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Normas gerais de tutela do trabalho

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Direito trabalhista (pós-reforma) 
 
 
 
 
NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO
 
0 
 
 
Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................................... 1 
 
Objetivo......................................................................................................................................... 1 
 
1. Normas Gerais de Tutela do Direito do Trabalho .................................................................... 1 
1.1. Introdução ....................................................................................................................... 1 
1.1.1. Integração ..................................................................................................................... 2 
1.1.2. Interpretação ................................................................................................................ 4 
 
1.2. Aplicação da Lei ............................................................................................................... 4 
 
1.3. Fontes do direito do Trabalho ........................................................................................ 5 
 
1.4. Modalidades de proteção (tutela) no Direito do Trabalho ............................................ 5 
 
Exercícios ...................................................................................................................................... 7 
 
Gabarito ........................................................................................................................................ 8 
 
Resumo ......................................................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Introdução 
Quando estudamos o Direito do Trabalho, verificamos que as normas 
jurídicas a ele aplicáveis possuem uma natureza diferenciada. Tal fato se deve ao 
objeto primeiro do referido direito, que é o de garantir a proteção do trabalhador e 
proporcionar condições de trabalho dignas. 
Conhecer estas categorias diferenciadas de normas e sua classificação dentro 
do ordenamento jurídico brasileiro nos traz um melhor entendimento da 
importância do Direito do Trabalho. 
Por isso, nessa apostila veremos quais são as normas gerais de tutela do 
direito do trabalho. Você consegue imaginar quais são as normas gerais do direito do 
trabalho? E algumas de suas normas de proteção? 
Objetivo 
• Introduzir conceitos básicos relacionados à temática das normas jurídicas, 
como lacunas, integração, interpretação e vigência 
• Identificar as normas gerais e as modalidades de proteção (tutela) no direito 
do trabalho. 
 
1. Normas Gerais de Tutela do Direito do Trabalho 
1.1. Introdução 
Antes de tratarmos do ramo de direito do Trabalho especificamente, 
importante fazermos uma breve conceituação de norma jurídica e alguns conceitos 
a ela inerentes, tendo como base o próprio ordenamento jurídico brasileiro. 
Normas jurídicas são regras de conduta admitidas pelo ordenamento jurídico 
e que devem ser consideradas quando da interpretação e aplicação de leis. 
As normas jurídicas regulamentam a conduta do indivíduo, além de 
determinar em regras relativas à organização da sociedade e do Estado. Direitos, 
deveres e penalidades são previstos através das normas jurídicas. 
As normas existem para regulamentar as relações que surgem do convívio 
social. Devemos lembrar, porém, que não é factível que estas normas prevejam 
todas as situações possíveis de conflito, menos ainda as respectivas soluções legais. 
Desta forma, podem surgiro que a doutrina chama de lacunas na lei; havendo 
então a necessidade de resolver esse tipo de problemática. 
 
2 
 
A existência de lacunas pode ser analisada sob três diferentes aspectos a 
seguir: 
Fonte: Elaborado pela autora, 2019 
 
1.1.1. Integração 
Ao mesmo tempo que podem existir lacunas no ordenamento jurídico, 
segundo a própria lei, o juiz não pode se escusar de decidir sobre um caso concreto 
submetido à sua apreciação, sob a alegação de lacuna ou obscuridade do 
ordenamento jurídico. 
Por isso, ele se vale da integração para decidir a lide. A lei indica de que forma 
o processo de integração deve ser realizado (art. 4º da Lei de Introdução às normas 
do Direito Brasileiro): 
“Art. 4º, LINDB- Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com 
a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito” 
A lei, então, determina que o juiz deve usar da analogia, costumes e princípios 
gerais do direito. Vamos trabalhar cada um dos conceitos. 
• Analogia: é um procedimento de interpretação jurídica através do qual 
se aplica uma norma que regula casos semelhantes ou idênticos ao da 
controvérsia apresentada. Existem 2 tipos de analogia: a analogia 
legis,segundo a qual a solução deve ser encontrada com a aplicação de 
Lacuna
Lacuna Normativa
Decorre de ausência de 
norma sobre 
determinado caso.
Lacuna Ontológica
Ocorre quando a 
norma existente não 
tem encontra abrigo no 
mundo real, devido à 
modificação das 
relações sociais ou 
deenvolvimento 
tecnológico, por 
exemplo.
Lacuna Axiológica
Ocorre quando a 
norma existe, mas é 
considerada injusta no 
sentido de que sua 
aplicação acarretará 
uma decisão injusta ou 
insatisfatória
 
