intercâmbio seletivo com meio ambiente oral.
EPITÉLIO GENGIVAL
EPITÉLIO ORAL EXTERNO
- Voltado para a cavidade oral;
- Epitélio pavimentoso (camada de células mais superficial constituída por células planas parecidas com escamas – queratinócito) escamoso, estratificado (dividido em camadas) e queratinizado;
- Proteção e defesa;
- Cristas epiteliais;
- Células unidas entre si por meio de desmossomos.
Células do epitélio oral externo
- Queratinócito > O principal tipo celular do epitélio gengival, bem como de outros epitélios escamosos estratificados, é o queratinócito. 
- Melanócitos > São células dentríticas localizadas na camada basal e espinhosa do epitélio gengival. Elas sintetizam melanina nas camadas basal e espinhosa do epitélio gengival.
- Células de LANGERHANS > São células dentríticas localizadas entre os queratinócitos em todos os níveis supra basais. Pertencem ao sistema fagocitário mononuclear. São derivadas dos monócitos(no sangue) – no tecido. São consideradas macrófagos com possíveis propriedades antigênicas. Desempenham papel importante na reação imune, apresentando o antígeno para os linfócitos.
- Células de Merkel > Estão localizadas nas camadas mais profundas do epitélio, ancoradas às terminações nervosas e conectadas às células adjacentes pelos desmossomos. São identificadas como preceptoras táteis.
- Como ocorre a proliferação dos Queratinócitos Ocorre uma mitose na camada basal, em que uma pequena proporção de células permanecem com um comportamento proliferativo enquanto um grande número começa a migrar para a superfície
Diferenciação dos Queratinócitos
- Assim que as células migram da camada basal ocorre: Um achatamento progressivo dessa célula, com uma prevalência aumentada de tonofilamentos, Junções intercelulares aliadas à produção de Grânulos de queratohialina e desaparecimento do núcleo.
- Quando o processo de queratinização se completa, ocorre a produção de uma camada cónea superficial ortoqueratinizada similar à pele, sem núcleos no estrato córneo e um estrato granuloso bem definido.
- apenas algumas áreas do epitélio gengival são cobertas por esse epitélio ortoqueratinizado enquanto outras áreas são recobertas por epitélio paraqueratinizado ou não queratinizados
Epitélio paraqueratinizado
- Nele, o estrato córneo retém núcleos picnóticos e os grânulos de querato-hialina estão dispersos, não dando origem a um estrato granuloso.
Epitélio não queratinizado
- A diferença é que não tem estrato granuloso, nem córneo, enquanto as células superficiais possuem núcleos viáveis.
Como essas células estão interconectadas? 
- Através de estruturas chamadas de DESMOSSOMOS.
Desmossomo
- do grego desmos, ligação, e somatos, corpo
- é uma junção celular constituída por duas partes, uma delas na membrana de uma das células e a outra, na membrana da célula vizinha. Assim, um desmosoma consiste de duas placas circulares de proteínas especiais (placoglobinas e desmoplaquinas), uma em cada célula;
Características estruturais do epitélio oral
Composto por camadas
- Estrato basal (camada basal)
- Estrato espinhoso (camada de células espinhosas)
- Estrato granuloso (camada granulosa)
- Estrato córeno(camada corneificada).
EPITÉLIO ORAL DO SULCO/EPITÉLIO SULCULAR
- Voltado para o dente, sem entrar em contato com a superfície de dente;
- Reveste o sulco gengival;
- Estende-se do epitélio oral para dentro do sulco gengival;
- Delimitado apicalmente pelo epitélio juncional e coronariamente pelo epitélio oral;
- Cristas epiteliais e ceretinização em regiões próximas ao epitélio oral;
- Não queratinizado e sem cristas epiteliais próximo ao epitélio juncional.
- Fica em contato com o dente É considerado ESCAMOSO ESTRATIFICADO NÃO QUERATINIZADO fino sem cristas epiteliais e se estende do limite coronal do epitélio juncional à crista da gengiva marginal.
Como ele é considerado NÃO QUERATINIZADO, o epitélio sulcularNÃOtem estratos granuloso e córneo. Porém ele tem potencial de se queratinizar, se ele for rebatido e exposto a cavidade oral. Atua como uma membrana semipermeável através da qual produtos bacterianos passam da gengiva para fluido gengival e tecidual, penetrando no sulco.
EPITÉLIO JUNCIONAL
- Promove o contato da gengiva com o dente;
- Promove a inserção da gengiva ao dente;
- É uma inserção fraca, a base de hemidesmossomos;
- Não possui cristas epiteliais;
- Não queratinizado;
- Mais delgado;
- Menor número de células;
- Consiste em uma faixa de epitélio escamoso estratificado não queratinizado em forma de colar. Ele se afunila a partir da extremidade coronal, que deve ter de 10 a 29 células de largura para uma ou duas células na sua extremidade mais apical, localizada na junção cemento-esmalte.
As células são agrupadas em dois estratos- Camada basal: que reveste o tecido conjuntivo
- E a camada basal que estende para a superfície dental.
- O comprimento do epitélio juncional varia de 0,25 a 1,35 mm.
Como é formando biologicamente o epitélio juncional?
- Pela confluência do epitélio oral e o epitélio reduzido do órgão do esmalte durante a erupção dental. Quando você faz uma raspagem é ele que se forma, então ele se restabelece após a instrumentação cirúrgica da bolsa e se forma ao redor do implante.
- Aderido à superfície dental por meio de uma lâmina basal interna. Está unido ao tecido conjuntivo por uma lâmina basal externa que tem a mesma estrutura como qualquer outra união entre tecido epitelial e conjuntivo como qualquer outra parte do corpo
- Os hemidesmossomos têm um papel decisivo na firme união das células à lâmina basal interna na superfície dental. Reforçando essa adesão ao dente e são as fibras gengivais, as quais ligam a gengiva marginal à superfície dental. Por esta razão, o epitélio juncional e as fibras gengivais são considerados uma unidade funcional, citados como a unidade dentogengival.
