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Gestão: Relações interpessoais

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GESTÃO: RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Emilly Caroline Torres Manaças[1: emillycaroline8177@gmail.com]
20/11/2020
RESUMO
O presente artigo tem como preocupação transmitir informações acerca da gestão de relações interpessoais, buscando compreender de que forma estas relações afetam o ambiente de trabalho. O objetivo é trazer os pilares de sustentação das relações interpessoais em conjunto com os conceitos do assunto, unificando o trabalho e facilitando seu entendimento. A elaboração deste artigo se deu através de pesquisas bibliográficas com autores conceituados como CHIAVENATO (2010), CARVALHO (2009), SILVA (2011), ZANELLI (2002), entre outros. Buscou-se trazer a definição conceitual de relação interpessoal, como as interações que ocorrem entre os indivíduos, anexado a isso, foram elaboradas pesquisas, formando a metodologia aplicada de unificação entre o conteúdo teórico e uma imagem sobre os pilares da relação interpessoal. A imagem aqui apresentada complementa o que foi proposto através das pesquisas bibliográficas, seu intuito é trazer de maneira clara, uma forma para colocar o conceito em prática. Conclui-se assim que as relações interpessoais no ambiente de trabalho são de extrema importância para a organização, visto que os resultados obtidos são fruto de um trabalho em equipe, do respeito e da comunicação entre os colaboradores.
Palavras-Chave: Organização, Colaboradores, Relações Interpessoais.
1 INTRODUÇÃO
	Este artigo tem como tema gestão: relações interpessoais, intuindo uma compreensão conceitual do tema, aplicado no ambiente de trabalho. Buscou-se entender o papel da organização quanto as relações interpessoais dos colaboradores, os benefícios trazidos para aqueles que o praticam de forma saudável e os atritos possível se não for administrada de forma correta.
	As vertentes que norteiam este artigo, baseiam-se nas seguintes questões:
O que são relações interpessoais no ambiente de trabalho?
Quais os pilares das relações interpessoais?
	A relevância da escolha do tema se baseia na situação atual do mercado, onde crescem a cada dia os desempregos, empresas descontinuadas, falta de oportunidades de crescimento, atritos, tudo isso refere-se a gestão, esta que depende da relação interpessoal entre os colaboradores, o assunto é de grande abrangência, porém aqui, buscou-se trazer questões conceituais e os pilares para atuação na prática.
	Para os autores, as relações interpessoais são conceituadas como aquelas que formam a identidade pessoal do indivíduo, que as pessoas não atuam isoladamente, elas necessitam de interação com outros, e a cooperação é determinante para melhorar o clima organizacional e gerar maiores resultados para o todo.
	Conforme Carvalho (2009, p. 108), “o relacionamento interpessoal entre o líder e os membros da equipe é um dos fatores mais relevantes na facilitação ou bloqueio de um clima de confiança, respeito e afeto, que possibilite relações de harmonia e cooperação. ”
	O objetivo primordial deste estudo é o entendimento da importância das relações interpessoais, qual a melhor forma de fazê-las e quais são os pilares a serem obedecidos para criar interações benéficas.
2 RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO
	Segundo Silva (2011), são poucas as empresas que questionam seus colaboradores como os mesmos se sentem em relação ao que fazem, não é dada importância ao diálogo, a justificativa para estas atitudes diz-se que é a dificuldade de manter contato e o medo de tornar a liderança vulnerável. Esta situação reduz o conhecimento de como realmente é a relação entre colegas e líderes, questões referentes a salários e benefícios, até em relação a própria empresa. O que se considera, é que os trabalhadores têm buscado coisas além dos salários, como a estabilidade, segurança, novos desafios, maiores possibilidades de aprendizagem e crescimento, melhor convivência, amizades, status.
Um grupo tem seus relacionamentos próprios, envolve um problema real e salutar de poder e nele existem conflitos que não são conflitos de personalidades, mas sim conflitos objetivos de interesses e perspectivas (DRUCKER, 1981, p. 254).
