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Fichamento Uber

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Marco Aurélio Laudelino Junior
 				Trabalho da Disciplina: Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações 
 Tutor: Prof. Marilia De Sant Anna Faria
Jaraguá do Sul - SC
2019
FICHAMENTO
TÍTULO: Gerenciamento de Stakeholders e Comunicações.
CASO: Uber e stakeholders: administrando uma nova forma de andar de carro.
REFERÊNCIA: KANTER, Rosabeth Moss; FOX. Daniel. Uber e stakeholders: administrando uma nova forma de andar de carro. Harvard Business School, 2007.
	O autor do texto inicia fazendo um pequeno resumo sobre as tecnologias de serviços de transportes, destacando a importância dos smartphones diante das inovações e a fluidez que eles proporcionaram para o impulsionamento em 2015. Ressaltam que apesar do sucesso, estando presente em 311 cidades em 58 países, a Uber haviam muitas resistências por diversos tipos de stakeholders.
	Nos EUA os serviços de transporte públicos-particulares tais como taxis e limusines seguiam regras e diretrizes rígidas. No entanto a Uber, havia características de ambos os serviços, mas não se encaixava em nenhum deles. Desta maneira, não havia regras claras sobre quais ela deveria seguir. Tanto os taxistas quanto os motoristas de limusines para que pudessem operar de forma legal, precisavam de uma série de cursos, treinamentos, seguros e comprovantes. Toda essa documentação era exigida periodicamente, a cada licenciamento. Estando tudo em dia, eles recebiam uma placa especial para transporte de passageiros.
	Os serviços de transporte de luxo, ofereciam serviços diferenciados para seus usuários, normalmente da classe executiva e já com contrato de prestação de serviços entre as empresas. Geralmente eram utilizadas as limusines, onde era possível ter motoristas profissionais, lanches, água, área de entretenimento e outros. Ainda, se fazendo o uso da internet, era possível realizar reservas online. Apesar de no seguimento haverem alguns líderes, na maioria das empresas o dono era o próprio motorista.
	Já os serviços de táxis, possuíam avaliação mais baixa em questão aos preços, se comparados aos das limusines. Em algumas cidades, havia um tipo de medalhão que dava o direito de dirigir e as ruas e horários cada profissional poderia trabalhar. Esses medalhões eram muito caros e raros se conseguir. Dessa forma, possibilitavam os abusos por parte das agências. Em alguns estudos, foram evidenciados que alguns taxistas precisavam subornar as centrais para que pudessem operar em determinadas localidade e horários. O cliente poderia pegar qualquer táxi e em qualquer, este anonimato dificultava o feedback em relação aos serviços prestados. Geralmente, os taxistas se concentravam em regiões com maior probabilidade de clientes, deixando regiões mais afastadas, desassistidas de seus serviços. A utilização de maquinas de cartão de crédito, impulsionou a categoria, aumentando o número de corridas realizadas.
	Com a popularização dos smartphones, o compartilhamento de dados móveis e localização, possibilitou a oportunidade da criação de diversos aplicativos de consumo colaborativo, deixando mais próximos os vendedores e consumidores, possibilitando, inclusive o compartilhamento de caronas. Com o surgimento das startups de serviços de transporte por aplicativo, apareceram diversas questões, como por exemplo, os serviços possuíam algumas características dos prestados por taxistas, mas não haviam a necessidade do licenciamento, nem ditos medalhões. Assim possuíam características dos serviços prestados por táxis, também possuem semelhanças com os serviços prestados por limusines e não eram exigidos toda a legalização necessária, conforme era com seu “concorrente”. Por essas questões que autoridade classificaram os serviços da Uber com anticompetitivos e pediram que parassem de oferecer os serviços. Em alguns locais foram criadas entidades fiscalizadoras, mas havia certeza sobre a regulamentação dos serviços.
	Segundo a autor do texto, Kalanick e Camp foram os idealizadores do serviço, conta que tiveram a ideia de cria-lo após uma passagem por Paris, onde tiveram dificuldades em encontram um táxi. No início o aplicativo era chamado de UberCab, mas resolveram muda apenas para Uber, para desvincular a ideia liga aos táxis. O sistema possui a possibilidade avaliações via feedbacks entre motoristas e passageiros. A novidade foi tão bem aceita que a startup chegou a valorizar U$$50 bilhões sem antes mesmo entrar com suas ações nas bolsas de valores. 
	A Uber estava em meio a diversos stakeholders e precisava alinhar seus objetivos e arrumar uma forma de administra-los. Varias agencias regulamentadoras atentaram fazer com que ela deixasse de oferecer seus serviços, mas ela ignorou a todos. No entanto, começou a pressionar as autoridades para que criassem leis e regulamentações para seus serviços.
	A empresa tinha os motoristas como prestadores de serviços terceirizados, com horários e jornada de trabalho flexíveis. Por outro lado, alguns motoristas queriam ser tratados como funcionários, pois eram monitorados em tempo real e poderiam ser demitidos a qualquer momento.
	Quanto ao sistema de privacidade, o autor relata que após algumas reclamações e questionamentos a até processos judiciais, a empresa anunciou que criaria um departamento de prevenção e combate as fraudes, assim como outras questões de acesso restrito aos dados de seus usuários. As informações mais relevantes seriam os endereços dos usuários, número do cartão de crédito e trajetos utilizados com maior frequência. Ainda segundo o autor, houveram vários casos em que os motoristas desrespeitaram os passageiros e até praticaram crime, desde assaltos, agressões físicas e até violência sexual.
	De acordo com o texto, os idealizadores tentaram incentivar que mulheres aceitassem a trabalhar para o aplicativo, assim podendo uma passageira mulher escolher uma motorista mulher, desta maneira, sentindo-se mais segura. A Uber tentou até realizar uma parceria com a Onu Mulher, afim de gerar mais oportunidades de emprego, mas por algum motivo a parceria não deu certo.
	Devido a sua persistência e luta para ocupar seu espaço, em meio a brigas e protestos com taxistas, empresas de limusines e até concorrentes de aplicativos em todo o mundo. A Uber chegou a ser definida como “a essência viva do capitalismo irrestrito”
	Em meio ao rápido crescimento e diversas brigas na justiça. A Uber começou a reavaliar sua imagem e em alguns locais começou a acatar as ordens de restrições afim de achar uma forma pacífica de regularizar suas operações. Seguindo esta linha, houve flexibilização com os stakeholders que não estavam alinhados com sua visão, não sendo tão rígida com alguns de seus princípios. Visando aumentar o grau de satisfação e expansão.	
	
LOCAL: Acervo biblioteca, Estácio
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
KANTER, Rosabeth Moss; FOX. Daniel. Uber e stakeholders: administrando uma nova forma de andar de carro. Harvard Business School. Rev. 16/02/2007. 
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