Resumindo
- epitélio juncional apresenta várias características estruturais e funcionais únicas que contribuem para prevenir a superfície dental subgengival da colonização pelo biofilme bacteriano patogênico.
- 1. está firmemente aderido à superfície dental formando uma barreira epitelial contra o biofilme bacteriano. 
- 2. ele permite o acesso do fluido gengival, células inflamatórias e componentes do sistema imunológico de defesa do hospedeiro à gengiva marginal.
- 3. as células do epitélio juncional apresentam uma rápida renovação, que contribui para o equilíbrio hospedeiro-parasita e permite um rápido reparo do dano tecidual.
TECIDO CONJUNTIVO/LÂMINA PRÓPRIA
- Componente tecidual predominante na gengiva;
Constituintes
- Fibras colágenas e Fibroblastos (65%);
- Vasos e Nervos (35%)
- Mastócitos e Macrófagos: protegem o tecido contra alguma invasão bacteriana;
- Células inflamatórias: neutrófilos, linfócitos e plasmócitos;
- Arteríolas;
- Vasos do ligamento periodontal.
O tecido conjuntivo da gengiva é conhecido como lâmina própria e consiste em duas camadas
- (1) uma camada papilar, subjacente ao epitélio, que consiste em projeções papilares entre as cristas epiteliais;
- (2) uma camada reticular contígua com o periósteo do osso alveolar.
- A substância fundamental preenche o espaço entre as fibras e as células, é amorfa e possui um alto conteúdo aquoso. É composto por proteoglicanas, principalmente ácido hialurônico e sulfato de condroitina, e glicoproteínas, principalmente fibronectina.
Três tipos de fibras são encontradas no tecido conjuntivo são
- Colágenas
- reticulares
- elásticas.
O colágeno tipo I
- forma a massa da lâmina própria e proporciona força tênsil ao tecido gengival.
 O colágeno tipo IV (fibra reticular argirofílica) 
- se ramifica entre os feixes de colágeno tipo I e é contínuo com as fibras da membrana basal e as paredes dos vasos sanguíneos.
- O sistema de fibras elásticas é composto de fibras oxitalânicas, elaunínicas e elastinas distribuídas entre as fibras colágenas. Portanto, os feixes de colágeno densamente agrupados que estão ancorados no cemento acelular de fibras extrínsecas logo abaixo da porção terminal do epitélio juncional formam o tecido conjuntivo de inserção. A estabilidade desta inserção é o fator-chave para limitar a migração do epitélio juncional.
Fibras Gengivais
As fibras gengivais possuem as seguintes funções
 - 1. Unir firmemente a gengiva marginal contra o dente.
- 2. Promover a rigidez necessária para resistir às forças da mastigação sem serem defletidas da superfície dental. 
- 3. Unir a gengiva marginal livre ao cemento radicular e à gengiva inserida adjacente. 
As fibras gengivais são organizadas em três grupos
- gengivodental
- circular 
- transseptal.
Grupo gengivodental
- As fibras gengivodentais são aquelas nas superfícies vestibular, lingual e interproximal. 
- Elas estão inseridas no cemento logo abaixo do epitélio na base do sulco gengival 
Grupo circular
- As fibras circulares percorrem através do tecido conjuntivo da gengiva marginal e interdental e circundam o dente de forma semelhante a um anel.
Grupo transseptal
- Localizadas na região interproximal, as fibras interproximais formam feixes horizontais que se estendem entre o cemento de dois dentes próximos, nos quais estão inseridas.
- Elas se encontram na área entre o epitélio da base do sulco gengival e a crista do osso interdental e, às vezes, são classificadas como fibras principais do ligamento periodontal.
Elementos Celulares
Fibroblasto
- Os fibroblastos são de origem mesenquimal e desempenham importante papel no desenvolvimento, na manutenção e no reparo do tecido conjuntivo gengival.
- Tal como acontece com o tecido conjuntivo em outras partes do corpo, os fibroblastos sintetizam fibras colágenas e elásticas, bem como glicoproteínas e glicosaminoglicanas da substância intercelular amorfa.
Mastócitos
- Fazem parte do sistema fagocítico monocluear São derivados dos monócitos do sangue
Macrófagos 
Eosinófilos
Suprimento Sanguíneo
- 1. Arteríolas supraperiosteais
- 2. Vasos do ligamento periodontal 
- 3. Arteríolas, que emergem da crista do septo interdental
Arteríolas Supraperiosteais
- Arteríolas supraperiosteais ao longo das superfícies vestibular e lingual do osso alveolar, das quais capilares se estendem ao longo do epitélio sulcular e entre as cristas epiteliais da superfície externa gengival. 
- Ramos ocasionais das arteríolas passam através do osso alveolar para o ligamento periodontal ou percorrem sobre a crista do osso alveolar.
Vasos do Ligamento Peiodontal
- Vasos do ligamento periodontal, que se estendem para a gengiva e anastomosam com os capilares na área do sulco.
Arteríolas Da Crista Óssea 
- Arteríolas, que emergem da crista do septo interdental e se estendem paralelamente à crista óssea e se anastomosam com vasos do ligamento periodontal, com capilares nas áreas cerviculares gengivais e com vasos que percorrem sobre a crista alveolar.
PERIODONTO DE INSERÇÃO
Composto
- Ligamento periodontal
- Cemento Radicular
- Osso alveolar.
Ligamento periodontal
- Tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celularizado que circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura do osso alveolar propriamente dito;
Funções
- Permitir que as forças produzidas durante a mastigação sejam dissipadas pelo processo alveolar;
- Mobilidade dentária;
Fibras periodontais principais estruturas do ligamento periodontal
- São de natureza colágena, dispostas em feixes e seguem um curso ondulado quando vistas em cortes longitudinais. 
