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A EDUCAÇÃO E POLITICAS PÚBLICA NA EJA
Acadêmica: Jaquelina Santos Fonseca
Tutor externo: Márcia de Jesus Conceição
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo abordar a importância das políticas públicas na educação de jovens e adultos. A educação é amparada pela LDB e passou a ser uma modalidade de ensino da educação básica para o acesso ao ensino e aprendizagem dos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de frequentar aulas na turma regular até seus 14 anos. E por conta disso enfrentam algumas dificuldades em sua trajetória de estudantes da EJA, tem que persistir para avançar na educação conquistando o seu espaço na busca do conhecimento com olhar e visão social desconstruindo o questionamento que os permeia e se habilitando ao aprendizado. Tendo em vista a importância das políticas públicas das quais beneficiam a EJA com ações e decisões que contribuem para efetivar os direitos fundamentais sociais dos cidadãos. 
Palavra-chave: Políticas públicas, Educação, EJA, Desafios e avanços.
1 INTRODUÇÃO
 Políticas públicas são conjuntos de ações e decisões do governo voltadas para a solução ou não de problemas da sociedade. Amaral (2008 p.5) 
 Se tratando de educação se o governo resolve não implantar alguma ação nessa área então ele deixa de colaborar com uma política pública educacional onde o envolvido sofre as consequências. 
 Estabelecer o papel social com ações de projetos e programas desenvolvidos implantados voltados para a educação é possível considerar uma vasta enriquecida melhoria e conhecimento para esses jovens e adultos visando o direito à educação e o desenvolvimento para formar como cidadão e obter habilidades ao trabalho. 
 As políticas públicas deve se gerenciar para melhores condições sociais desses jovens e adultos com o intuito de garantir o bem estar para os envolvidos e principalmente os alunos da EJA.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Cabe ao docente atender cada educando oportunizando a socialização e inclusão contribuindo para uma melhor aprendizagem e autoestima. Levando em consideração a diversidade buscando novos conhecimentos, valorizando e enriquecendo o que já possuem promovendo assim a alfabetização tornando-a significativa.
O objetivo da EJA é que o estudante não apenas adquira o conhecimento, mas que também se tornem cidadãos que conhecem seus direitos e deveres, que recupere a autoestima e saibam buscar uma transformação na sociedade de igualdade e justiça social.
 De acordo com o pensador Paulo Freire que tem em seus ensinamentos uma linha progressista que nos remete a um pensamento sobre a educação onde o ser humano fosse visto efetivo e valorizado conhecendo-o como ser humano protagonista na construção da sua existência estimulando um pensamento crítico despertando no aluno um estudante autônomo sempre respeitando o que os educando trazem de conhecimentos do seu convívio social e experiência.
 A alfabetização de jovens e adultos, no Brasil deu um grande passo embora continuassem com uma taxa alta de números de analfabetos. Esses jovens e adultos precisam ser valorizados para se sentirem mais aceitos no seu contexto social. As propostas e projetos são muito bons, porém uma minoria fica sabendo da oportunidade. 
 Para concluir é importante que repensemos o conceito de EJA – Educação para Jovens, Adultos e Idosos para que essas pessoas que estão tanto tempo afastadas da escola sintam-se realmente inseridas no âmbito escolar, pois seu desejo maior é o de se preparar para os estudos, para o mercado de trabalho, ter autonomia e de se dar bem profissionalmente e socialmente.
3 POLÍTICAS PÚBLICAS - DESAFIOS E CUIDADOS
 Sabe-se que o acesso que acesso à educação é direito de todos os cidadãos a educação de jovens e adultos e para garantir este direito aos jovens e adultos que por algum motivo não concluiu seus estudos em tempo hábil e turma regular.
 O avanço legal no campo da EJA se deu pela Amparo da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que tem como oferta gratuita para todos aqueles que não tiveram acesso às políticas públicas de educação deve abranger toda a sociedade sem distinção de raça sexo idade classe social.
 Segundo Roncarati (2008): 
 “a política envolve o fluxo de decisões públicas orientadas a manter o
equilíbrio social ou a introduzir equilíbrios e modificar a realidade.
Para ele envolve ainda modificações condicionadas pelas reações e
mudanças que elas provocam no tecido social pelos valores, ideias
e visões dos que adotam ou influem na decisão’’.
 A política pública é fruto de várias ações ou decisões com importância de ideias e conhecimento político em viabilizar ou solucionar possíveis decisões que podem ir de encontro com os interesses dos envolvidos. 
 Sabemos que o jovem e o adulto ao retomar o acesso aos estudos vivenciam problemas como vergonha, critica, discriminação e até preconceitos. É necessário que a família e sociedade aprendam a valorizar esses jovens e apoiem de maneira que sintam familiarizados com o ambiente da sala de aula, para obter bons resultados. 