3 
 
uma só norma e a analogia juris, para a qual a lacuna é preenchida 
através da análise de um conjunto de normas. 
• Costumes: Os costumes devem ser entendidos como a prática habitual, 
um hábito reiterado e generalizado de uma determinada sociedade. Eles 
são um reflexo da sociedade em um determinado momento e são usados 
principalmente nos casos de lacunas axiológicas e ontológicas. 
• Princípios Gerais do Direito: Os princípios gerais do direito são preceitos 
fundamentais que orientam o legislador na elaboração das normas e 
auxiliam o juiz diante da ocorrência de lacuna. 
• Equidade: A origem da palavra equidade vem do latim – aequitate. 
Significa a capacidade de analisar e reconhecer, de forma imparcial, o 
direito de terceiro. É a capacidade de ser justo na análise de cada caso 
concreto submetido à apreciação judicial. 
Ainda no âmbito da integração, a Consolidação das Leis do Trabalho traz 
importante regra para aplicação das normas jurídicas em âmbito trabalhista: 
Substituição da palavra “trabalhista” por “do Trabalho” para não ficar repetitiva na 
frase. 
“Art. 8º, CLT - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta 
de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela 
jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de 
direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e 
costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de 
classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 
 
IMPORTANTE! 
 
 
 
 
 
 
 
A Reforma Trabalhista trouxe uma modificação ao 
introduzir o parágrafo 1º do art. 8º, ao determinar que o 
direito comum será fonte subsidiária do direito do 
trabalho. 
 
4 
 
1.1.2. Interpretação 
Seguindo nosso roteiro geral sobre normas jurídicas, vamos falar um pouco 
sobre interpretação. 
Para o direito, interpretar é atribuir um significado. E pela doutrina, essa 
aplicação pode ocorrer segundo alguns sistemas tabela seguinte: 
Exegético O intérprete está limitado ao determinado na lei 
Histórico O intérprete deve considerar o momento sócio-
econômico-político e social no qual a lei foi criada. 
Teleológico ou 
filosóficoOintérprete deve considerar o objetivo final da lei 
para o qual a mesma foi criada. 
Do Direito Livre A interpretação é uma constante evolução do direito. 
Da livre pesquisa 
científica 
A razão da lei deve ser encontrada na natureza das 
coisas. 
Fonte: Elaborada pela autora, 2019 
A interpretação de lei conta, ainda, com as técnicas gramatical, logica, 
sistemática, histórica e sociológica ou teleológica, das quais o juiz pode utilizar. 
Essas técnicas interpretativas podem ser estudadas afundo em nossas apostilas de 
introdução ao estudo do direito. 
 
1.2. Aplicação da Lei 
Como vimos no tópico acima, cabe ao juiz aplicar a lei ao caso concreto. Ele 
deve se valer de dois critérios quando desta aplicação, o critério temporal e o critério 
espacial. Esses assuntos são aprofundados nas apostilas de Introdução ao Estudo do 
Direito, sendo a sua consulta importante para a compreensão do tema tratado nesta 
apostila. 
No âmbito do direito trabalhista, devemos nos atentar para a vigência 
temporal, pois o início da produção de efeitos da lei 13.467/2017, que fez diversas 
alterações na CLT, não seguiu o art. 1º da LINDB (que determina que a lei começa a 
vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada). A 
vacatio legis aplicada no caso da Reforma Trabalhista foi o prazo de cento e vinte 
dias para início de vigência (art. 6º, Lei nº. 13.467/2017). 
A partir deste momento, será imediata a aplicação das alterações feitas na 
principal lei trabalhista do ordenamento jurídico pátrio, considerando ainda o que 
dita o art. 912 da própria CLT: 
“Art. 912 – Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às 
relações iniciadas, mas não consumadas, antes da vigência desta Consolidação” 
 
5 
 
Não podemos nos esquecer também da questão da revogação de direitos e 
aplicação do conceito de direito adquirido, presentes, respectivamente no art. 2º da 
LIND e art. 6º, LINBD e art. 5º XXXVI da Constituição Federal. 
Por fim, para que não houvesses discussões acerca dos efeitos da aplicação 
da nova lei, aMedida Provisória n. 808, de 14 de novembro de 2017, em seu art. 2º 
determinou que “o disposto na Lei n. 13.467, de 13 de julho de 2017, se aplica, na 
integralidade, aos contratos de trabalho vigentes”. 
 
