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Mediação e conciliação (1)

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Parte histórica da Mediação e Conciliação:
Pode-se identificar a utilização da mediação, de forma constante e variável, desde os tempos mais remotos em várias culturas (judaicas, cristãs, islâmicas, hinduístas, budistas, confucionistas e indígenas). 
Na Década de 50, a China aplica a mediação na resolução de conflitos familiares. O modelo só veio a ser adotado no meio ocidental em 1980.
No Século XX houve significativa mudança nos meios de regulação e controle social da mediação com dois movimentos simultâneos um no Reino Unido e, outro nos Estados Unidos, disseminando-se para o Canadá e França.
A evolução da mediação na Europa e nos Estados Unidos reflete a historiografia particular da mediação familiar, o que culminou com a recepção do instituto no âmbito brasileiro.
Brasil: 
Em 1998 o Projeto de Lei nº 4.827, proposta da Deputada Zulaiê Cobra, estabeleceu a definição de mediação e elencou algumas disposições a respeito. 
Após longo e acidentado percurso, o Projeto restou arquivado em 2006.
 Em 2010 o Conselho Nacional de Justiça, implementou, de forma definitiva, o denominado sistema multiportas, editando a Resolução n° 125.
No art. 1º da Resolução institui a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses, com o objetivo de assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados, deixando claro que incumbe ao Poder Judiciário, além da solução adjudicada mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação, bem como prestar atendimento e orientação ao cidadão
Em 2011, o senador Ricardo Ferraço apresentou ao Senado o Projeto de Lei 517/11, propondo a regulamentação da mediação judicial e extrajudicial para complementar a resolução nº 125. Foram apensadas posteriormente ao projeto de lei mais duas iniciativas legislativas.
Em 2013: Marcadas audiências públicas com o objetivo de discutir os três projetos e amadurecer as questões controvertidas que ainda cercavam o tema, em novembro, o Relator da matéria do Senado, sen. Vital do Rego, acabou por apresentar um Substitutivo ao PLS 517/11, com o objetivo de congregar o que há de melhor nas três iniciativas. Ultimada a votação, o texto do Substitutivo foi remetido à Câmara, onde foi recebido como Projeto de Lei 7.169/14. 
Ao longo do ano de 2014, foram realizadas audiências públicas e foi apresentado um Substitutivo pelo Dep. Sergio Zveiter, relator da matéria na CCJ. O texto foi consolidado, aprovado e remetido ao Senado em março de 2015. Em junho foi aprovado no Senado, sem modificações. Submetido à sanção presidencial, converteu-se na Lei n° 13.140/15, sem vetos.

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