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A maior cadeia contínua que contém o grupo – CHO fornece o nome de base para os aldeídos. O o-terminal do nome do alcano correspondente é substituído por-al, e substituintes são especificados na forma habitual. Não é necessário especificar a localização do grupo – CHO no nome, uma vez que a cadeia deve ser numerada, iniciando com este grupo como C-1. O sufixo -dial é adicionado ao nome do alcano adequado quando o composto contém duas funções Aldeído. Aldeídos e Cetonas Nomenclatura 4,4-dimetil pentanal 5-hexenal 2-fenilpropanodial Ciclopenteno carbaldeído 2-naftaleno carbaldeído Quando um grupo formil (-CH=O) está ligado a um anel, o nome do anel é seguido pelo sufixo carbaldeído. Alguns nomes comuns de aldeídos são aceitáveis como nomes IUPAC. formaldeído acetaldeído benzaldeído Com cetonas, -o terminal de um alcano é substituído por -ona, na mais longa cadeia contínua contendo o grupo carbonila. A cadeia é numerada na direção em que fornece o número mais baixo para este grupo. 3-hexanona 4-metil-2-pentanona 4-metil-cicloexanona As regras da IUPAC também permitem que as cetonas sejam nomeado pela nomenclatura de classe funcional. Os grupos ligado ao grupo carbonila são denominados como palavras separadas seguido da palavra "cetona." Os grupos estão listados em ordem alfabética. Etil propil cetona Benzil etil cetona Divinil cetona Alguns dos nomes comuns aceitáveis para cetonas no sistema IUPAC são Acetona Acetofenona Benzofenona Estrutura e ligação: o grupo carbonilo - Ângulo - Momento de dipolo eteno formaldeído Estabilidade Butanal 2-butanona Calor de combustão 2475 kJ/mol (592 kcal/mol) 2442 kJ/mol (584 kcal/mol) Propriedades físicas de aldeídos e cetonas Fórmula nome p.e. (°C) solubilidade/H2O HCHO Formaldeído -21 muito solúvel CH3CHO Acetaldeído 21 CH3CH2CHO Propanal 49 muito solúvel CH3(CH2)4CHO Hexanal 131 pouco solúvel CH3COCH3 Acetona 56,1 CH3COCH2CH3 Butanona 79,6 muito solúvel Butano Propanal acetona 1-propanol p.e. – 0,5°C 49°C° 56,1°C 97,2°C Reatividade relativa Adição nucleofílica Substituição nucleofílica Tipos de reação Reações de Aldeídos e Cetonas: Adição Nucleofílica Hidratação * Efeito da estrutura no equilíbrio [Hidrato] [composto carbonílico] [água] Constantes de equilíbrio para alguns aldeídos e cetonas. Efeito eletrônico Formaldeído Quase completamente Hidratado em água Acetaldeído Quantidades comparáveis de Aldeído e hidrato em água Acetona Dificilmente qualquer Hidrato presente em água Aumenta estabilização Diminui K para a hidratação Hidratos: Formaldeído Acetaldeído Acetona Aumenta aglomeração no hidrato Diminui K para formação Efeito estérico - Mecanismo da Hidratação: catálise ácida ou básica - Catálise básica Etapa 1 : Etapa 2 : Diagrama de energia potencial para hidratação catalisada por base de um aldeído ou cetona. - Catálise ácida Etapa 1: Etapa 2: Etapa 3: Distribuição no equilíbrio Prova da ocorrência de formação de hidratos com cetonas Formação de cianohidrina - Mecanismo NaCN ou KCN Etapa 1: Etapa 2: Formação de acetal aldeído hemiacetal acetal - Mecanismo Exemplo: - Reações com aminas - Aminas primárias: formação de iminas aldeído ou cetona amina 1ª carbinolamina (hemiaminal) Imina N-substituída Exemplo: benzaldeído metilamina N-benzilidenometilamina (70%) Mecanismo para formação de imina Imina Base de Schiff carbinolamina N-protonada Intermediário tetraédrico neutro carbinolamina carbinolamina O-protonada Imina protonada - Outras reações com derivados de amônia - Aminas secundárias: formação de enaminas amina 2ª carbinolamina (hemiaminal) enamina aldeído ou cetona Exemplo: ciclopentanona pirrolidina N-(1-ciclopentenil)-pirrolidina (80 -90%) - Reação de Wittig aldeído ou cetona ileto de Trifenilfosfônio alceno óxido de Trifenilfosfina Mecanismo Etapa 1: Etapa 2: Formação da Ilida trifenilfosfina Ilida de fósforo Escolha do conjunto para a síntese do alceno Método preferido Estereosseletividade – depende da Ilida Ilida estabilizada Ilida não estabilizada Alceno E Alceno Z - Oxidação de Aldeídos Furfural Ác. furóico - Oxidação de Cetonas – Baeyer-Villiger Cetona peróxi-ácido éster ácido carboxílico Oxidantes: Na2Cr2O7/ H2SO4 H2CrO4 1. Ag2O, NH3 2. H3O+ (Tollens) Aldeído ácido carboxílico