	Conforme Fritzen (1987, p. 73) “as relações interpessoais constituem a medula da vida. Elas formam e entretêm a nossa identidade pessoal. Em certo sentido, nós nos tornamos e ficamos aquilo que somos graças a atenção que nos é dispensada pelos outros. ”
	Viver em harmonia significa aceitar o outro como e pelo que ele é, assim é possível empregar métodos de relacionamento eficazes. Entretanto, é necessário ainda, compreender que o processo de mudança só se inicia quando você reconhece que é a única pessoa que pode exercer algum poder sobre você mesmo, e que pode mudar-se a si próprio e a sua personalidade (WEISS, 1992).
Seria maravilhoso se jamais tivéssemos que lidar com conflitos. Se as pessoas pudessem resolver suas discordâncias em paz e com boa vontade – poderiam discordar umas das outras, compartilhar diferenças de opinião e de valores, dividir entre si as raras recompensas e nunca brigar por coisa alguma (WEISS, 1994, p. 9).
	Para Zanelli (2002) as relações de afeto estabelecidas no ambiente de trabalho, estão sempre carregadas por comportamentos aprendidos ao longo da vida, advindas de crenças, valores e dos sentimentos que foram estabelecidos em outras ocasiões. As relações que serão estabelecidas, entre o trabalhador e os demais colegas no ambiente de trabalho, necessita de uma aceitação das regras e valores definidos pela empresa. Outra situação trata-se da aceitação das crenças e valores dos demais colegas de trabalho, isto são processos de aprendizagem ao qual o trabalhador passará até que as novas relações se formem.
	Para Chiavenato (2010, p. 115) “as pessoas não atuam isoladamente, mas por meio de interações com outras pessoas para poderem alcançar seus objetivos. ”
	As relações interpessoais estão passíveis a respeitar grupos, onde se no grupo há respeito a opinião do outro, se neste caso a ideia de cada indivíduo é ouvida, discutida, este grupo estabelece uma modalidade de relacionamento diferente de outros grupos que não respeitam a opinião do outro, ao qual as ideias não são ouvidas, são ignoradas e não há interação entre os membros. A forma como as diferenças são incluídas, gera um clima entre as pessoas, e isto influência em toda a vida do grupo, nos processos de comunicação, no relacionamento interpessoal e também no comportamento organizacional e na produtividade (BERGAMINI, 1982).
As relações interpessoais da equipe e da consciência profissional são tão ou mais importantes do que a qualificação individual para as tarefas. Se os membros se relacionam de maneira harmoniosa, com simpatia e afeto, as probabilidades de cooperação aumentam muito, a sinergia pode ser atingida e os resultados produtivos surgem de modo consistente (CARVALHO, 2009, p. 109).
	Para que uma organização seja eficiente, é necessário que as pessoas cooperem, está cooperação é um esforço que proporciona satisfação e também vantagens pessoais, para que possa justificar este esforço. Mas a cooperação é uma decisão individual, para tanto ele precisa sentir-se atraído por estas vantagens pessoais (CHIAVENATO, 2010). Entretanto conviver com outros indivíduos ocasiona incompatibilidade, desentendimentos, atritos, que podem ser sanados desde que haja um bom relacionamento e um diálogo entre os colaboradores, pois estas pequenas ações, podem trazer grandes resultados para a coletividade (ALBUQUERQUE, 2012).
3 METODOLOGIA
	Segundo Gil (1999, p.26) “pode-se definir método como caminho para se chegar a determinado fim. É método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o conhecimento. ”
	A metodologia escolhida é baseada em referências bibliográficas que foram unificadas a uma imagem que traz uma ligação entre as duas metodologias. Assim, uma situação deseja completar a outra, trazendo de forma consistente o entendimento do tema aqui proposto.