 A defasagem escolar é grande, segundo a Lei 9.394/96 art. 37 “a educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento”, dessa forma, e se realmente acontecesse o que está previsto em lei, teríamos muito mais jovens dentro das escolas. 
 De acordo com a da LDB nº 5.692/71 as diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus foram fixadas. Onde foi dado suporte legal para implementação do Ensino Supletivo tendo um reconhecimento do educando como sujeito de direito disciplinando para educação formal.
 Para Chiaro (2007, p.106), “A estruturação de uma política educacional na sociedade atual padece as interferências da globalização mundial. 
 Vê se a necessidade de implementação de uma política educacional onde traga valores e interesses sociais na educação formal dos mesmos com direitos à educação visando o desenvolvimento do individuo para exercício da cidadania e aptidão ao trabalho para tal faz se necessário professores para essa modalidade que também coopere para fazer acontecer essa educação. A formação de professores é um fato que tem sido revisto, estruturado, aprimorado, formação continuada voltada para os estudantes da EJA. 
 Foi criada, no âmbito do Ministério da Educação, uma secretaria específica responsável pelas políticas direcionadas às populações excluídas a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI). Esta secretaria abrange os seguintes programas: PBA - Programa Brasil Alfabetizado, PNLDEJA - Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos, Projovem, Educação em Prisões - Projovem Prisional.
4 PROGRAMAS PARA O EJA
 Desde Constituição de 1888 muito tem se pensando sobre Educação de Jovens e Adultos, alguns programas foram a frente mesmo que direcionados para outra especificação outros suspensos, mas ainda há muito o que se pensar e fazer em prol dessa modalidade ensino. 
	
Programa Brasil Alfabetizado 
O objetivo do programa era o de alfabetizar 20 milhões de pessoas
A princípio o papel do ENCCEJA deveria ser o de monitoramento e avaliação da educação de jovens e adultos no Brasil,
EPT – Brasil (2000-2015), “desde a criação do Programa, foram investidos mais de R$ 2,2 bilhões para o desenvolvimento de ações de alfabetização em todo o Brasil
O PBA estruturava-se em paralelo aos sistemas de ensino.
Programa Nacional de Integração da Educação Básica com a Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)
O PROEJA Formação Inicial e Continuada (FIC) é realizada com os estudantes da EJA que estão cursando o Ensino Fundamental ou Médio.
O PROEJA Técnico é realizado com os estudantes da EJA que estão cursandoapenas o Ensino Médio.
A Lei 13.005/2014 instituiu o Plano Nacional de Ensino
 
 Faz-se necessário a ampliação, estruturação dos programas para que o sujeito envolvido nessa modalidade de ensino sinta-se parte do todo e aplique-se aos estudos com seu material didático, boas estruturas, com professores qualificados para sua formação. 
 5 CONCLUSÃO
 O papel do professor é de suma importância por isso a formação inicial e continuada é necessária, bem qualificado o professor vai trabalhar com mais afinco. 
 As políticas públicas educacionais têm que prezar pela formação desses jovens e adultos com ensino de qualidade que os atendam com respeito, estrutura para o aprendizado, qualificação ao trabalho. 
 Buscando uma educação inclusiva de qualidade na construção do saber a também na diversidade da vida. 
 Partindo das reflexões muito há de se fazer ainda em prol da EJA, para disseminar as diferenças em virtudes da desigualdade social é viável a participação do professor no incentivo as políticas educacionais, garantindo assim apoio e incentivo ao desenvolvimento para implantação de tal.
 Eles que poderão pontuar com clareza o que deu certo e o que não tem dado tão certo assim na vida educacional desses sujeitos, para melhor qualificação acadêmica dos mesmos.
 O respeito a essa clientela não pode deixar de ser citado aqui, pois sabe-se o que os mesmos enfrentam até chegar a sala de aula e retomar sua vida educacional formal. Por isso é fundamental a participação dos professores e apoio dos programas políticos para melhor ensino de qualidade, ética, formação dos educando com perspectivas de mudança e visão social.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n.9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Nacional. Brasília: Diário Oficial, 1996. 
Titulo: Fraternidade e Políticas Públicas
Nome da Revista: Notícias Construir
Cidade: Recife - PE
Ano: 2019
Volume: I
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica.Indaial: Uniasselvi, 2013.
BENEVENUTTI, Zilma Mônica Sansão. Educação de Jovens e Adultos Indaial: Uniasselvi, 2013.
http://www.brasilescola.com/educacao/a-eja-preparo-para-trabalho.htm
https://taniacga5.jusbrasil.com.br/artigos/393641619/as-politicas-publicas-na-educacao-de-jovens-e-adultos-no-brasil
	Jaquelina Santos Fonseca
Márcia de Jesus Conceição
Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI-Curso(1686/6)–Prática do Módulo VI -29/06/19