- Fibras de sharpey – são as porções terminais das fibras principais que se inserem no cemento e no osso.
Distribuição das principais fibras do ligamento periodontal
- Transeptal 
- Crista alveolar 
- Horizontal 
- Oblíquo Apical
- Inter-radicular
Grupo transeptal
- Estendem-se interproximalmente sobre a crista alveolar e estão inseridas no cemento de dentes adjacentes. Elas são reconstruídas mesmo após perda óssea alveolar pela doença periodontal Como não possuem inserção óssea, podem ser consideradas como pertencentes a gengiva
Grupo da crista alveolar 
- Estendem-se obliquamente, desde o cemento, imediatamente abaixo do epitélio juncional, até a crista alveolar. Elas previnem a extrusão do dente, oferecendo resistência aos movimentos laterais do elemento dental A incisão dessas fibras não aumenta significativamente a mobilidade do dente.
Grupo horizontal
- Estas fibras estendem-se formando um ângulo reto com o longo eixo do dente e vão desde o cemento até o osso alveolar.
Grupo oblíquo
- Representam o maior grupo de fibras do ligamento periodontal e estendem-se obliquamente em direção coronal desde o cemento até o osso. Esse grupo suporta o impacto vertical das forças de mastigação, transformando-o em tensão para o osso alveolar.
Grupoapical
- As fibras apicais irradiam-se do cemento ao osso alveolar no fundo do alvéolo. Elas não ocorrem em raízes em formação
Fibras inter-radiculares
- Tais fibras estendem-se em forma de leque do cemento ao dente, em áreas de furca de dentes multirradiculares.
Outras fibras presentes
- Fibras oxitalânicas, são formadas oxitalano e eluanina, duas formas imaturas de elastina. Elas correm paralelamente à superfície radicular em sentido vertical e inclinam-se para inserir-se no cemento no terço cervical das raízes.
Células
Fribroblastos
- Renovação do colágeno;
- sintetizam o colágeno, que é responsável pela arquitetura e pelo tônus do tecido. Existem pelo menos 19 espécies reconhecidas de colágeno, sendo os principais o tipo i, tipo iii e o tipo iv.
Qual a importância do colágeno?
- A composição molecular das fibras colágenas confere a elas resistência à tração maior que a do aço. 
- Consequentemente, o colágeno proporciona ao tecido por ele constituído a combinação única de flexibilidade e resistência.
- As fibras principais são compostas de principalmente por colágeno tipo I Enquanto as fibras reticulares, são de colágeno tipo III Colágeno tipo IV é encontrado na Lâmina Basal.
Osteoblastos
- revestem a superfície óssea
Cementoblastos
- revestem a superfície do cemento;
Osteoclastos
- Associadas com a reabsorção do osso;
Células nervosas
Restos epiteliais de Malassez
- São estruturas consideradas restos remanescentes da bainha epitelial de Hertwig, que se desintegra durante o desenvolvimento radicular. 
- Formam uma rede entrelaçada no ligamento periodontal e podem ser obsevados tanto como grupos isolados de células quando como filamentos entrelaçados. 
- Estão distribuídos próximos ao cemento, em toda a extensão do ligamento periodontal, sendo mais numerosos na área apical e cervical.
Subtância Fundamental
- Preenchendo os espaços entre as fibras e as células.
- Composta por glicosaminoglicanas (ácido hialurônico) e glicoproteínas (fibronectina e laminina) e água(70%).
FUNÇÕES DO LIGAMENTO PERIODONTAL 
- Proporcionar um invólucro de tecidos moles para proteger os vasos e nervos de lesões por forças mecânicas – teoria tensional e teoria do sistema viscoelástico
- Transmitir forças oclusais ao osso;
- Fixar o dente ao osso;
- Manter os tecidos gengivais em suas relações adequadas aos dentes;
- Resistir ao impacto das forças oclusais (absorção de choques).
Outras funções do ligamento
- Fornecer nutrientes para o cemento, osso e gengiva através dos vasos sanguíneos. Ligamento periodontal -> altamente vascularizado, tanto que 10% do seu volume é composto por vasos sanguíneos Propsepção
OSSO ALVEOLAR
- É definido como as partes da maxila e da mandíbula que formam os alvéolos;
- Em conjunto com cemento radicular e o ligamento periodontal, constitui o aparelho de inserção dos dentes, cuja função principal é distribuir e absorver as forças que são geradas. 
Maxila
- O osso que recobre as superfícies radiculares é mais espesso do lado palatino e vestibular na região de molares e mais delgado na região vestibular anterior;
- As paredes dos alvéolos são revestidas por osso compacto e as áreas entre os alvéolos e as paredes de ossos compacto são preenchidas por osso esponjoso. 
Mandíbula
- Regiões de Incisivos e Pré-molares: tábua óssea cortical das faces vestibular dos dentes mais delgada do que na face lingual;
- Regiões de Molares: o osso é mais espesso na superfície vestibular do na lingual;
Células
- Osteoblastos: formadoras de osso;
- Osteoclastos: associadas com a reabsorção do osos;
- Osteócitos: células maduras derivadas dos Osteoblastos, residentes em lacunas da matriz óssea.
PROCESSO ALVEOLAR
- 1. Porção externa de osso cortical formada de osso haversiano e lamelas ósseas compactas.
- 2. Osso alveolar propriamente dito – (parece interna do alvéolo constituída por osso fino e compacto - Reconhecido como lâmina dura em radiografias. (lâmina cribriforme)
- 3. Trabéculas medulares – localizado entre as duas camadas compactas, que atuam como suporte ao osso alveolar.
Septo interdental
- Consiste em osso medular circundado pelas Lâminas cibriformes das paredes do alvéolo (lâmina dura) dos dentes adjacentes e pelas corticais vestibular e língual.
CEMENTO RADICULAR
- Tecido calcificado especializado que recobre as superfícies radiculares dos dentes;
- Características em comum com o tecido óssea;
- Não contém vasos sanguíneos, linfáticos ou inervação;
- Hidroxiapatita (65% peso).
