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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO MOSSORÓ 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSPEÇÃO DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL INTRODUÇÃO Equalis, 2014. INTRODUÇÃO Equalis, 2014. Qualidade INOCUIDADE Matéria-prima; Ingredientes e processos adotados; Medidas preventiva - BPF; Consumidores; INTRODUÇÃO 2 As Boas Práticas de Fabricação (BPF) abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com os regulamentos técnicos. INTRODUÇÃO 2 Até os anos 80: CONTROLE DE QUALIDADE Reativo Matéria-prima + processo = produto BOM = aceita RUIM = rejeita INTRODUÇÃO 2 A partir dos anos 80: CONTROLE DE QUALIDADE Preventivo Matéria-prima + processo = produto ZERO Defeito INTRODUÇÃO “procedimentos necessários empregados para resultar em uma produção de alimentos inócuos, saudáveis e sãos, estabelecendo os requisitos gerais e essenciais para a elaboração de alimentos elaborados/industrializados para o consumo” (MAPA, 1997) Fonte: fluxoconsultoria.poli.ufrj.br • Projetos dos prédios e instalações • Limpeza e conservação geral • Programa de qualidade da água • Recepção e estocagem (mp) • Qualidade da matéria- prima e ingr. • Higiene pessoal • Controle integrado de pragas • Projeto sanitário dos equipamentos • Calibração dos instrumentos • Programa de recolhimento • Treinamentos periódicos Implantação de BPF NOTÍCIAS 3 NOTÍCIAS 3 NOTÍCIAS 4 NOTÍCIAS 4 NOTÍCIAS 4 5 ONDE OCORRE A INGESTÃO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS? 6 LEGISLAÇÃO Portaria MS nº 1.428, de 26 de novembro de 1993 Técnico "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos", as "Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos" e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos”. Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997 Regulamento Técnico “Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos”. 7 LEGISLAÇÃO Resolução - RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores /Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores /Industrializadores de Alimentos. 7 LEGISLAÇÃO Resolução - RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Google Imagens, 2019 8 LEGISLAÇÃO Decreto nº9.013, 29 de março de 2017 Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Portaria nº 368, de 4 de setembro de 1997 Regulamento Técnico sobre as condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos Portaria nº 368 4 de setembro de 1997 10 Portaria nº 368, de 4 de setembro de 1997 Objetivo Requisitos gerais de higiene e de boas práticas de elaboração p/ alimentos Aplicação Elaboração/industrialização, fracionamento, armazenamento e transporte de alimentos 11 O QUE É CONTAMINAÇÃO? 12 Área de procedência das matérias- primas Protegidas - Contaminação por sujidades ou resíduos de origem doméstica, industrial e agrícola; Controle de pragas e enfermidades – supervisão de pessoal capacitado; Contaminação pela água Portaria de consolidação n°5 de 2017 – MS 12 Área de procedência das matérias- primas Higiene ambiental Mercúrio, chumbo Produção higiênica de matérias-primas Solo, água, ração, pesticidas, drogas veterinárias 13 Colheita, produção, extração e rotina de trabalho/ Transporte Remoção e proteção das matérias-primas inadequadas Transporte: Adequado e de material que facilite a limpeza 14 Instalações Localização ou escolha do terreno; Escolha do material de construção, particularmente do material de revestimento de piso, parede e forro; Estudo do layout da fábrica e das sessões; Conhecer a legislação municipal, estadual e federal; Futuras ampliações 14 Instalações Localização Piso Parede Teto/forro Portas e janelas 15 Instalações Equalis, 2014. Piso Parede Teto/forro Portas e janelas 15 Instalações 15 Instalações Equalis, 2014. EDIFICAÇÃO/ ESTRUTURA Construção civil Espaço físico; Fluxo Contaminação cruzada 15 Instalações Equalis, 2014. EDIFICAÇÃO/ ESTRUTURA Construção civil Tubulações - ABNT Água - verde Gás - amarelo Vapor - cinza Ar comprimido - Azul 15 Instalações Equalis, 2014. 