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EDUCAÇÃO INCLUSIVA - Módulo 2

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
WEBCONFERÊNCIA II
Prof. Anderson Douglas
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
UNIDADE II
• Definir os parâmetros estabelecidos na Declaração de Salamanca para as 
políticas e práticas voltadas à Educação Inclusiva.
• Explicar a importância da inclusão do aluno com deficiência na escola regular.
• Sintetizar a estrutura de ação em Educação Especial.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
UNIDADE II
Termo inclusão- utilizado para referir-se à inserção de
alunos com deficiências: física, auditiva, visual e 
intelectual no sistema regular de ensino.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
• Declaração de Salamanca (1994) passa a influenciar a 
formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
• É um dos principais documentos que propõem as
diretrizes para a prática e o funcionamento da Educação 
Especial Inclusiva.
• A Conferência Mundial de Educação Especial aconteceu 
na cidade de Salamanca, na Espanha em junho de 1994.
• Reuniu representantes de 88 governos e 25 organizações 
internacionais.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
• Toda criança tem direito fundamental à educação.
• Deve ser dada a criança a oportunidade de atingir e manter o nível
adequado de aprendizagem.
• Toda criança possui características ,interesses, habilidades e
necessidades de aprendizagem que são únicas.
• Sistemas educacionais devem ser designados e programas
educacionais devem ser implementados no sentido de se levar em
conta a vasta diversidade de tais características e necessidades.
• Escolas regulares que possuam orientação inclusiva constituem os
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS (NEE)
NÃO DIZEM RESPEITO APENAS ÀS DEFICIÊNCIAS, MAS A TODAS AS SITUAÇÕES 
REPRESENTATIVAS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
• Alunos com NEE devem ter acesso à escola regular, que deve acomodá-los em 
uma Pedagogia centrada no aluno e capaz de satisfazer suas necessidades.
• A Educação Especial, a partir de então, passa a ser inclusiva, com a matrícula 
de todos os alunos com NEE na escola regular.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
O PAPEL DA ESCOLA REGULAR NA EDUCAÇÃOINCLUSIVA
• A escola regular deve ser capaz de prover as necessidades por meio de
adaptações no currículo , da formação de professores envolvidos no processo,
das metodologias de ensino, do material didático e das suas dependências
físicas.
• A escola, enquanto espaço físico, precisa ser adaptada para receber os alunos
com NEE.
TECNOLOGIA ASSISTIVA NAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
Os recursos tecnológicos a serem implementados devem utilizar a cooperação de
todos os envolvidos no processo educativo. Feito isso, estaremos dando voz “a
todos”, que é uma das primeiras formas para a construção de uma sociedade
inclusiva, de fato e de direito, que assim seja.
TECNOLOGIA ASSISTIVA NAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
Através da Tecnologia Assistiva as pessoas com deficiências, adquirem o direito
de ter uma vida mais satisfatória e com mais possibilidades: ou seja, serem
incluídos socialmente via a possibilidade da realização das tarefas do cotidiano.
Entretanto, apesar de afirmar que 14,5% da população brasileira apresenta
algum tipo de deficiência, a prática da Tecnologia Assistiva, no Brasil ainda está
bastante tímida.
TECNOLOGIA ASSISTIVA NAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
Uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e
aplicadas para diminuir os problemas funcionais encontrados pelos indivíduos
com deficiências (COOK & HUSSEY,1995).
TECNOLOGIA ASSISTIVA NAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
TECNOLOGIA ASSISTIVA NAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
ATENDIMENTO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS 
ESPECIAIS
ATENDIMENTO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS 
ESPECIAIS
ATENDIMENTO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS 
ESPECIAIS
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
ARTIGO 208 DA CONSTITUIÇÃO
O artigo 205 do Capítulo III afirma que a educação é direito de todos e dever da família
em conjunto com o Estado, sendo promovida e incentivada em colaboração com a 
sociedade (BRASIL,1988).
• É dever do estado a oferta do ensino fundamental e médio.
• Acesso aos alunos que não o tiveram na idade certa (EJA); atendimento educacional
especializado (AEE) aos alunos com deficiência, preferencialmente na rede regular de 
ensino.
LEI DE DIRETRIZES E BASAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
• De acordo com A LDB nº 9394/96 atualizada, a educação brasileira se 
divide em educação básica e ensino superior ( BRASIL,1996)
• No artigo 58, do capítulo V, fica estabelecido que a educação
especial é a modalidade de ensino oferecida aos educandos com
necessidades educacionais especiais (BRASIL, 1996).
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
• É um documento que reúne as leis específicas que asseguram os direitos e
deveres de crianças e adolescentes no Brasil e dá outras disposições.
• Com o advento do ECA, em 1990, as crianças e os adolescentes passam a
ser reconhecidos como sujeitos de direitos.
• O documento estabelece que a família, o Estado e a sociedade são
responsáveis pela sua proteção, uma vez que são pessoas que estão em
desenvolvimento físico, psicológico, moral e social.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)
• Segundo o ECA, o Estado deve garantir as crianças e adolescentes 
com deficiência, Atendimento Educacional Especializado (AEE).
LEI DE DIRETRIZES E BASAS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/96 - Capítulo V -
Educação Especial passa a ser entendida como modalidade transversal
- Atendimento Educacional Especializado(AEE), complementar e não
substitutivo ao ensino regular.
ATENDIMENTO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS 
ESPECIAIS
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva ( 
BRASIL,2008).
GARANTIAS:
Atendimento educacional especializado
O atendimento educacional especializado é realizado mediante a atuação de
profissionais com conhecimentos específicos no ensino da Língua Brasileira de Sinais, do
sistema Braille, do Soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida
autônoma, da comunicação alternativa, programas de enriquecimento curricular, da
adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos
ópticos e não ópticos, da tecnologia assistiva e outros.