- É um tecido mesenquimal calcificado e avascular que forma a camada mais externa da raiz anatômica;
- Cemento acelular (primário) e cemento celular (secundário) > ambos consistem em uma matris interfibrilar calcificada e fibrilas colágenas.
Funções
- Insere as fibras do ligamento periodontal na raiz;
- Reparo após danos a superfície celular;
Cemento acelular
- É o primeiro a ser formado e recobre o terço cervical, ou aproximadamente metade da raiz, ele não contém células Esse cemento é formado antes que o dente alcance o plano oclusal e sua espessura varia de 30 a 230 Um. 
- As fibras de Sharpey constituem a maior parte do cemento acelular, que tem como principal função suporte do dente
Cemento celular
- Formado após a raiz alcançar o plano oclusal, é mais irregular e contém células (cementócitos) em lacunas, que se comunicam entre si através de um sistema de canalículos que fazem anastomose.
CLASSIFICAÇÃO DO CEMENTO POR SCHROEDER
- 1. Cemento acelular afibrilar (CAA), não contém células, nem fibras colágenas intrínsecas ou extrínsecas, apenas substância fundamental mineralizada. É produzido por cementoblastos e é encontrado como cemento coronal em humanos, com uma espessura de 1 a 15 Um.
- 2. Cemento acelular com fibras extrínsecas (CAFÉ), composto quase que integralmente por feixes de fibras de Sharpey densamente agrupados, não apresentando células. É produzido por fibroblastos e cementoblastos, e, em humanos é encontrado principalmente no terço cervical das raízes, embora possa estender-se mais apicalmente.
- 3. Cemento celular misto estratificado (CCME): é composto por fibras extrínsecas (de Sharpey) e intrínsecas e pode conter células. É um coproduto de fibroblastos e cementoblastos, em humanos é encontrado principalmente no teço apical das raízes e também nos ápices e em áreas de furca.
- 4. Cemento celular de fibras intrínsecas (CCFI), que contém células mas não apresenta fibras colágenas extrínsecas. É formado pelos cementoblastos, e, em humanos, preenche lacunas de reabsorção.
- 5. Cemento intermediário: que constitui uma área mal definida, próxima à junção cementodentina de certos dentes que parecem conter remanescentes celulares da bainha epitelial de Hertwig aprisionados em uma substância fundamental calcificada.
Cemento
- Cemento acelular: sem cementócitos - Terço cervical e terço médio da raiz - Associado a formação da raiz e erupção
- Cemento celular: com cementócitos -Terço apical Associado ao contato oclusal e a demandas funcionais.
JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA (JAC) 
- É a união entre o esmalte da coroa dentária e o cemento da raiz.
- Tem uma importância clinica em procedimentos de raspagem.
- Possui 3 tipos de relação envolvendo a posição da JAC. 
- 60% a 65% dos casos – cemento sobrepõe-se ao esmalte
- 30% união é topo a topo;
- 5% a 10% não há união entre o cemento e esmalte.
Espessura do cemento
- A deposição do cemento é um processo contínuo que ocorre em diferentes velocidade durante a vida, a formação do cemento é mais rápida nas regiões apicais, o que compensa a erupção do dente, que ocorre em resposta ao atrito.
Hipercementose
- Refere-se a um espessamento do cemento, está associado à idade, podendo se localizado em um dente ou afetar toda a dentição.
ABSORÇÃO E NEOFORMAÇÃO
- A absorção e a neoformação são constantes, o osteocito reabsorve o componente inorgânico, o osteoclasto reabsorve o componente inorgânico e também a parte orgânica (não havendo nova deposição mineral e novaformação ossea).
- O paratormônio estimula atividade osteoclastica, a calcitonina inibe.
- A gengivite é iniciada pelas bactérias subgengivais que causam a interrupção da função de barreira do epitélio sulcular e a subsequente inflamação. Pacientes necessitam ser capazes de usar técnicas de higiene oral que reduzam a carga bacteriana subgengival sem causar danos significativos à estrutura epitelial do sulco gengival. Os clínicos têm que adequar as instruções de higiene oral para cada anatomia gengival do paciente com devida consideração às dinâmicas celulares subjacentes.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
- “O grupo de doenças dos tecidos que revestem os dentes tem tido mais nomes do que qualquer outro grupo de condições patológicas que ocorrem na boca, e novos nomes são introduzidos continuamente.”
IMPORTÂNCIA
- Grande variação de terminologia e critérios;
- Essencial ao diagnóstico e tratamento;
- Guia útil para conduta clínica;
- Indicação de como as doenças se apresentam e podem ser distinguidas entre si.
CARACTERÍSTICAS ÚTEIS
- Princípios linguísticos corretos;
- Completa
Simples 
Sem subclassificações excessivas
- Ênfase nas doenças mais comuns;
- Critérios
Simples e inequívocos
Facilmente observados e medidos 
- Fácil modificação com novos conhecimentos.
- O termo ´´doença periodontal´´ é usado num sentido amplo para abranger todas as condições patológicas que acometem as estruturas do periodonto de proteção e/ou sustentação. A etiologia e a patogênese das doenças periodontais tem sido objetivo de muitos estudos na ultima década. Com isso, os conceitos vem sofrendo grandes alterações devido aos novos conhecimentos e técnicas científicas. Diante desse fato, a classificação das doenças precisa ser constantemente redefinida para acompanhar os avanços e as novas descobertas na área (NOVAK, 2002).
CRITÉRIOS DAS CLASSIFICAÇÕES
- Etiologia;
- Características Clínicas;
- Características Radiográficas;
- Características Microbiológicas;
- Características Histopatológicas;
- Resposta do Hospedeiro.