	Para Cervo e Bervian
(1983, p. 55) pesquisa bibliográfica “explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. ”
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fonte: https://expertisegp.com.br/blog/5-pilares-da-relacao-interpessoal/
	A imagem aqui ilustrada refere-se aos cinco pilares das relações interpessoais, que são: autoconhecimento, empatia, assertividade, cordialidade, ética. As relações interpessoais são responsáveis pelo desenvolvimento e crescimento dos indivíduos de uma organização. 
	Para tanto, considera-se cinco vertentes quer norteiam estas relações interpessoais. A primeira é o autoconhecimento, responsável por coordenar as questões emocionais, é a compreensão de si mesmo, e de como seu comportamento pode impactar aos outros, sabendo como lidar com as situações. O segundo pilar é a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro, isto auxilia para compreender como o outro se sente em determinada situação, entendendo as crenças e valores do outro. Há também a assertividade, responsável por tornar nossa comunicação clara e objetiva, é saber ouvir, respeitar, tornando os relacionamentos saudáveis. A cordialidade é a simpatia, a educação, o respeito ao outro, ser gentil, o que torna o ambiente de trabalho mais leve e agradável. O último pilar a ser exposto é a ética, que são os valores e princípios morais da conduta humana, é respeitar as regras, respeitar o próximo e acima de tudo respeitar a si mesmo.
	Todos estes pilares mencionados, se unificados, tornarão as relações interpessoais saudáveis, proporcionando crescimento individual e coletivo aos membros da organização, assim como proporcionar desenvolvimento da organização como um todo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Diante do que foi apresentado, se conclui que as relações interpessoais são de suma importância para as organizações, visto que a gestão é determinante para o sucesso ou fracasso das mesmas. Interagir de forma harmoniosa exige muito de cada indivíduo, é necessário respeitar as crenças e valores do outro, evitar atritos, ouvir e discutir as ideias de todos e assim tornar a convivência saudável.
	Relações interpessoais são aquelas interações entre os indivíduos, sejam elas respeitosas ou em atrito. Para que sejam executadas de forma saudável é necessário observar os cinco pilares das relações interpessoais: autoconhecimento, empatia, assertividade, cordialidade, ética. Sabe-se assim que se estes pilares forem obedecidos e seguidos um a um, haverá uma harmonia entre os indivíduos.
	O autoconhecimento é responsável pelo controle das emoções, a empatia é colocar-se no lugar do outro, a assertividade refere-se a se comunicar de forma clara e objetiva, a cordialidade traz a educação, a gentileza com o outro e a ética é o principal, é ter valores e princípios que respeitem as normas. Unificando todos estes pilares, haverá um respeito mútuo, onde mesmo que cada indivíduo tenha crenças e valores diferentes, todos saberão de que maneira as usar, sem desrespeitar o outro.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, J. A Arte de Lidar com Pessoas: A Inteligência Interpessoal Aplicada. 2ª ed. São Paulo: Planeta, 2012.
BERGAMINI, C. W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: Psicologia do Comportamento Organizacional. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1982.
CARVALHO, M. do C. N. de. Relacionamento Interpessoal: Como Preservar o Sujeito Coletivo. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica: Para Uso dos Estudantes Universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
CHIAVENATO, I. Iniciação à Teoria das Organizações. São Paulo: Manole, 2010.
DRUCKER, P. F. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Pioneira, 1981.
EXPERTISE – GESTÃO DE PESSOAS. 5 Pilares da Relação Interpessoal. Disponível em: <https://expertisegp.com.br/blog/5-pilares-da-relacao-interpessoal/> Acesso em: 20/11/2020.
FRITZEN, S. J. Relações Humana Interpessoais. Petrópolis: Vozes, 1987.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SILVA, D. L.; POLETO, A.; PONCHIROLLI, O. Gestão de Pessoas e Relação no Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011.
WEISS, D. Como Resolver (ou Evitar) Conflitos no Trabalho. São Paulo: Nobel, 1994.
WEISS, D. Convivendo com Gente Difícil. 4ª ed. São Paulo: Nobel, 1992.
ZANELLI, J. C. Implicações para as Atividades do Psicológico. In: O Psicológico nas Organizações de Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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