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Metodologia analítica e amostragem Unidade 3 Quase nenhum alimento é constituído por um único nutriente. A maioria dos alimentos consiste em misturas complexas Alimentos e Nutrientes 2 Geralmente há no alimento a predominância de um ou dois nutrientes sobre os demais e, isto o caracteriza. A definição de alimento compreende, além do termo nutriente, o valor sensorial. O valor sensorial do alimento considera o odor, o sabor, a cor, a textura e o atrativo visual, que interagem com os sentidos humanos. Alimentos e Nutrientes 3 As propriedades organolépticas são aquelas que podem ser percebidas pelos sentidos humanos, como a cor, o odor, a textura e o sabor. O estado de conservação de alimentos estão frequentemente sujeitos a um exame organoléptico para verificar se estão em boas condições para o consumo. Algumas propriedades organolépticas são moduladas em parte por peculiaridades físico-químicas e psíquicas do organismo. Propriedades organolépticas 4 Cor Essa propriedade pode ser útil no exame físico de alguns alimentos. Alimentos como a carne (de boi, de frango, de peixe etc.) e os vegetais, têm cores próprias e quando são apresentados com uma cor diferente podem ser rejeitados pelos consumidores, seja por uma questão de hábito, seja por mostrarem indícios de deterioração. Propriedades organolépticas dos alimentos 5 Sabor É uma propriedade percebida com o paladar. A identificação do sabor ocorre graças às papilas gustativas presentes na língua, que são capazes de reconhecer o doce, o amargo, o azedo e o salgado. Existem substâncias desprovidas de sabor, como, por exemplo, a água pura. Propriedades organolépticas dos alimentos 6 Odor propriedade que pode ser percebida com o olfato, pelas células olfativas. Substâncias que despertam a percepção do olfato recebem o nome de odorantes, e aquelas que não o fazem são inodoras. Os alimentos também têm o seu odor característico, o que pode despertar ou inibir o desejo de consumi-los. Um odor diferente pode indicar que o alimento não se encontra em condições para consumo (por exemplo, odor da putrefação). Propriedades organolépticas dos alimentos 7 Textura É uma propriedade que pode ser percebida pelo tato. Do ponto de vista do consumidor, a textura representa o aspecto da superfície, que pode ser lisa, rugosa, áspera, macia, ondulada. Levando em consideração que jamais se deve cheirar ou ingerir qualquer tipo de substância desconhecida, o uso de algumas propriedades organolépticas para identificação de substâncias não é recomendado. Propriedades organolépticas dos alimentos 8 Para determinar os constituintes químicos Na pesquisa de novas metodologias analíticas, de novos produtos e melhoramento dos já existentes No controle de qualidade Para detectar fraudes e alterações nos alimentos Por que a análise de alimentos é importante? 9 10 11 Desde a matéria-prima (in natura) até a fabricação e estocagem do produto final. O produto final processado deve possuir qualidade e uniformidade antes de ir para o mercado. Controle de Qualidade 12 Segurança do consumidor 13 Objetos rígidos, pontiagudos e/ou cortantes, que podem causar lesões no consumidor. Insetos (em qualquer fase de desenvolvimento) ou outros animais, vivos ou mortos, inteiros ou em partes. Parasitos. Excrementos de insetos ou de outros animais. Análise Macro e Microscópica 14 Sujidades leves ou pesadas Determinação e quantificação de impurezas Identificação de elementos histológicos Análise Macro e Microscópica 15 Matérias estranhas em amostras de páprica e canela em pó 16 Matérias estranhas em amostras de páprica e canela em pó 17 Sujidades em mel 18 Infestações em grãos de cereais Fonte: Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.28 (1) Campinas Jan./Mar. 2008 19 Desempenha importante papel avaliador da qualidade e segurança dos alimentos. Decisiva, em determinados momentos, para equacionar e resolver problemas de saúde pública. Ajuda a definir e complementar ações de vigilância sanitária. Atua como coadjuvante nas inovações tecnológicas de