CLASSIFICAÇÕES PROPOSTAS
- John Hunter 1771/ 1802;
- Orban 1942;
- Carranza & Carranza 1959;
- Oms 1961;
- Suzuki 1988;
- Ramjord & Ash 1991;
- Ranney 1993;
- Genco, Goldman E Cohen 1993;
- A.A.P. 1986/ 1989/ 1999;
- Todescan 1995/ 2001.
- As classificações de 1989 da Academia Americana de Periodontologia (AAP) e a de 1993, adotada pelo Workshop Europeu tem sido amplamente aceitas e utilizadas pela comunidade científica e clínicos em todo o mundo (ARMITAGE, 1999).
Classificação das doenças periodontais da AAP, 1989.
- I. Periodontite do Adulto
- II. Periodontite de Inicio Precoce
Periodontite Pré-puberal - Generalizada e Localizada;
B. Periodontite Juvenil - Generalizada e Localizada;
C. Periodontite de Rápida Progressão.
- III. Periodontite Associada a Doenças Sistêmicas;
- IV. Periodontite Ulcerativa Necrosante;
- V. Periodontite Refratária.
- Ranney, em 1993, publicou uma nova classificação mais simplificada e também baseada em princípios científicos. Essa classificação foi adotada no Workshop Europeu desse mesmo ano.
Classificação das doenças periodontais segundo Ranney, 1993.
- I. Gengivite induzida pela placa 
 A. Não agravada
 B. Agravada sistemicamente 
Relacionada aos hormônio sexuais; 
Relacionada a drogas (medicamento) ;
Relacionada a doenças sistêmicas.
- II. Gengivite Ulcerativa Necrosante
A. Determinantes sistêmicos;
B. Relacionada com o HIV.
- III. Gengivite não relacionada a placa
A. Associada a doenças dermatológicas;
B. Alérgica;
C. Infecciosa.
Classificação das doenças periodontais segundo Ranney, 1993
- I. Periodontite do Adulto
A. Não agravada;
B. Agravada sistemicamente.
- II. Periodontite de Estabelecimento Precoce
A. Localizada (anormalidade do neutrófilo);
B. Generalizada (anormalidade do neutrófilo, imunodeficiência)
C. Relacionada com doenças sistêmicas
D. Determinantes sistêmicos desconhecidos.
- III. Periodontite Ulcerativa Necrosante
A. Determinantes sistêmicos;
B. Relacionada com HIV;
C. Relacionada com a nutrição.
- IV. Abcesso Periodontal
- A Academia Americana de Periodontologia, em 1997, formou um comitê com a participação de pesquisadores europeus e asiáticos para a organização de um novo seminário internacional. Em 1999 foi realizado o Workshop Mundial para a classificação das doenças e condições periodontais (ARMITAGE, 1999). Como resultado surgiu a nova classificação das DP.
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS E CONDIÇÕES
- I. Doenças Gengivais
Induzida pela placa;
Não induzida pela placa.
- II. Doenças Periodontais
Periodontite Crônica; 
Periodontite Agressiva;
Periodontite como manifestação de doenças sistêmicas.
Doenças Periodontais Necrosantes (GUN, PUN);
Abcessos Periodontais;
Periodontite associada a lesões endoperio;
Condições e Deformidades Congênitas ou Adquiridas (deformidades mucogengivais, trauma oclusal ...)
MODIFICAÇÕES CONCEITUAIS - (AAP - 1989/ 1999)
Inclusão das doenças gengivais 
- Periodontite do adulto 
Periodontite crônica (sem idade dependente )
- Periodontite início precoce
Periodontite agressiva (localizadas / generalizadas )
- Eliminação periodontite refratária como entidade distinta
Modificações conceituais - aap – (1989 / 1999)
- Periodontite como Manifestação de Doença Sistêmica
- Reunião de GUNA e PUNA 
Doenças Periodontais Necrosantes.
- Categoria de Abscessos Periodontais (Gengivais/ Periodontais + Pericoronarites)
- Categoria de Lesões Combinadas Periodontais-Endodônticas.
- Categoria de Deformidades e Condições de Desenvolvimento ou Adquirida
a) Fatores relacionados ao dente;
b) Def. e Cond. Mucogengivais (dente e e rebordos);
c) Trauma Oclusal Primário e Secundário.
DOENÇAS GENGIVAIS INDUZIDAS PELA PLACA
Gengivites induzidas somente pela placa (com ou sem fatores locais associados)
 - Associada ao periodonto que não exibe perda óssea;
 - Associada ao periodonto sadio, porém reduzido.
Sinais Clínicos da Inflamação (Gengivite)
- Sinais visuais > Vermelhidão, Edema e Flacidez;
- Sangramento ao estímulo;
- Exsudato ligeiramente aumentado.
Características da gengivite induzida pela placa
 - Presença de placa na margem gengival;
 - Doença começa na margem gengival;
 - Alteração de cor e contorno gengival;
 - Mudança da temperatura sulcular (ligeiramente aumentada);
 - Sangramento ao toque;
 - Ausência de perda de inserção;
 - Ausência de perda óssea;
 - Mudanças histológicas;
 - Reversível com a remoção da placa;
 - Possível papel como precursor da perda de inserção em volta dos dentes.
DOENÇAS GENGIVAIS INDUZIDAS PELA PLACA
Modificadas por fatores sistêmicos 
- Associadas ao sistema endócrino
Gengivite associada à puberdade 
Gengivite associada a ciclo menstrual
Gengivite associada à gravidez
- Associada a medicamentos
Aumento gengival influenciado por droga
Gengivite associada a anticoncepcional
- Associadas a doenças sistêmicas
Gengivite associada ao diabetes
Gengivite associada à Leucemia 
- Associada a má nutrição
Gengivite por deficiência de ácido ascórbico
PERIODONTITE CRÔNICA
- Considera-se que a periodontite crônica inicia-se como uma gengivite induzida por placa, uma condição reversível que, sem tratamento, pode progredir para periodontite crônica. As lesões da periodontite crônica incluem perda de inserção e perda óssea, e são consideradas como irreversíveis. 
