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MBA - GESTÃO EM ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Gestão e Mudança organizacional: metodologia e gerenciamento estratégico Bianca Oliveira Sparano Guarulhos Outubro /2019 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES MBA - GESTÃO EM ESTRATÉGIA EMPRESARIAL Gestão e Mudança organizacional: metodologia e gerenciamento estratégico Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como condição prévia para a Conclusão do Curso de MBA em Gestão em estratégia empresarial. Por :Bianca Oliveira Sparano AGRADECIMENTOS Primeiramente a Nossa Senhora, por ter me dado saúde e força para superar os obstáculos. A esta Universidade, sеυ corpo docente, direção е administração qυе oportunizaram а janela qυе hoje vislumbro υm horizonte superior, eivado pеlа acendrada confiança nо mérito е ética aqui presentes. Aos meus pais, Edison Antonio Sparano e Sara Mendes de Oliveira Sparano, pelo amor, incentivo nas horas difíceis е apoio incondicional. Obrigada minha irmã, Bruna Oliveira Sparano, minha tia Emília Mendes de Oliveira e avó Veridiana Mendes de Oliveira, que nos momentos de minha ausência dedicados ао estudo, sempre fizeram entender qυе о futuro é feito а partir da constante dedicação no presente! Ao meu namorado Magno, por me acompanhar e caminhar ao meu lado em todos os momentos para o nosso crescimento . A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеυ muito obrigada. Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. Fernando Teixeira de Andrade FOLHA DE AVALIAÇÃO MBA EM GESTÃO EM ESTRATÉGIA EMPRESARIAL A Banca Examinadora do Trabalho de Pós Graduação Lato Sensu – disciplina de Trabalho de Conclusão de Curo, intitulado “Gestão e Mudança organizacional: metodologia e gerenciamento estratégico” apresentado pela aluna Bianca Oliveira Sparano , para a obtenção do grau MBA EM GESTÃO EM ESTRATÉGIA EMPRESARIAL da Universidade Candido Mendes, considerou o candidato: (______) APROVADO (______) REPROVADO BANCA EXAMINADORA 1. Docente Avaliador(a): Profº(ª)_______________________________________________ Assinatura:_____________________________ Data: Guarulhos,_____/_________/2016 Guarulhos 2019 RESUMO Com o decorrer dos anos, a economia global proporciona muito mais riscos do que oportunidades, induzindo grande parte das organizações implantarem novas formas de gerir seus negócios de maneira produtiva. Diante deste fator, há um grande obstáculo a ser superado: A Resistencia a mudança. O cenário de produtividade em grandes empresas, vem se tornando resultado essencial para credibilidade no mercado e boa reputação em relação ao ponto de vista dos próprios colaboradores, resultando em um ambiente produtivo. Tomou-se como base a utilização do método teórico de Beer e Nohria (2001), impondo metas, foco ao consumidor e fornecedor, processo, metodologias de recompensa e consultorias. Outra fonte de dados foi em relação a Teoria O, onde ocorre o desenvolvimento de inciativas que proporcionem os colaboradores de forma participativa, optando pela reorientação de mudanças e comportamento, ocasionando em uma nova cultura organizacional, aumentando significativamente os lucros corporativos. Este trabalho tem como objetivo identificar os métodos de gerenciamento e planejamento organizacional, proporcionando melhorias nos programas de mudança. Será utilizado a metodologia qualitativa com base bibliográfica. Palavra-chave: mudança organizacional, metodologias e gerenciamento de recursos e pessoas, gestão empresarial, gestão em mudança. ABSTRACT Over the years, the global economy provides far more risk than opportunity, inducing most organizations to implement new ways of managing their business productively. Given this factor, there is a major obstacle to overcome Resistance to change. The productivity scenario in large companies has become an essential result for market credibility and good reputation from the point of view of the employees themselves, resulting in a productive environment. It was based on the use of the theoretical method of Beer and Nohria (2001), imposing goals, focus on the consumer and supplier, process, reward methodologies and consulting. Another source of data was related to Theory O, where there is the development of initiatives that provide employees in a participatory way, opting for the reorientation of changes and behavior, leading to a new organizational culture, significantly increasing corporate profits. This paper aims to identify the methods of management and organizational planning, providing improvements in change programs. Qualitative methodology with bibliographic basis will be used. Keyword: organizational change, resource and people management methodologies and management, business management, change management. Sumário RESUMO............................................................................................................ 