alimentos. Metodologia Analítica e Amostragem 20 Análise de Alimentos 21 Visam determinar um componente específico do alimento, ou vários componentes (composição centesimal do alimento). Métodos de análise 22 ANÁLISE DE ALIMENTOS Para determinar um componente específico ou vários componentes do alimento 23 ANÁLISE DE ALIMENTOS Métodos convencionais Métodos não convencionais Realizados por gravimetria e volumetria Baixo custo São exigidos por lei Quando não houver aparelho para análise Aparelhos modernos com alto grau de exatidão Minimizam o trabalho de análise e possíveis erros Alto custo de aquisição e manutenção dos equipamentos 24 O método ideal deve possuir atributos essenciais como exatidão, precisão, especificidade e sensibilidade, além de ser prático, rápido e econômico. O analista deve escolher quais atributos devem ser priorizados. A escolha do Método Analítico 25 Critérios que devem ser observados na escolha de um Método Analítico 26 Fatores que devem ser considerados na escolha do Método de Análise Quantidade Relativa do Componente Analisado: Maiores: mais de 1% (métodos convencionais) Menores: 0,01%-1% (métodos instrumentais) Micro: menos de 0,01% (métodos instrumentais) Traços: ppm e ppb (métodos instrumentais) *Em relação ao peso total da amostra 27 COMPONENTES MAIORES E MENORES Componentes Maiores: Métodos Analíticos Clássicos ou Convencionais Gravimétricos e Volumétricos Componentes Menores e Micronutrientes: Técnicas mais sofisticadas e altamente sensíveis Métodos Instrumentais 28 Fatores que devem ser considerados na escolha do Método de Análise 2. Exatidão Requerida Quando o composto se encontra em mais de 10% da amostra Métodos Clássicos: exatidão de até 99,9%. Quantidades menores que 10% Métodos mais sofisticados e exatos. 29 Fatores que devem ser considerados na escolha do Método de Análise 3. Composição Química da Amostra Escolha do método: depende da composição química do alimento, isto é, dos possíveis interferentes. Determinação de um componente predominante: não oferece grandes dificuldades. Material de composição complexa: há necessidade de efetuar a separação dos interferentes potenciais antes da medida final. Extração ou separação prévia do componente a ser analisado. 30 Fatores que devem ser considerados na escolha do Método de Análise 4. Recursos Disponíveis Nem sempre é possível utilizar o melhor método de análise devido: Alto custo Tipo de reagente(s) Pessoal especializado 31 Esquema Geral – Análise Quantitativa Análise Quantitativa Deve estar relacionada à massa do componente de interesse presente na amostra tomada para análise Essa medida é a última de uma série de etapas operacionais que compreende toda a análise 32 Esquema Geral de Análise Amostragem Sistema de processamento da amostra Reações Químicas Mudanças Físicas Separações Análise laboratorial Processamento de dados Avaliação estatística 33 Amostragem O processo de amostragem pode representar até 30% do erro de uma análise. Os tipos de inspeção ou análises pretendidas determinam os aspectos críticos relacionados com os cuidados na coleta e no tratamento das amostras. As técnicas de amostragem dependem de variáveis como: Tamanho da amostra Natureza da amostra Estado físico da amostra Aspectos operacionais Análises a serem efetuadas 34Amostragem É também importante considerar os seguintes fatores para uma amostragem bem-sucedida: Finalidade da inspeção: Aceitação ou rejeição, avaliação da qualidade média, determinação da uniformidade. Natureza do lote: Tamanho, divisão em sub-lotes e se está a granel ou embalado. Natureza do material em teste: Homogeneidade, tamanho unitário, história prévia e custo. Natureza dos procedimentos dos testes: Significância, procedimentos destrutivos ou não destrutivos, tempo e custo das análises. 