- Localizada 
- Generalizada 
- Caracterizada pela extensão e severidade
- * Periodontite Recorrente ou Refratária (não entidades separadas).
Periodontite Crônica Localizada
- < 30 % DE SÍTIOS AFETADOS
Periodontite Crônica Periodontite Crônica Generalizada
- > 30 % DE SÍTIOS AFETADOS
De acordo com a severidade - Periodontite Crônica
- LEVE = 1 A 2 mm de perda de inserção
- MODERADA = 3 a 4 mm de perda de inserção
- SEVERA = > A 5 mm de perda de inserção.
características e aspectos clínicos
- Lento a moderado padrão de progressão;
- Pode haver períodos de progressãorápida;
- Pode ser classificada por sua extensão e severidade;
- Pode ser associada com fatores locais predisponentes;
- Pode ser modificada ou associada a fatores sistêmicos;
- Pode ser modificada por outros fatores como por exemplo fumo e estresse.
- Maior prevalência em adultos podendo acometer crianças e adolescentes;
- Extensão da destruição é consistente com a presença de fatores locais;
- Calculo sub gengival é achado frequente;
- Associada com padrões microbiológicos variáveis
PERIODONTITE AGRESSIVA
- Localizada
- Generalizada
- * “É um tipo específico de Periodontite, um com achados clínicos e laboratoriais claramente identificados, que a tornam suficientemente diferente da Periodontite Crônica para justificar uma classificação separada "
Características das Periodontites Agressivas (Localizadas e Generalizadas)
Mais Comuns
- Pacientes clinicamente saudáveis;
- Rápida perda de inserção e osso;
- Tendência familiar;
Secundárias
- Quantidade de placa inconsistente com severidade de destruição;
- Proporção elevada de Aa e Pg (determinadas populações);
- Fenótipo macrofágico hipersensível, incluindo níveis elevados de PGE2 e IL-1ß;
- Progressão da perda de inserção e osso podem cessar espontaneamente. 
Periodontite Agressiva Localizada 
Características
- Início no período Puberal;
- Forte resposta de anticorpos;
- Localizada nos primeiros molares / incisivos, com perda de inserção proximal em pelo menos 2 dentes, um dos quais o primeiro molar;
- Envolver não mais que 2 outros dentes;
- Afeta usualmente pessoas abaixo de 30 anos, mas os pacientes podem ser mais velhos;
- Resposta pobre de anticorpos;
- Declarada natureza episódica da destruição da inserção e osso alveolar;
- Perda de inserção interproximal generalizada em pelo menos 3 dentes permanentes, além dos primeiros molares e incisivos;
Periodontite Como Manifestação de Doenças Sistêmicas
- Associada com Distúrbios Hematológicos
Neutropenia Adquirida;
Leucemias;
Outros.
 - Associada com Distúrbios Genéticos
Neutropenia Familiar e Cíclica;
Síndrome de DOWN
Deficiência de Adesão de Leucócitos ( DAL );
Síndrome de PAPILLON LÈVEFRE;
Síndrome CHEDIAK HIGASHI;
Síndromes de Histiocitose;
Doença retentiva de Glicogênio;
Agranulocitose Genética Infantil
Síndrome de COHEN;
Síndrome de EHLERS-DANLOS (Tipos IV e VIII);
Hipofosfatasia;
Outras.
DEFICÊNCIA NA ADESÃO LEUCOCITÁRIA (DAL)
- Condição Autossômica Dominante
- Manifestações Orais;
- Infecções Bacterianas Recorrentes;
- Alterações no Processo de Reparo.
SÍNDROME DE PAPILLON – LEFÈVRE
- Doença hereditária rara hiperqueratose palmo / plantar
Maior suscetibilidade à infecção
- Alt. Imunidade Celular;
- Alt. Quimiotaxia e Capacidade Fagocitária dos P M N s
Quadro clínico
- Doença Periodontal Severa (esfoliação dentição decídua e permanente)
PERIODONTITE PRÉ - PUBERAL 
Definição como entidade clínica 
- forma localizada ou generalizada 
- mais comum sexo feminino;
- algumas familias mostram padrão materno de transmissão;
- em outras nenhum padrão aparente;
- seguida por periodontite severa nos permanentes ou dentição permanente normal;
- anormalidades quimiotáxia leucócitos
SÍNDROME DE DOWN
- Doença hereditária relativamente frequente
Entre os sinais e sintomas
- Retardamento Mental;
- Hipotonia Muscular;
- Cardiopatia;
- Alteração de Neutrófilos (50 % dos casos);
- Maior Prevalência de D. P. Severa
SÍNDROME DE CHÉDIAK – HIGASHI
- Doença hereditária rara
- neutropenia
- alt. Migração e de granulação dos pmns e monócitos;
- tendência a albinismo;
Quadro clínico
- Variável > gengivite severa - periodontite avançada.
DOENÇA PERIODONTAL NECROTIZANTE
Gengivite ulcerativa necrotizante (GUN)
- necrose gengival, com papilas "removidas";
- sangramento gengival (provocado ou espontâneo);
- dor;
- odor fétido e formação de pseudo membrana (sec.);
- estresse emocional, dieta pobre;
- fumo e infecção pelo hiv;
- bactérias fusiformes, prevotela intermedia e spiroquetas (tem sido associadas).
Periodontite ulcerativa necrotizante (PUN)
- necrose dos tecidos gengivais, ligamento periodontal e osso;
- observadas em indivíduos com condições sistêmicas incluindo hiv (não limitada);
- má-nutrição severa e imunossupressão
ABCESSOS DO PERIODONTO
Abcesso Gengival 
- Infecção purulenta localizada na gengiva marginal e papilar.
Abcesso Periodontal
- Infecção purulenta localizada nos tecidos adjacentes à bolsa periodontal
- Pode levar à destruição do ligamento e osso alveolar.