6 ABSTRACT ........................................................................................................ 7 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9 1.0 REFERENCIAL TEORICO ..................................................................... 10 1.1 Mudanças organizacionais ..................................................................... 10 1.2 Resistência à Mudança Organizacional .................................................. 11 1.3 Gestão organizacional em relação das metas ........................................ 12 1.4 Gestão Organizacional em relação a liderança ...................................... 12 1.5 Sistema de recompensas ....................................................................... 13 1.6 Resistencia a mudança organizacional................................................... 14 1.7 Resultados em gestão organizacional .................................................... 16 2.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 17 3.0 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 18 INTRODUÇÃO A época é de grandes e rápidas transformações. Ao nosso cotidiano se incorporam continuamente os produtos das reestruturações, das novas tendências, identidades, valores e significados. A evolução tecnológica, cuja velocidade e ritmo nem sempre alcançamos no primeiro momento, introduz rapidamente em nossas vidas os novos paradigmas, que estabelecem padrões diferenciados daqueles que representavam referências de comportamento e que, na voragem das mudanças, foram rapidamente substituídos. (VIEIRA; VIEIRA, 2003) A alta demanda de documentos, artigos e literaturas pertinentes a Gestão em Mudança Organizacional tem como início todos os relatos e fatos abordados pela velocidade e intensidade em que a as mudanças econômicas, sociais, políticas e principalmente tecnológicasoriundas do último século, referindo significativamente o que as empresas precisam fazer para adaptar-se mediante a estas mudanças. O índice de consumo aumenta, proporcionando giro automático de mercadorias em diversas industrias, forçando grandes empresas aderirem projetos de melhorias, tais como planejamento, gestão organizacional, novas tecnologias par otimização de processos e economia de matéria prima. O maior contribuinte de impacto organizacional foi a busca continua por novas tecnologias, fenômeno da globalização, induzindo as organizações a buscar constantemente projetos e melhorias em todas as áreas de atuação. Segundo ALBUQUERQUE (1992), esse cenário forçou as empresas brasileiras a uma permanente busca pelas inovações tecnológicas e gerenciais. RUAS (2001) conclui que toda empresa que possui pretensões de se tornar competitiva no mercado global, tem como dever direcionar especial atenção às novas formas de gestão. Empresas tradicionais retardam o processo de gerenciamento a mudança e reestruturação, que muitas das vezes se privam do crescimento e desenvolvimento institucional. O mesmo ocorre com instituições com resistência a implementação de novo gerenciamento e abertura de tecnologias, limitando-se dimensões fora do tempo, a expansão e modernização de seus procedimentos. As instituições precisam se estruturar para novas lideranças, induzidas pelo avanço tecnológico e concepções de vida dele emergentes. Estas características tornam-se novas hierarquias econômicas, sócias e culturais que se fundamentam nas revoluções tecnológicas, cada vez projetada em escala de tempo. Motta (2001) define a mudança organizacional como o conjunto de alterações na situação ou no ambiente de trabalho de uma organização. A mudança organizacional bem como as formas de resistência das pessoas à sua implantação não são fenômenos recentes. No entanto, segundo Wood Junior, Curado e Campos (1994), as mudanças que estão ocorrendo no contexto organizacional atual são diferentes daquelas que ocorreram no passado, quando predominava um confortável padrão de continuidade. A partir dos anos 70, com o esgotamento do modelo taylorista-fordista de produção, instalou-se uma nova ordem mundial. As instituições foram impulsionadas à busca de inovação tecnológica, estratégias de expansão e adoção de modelos de gestão que significassem a ampliação de resultados frente à competitividade mundial. Desta forma, novos conceitos passaram a fazer parte do cotidiano das organizações. Flexibilidade, participação, qualidade total são alguns dos conceitos que impulsionaram as transformações organizacionais (VERGARA, 2000). 