ATENDIMENTO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS 
ESPECIAIS
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva ( 
BRASIL,2008).
GARANTIAS:
Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação 
superior.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
• Reconhecer as normas gerais e os critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas com 
deficiência ou com mobilidade reduzida.
• Identificar o direito à acessibilidade de acordo com a 
lei 10.098/94.
• Indicar ações que promovam a acessibilidade das 
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Acessibilidade é toda possibilidade e condição de alcance para utilização, com
segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das
edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa
com deficiência ou mobilidade reduzida.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
• Barreira é qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a
liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas. Elas podem
ser classificadas em arquitetônicas urbanísticas, arquitetônicas na edificação,
nos transportes e na comunicação.
• Barreiras atitudinais.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
O termo Comunicação Alternativa e Ampliada é utilizado para definir outras
formas de comunicação como o uso de gestos, língua de sinais, expressõesfaciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, até o uso de
sistemas sofisticados de computador com voz sintetizada (Glennen, 1997).
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
Há vários tipos de símbolos que são usados para representar mensagens. Eles
podem ser divididos em:
*Símbolos que não necessitam de recursos externos- o indivíduo utiliza
apenas o seu corpo para se comunicar. São exemplos desse sistema os gestos,
os sinais manuais, as vocalizações e as expressões faciais.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
*Símbolos que não necessitam de recursos externos
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
*Símbolos que necessitam de recursos externos
*Símbolos que necessitam de recursos externos- requerem instrumentos ou
equipamentos além do corpo do usuário para produzir uma mensagem. Esses
sistemas podem ser muito simples, ou de baixa tecnologia ou tecnologicamente
complexos ou de alta tecnologia.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
*Símbolos que necessitam de recursos externos 
FOTOGRAFIAS - Fotos coloridas ou preto e branco podem ser utilizadas
para representar objetos, pessoas, ações, lugares ou atividades. Nas escolas 
muitas vezes são utilizados recortes de revistas ou embalagens de produtos.
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
*Símbolos que necessitam de recursos externos
Na CA podemos contar com estratégias, que refere-se ao modo como os recursos da 
comunicação alternativa são utilizadas.
EXEMPLOS:
• Adaptar uma historinha de um livro, na versão de símbolos.
• Letras maiúsculas ampliadas.
• Associar brinquedos ou bichinhos com a história do livro.
• Construir pranchas de comunicação relacionadas com a história
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
RECURSOS DE BAIXA TECNOLOGIA
LEI DA ACESSIBILIDADE(10.098)
Comunicação Alternativa
RECURSOS DE ALTATECNOLOGIA
A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
DA PESSOA SURDA
O processo de alfabetização da pessoa surda na língua
portuguesa é considerado um dos grandes desafios na
educação desses sujeitos.
De acordo com o Decreto nº 5.626/05, a pessoa surda tem
direito ao ensino da Libras e também da Língua Portuguesa
como segunda língua, desde a educação infantil.
Todavia, a educação bilíngue não se resume
apenas ao uso de duas línguas, implica,
também, incluir adultos surdos fluentes em
Libras no quadro de profissionais.
Outro aspecto a ser considerado na
comparação entre os dois idiomas é quanto à
modalidade: o Português é uma língua oral-
auditiva e a Libras é visual-espacial.
É importante lembrar que a surdez não está
associada à perda da capacidade cognitiva, como
se explica:
Portanto, os problemas tradicionais apontados
como característicos da pessoa surda são
produzidos por condições sociais.
Não há limitações cognitivas ou afetivas
inerentes à surdez, tudo depende das
possibilidades oferecidas pelo grupo social para
seu desenvolvimento, em especial para a
consolidação da linguagem.
Nesse sentido, é necessário criar condições para a
aprendizagem, já que a falta de linguagem “comum” é o
que dificulta esse processo.
Para isso, é garantido a você, educador, o apoio das salas
de Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde o
plano de ação conjunta entre escola, família, estudantes e
parceiros deve buscar estratégias válidas para os casos que
se apresentam, partindo da avaliação das condições
concretas dos indivíduos.
A propósito, como é que a criança surda se alfabetiza?
Qual é o ponto de partida na alfabetização da criança
surda?
Primeiro, o ponto de partida é esse sujeito ter uma
língua que lhe sirva de arcabouço para pensar,
hipotetizar, por isso devemos começar pela língua de
sinais, para chegarmos ao ensino de língua portuguesa
na sua modalidade escrita.
Que atividades propor?
Eu tenho um aluno surdo, o que fazer?
O professor precisa saber que a pessoa surda
percebe e compreende o mundo por meio da
visão preponderantemente, mesmo que
utilize recursos para aquisição da língua oral.
Esse pressuposto vai nortear as atividades no
sentido de que sejam explorados os recursos
visuais.
No entanto, as imagens precisam ter
significado, não se trata apenas de usá-las
como ornato, deve-se sondar o que e como
foi compreendido por esse público.
Outro questionamento comum é: Onde o aluno surdo deve se
sentar?
A princípio, em qualquer lugar, ele deve ter esse direito
preservado, como todos os outros, a fim de que se mantenham
vivos os princípios de autonomia, independência e equidade
entre todos os alunos.
É preciso, entretanto, levar em conta que, no caso da pessoa
surda, é importante que ela visualize confortavelmente seu
interlocutor professor.
Nessa direção, pensar a alfabetização
da pessoa surda requer pensar em
possibilitar o acesso à construção do
conhecimento por meio da língua de
sinais.
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