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Conceitos cirúrgicos básicos para a instalação de implantes

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Conceitos cirúrgicos básicos para a instalação de implantes
Técnica cirúrgica para instalação do implante: 
Ela é o menos traumática possível, pois quanto maior é o trauma, maior é a resposta inflamatória, o que irá deixar o processo de cicatrização mais lento.
Ela depende do formato do implante, tipo de osso, implante imediato ou alvéolo cicatrizado e dependerá também se será carga imediata ou tardia. Para instalar os cilíndricos, teremos brocas com formatos cilíndricos, quando é um implante cônico, as brocas também terão sua forma cônica. Se área de instalação é em um osso medular, o implante será do tipo compactante, se for cortical, o implante será cortante, então a técnica também muda. 
Qual a chave para o sucesso dos implantes?
Temperatura
Pressão
Tamanho e forma da fresa
Fresagem intermitente.
Fresagem gradativa
Irrigação
Motor:
É específico para instalação de implantes. Ele permite um controle da velocidade e um controle da força utilizada para cortar o osso (ajuda na precisão do corte). Uma caneta de alta pode chegar até 100 mil rpm, enquanto a de baixa chega a 40 mil, o implante é instalado até 1200 rpm, às vezes é mais baixo ainda. 
kit cirúrgico:
Formado por pinça de titânio, brocas, chave porta implante, paralelizador, catraca.
É pré-determinado para cada marca, então eu não posso comprar o implante de uma marca X e usar o kit da marca Y, pois a precisão do formato da fresagem é diferente. 
Quando o implante é confeccionado, ele passa por um processo de esterilização e é guardado dentro de um envelope , quando esse envelope é aberto e o implante entra em contato com o ar, ele acaba formando uma camada de óxido de titânio, por esse motivo ele deve ser pegado com a pinça de titânio. 
Brocas:
O tamanho, a forma e o diâmetro dela são fatores importantes para evitarmos aumento de temperatura;
Elas precisam ter um corte muito bom, pois caso contrário, será necessário um maior tempo de fresagem, o que irá levar a um aquecimento maior do osso (acima dos 45° o osso ficará mais propenso a necrosar;
As brocas possuem marcações, elas servem para indicar o tamanho dos implantes;
A sequência de brocas deve ser respeitada;
A primeira broca é chamada de lança, só é usada para cortar a cortical óssea e ter acesso inicial à fresagem, depois dela as próximas vão vir para alargar o tamanho do alvéolo.
Densidade óssea:
Tipo I: muito corticalizado
Tipo II: corticalizado
Tipo III: medular
Tipo IV: muito medular
Menor probabilidade
de sucesso
Maior probabilidade
de sucesso
Estabilidade dos implantes:
Primaria: qualidade óssea, técnica cirúrgica, geometria do implante;
Secundaria: remodelação óssea, material do implante, superfície do implante;
Terciaria: biomecânica das forças, geometria das roscas, componentes protéticos.
Cirurgia:
Mão livre: sem auxílio de nenhum artificio;
Cirurgia guiada: com auxílio de um guia cirúrgico;
Cirurgia navegada: é acompanhada pelo CD num monitor.
Guia cirúrgico
Auxiliar durante a instalação do implante, para que esta seja realizada conforme o planejamento
Facilitar o paralelismo e correta distribuição dos implantes
Permitir visualizar outras alternativas de instalação, caso não seja possível seguir o planejamento
Requisitos do guia cirúrgico:
Deve ser estável e rígido
Permitir posicionamento ideal do implante
Permitir visualizar o ângulo ideal de inserção do implante durante a cirurgia
Menos volumoso possível e fácil manipulação
Permitir que a fresagem seja bem refrigerada
 Sequencia cirúrgica: Se não usar guia cirúrgico, entre todas as brocas deve utilizar o paralelisador, para verificar a direção e posição da penetração do implante.
Biossegurança
Anestesia
Incisão 
Deslocamento de retalho 
Fresagem:
Fresa esférica ou broca lança: romper a cortical óssea
Fresa 2: determina comprimento e inclinação do implante
Fresa 2-3 (piloto): amplia a cortical, preparando o osso para fresa 3
Fresa 3: dá o diâmetro final do implante
Conter-sink: prepara para encaixar a plataforma, para osso tipo I e II, principalmente na mandíbula 
Instalação do implante
Instalação do parafuso para cobertura
Sutura 
A anestesia é normal, como se fosse uma exodontia. Alguns implantodontitas não recomendam bloqueio do nervo alveolar inferior como forma de precaução à perfuração do mesmo. Fazemos uma incisão linear na crista do rebordo. Descolamos o tecido com cuidado para não lacerar. Fazemos a fresagem na sequencia correta das brocas. Pegamos o implante com a chave porta implante. Instalamos o implante com contraangulo ou catraca. O implante deve estar ou no nível da crista óssea ou abaixo. Os cônicos (cone -morse) são colocados 2 mm abaixo da crista óssea, enquanto o hexágono externo é colocado no nível da crista. Ao terminar de instalar o implante, colocamos uma “tampa” para evitar que os tecidos invadam o implante, deixamos lá por 3, 4 meses até cicatrizar, depois desse tempo retiramos a tampa e colocamos o cicatrizador, que irá permitir que a gengiva faça o perfil de emergência.

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