Cetona peróxi-ácido Peróxi-monoéster do gem-diol Mecanismo Etapa 1: Etapa 2: Capacidade migratória: H > alquil 3ª > alquil 2ª > alquil 1ª > metil Enóis e Enolatos Além de suas próprias reatividade, o grupo carbonila pode afetar as propriedades químicas de aldeídos e cetonas de outras maneiras. Aldeídos e cetonas estão em equilíbrio com os seus isômeros enol. Aldeído ou cetona enol Grupo carbonila altera a acidez de hidrogênios vizinhos a carbonila, bem como altera a reatividade de grupos vizinhos a - halogenação : reação regioespecífica Mecanismo ou Enolização e percentual de enol Forma ceto Forma enol Mecanismo: catálise ácida Etapa 1: Etapa 2: Enóis Estabilizados Enolização catalisada por base: ânion enolato Etapa 1: Etapa 2: Acidez do H-a - Reação de halofórmio aldeído ou cetona enolato a-halo aldeído ou cetona Metil halogenio íon carboxilato trihalometano ion água Cetona hidróxido haleto etapa de halogenação mais lenta etapa de halogenação mais rápida Adição nucleofílica a tri-halocetona trihalometil cetona Íon carboxilato trihalometano Consequências da enolização Troca isotópica Racemização (R)-sec-butil fenil cetona (S)-sec-butil fenil cetona enol aquiral Condensação aldólica Um destes prótons é removido pela base para formar o enolato Grupo carbonil ao qual o enolato se adiciona Esta é a ligação C-C que é formada na reação - Reação em que duas moléculas de um aldeído se combinam para formar um aldeído a,b-insaturado e uma molécula de água - A reação pode ser dividida em: formação do produto aldol e desidratação do aldol Mecanismo: formação do aldol Etapa 1: formação do enolato Etapa 2: adição nucleofílica do enalato a carbonila pentanal enolato do pentanal pentanal enolato do pentanal Aldol produto de adição do pentanal Desidratação dos produtos de aldol Etapa 3: remoção do H-a formação do enolato Etapa 4: eliminação do hidróxido b-hidróxi aldeído íon enolato do b-hidróxi aldeído íon enolato do b-hidróxi aldeído aldeído a,b-insaturado Produto de condensação aldólica Uso de cetonas em condensação acetona 4-hidróxi-4-metil-2-pentanona b-hidróxi cetona cetona a,b-insaturada enona Condensação aldólica mista ou cruzada ACH2CHO + BCH2CHO + NaOH A–A + B–B + A–B + B–A A condensação aldólica mista é sinteticamente útil quando: 1. Apenas um dos reagentes pode formar um enolato, ou 2. Um dos reagentes é mais reativo para adição nucleofílica que o outro. excesso adição lenta Adição aldólica intramolecular 2,5-hexanodiona 1,4-dicetona não formado não formado 2,7-octanodiona 1,6-dicetona 2,6-heptanodiona 1,5-dicetona 2,7-nonadiona 1,7-dicetona Efeito da conjugação em aldeídos e cetonas α--insaturados Estes composto apresentam propriedades interessantes que resultam da conjugação da dupla C=C com o grupo carbonila. O sistema de duplas C=C e C=O se sobrepoem o que permite um aumento na deslocalização eletrônica. Esta deslocalização estabiliza o sistema conjugado. Sob certas condições pode-se observar a sua interconversão, o equilíbrio da cetona α,-insaturada e sua analoga ,-insaturada favorece o isomero conjugado. Menos reativo que alcenos a adição eletrofílica Adição conjugada a sistemas carbonílicos α--insaturados Sítios eletrofílicos Nucleófilos: RLiX RMgX LiAlH4 Adição ao grupo carbonil adição direta (1,2) Nu fracamente básicos Adição a dupla C=C adição conjugada (1,4) via enol 4-oxo-2,4-difenil-butanonitrila (93-96%) 4-hexen-1-in-3-ol (84%) Adição 1,2 Adição via enol (1,4) Adição de carbânions a cetonas α--insaturadas: reação de Michael 2-metil-1,3- cicloexanodiona Metil vinil cetona 2-metil-2-(3’-oxobutil)- 1,3-cicloexanodiona (85%) 2-Metil-2-(3’-oxobutil)- 1,3-ciclohexanodiona Produto de adição de aldol Intramolecular; não isolado Anelação de Robinson: adição Michael seguida de condensação aldólica intramolecular 4-6-Metiloctalina-3,7-diona Adição conjugada de reagentes organocobre a compostos carbonílicos α--insaturados Aldeído/cetona α,-insaturado Aldeído/cetona -alquilado Dialquilcuprato de lítio 3-metil-2- cicloexanona Dimetilcuprato de lítio 3,3-dimetilcicloexanona (98%) Alquilação de ânions enolatos Aldeído/cetona α-alquil derivado de Aldeído/cetona Ânion enolato 2,4-pentanodiona Iodometano 3-metil-2,4-pentanodiona (75-77%)
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