35 Amostragem É o conjunto de operações com as quais se obtém, a partir do material em estudo, uma porção pequena que represente todo o conjunto da amostra. Uma amostra representativa do material a ser analisado deve ser coletada segundo procedimentos definidos do ponto de vista químico, estatístico e do setor interessado na análise. O processo de amostragem compreende três etapas principais: Coleta da amostra bruta Preparação da amostra de laboratório Preparação da amostra para análise 36 Quando a amostra é homogênea minimiza os erros analíticos Amostragem 37 A coleta da amostra bruta necessita de um registro/documentação: quem, o que, onde, porque e como, pois é um passo importante para a rastreabilidade dos resultados. Redução da amostra bruta adequação às quantidades necessárias à rotina do laboratório preparo da amostra para análise Deve ser considerado se a amostra é sólida, líquida ou pastosa Coleta da amostra 38 Coleta da Amostra Bruta Idealmente, a amostra bruta deve ser uma réplica, em ponto reduzido do universo considerado. Amostras fluídas (líquidas e pastosas) homogêneas: Podem ser coletadas em incrementos (porções) com o mesmo volume, do alto, meio e do fundo do recipiente após agitação e homogeneização. Amostras sólidas Quando os constituintes diferem em textura, densidade e tamanho de partícula: devem ser moídas e misturadas. 39 Amostra Bruta – Quantidades a serem colhidas Pequenos lotes: Todo o material pode ser tomado como amostra bruta. Lotes maiores: Amostragem deve compreender de 10 a 20% do número de embalagens contido no lote, ou 5 a 10% do peso total do alimento a ser analisado. OBS.: No caso de lotes muito grandes toma-se a raiz. 40 Fórmula Geral para Coleta da Amostra Bruta N = c . √ n N = número de unidades a serem coletadas como amostra bruta (número de sacos, caixas, latas, etc.) c = fator ligado ao grau de precisão e homogeneidade da amostra, sendo: c < 1 = amostra homogênea c > 1 = amostra heterogênea n = população total do lote (sacos, caixas, latas, etc.) 41 Cálculos - Exemplo Se uma indústria de conservas de palmito produziu um lote de 1296 vidros, quantos vidros devem ser amostrados para realizar as análises de controle de qualidade? Resposta: Devem ser coletados mais de 36 potes de conserva de palmito como amostra bruta para as análises de controle de qualidade. 42 Coleta da amostra bruta Calador de metal: utilizado para coleta de amostras em sacaria. Pontos de colheita da amostras para produtos ensacados (parte superior, média e inferior do saco). 43 Coleta da amostra bruta Sonda de profundidade (1,60m x 0,05m de profundidade): utilizada para coleta de amostras a granel. Mínimo de 8 pontos para cargas menores e 16 pontos para cargas maiores (posições verticais e inclinadas da sonda). 44 Tratamento da Amostra Bruta Após a coleta, a amostra deve ser armazenada de forma adequada, sendo identificado e rotulado o material da forma mais completa possível: Tipo da amostra Local e data da coleta Fabricante e data de fabricação Código da amostra Representatividade da amostra Órgão e responsável pela coleta Se necessário, incluir um breve relatório contendo informações sobre anormalidades observadas: condição da embalagem, transporte, contaminação por outros materiais, estado de conservação, etc. 45 Preparo da Amostra – Alimentos Líquidos Misturar bem o líquido no recipiente por agitação, por inversão e por repetida troca de recipientes. Retirar porções de líquido de diferentes partes do recipiente (fundo, meio e superfície), misturando as porções no final. Filtrar se necessário. Bebidas gaseificadas: retirar o gás previamente por agitação. 46 Preparo da Amostra Sorvetes e gelados: Deixar a amostra em repouso até se liquefazer e homogeneizar. Mel e melados: Quando apresentarem cristais, devem ser aquecidos a uma temperatura baixa. 47 Alimentos semi-sólidos (queijos duros e chocolate): Primeiramente as amostras devem ser raladas. Depois pode ser utilizado o quarteamento como no caso de amostras em pó e granulares. Alimentos úmidos (carnes, peixes e vegetais): A amostra deve ser picada ou moída e misturada. Sofrer quarteamento quando necessário para depois tomar uma quantidade suficiente para análise. A estocagem deve ser sob refrigeração. Preparo da Amostra 48 Método de Quarteamento Manual da Amostra 1º: Colocar a amostra sobre uma superfície plana. 