Abcesso Pericoronário
- Infecção purulenta localizada nos tecidos em volta de dentes parcialmente erupcionados.
PERICORONARITE
Características Clínicas
- Capuz com coloração avermelhada, edemaciado;
- dores localizadas ou irradiadas;
- supuração e áreas de ulceração;
- odor fétido, trismo, linfadenite.
PERIODONTITE ASSOCIADAS COM LESÕES ENDODÔNTICAS
- lesão periodontal- endodôntica combinada
DEFORMIDADES E CONDIÇÕES DESENVOLVIDAS OU ADQUIRIDAS
Fatores localizados em relação ao dente que modificam ou predispoem à doença gengival / periodontite placa-induzidas
- Fatores anatômicos do dente;
- Restaurações ou aplicações dentais;
- Fraturas radiculares;
- Reabsorções radiculares cervicais e rupturas do cemento.
Deformidades mucogengivais e condições em volta dos dentes
- Recessão gengival / tecido mole ( face livre ou papilar);
- Falta de gengiva queratinizada;
- Profundidade diminuída do vestíbulo;
- Posições anormais de freios e músculos;
- Excesso gengival
Falsas bolsas
Margem gengival inconsistente
Desenvolvimento gengival excessivo.
RECESSÃO GENGIVAL
Características
- Retração da gengiva;
- exposição cementária;
- ausência de bolsas / rasas;
- coloração normal geng. Remanescente;
- presença lâmina dura
TRAUMA OCLUSAL
- Trauma Oclusal Primário;
- Trauma Oclusal Secundário.
Características das forças
- intensidade;
- direção;
- freqüência;
- duração.
NECESSIDADE DE FUTURAS REVISÕES DA CLASSIFICAÇÃO 
- " Representa o consenso de um grupo de especialistas, que espera que ela seja utilizada pela profissão, mas reconhece que todas as classificações apresentam inconsistências e imprecisões". Armitage ( ann periodontol, 1999 ).
- necessidade de mais estudos para esclarecer aspéctos da manifestação e progressão da d.p., para o estabelecimento de um sistema de classificação claro e objetivo, que possa facilitar o seu correto diagnóstico e tratamento.
CLASSIFICAÇÃO AAP (1999) – Ponto de vista Epidemiológico
LIMITAÇÕES
a) Ambiguidade da Idade
periodontite crônica + nos adultos
periodontite agressiva + crianças e jovens
b) Taxa de perda de inserção – p/ distinguir a PC da PA
dificulta estudos epidemiológicos (transversais e longitudinais);
aumento do custo e tempo dos estudos.
c) Agregação familiar como critério de PA (caráter genético)
informação não disponível no momento;
nº de indivíduos para caracterizar a agregação
d) Periodontite como manifestação de doença sistêmica
informações da saúde geral não disponíveis no momento
falta de conhecimento dos participantes
e) Categorias de abcessos, associação c/ endo e condições adquiridas/ desenvolvidas. 
na prática, ocorrências ou achados clínicos; 
não apresentam etiopatogênia específica 
- Caráter clínico muito forte – dificulta estudos epidemiológicos
INFLAMAÇÃO GENGIVAL 
ETIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
Fatores etiológicos
- Fatores Determinantes: é imperativo para que a doença ocorra.
- Fatores Predisponentes: interferem direta oi indiretamente na retenção de placa, facilitando a instalação e progressão da doença periodontal.
- Fatores Modificadores: agem modificando o curso da doença, podendo piorar ou proteger, e podem ser locais ou ambientais e sistêmicos.
FATOR DETERMINANTE
Microorganismos
- Neisseria gonorrhoeae
- Treponema pallidum
- Streptococci sp.
- Mycobacterium
Placa bacteriana ou biofilme
- Comunidade microbiana que se forma sobre os dentes e outras superfícies não-renováveispresentes na cavidade bucal (implantes, coroa unitária, aparelho ortodôntico).
- Apresenta metabolismo próprio, e sistema de informação incipiente, sendo capazes de troca de informação entre as colônias.
- Matéria Alba: Acumulação leve de bactérias e células que não fazem parte de uma estrutura organizada e pode ser facilmente removida com jato de água.
- Placa bacteriana: Bactérias presentes em matriz de glicoproteínas salivares e polissacarídeos extracelulares.
- Cálculo: Depósito duro de placa calcificada, coberto por placa não-mineralizada.
Constituintes
- Podem ser encontradas mais de 500 espécies;
- Matriz contém: células epiteliais, macrófagos e linfócitos;
Localização
- Supra ou Sub
Cálculo dentário ou tártaro
- Placa bacteriana mineralizada que se forma sobre a superfície de dentes, próteses, restaurações;
- Superfície porosa dificulta a higienização.
FATORES PREDISPONENTES
- Fatores que facilitam o acúmulo de tártaro
Acúmulo de tártaro
- Margem de restauração;
- Próteses mal adaptadas;
- Materiais dentais pouco polidos;
- Dentes apinhados;
- Aparelho ortodôntico;
- Tabagismo;
- Má higiene.
FATORES MODIFICADORES
- Respiração bucal;
- Medicamentos (anti-convulsivantes, anticoncepcionais)
- Diabetes;
- AIDS
- Fatores genéticos;
- Estresse.
DOENÇAS PERIODONTAIS
- As doenças periodontais mais comuns são a Gengivite e a Periodontite e caracterizam-se por processos inflamatórios que, no caso da Gengivite não há alteração óssea, pois a inflamação só atinge a gengiva, enquanto que na Periodontite leva a reabsorção do osso alveolar, podendo levar a perde do dente.
- O agente causador da doença é a placa bacteriana, que se acumula sobre as superfícies do esmalte dentário e no sulco gengival.
- Com a inflamação gengival, as fibras e tecidos que suportam os dentes são comprometidos. Como decorrência os dentes podem ficar com mobilidade: é a conhecida reabsorção óssea.
