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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO HUGO PEREIRA FILHO – RA 1903288 POLO MONTE MOR – SÃO PAULO 05/2019 SUMÁRIO 1. TEXTO SELECIONADO: BRASIL IMPÉRIO: O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.....................................................................03 2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO..........................05 REFERÊNCIAS........................................................................................................07 3 1. TEXTO SELECIONADO Brasil Império: o processo de independência do Brasil A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira. Dia do Fico Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Contexto histórico e o processo de independência Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil conclamava o povo a lutar pela independência. O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade, que estavam preocupados com os últimos acontecimentos, 4 pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social no país. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal, que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole. Estas notícias, chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte!". Este fato histórico ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. O pós Independência Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Foi o início da história de nossa dívida externa. Em grande parte do país houve tranquilidade, aceitação e até comemoração em relação à independência brasileira. Porém, em algumas províncias, principalmente do Nordeste, ocorreram manifestações e revoltas, organizadas por portugueses, que não queriam a ruptura com Portugal. Militares brasileiros foram enviados para estas regiões e combateram estes movimentos, que ficaram conhecidos como "As Guerras de Independência do Brasil". 5 2. REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO “Todos os que pensam no futuro da humanidade estão convencidos de que a educação da mocidade é o melhor caminho”. Aristóteles Celebramos a Independência do Brasil. O 07 de setembro de 1822 não foi um ato isolado do príncipe D. Pedro, e sim um episódio que integra o processo de crise do Antigo Sistema Colonial, iniciada com as revoltas de emancipação no final do século XVIII. Ainda é muito comum a memória do estudante associar a independência do Brasil ao quadro "O Grito do Ipiranga", de Pedro Américo, que personifica o acontecimento na figura de D. Pedro. Percebe-se que a independência do Brasil, restringiu-se à esfera política, não alterando em nada a realidade socioeconômica, que se manteve com os mesmos atributos do período colonial. Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O significado da independência, o povo mais pobre se quer seguiu ou entendeu. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou. Porém, não podemos deixar de lado o fato de termos conquistado a almejada soberania. Depois de 1822, pudemos fazer nossas próprias leis, definir nossos caminhos como nação livre e deixar de pagar altas e injustas cargas tributárias para Portugal. São anos de histórias, sentimentos e muita contradição que urgem reflexão e entendimento de nosso povo. Não podemos continuar com meras e simples demonstrações de sentimento cívico e esquecer dos reais problemas de nossa nação. Dentro desse espírito, faz-se necessário que as escolas, juntamente com as autoridades constituídas, utilizem-se dos desfiles de sete de setembro para levar a população a resgatar o amor à pátria, afim de aguçar o sentido desse verdadeiro 6 amor e, os desfiles cívicos são bons momentos para a população ser estimulada a refletir a respeito do que foi a História do Brasil e como ela continua sendo utilizada em proveito próprio. Somos ou não um país livre e Independente? O que foi a “Independência do Brasil” e o que ela representa no contexto histórico brasileiro? É possível ligar os acontecimentos de 1822 com os dias atuais? Estas indagações devem estar presentes quando buscamos refletir sobre a “Semana da Pátria”. Dentre os pontos ligados com a ‘verdadeira’ Independência de nossa pátria, somos da opinião que todos eles devem passar pela educação. Os alunos fazem concurso, ENEM, avaliações e vemos que eles não conseguem decifrar um enunciado simples, vemos que nossos alunos estão despreparados. O amor à Pátria passará incontestavelmente pela boa, legitima e profunda educação que se recebe. E, nesse sentido, não podemos jogar toda a atribuição à escola. É dever dos pais, da família e da sociedade promover a boa formação dos jovens, incentivar e mostrar interesse pela aprendizagem dessas crianças que refletem as futuras gerações. 7 REFERÊNCIAS Brasil Império: o processo de independência do Brasil. Acesso em 10 de Maio de 2019. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/independencia/
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