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AULA 5 - Trilhas de aprendizagem

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Gestão de Pessoas e Competências
 
Trilhas de Aprendizagem
 
Nesta aula vamos tratar dos seguintes objetivos:
 
 
Apontar os pilares da educação corporativa e a sua estratégia nas empresas
Compreender o conceito de trilhas de aprendizagem
https://www.youtube.com/watch?v=Q2xKjA0vHRY 
Educação no Século XXI
A troca de paradigma na gestão de empresas, a passagem da administração taylorista-fordista para uma gestão flexível, gerou forte impacto no comportamento das organizações. 
MARCOS TECNOLÓGICOS
INTERNET, REDES SOCIAIS, DISPOSITIVOS MÓVEIS
O modelo tradicional de treinamento orientado para melhoria de desempenho no cargo não atende a gestão de competências.
Adotar a perspectiva da educação corporativa rompe com a noção da aprendizagem individual, para a aprendizagem organizacional, como foco nas estratégias do negócio.
 
 
(1) FREITAS, I. A. de; BRANDÃO, H. P. Trilhas de aprendizagem como estratégia de TD&E IN: BORGES-ANDRADE, J.E. et al (colaboradores). Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho- fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006.
Modelo de Competências e Educação Corporativa
 “A mudança de paradigma é o desafio que se coloca em cena ao se institucionalizar uma cultura de desenvolvimento alinhada às estratégias. 
O desafio é fazer com que a organização seja não somente qualificada e competitiva, mas “qualificante” no sentido de oferecer diversas oportunidades de crescimento a seus membros”(1)
 
(1) FREITAS, I. A. de; BRANDÃO, H. P. Trilhas de aprendizagem como estratégia de TD&E IN: BORGES-ANDRADE, J.E. et al (colaboradores). Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho- fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006.
Modelo de Competências e Educação Corporativa
Os Quatro Pilares da Educação - Relatório UNESCO (1999) Educação no Século XXI e liderado pelo francês Jacques Delors.
Extraído de: http://2.bp.blogspot.com/-kSpN3831T8o/Ukwvn22ExoI/AAAAAAAABCQ/JTu4MLlJiEs/s1600/4+Pilares+Educacao+completo.png 
Exige-se cada vez mais das pessoas, em todos os níveis hierárquicos uma postura voltada ao autodesenvolvimento e à aprendizagem contínua.
A educação corporativa deve contemplar novas formas de aprender e novas formas de se relacionar com o conhecimento.
É preciso romper com o paradigma de que a aprendizagem só acontece nas salas de aula. É necessário considerar que a aprendizagem ocorre de múltiplas formas e em todos os ambientes da organização, em momentos formais e informais.
Ações podem ser divididas em duas categorias: 
Ações de desenvolvimento formais caracterizadas pela estruturação através de conteúdos programáticos específicos, envolvem metodologias didáticas, instrutores ou orientadores, material bibliográfico e uma agenda de trabalhos ou aulas (como 
exemplo: cursos, ciclo de palestras, seminários). 
Ações de desenvolvimento não formais sendo representadas por aquelas estruturadas através de atuações no próprio trabalho ou de situações ligadas à atuação profissional (exemplos: autoinstrução, visitas técnicas, estágios).
Empresa deve construir “mapa de oportunidades” para direcionar os percursos dos funcionários
A idéia do mapa
O conceito de trilhas de aprendizagem é definido como sendo “os caminhos alternativos para promover o desenvolvimento pessoal e profissional” (...) 
As trilhas de aprendizagem constituem uma estratégia para desenvolver competências voltadas para o aprimoramento do desempenho atual e futuro.
http://2.bp.blogspot.com/-sVxcw1K4g8Q/UxizB4KxUJI/AAAAAAAAAhw/JYvtW3HSQnY/s1600/Untitled.png 
Etapas para formatação de trilha de aprendizagem
http://www.mentorinterativa.com.br/wp-content/uploads/2013/09/trilhas_de_aprendizagem1.png
Exemplo: Plano
Um dos aspectos fundamentais no conceito de trilhas é a aprendizagem social. Isto é, o pressuposto de que as pessoas aprendem nas mais diversas situações. Isso abre outras possibilidades de aprendizagem, como a leitura de livros, revistas, ir ao cinema, ao teatro, participação em projetos voluntários, viagens, interação com colegas de outras organizações, participação em palestras, enfim, um conjunto de experiências cotidianas que não são limitadas às salas de aula e nem a ambientes corporativos.
Estas opções revelam a multiplicidade de formas de aprender, e que as pessoas aprendem de acordo com as suas necessidades, gostos e preferencias. 
 
 
http://www.conexxoes.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Trilhas_Versao_Final-Material-Adicional.pdf
http://www.conexxoes.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Trilhas_Versao_Final-Material-Adicional.pdf
continuação
Foco
Estrutura da Trilha de Aprendizagem
A utilização da noção de trilhas de aprendizagem pressupõe a vinculação entre o caminho do indivíduo e a estratégia da organização, o que torna o planejamento do desenvolvimento profissional capaz de gerar resultados concretos e manter a motivação das pessoas para construir novas trilhas de aprendizagem. 
Passo a passo
Escolher a trilha
Identificar resultados esperados
Mapear a trilha atual
Avaliar oportunidades de melhoria ( redução do tempo)
Avaliar público-alvo
Definir formas alternativas
Classificar quanto a complexidade
Mensurar, reportar, aprimorar 
http://www.conexxoes.com.br/wp-content/uploads/2014/05/Trilhas_Versao_Final-Material-Adicional.pdf
Avaliação de Treinamento 
COMUNIDADE DE PRÁTICA
O conceito de “Comunidade de Prática” surgiu no inicio dos anos 90 e é definido como um conjunto de relações entre pessoas, atividades e mundo, ao longo do tempo. 
O principio norteador é que o conhecimento é construído a partir das relações entre os integrantes de uma Comunidade de Prática.
 
Grupos de pessoas que compartilham o mesmo interesse ou dedicação a um tema especifico e que aprofundam seu conhecimento e competência a respeito dele por meio de uma interação contínua.
Três características são fundamentais das Comunidades de Práticas (COP)
1- O domínio – uma COP não é um clube de amigos, uma rede de conexões. O que a define é a identidade do domínio compartilhado de interesse. A adesão implica um compromisso com o domínio.
 
2- A Comunidade - Os membros participam de atividades conjuntas e discussões, ajudam uns aos outros e compartilham informações. As relações construídas é que possibilitam a aprendizagem. (interação e aprender 
Três características são fundamentais das Comunidades de Práticas (COP)
3- A pratica – membros de uma comunidade de prática são praticantes. Uma COP não é uma reunião de curiosos ou interessados apenas. Como eles praticam, desenvolvem um repertorio de recursos, experiências, historias, ferramentas, soluções de problemas. Isso leva a uma interação sustentada. 
 
Em suma ....É a combinação destes três elementos que constituem uma comunidade de prática.  
E assim chegamos ao final desta aula. 
No nosso próximo encontro será sobre:
Os princípios da avaliação de desempenho no modelo de competências
O modelo de avaliação 360 graus
Bons estudos e até lá!
 
 
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