1.0 REFERENCIAL TEORICO 1.1 Mudanças organizacionais Talvez pela primeira vez na história, a humanidade tenha a capacidade de criar muito mais informação do que o homem pode absorver, de gerar muito mais interdependência do que o homem pode administrar e de acelerar as mudanças com muito mais rapidez do que o homem pode acompanhar. (SENGE, 1990, p. 76). Com a mudança organizacional em crescente crescimento nos últimos anos , com maior intensidade ocasionadas por fatores tais como a globalização, competividade, desenvolvimentos sustentáveis e entre outros impactam em mudanças para que as empresas adequem-se as novas solicitações de mercado. O cenário empresarial está passando por relapsos, onde a economia global oferece muito mais riscos do que oportunidades, tornando-se obrigatória a implantação de novas ferramentas de mudanças organizacionais para manterem-se no mercado econômico. A questão das mudanças organizacionais vem trazendo pontos positivos e considerados de grande impacto para as empresas, no entanto , com o crescimento de situações de grandes autores , tornou-se difícil definir um significado para ‘mudança organizacional’ Mudança organizacional é qualquer transformação de natureza estrutural, institucional, estratégica, cultural, tecnológica, humana, ou de qualquer outro componente, capaz de gerar impacto em partes ou no conjunto da organização. (WOOD, 1995, p.190). 1.2 Resistência à Mudança Organizacional Grande parte de todas as organizações passa por resistência a mudança, e não somente pelos colaboradores, mas sim a entidade que resiste ao crescimento e investimento que deverá ser aplicado para a estabilidade dos serviços oferecidos. As culturas organizacionais, também são de grande impacto para os colaboradores. A responsabilidade que a organização tem sobre seus funcionários, deve sem dúvida, transparecer incentivo ao crescimento pessoal e profissional e sempre buscando os processos de melhorias independente das atividades exercidas. Cultura organizacional é um conjunto de valores e pressupostos básicos expresso em elementos simbólicos, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, e construir a identidade organizacional, tanto agem como elementos de comunicação e consenso, assim como ocultam e instrumentalizam as relações de dominação. (FLEURY apud FISCHER, 2001, p. 38). Considera-se que a resistência a mudança já é natural do homem, no entanto considerar a forma que deverá ser tratada é de suma importância, que não só deve ser contemplado um projeto e conter ações para que sua aplicação não fuja de seus objetivos. [...] um padrão bastante comum entre as pessoas é que a maioria delas associa mudanças a perdas e quando isso acontece, fica claro por que existe resistência às mudanças. Existe até um componente biológico na resistência. O que o corpo faz quando recebe um transplante de coração? Mesmo que esse coração novo e saudável signifique a diferença entre a vida e a morte o corpo tenta rejeita-lo (ou seja, resistir a essa mudança), optando pela manutenção do coração velho e doente. Se a mudança está associada a perda, as pessoas só a aceitarão se duas coisas forem mostradas a elas: primeiro que haja uma necessidade de mudança (senão a organização poderá morrer); segundo, que haja um ganho para o indivíduo afetado pela mudança. Em outras palavras deve haver um OQEGCI (o que eu ganho com isso), para que o indivíduo seja um apoiador da mudança. (ECKES apud ARIENT et al, 2005, p. 84). 1.3 Gestão organizacional em relação das metas Meta compreende o tempo e o meio que serão utilizados para alcançar um determinado objetivo. Empresas saudáveis precisam de metas para conseguir expandir seus negócios e tornar visível as devidas ações a tomar. Meta é caracterizado como um ponto a ser atingido em um determinado período do futuro, segregado em três partes: objetivo, valor e prazo, de acordo com Campos (1996). É de suma importância que a organização tenha com clareza o planejamento estratégico, destacando suas metas para todos os departamentos, envolvendo todos os grupos nos processos para atingir os devidos resultados. 1.4 Gestão Organizacional em relação a liderança Sempre que uma pessoa procura influenciar o comportamento de outra, a primeira é o líder potencial e a segunda o liderado potencial, não importando se esta última é o chefe, um colega, subalterno, amigo ou parente. (Hersey e Blanchard 1986, p. 104.) Conceitua-se como liderança a ação de influenciar pessoas induzindo-as a melhorar o desempenho em relação as atribuições exercidas e as metas estipuladas. O líder tem papel importante no crescimento organizacional, bem como conhecer o trabalho exercido por sua equipe e desenvolver a melhoria no clima organizacional. O clima organizacional refere-se ao ambiente interno existente entre os membrosda organização e está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes. O termo clima organizacional refere-se especificamente às propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou seja, àqueles aspectos da organização que levam à provocação de diferentes espécies de motivação nos seus participantes. Assim