1.3. Fontes do direito do Trabalho 
Tendo feito essa breve introdução sobre as normas jurídicas e os elementos 
que a influenciam, vamos agora falar um pouco sobre as fontes do direito do 
trabalho. 
A fonte material do Direito do Trabalho é a própria realidade, ou seja, o 
mundo fático, em seus motivos políticos, sociais e econômicos que formam uma 
sociedade. 
Já as fontes formais são as regras e princípios do ordenamento jurídico. As 
que são especificas ao direito do trabalho são: a CF, as Leis (aqui com destaque para 
a CLT), os atos do Poder Executivo (por exemplo Decretos e Portarias sobre questões 
inerentes ao trabalho), os acordos e convenções coletivas, as sentenças, as Súmulas 
e Orientações Jurisprudenciais (OJs). Podemos considerar que os Regulamentos das 
empresas e o próprio contrato de trabalho também são fontes formais do Direito do 
Trabalho. 
 
1.4. Modalidades de proteção (tutela) no Direito do Trabalho 
Um breve histórico é necessário quando falamos em proteção ao trabalhador. 
A preocupação sistemática e legislativa ao empregado, enquanto prestador de 
serviço, surgiu com o advento da Revolução Industrial. 
Devido às condições de trabalho precárias, proliferação de doenças, 
inexistência de padrões de higiene nas fábricas, tornou-se imprescindível a 
elaboração de normas e procedimentos, e sua respectiva fiscalização, de maneira a 
garantir ao trabalhador condições adequadas mínimas para a prestação do serviço. 
Assim, garantir a segurança do empregado é uma obrigação do empregador e 
se desdobra em 4 ações: 
(a) Organização o trabalho de forma racional; 
(b) Higiene e segurança nos locais onde os serviços são prestados; 
(c) Adotar procedimentos preventivos de acidentes; e 
 
6 
 
(d) Reparação de sinistros ou incapacidades. 
Vejamos alguns exemplos de como essas questões são tratadas no 
ordenamento jurídico brasileiro na tabela seguinte: 
 
Instrumento 
jurídico 
Artigos 
Constituição 
Federal 1988 
Art. 7,º XXII, XXIII, XXVIII – que falam sobre a redução dos 
riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança e que obrigam o pagamento de 
adicional de remuneração para as atividades insalubres ou 
perigosas. 
CLT 
Arts. 154 a 159 – pessoas e órgãos responsáveis por zelar 
pelo cumprimento das normas de segurança e medicina do 
trabalho (Ministério do Trabalho, Gerencias Regionais do 
Trabalho, Empregados e empregadores) 
Arts. 160 e 161 –autoriza o funcionamento das empresas e 
sobre a necessidade de inspeção prévia dos locais de 
trabalho. 
Arts. 162 a 165 – órgãos de segurança e de medicina do 
trabalho. Criação das CIPAs. 
Arts. 166 a 167 – EPIs 
NR-6 – Portaria do Ministério do Trabalho 3214/ 
Arts. 168 e 169 – medicina preventiva 
NR-7 – Portaria do Ministério do Trabalho 3.214 – PCMSO 
Arts. 170 a 188 – condição e trabalho do ponto de vista 
material 
Arts. 189 a 197 – trabalho insalubre e perigoso 
Arts. 198 e 199 – prevenção à fadiga 
Art.200 – medidas especiais de proteção 
Art. 201 – multas a serem aplicadas. 
Fonte: Elaborada pela autora, 2019 
Ainda sobre a proteção e segurança no trabalho, destacamos, algumas 
súmula semitidas pelo Superior Tribunal do Trabalho (TST) sobre o assunto: 
(a) Súmula 364, TST: “I — Tem direito ao adicional de periculosidade o 
empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, 
sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato se dá de 
forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-
 
7 
 
se por tempo extremamente reduzido. II — Não é válida a cláusula de acordo 
ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em 
percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de 
exposição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e 
segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública (arts. 7º, XXII 
e XXIII, da CF e 193, § 1º, da CLT)” 
(b) Súmula 289, TST: “O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo 
empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. 
Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da 
nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo 
empregado”. Texto retirado, pois inexiste na súmula citada. 
 
Exercícios 
1. (TRT – 12ª Região – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2013) No estudo das 
fontes e princípios do Direito do Trabalho: 
a) A CLT relaciona expressamente a jurisprudência como fonte supletiva, a 
ser utilizada pelas autoridades administrativas e pela Justiça do 
Trabalho em caso de omissão da norma positivada 
b) O direito comum será fonte primária e concorrente com o direito do 
trabalho quando houver alguma omissão da legislação trabalhista, 
conforme norma expressa da CLT 
c) A sentença normativa não é considerada fonte formal do direito do 
trabalho porque é produzida em dissidio coletivo e atinge apenas as 
categorias envolvidas no conflito 
d) O princípio da aplicação da norma mais favorável aplica-se no direito do 
trabalho para garantia dos empregos, razão pela qual, 
independentemente de sua posição hierárquica, deve ser aplicada a 
norma mais conveniente aos interesses da empresa 
e) O princípio da primazia da realidade do direito do trabalho estabelece 
que os aspectos formais prevalecem sobre a realidade, ou seja, a 
verdade formalse sobrepõe à verdade real. 
 