- Conforme o grau de destruição óssea pode ocorrer a perda dos dentes sem nenhuma sintomatologia dolorosa.
GENGIVITE/PERIODONTITE
- A gengivite é um pré0-requisito para o estabelecimento de uma periodontite, mas nem toda a gengivite evolui para uma periodontite.
- A gengivite é uma inflamação limitada à gengiva, enquanto a periodontite acomete as estruturas que suportam os dentes.
Biofilme bacteriano
- Os biofilmes são comunidades microbianas especialmente organizadas, aderidas à superfície não renováveis (dentes) e envoltas em uma matriz de material extracelular derivado tanto da espécie que o compõem quanto do meio ambiente.
- O acúmulo de placa/cálculo, devido a má higienização, é o principal agente causador das doenças periodontais.
 
GENGIVITE X PERIODONTITE
Gengivite
- Destruição reversível;
- Restrita ao tecido mole;
Periodontite
- Destruição irreversível;
- Perda de inserção (destruição tecidual + reabsorção óssea)
GENGIVITE
- A gengivite é uma doença causada pela placa bacteriana.
- é uma inflamação da gengiva, seguida de dor e sangramento, muitas vezes (na grande maioria), causada por placa bacteriana e calculo dental (tártaro).
- Caracteriza-se por gengivas sangrantes e vermelhas;
- Frequentemente associada à halitose;
- Não apresenta perda das estruturas que suportam os dentes/tecido ósseo 
- O tratamento da gengivite é o controle do biofilme supragengival;
Características clínicas
- Tecido gengival vermelho e esponjoso
- Sangramento a um estimulo;
- Alterações no contorno da gengiva e presença de cálculo ou placa sem evidencias radiográficas de perda óssea na crista alveolar.
GENGIVITE – GENERALIZADA OU LOCALIZADA
Gengivite marginal localizada
- é confinada a uma ou mais áreas de gengiva marginal;
Gengivite difusa localizada
- se estende a partir da margem da prega mucobucal, em uma área delimitada.
Gengivite papilar localizada
- é confinada a um ou mais espações interdentários, em uma área limitada
Gengivite marginal generalizada
- envolve margens gengivais relacionadas com todos os dentes. 
- as papilas interdentárias geralmente são afetadas.
Gengivite difusa generalizada
- Envolve toda a gengiva.
- A mucosa alveolar e a gengiva inserida são afetadas, de modo que, ocasionalmente, ocorre a obliteração da junção mucogengival. 
SANGRAMENTO GENGIVAL 
Apresenta variações em sua gravidade, duração e facildiade da provocação
- é o sinal mais objetivo de doença
- é usado para medir a prevalência e a progressão da doença;
- avaliar os resustados do tratamento;
- motivar o paciente com relação aos seus cuidados domésticos.
ALTERAÇÕES DE COR DA GENGIVA
- A cor da gengiva é determinada por diversos fatores, incluindo o número e tamanho de vasos sanguíneos, a espessura epitelial, a quantidade de queratinização e os pigmentos no interior do epitélio.
- A cor normal da gengiva é o “rosa coral”, gerado pela vascularidade do tecido e modificado pelas camadas epiteliais sobrepostas.
- Por isso, a gengiva torna-se vermelha quando a vascularização aumenta ou quando o grau de queratinização epitelial é reduzido ou desaparece.
PigmentaçãoMetálica
- Os metais pesados (bismuto, arsênio, mercúrio, chumbo e prata) Formação de uma linha preta ou azulada na gengiva, que acompanha o contorno da margem.
Alterações na Textura Superficial da Gengiva
- A superfície da gengiva normal geralmente apresenta muitas depressões e elevações de pequeno tamanho, dando ao tecido uma aparência de casca de laranja, chamado de pontilhado.
GENGIVA SAUDÁVEL
- Coloração: rosa pálido
- Contorno: festonado;
- Consistência: firme;
- Aspecto de casca de laranja;
- Opaca;
- Ausência de sangramento.
GENGIVITE
Estabelecimento de sanais clínicos gengivite
- Após de 10-20 dias de não higienização;
- Existe variação entre indivíduos;
Sinais clínicos
- Vermelhidão
- Tumefação
- Maior tendência ao sangramento;
- Características de Reversibilidade.
GENGIVITES NÃO INDUZIDAS POR PLACA
- Deficiência Nutricional
- Induzida por fármacos (anti-convulcivantes, anti-hipertensivos e imunossupressores)
- Reações alérgicas;
- Injúrias traumáticas;
DIAGNÓSTICO – GENGIVITE
Para o diagnóstico da gengivite é importante a realização de:
- Avaliação do controle de placa;
- Avaliação da presença de sangramento;
- Avaliação de saúde do individuo;
- Avaliação de alterações sistêmicas ou presença de tabagismo que possam estar influenciando no estado periodontal. 
TRATAMENTO
- Remoção ou tratamento de fatores retentivos de placa;
- Raspagem e polimento supra gengival profissional;
- Ações educativas para controle de placa;
- Monitoramento e controle dos fatores de risco como diabetes, gravidez, alterações hormonais, entre outros.
- Em caso da gengivite estar relacionada com fatora sistêmicos ou medicamentos, deve ser avaliada a possibilidade de intervenção sobre esses fatores. 
- O principal AUTOCUIDADO com a saúde bucal é a higienização dos dentes diariamente, que tem como objetivo a remoção do biofilme supragengival.
Características histopatológicas da gengivite
- A exposição do organismo, à placa dental, promove alterações no complexo vascular gengival, tanto no tecido conjuntivo, quanto no epitélio juncional e essas alterações são responsáveis pelas alterações clínicas descritas a cima.
Alterações vasculares
- Dilatação dos vasos sanguíneos Aumento da permeabilidade Infiltração de leucócitos.
TRATAMENTO DA GENGIVITE INDUZIDA PELA PLACA
- Autocontrole da placa pelo paciente
- controle mecânico 
- controle químico

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