o clima organizacional é favorável quando proporciona satisfação das necessidades pessoais dos participantes e elevação do moral. É desfavorável quando proporciona a frustração daquelas necessidades. Na verdade, o clima organizacional influencia o estado motivacional das pessoas e é por ele influenciado. (Chiavenato 1998, p. 91) O líder tem como objetivo direcionar sua equipe, determinando os caminhos e meios a serem trabalhados no decorrer do período de trabalho. É de suma importância o líder possuir como perfil predominante, agregado com determinação conhecimento, ação, atitude, ética, competência, respeito e a visão de todo objetivo e metas que a organização possui. O exército, pois, gosta de alturas e detesta as áreas baixas, estima o ensolarado e desdenha o sombreado. Fomenta a vida e ocupa o substancial. Diz-se de um exército que evita as cem doenças que tem garantida a vitória. (Sun Tzu 2002, p. 103). O pape do líder nas organizações pode ser comparado a um guerreiro, tem como predominância almejar o sucesso de sua equipe, ser versátil e buscar sempre alternativas para os obstáculos que se deparar. 1.5 Sistema de recompensas Caracterizado como benefício material, o sistema de recompensas é oferecido pela organização para o colaborador para que ocorra o aumento de motivação e produção organizacional. A implementação de estratégias que garante maior eficiência no sistema de recompensas garante com que nenhum individuo fique estagnado em suas atribuições, desta maneira, o mesmo procura sempre evoluir em seu processo produtivo relacionando a atividade exercida com a recompensa a ser ganha. “As empresas procuram o alinhamento dos sistemas de recompensas com as estratégias do negócio, pois este alinhamento permitirá à empresa subsistir num ambiente cada vez mais competitivo” (Rosa, 2012, p.18). Os sistemas de recompensam permitem que o ambiente de trabalho conquiste a competição sadia entre os colaboradores, destacando os profissionais que possuem potencial e podem ser investidos com o decorrer do tempo. Flannery (1997) embasa que se torna necessário desenvolver formas de gestão que criem um sentimento de crescimento pessoal, desta maneira o profissional se sente valorizado pela organização, produzindo constantemente e melhorando o clima organizacional. 1.6 Resistencia a mudança organizacional Todas as organizações passam por mudança organizacional e principalmente resistência a mudança, tanto da parte do colaborador quanto da própria instituição. Uma gestão na qual não procura atualizar seus processos garantindo a sobrevivência no mercado, se auto prejudica, diminuindo seus resultados e consequentemente levando a empresa a possíveis prejuízos. A mudança no contexto organizacional engloba alterações fundamentais no comportamento humano, dos padrões de trabalho e nos valores em resposta a modificações ou antecipando alterações estratégicas, de recursos ou de tecnologia. Considera que a chave para enfrentar com sucesso o processo de mudança é o gerenciamento das pessoas, mantendo alto nível de motivação e evitando desapontamentos. O grande desafio não é mudança tecnológica, mas mudar pessoas e a cultura organizacional, renovando os valores para ganhar vantagem competitiva. (HERZOG apud ROSSI, 2000, p. 36). Os aspectos culturais nas organizações influenciam em grande parte da resistência a mudança, o ideal seria que as práticas de gestão a mudança ocorressem diariamente, conscientizando a todos os colaboradores que a mudança é necessária e saudável para as instituições. As mudanças ocorreriam quando uma das forças superasse a outra em intensidade, deslocando o equilíbrio para um novo patamar. Assim a resistência à mudança seria o resultado da tendência de um indivíduo ou de um grupo a se opor às forças sociais que objetivam conduzir o sistema para um novo patamar de equilíbrio. (LEWIN apud HERNANDEZ e CALDAS, 2001, p. 33). Dá se como causas da resistência a mudança o egoísmo provinciano, má compreensão e falta de confiança, avaliações diferentes, baixa tolerância à mudança, foco limitado e medo do futuro. Por estas razões a gestão de mudança ocorre de maneira retroativa, sendo necessário ações que eliminem todo e quaisquer obstáculos na gestão organizacional. 1. A resistência a mudanças pode possuir papel crucial ao influenciar a organização em direção à estabilidade, podendo ser fator mediador entre necessidade de mudança e estabilidade, evitando o excesso; 2. A resistência pode apontar aspectos de mudança que podem ser inapropriados, mal planejados ou que sejam prejudiciais à organização; 3. A resistência traz um influxo de energia à organização podendo aflorar aspectos motivacionais e energéticos, tão necessários para a implementação de transformações. 