2. (Autor, 2019) Assinale dentre as opções abaixo a que não se enquadra nas 
possíveis técnicas de interpretação: 
a) Lógica 
 
8 
 
b) Histórica 
c) Finalística 
d) Gramatical 
e) Sistemática 
 
3. (Autora, 2019) Quais são as fontes do direito do Trabalho? 
Gabarito 
1. A, Segundo o art. 8º, CLT: As autoridades administrativas e a Justiça do 
Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o 
caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e 
normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de 
acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de 
maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o 
interesse público. 
2. E. Como pudemos ver nesta apostila, as técnicas de interpretação aplicáveis 
ao Direito do Trabalho são a gramatical, a finalística, a histórica e a lógica. 
3. Temos as fontes materiais e as fontes formais. As fontes materiais são o 
mundo fático; a própria realidade, em seus motivos políticos, sociais e 
econômicos que formam uma sociedade. E as fontes formais são as regras e 
princípios do ordenamento jurídico. Existem fontes formais especificas do 
direito do trabalho: CF, Leis (como a CLT), os atos do Poder Executivo, 
acordos e convenções coletivas, as sentenças, as Súmulas e Orientações 
Jurisprudenciais (OJs). Ainda, os Regulamentos das empresas e o próprio 
contrato de trabalho também são fontes formais do Direito do Trabalho. 
 
Resumo 
Nesta apostila, vimos o conceito de normas jurídicas, que são regras de 
conduta admitidas pelo ordenamento jurídico e que devem ser consideradas 
quando da interpretação e aplicação de leis. 
Estudamos ainda alguns conceitos que orbitam as normas jurídicas, tais 
como a lacuna da lei, a interpretação da norma feita pelo juiz, as técnicas 
interpretativas existentes, os efeitos que as normas produzem e como ocorre a 
vigência temporal, este conceito já explicado segundo as recentes modificações 
ocorridas na CLT. 
 
9 
 
Aprendemos sobre as fontes do direito do trabalho, sendo estas divididas em 
fontes materiais e formais. E para terminar nossos estudos desta unidade, vimos 
alguns exemplos de normas jurídicas voltadas à tutela e proteção do trabalhador, 
consideradas em face da evolução histórica do trabalho. 
 
 
 
 
10 
 
Referências bibliográficas 
BRASIL. Decreto lei 5.452, de 1º de maio de 1943.Consolidação das Leis Trabalhistas. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 17 fev 2019. 
BRASIL. Código Civil Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/Del5452.htm>. Acesso em: 17 fev 2019. 
______. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 17 fev2019. 
______. Convenção OIT 155. Segurança e saúde dos trabalhadores e o meio ambiente de trabalho. Aprovado 
pelo Decreto Legislativo nº 2 de 17/03/1992. Disponível em: 
<http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/OIT/OIT_155.html>. Acesso em: 17 fe.2019. 
______. Convenção OIT 161. Serviços de Saúde do Trabalho. Aprovada pelo Decreto 127, de 22 de maio de 
1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0127.htm>. Acesso em: 17 
fev2019. 
______. Decreto-lei 4657, de 4 de setembro de 1942. Lei de introdução ao Código Civil Brasileiro. Disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 17 fev 2019. 
______. Lei 13.467, de 13 de julho de 2017.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Lei/L13467.htm>. Acesso em: 17 fev 2019. 
______. Medida Provisória 808, de 14 de novembro de 2017. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Mpv/mpv808.htm>. Acesso em: 17 fev 2019. 
______. Portaria 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título 
II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em: 
<http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/ORGAOS/MTE/Portaria/P3214_78.html>. Acesso em: 17 fev 2019. 
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr. 2017. Disponível em: 
<https://forumdeconcursos.com/wp-content/uploads/wpforo/attachments/16968/1068-Curso-de-Direito-do-
Trabalho-2017-Mauricio-Godinho-Delgado.pdf>. Acesso em: 17 fev 2019. 
ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho Esquematizado. São Paulo:Saraiva.2018. Disponível em: 
<https://forumdeconcursos.com/wp-content/uploads/wpforo/attachments/34304/1780-Direito-do-Trabalho-
Esquematizado-Carla-Tereza-Martins-Romar-2018.pdf>. Acesso em 17 fev 2019.

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