16 Limpeza e desinfecção 16 Equipamentos Equalis, 2014. Devem ter: Contato com alimentos - superfície que não transmitam substâncias tóxicas, odores e/ou sabores; Manutenção e calibração - programada e periódica; Bom estado de conservação - sem frestas, rugosidade, impermeáveis, laváveis. 16 Equipamentos Equalis, 2014. 16 Equipamentos Equalis, 2014. HIGIENE DAS SUPERFÍCIES DE CONTATO A natureza da superfície a ser higienizada; Método de higienização; Especificação e controle das substâncias detergentes sanitizantes utilizadas e de sua forma de uso; Princípio ativo e concentração; Tempo de contato; Temperatura 16 Equipamentos Equalis, 2014. 16 Equipamentos Equalis, 2014. 16 Limpeza e desinfecção Equalis, 2014. 17 Higiene pessoal e requisitos sanitários 18 Higiene pessoal e requisitos sanitários 19 Higiene pessoal e requisitos sanitários 20 Requisitos de higiene na elaboração Matéria prima não contaminada; Armazenamento adequado; Contaminação cruzada; Elaboração adequada; Documentação e registro; Armazenamento e transporte de produtos acabados – Controle de alimentos 20 Controle integrado de pragas Devem ser implantados procedimentos de boas práticas de modo a prevenir ou minimizar a presença de insetos e roedores; A aplicação de produtos só deve ser realizada quando adotadas todas as medidas de prevenção, só podendo ser utilizados produtos registrados no Ministério da Saúde. 20 Controle integrado de pragas Ações preventivas: Capazes de impedir 4 “A” Atração, acesso, abrigo, água e alimentos Controle químico - Resolução RCD nº 18/2000 Responsável Técnico (Agrônomo, veterinário, biólogo, engenheiro ambiental, farmacêutico e químico). Empresa Especializada RDC nº 216 15 de setembro de 2004 22 RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004 Edificações, equipamentos, móveis e utensílios • Manutenção programada e periódica; registro; • Funcionários com uniformes específicos; Abastecimento de água • Higienização do reservatório de seis em seis meses;registro; 23 Manejo de resíduos/Manipuladores • Resíduos • Coletados e separados; • Manipuladores • Controle da saúde registrado; • Uniformes trocados diariamente e guardados; 24 Manipuladores • Nas instalações sanitárias e lavatórios; • Orientar o uso de touca e o não uso de: Barba; Adornos; Unhas grandes e esmalte; Maquiagem; 09/11/2018 25 Matéria-prima, ingredientes e embalagens/ Documentação e registro • Avaliação e seleção dos fornecedores; • Armazenamento sobre paletes, estrados e ou prateleiras, com espaçamento adequado; • Mantidos por no mínimo 30 dias; 26 Responsabilidade • O responsável deve ser o proprietário ou funcionário capacitado; • O responsável deve ser submetido a curso de capacitação, que aborde: - Contaminantes alimentares; - Doenças transmitidas por alimentos; - Manipulação higiênica dos alimentos; - Boas práticas; 27 COMO IMPLANTAR AS BPF? MANUAL É um documento que descreve o trabalho executado no estabelecimento e a forma correta de fazê-lo. 28 O QUE DEVE CONTER NO MANUAL? Aspectos gerais de recursos humanos Treinamento; Condições de saúde e higiene; Higiene das mãos; Uniformes e acessórios; Regras para visitantes; 29 O QUE DEVE CONTER NO MANUAL? Aspectos gerais das condições ambientais Localização; Vias de acesso interno; Aspectos gerais de instalações, edificações e saneamento Edifícios e instalações; Saneamento; 30 O QUE DEVE CONTER NO MANUAL? Aspectos gerais de sanitização Higienização das instalações, móveis e utensílios; Controle de pragas; Aspectos gerais da produção Recebimento, armazenamento e controle de matérias primas; Pré-preparo e preparo; Aspectos gerais de embalagem e rotulagem; Aspectos gerais de controle da qualidade; 31 COMO CONTROLAR AS BPF? Análises laboratoriais 09/11/2018 32 COMO CONTROLAR AS BPF? Registro Avaliação Medidas corretivas Custos mais baixos Mais empregos Pessoas mais felizes Melhor posição competitiva FAÇA DAS BOAS PRÁTICAS UMA ROTINA DE VIDA! BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO MOSSORÓ 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSPEÇÃO DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
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