4. Propulsiona a busca por métodos alternativos para tentar homogeneizar os conflitos existentes, tornando-se importante fonte de inovação; 5. Funciona como um alerta de perigo da conformidade nas decisões em grupo e enfatiza a necessidade de debates para melhores e mais adequadas soluções. (WADDELL E SOHAL apud CHU, 2003, p.4). Toda e qualquer visão de gestão organizacional deve ser avaliada minunciosamente, para que não gere ainda mais impactos dentro da intuição, muito das vezes desnecessário. É necessário que ocorra a comunicação entre ambas as partes, propondo que em qualquer ato de decisão sugestões e melhorias para que os envolvidos possam expor cada problema, fazendo com que os colaboradores ajudem no processo de melhoria. As empresas que buscam a mudança organizacional, basicamente almejam redimensionar os limites que a própria instituição deseja alcançar. 1.7 Resultados em gestão organizacional De maneira clara os resultados no ambiente organizacional, não somente da instituição quanto dos colaboradores incentivando a competição sadia de ambas as partes. A instituição que implanta diariamente os processos de melhoria, consegue enxergar nitidamente os resultados e identificar ações que podem melhorar ou evitar determinadas situações. 2.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS Mudança organizacional é o tema mais abordado dentre as grandes e medias empresas, abordada por diversos autores e tratadas com diversos aspectos de como encarar de forma positiva as mudanças organizacionais. Levando em consideração o crescimento constante das organizações e os avanços tecnológicos, tem se como dever a constante atualização dos planos de mudanças organizacionais, para acompanhar as novas tendências e os demais processos de crescimento da globalização, ou seja, um processo permanente de aprendizagem. Se torna necessário romper todos os paradigmas em relação a mudança, enfatizando seus processos de melhoria e o que as mudanças irão agregar para cada indivíduo. Deve se levar em consideração que a mudança sempre pode agregar em flexibilidade e contemplar pontos de melhorias, proporcionando um clima dinâmico entre ambas as partes, profissional e empresarial. No entanto, para que se torne um programa de sucesso, a mudança organizacional deve ser muito bem estudada e analisada em todos seusaspectos, para que não ocorram no decorrer de sua implementação a desistência por parte empresarial mediante as dificuldades e resistência de profissionais. O plano de mudança organizacional deve visar o crescimento profissional e empresarial, englobando o comprometimento de líderes capazes de influenciar seus subordinados para alcançar resultados diferenciados e melhorando a cultura organizacional. Desta forma, a instituição deve avaliar quais medidas devem ser aplicadas para a estruturação de um plano de mudança organizacional, promover a mudança cultural e estimular os funcionários para o crescimento conjunto da organização. 3.0 REFERÊNCIAS ALBURQUERQUE, L. G. de. Competitividade e Recursos humanos. Revista de Administração, São Paulo, v.27, n.4, p. 19-29, out./dez. 1992. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 5. ed. Belo Horizonte: EDG, 1998. 276 p. CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1998. FLANNERY, T. Pessoas. Desempenho e salários: as mudanças na forma de remuneração nas empresas. São Paulo: Futura, 1997. HERSEY, P. BLANCHARD, K. H. Psicologia para Administradores: A teoria e as técnicas da liderança situacional. São Paulo: EPU 1986. MOTTA, Paulo R. Transformação organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio deJaneiro: Qualitymark, 2001. 224p. Rosa, A. I. V. (2012). Sistema de recompensas – Estudo de um caso. Instituto Politécnico de Setúbal ROSSI, Luiz Carlos. Mudança organizacional e competitividade: um estudo de caso em empresa de telecomunicações. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2000 RUAS, R. Desenvolvimento de Competências Gerênciais e Contribuição da Aprendizagem Organizacional. In: FLEURY, M. T. e OLIVEIRA Jr M. de M. (orgs.) Gestão Estratégica do Conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001. SIEGEL, Sidney. Estatística não-paramétrica para as ciências do comportamento. São Paulo: McGraw-Hill, 1975. 350p. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 171p. VIEIRA, M. M. F., ZOUAIN, D. M. Pesquisa qualitativa em administração. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. VIEIRA, E. F.; VIEIRA, M. M. F. Estrutura Organizacional e Gestão do Desempenho nas Universidades Federais Brasileiras. Revista de Administração Pública (Impresso), Rio de Janeiro, v. 37, n.4, p. 899-920, 2003. TZUN , Sun. A Arte da Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2002. WOOD JUNIOR, Thomaz. Mudança organizacional: aprofundando temas atuais em administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1995. 260p. .
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