2º: Misturar bem e espalhar formando um quadrado. 3º: Dividir o quadrado em quatro quadrados menores. 4º: Os quadrados C e B são rejeitados, enquanto os quadrados A e D são misturados e novamente espalhados formando um novo quadrado. A B C D 49 Método de Quarteamento Manual da Amostra 5º: Desprezar os quadrados A e D e misturar os quadrados C e B. 6º: Espalhar novamente formando o terceiro quadrado e continuar como antes até chegar num tamanho ideal de amostra. 50 Preparo da Amostra Alimentos semi-viscosos (pudins, molhos, etc.) e alimentos líquidos contendo sólidos (compotas de frutas, vegetais em salmoura) e produtos enlatados em geral: As amostras devem ser picadas em liquidificador e misturadas, e as alíquotas retiradas para análise. Deve-se tomar cuidado com molhos de saladas (emulsões) que podem ser separados em duas fases no liquidificador. 51 Alimento com emulsão (manteiga e margarina): As amostras devem ser aquecidas a 35ºC num frasco com tampa. Depois deve ser agitado para homogeneização. Em seguida, retiram-se as alíquotas necessárias para análise. Preparo da Amostra 52 Frutas: As frutas devem ser cortadas ao meio nos sentidos longitudinal e transversal de modo a repartir em quatro partes. Duas partes opostas devem ser descartadas e as outras duas partes opostas devem ser juntadas e homogeneizadas em liquidificador. As frutas pequenas podem ser simplesmente homogeneizadas após serem trituradas inteiras no liquidificador. Preparo da Amostra 53 Preparo da Amostra O tipo de preparo da amostra vai depender da sua natureza e do método analítico envolvido. Em alguns casos, a desintegração prévia da amostra é necessária: Mecânica Moagem – moedores, liquidificadores, processadores. Enzimática Proteases e carboidratases. Química Agentes químicos. 54 Mudança na composição da amostra durante o preparo Contaminação devido à uma manipulação inadequada Equipamentos contaminados. Problemas que podem ocorrer nesses processos 55 Preservação da Amostra As amostras colhidas deverão ser imediata e devidamente acondicionadas. O acondicionamento será considerado adequado se for capaz de impedir qualquer alteração na amostra. A escolha do tipo de acondicionamento ou do recipiente depende do estado físico do produto: líquido, sólido ou semi-sólido. Na escolha do acondicionamento deverá ser levado em conta o tipo de análise à qual vai ser submetida. Se a amostra se destina a testes microbiológicos, é imprescindível acondicioná-la em recipiente ou material de embalagem estéril que impeça a eventual contaminação do produto. 56 Preservação da Amostra Caso não seja possível analisar a amostra logo após a realização da amostragem, deve-se preservá-la da melhor forma possível: Inativação enzimática Diminuição das alterações lipídicas: resfriar ou congelar Controle do ataque oxidativo:baixas temperaturas (N2) Controle do ataque microbiológico Embalagem plástica ou de vidro tampada e bem vedada 57 Amostragem Os produtos industrializados poderão ser colhidos em suas embalagens originais. Recomenda-se o uso de recipientes de vidro, louça e outras embalagens semelhantes para gordura, frituras, produtos úmidos ou higroscópicos (carnes e outros). As amostras de substâncias líquidas são geralmente acondicionadas em frascos plásticos ou de vidro. Para análise de resíduos de metais, não é aconselhável utilizar vidro para acondicionar amostras de alimentos; alternativamente, deve-se usar recipientes de polietileno. Para acondicionar amostras para análise de pesticidas utilize embalagens de vidro e, quando for possível, de papel. 58 Análise Fiscal Efetuada sobre o alimento apreendido pela autoridade fiscalizadora competente. Do alimento interditado será colhida amostra representativa do estoque existente, a qual será dividida em três partes: Análise Fiscal (triplicata) 1 – Detentor 2 – Laboratório 3- Laboratório (contraprova) (amostra p/ laboratório) (testemunho) 59 Sistema de processamento da amostra A preparação da amostra está relacionada com o tratamento que ela necessita antes de ser analisada. Moagem dos sólidos. Filtração de partículas sólidas em líquidos. Eliminação de gases. 60 Pré-tratamento da Amostra Amostras Sólidas – Quando possível, homogeneizar a amostra agitando a embalagem antes ou após abertura, neste último caso evitar o uso de utensílios de metal. As amostras de carne e produtos de carne devem ser separadas dos ossos, pele ou couro. No caso de pescado, devem-se retirar os diferentes componentes não comestíveis da amostra (sem pele e espinhas), utilizando somente o filé. 61 Pré-tratamento da Amostra Dependendo do tipo de análise, quando as amostras forem hortaliças in natura, elas devem ser lavadas, descascadas (quando for o caso) e utilizadas somente as partes comestíveis. Amostras Liquidas – Agitar a amostra até homogeneizar completamente. Filtrar se necessário. Nos casos de produtos gaseificados, como refrigerantes e vinhos espumantes, transferir, antes de filtrar, para um béquer seco e agitar com um bastão de vidro até eliminar o gás. 62 Preparo da Amostra para Análise Amostras Sólidas – Para análise em separado dos diferentes componentes da amostra (balas, bombons, compotas, conservas e recheios), proceder a separação dos componentes por processo manual ou mecânico. Sorvetes e Gelados – Deixar em repouso à temperatura ambiente, até liquefazerem, para depois serem homogeneizados e guardados em frascos com rolha esmerilhada. Produtos semi-sólidos ou misturas liquidas ou sólidas – Produtos como queijo e chocolate devem ser ralados grosseiramente. Tirar a amostra por método de quarteamento. 63 Preparo da Amostra para Análise Amostras sólidas em Pó ou em Grânulos – Retirar partes representativas da amostra (superfície, centro e lados). Triturar em gral ou moinho, se necessário, e passar por um tamis de 144 furos por cm2. Espalhar com uma espátula sobre uma folha grande de papel de filtro e proceder o método de quarteamento. 64 Preparo da Amostra para Análise Pastas Semi-viscosas e Líquidos contendo Sólidos – Produtos como pudins, sucos de frutas com polpa, geléias com frutas, doces de massa com frutas devem ser homogeneizados em liquidificador ou multiprocessador. Para análise em separado dos diferentes componentes da amostra (balas, bombons, compotas, conservas e recheios), proceder a separação dos componentes por processo manual ou mecânico. 65 AMOSTRAGEM E PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Resultados de uma Análise Quantitativa O processo analítico deve representar, com suficiente exatidão, a composição média do material em estudo Expressos em termos relativos Quantidades dos componentes por unidades de peso ou volume da amostra Necessidade de conhecer a quantidade de amostra (peso ou volume) 66 Reações químicas ou mudanças físicas Preparação do extrato para análise. Obtenção de uma solução apropriada para a realização da análise. O tipo de tratamento depende da natureza do material e do método analítico escolhido: Extração com água Extração com solvente orgânico Ataque com ácido 67 Aspecto de suma importância na fidedignidade dos resultados analíticos. As soluções precisam ter a sua concentração de soluto calculada. Para o cálculo de concentração, usa-se mais usualmente a Molaridade e a Normalidade. Preparo de soluções para análise 68 A Molaridade é a quantidade de mols de soluto presente em cada litro de solução. Para isso, existe a fórmula: M=n/V n é a massa (em gramas) dividida pela massa molar (n = m/mol) V é o volume da solução. Substituindo n temos que: M=m/mol. V Molaridade 69 100mL de uma solução contém 20g de NaCl. Qual a molaridade (M) dessa solução? 1º passo: calcular a massa molecular do NaCl = (1x23)+(1x35,46)=58,46g/mol 2º passo: transformar a medida do V de mL para L, onde 100mL=0,1L 3ºpasso: aplicar a fórmula M=m/mol.V, onde M=20/58,46x0,1 M=3,4 mol/L 70 Exemplo A Normalidade é a relação entre o equivalente-grama do soluto pelo volume da solução. Está em desuso. Equivalente-grama (E) de um elemento químico é a relação entre átomo-grama (A) e sua valência (v) (peso molecular dividido pela valência), no composto considerado. N = nEqg/V Normalidade 71
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