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INSPEÇÃO DE PESCADOS E DERIVADOS LEGISLAÇÃO RIISPOA (2017); IN21 – RTIQ peixe congelado e Portaria 185 (1997) - RTIQ peixe fresco De acordo com RIISPOA: “a definição de PESCADO compreende os peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, repteis e equinodermos e outros animais aquáticos usados na alimentação” Controles Realizados Analises sensoriais Indicadores de frescor Controle de histamina, nas espécies formadoras (histamina é uma substancia importante a ser analisada em algumas espécies de peixes) Controle de biotoxinas ou de outras toxinas perigosas para saúde humana Controle de parasitas INDICADORES DE FRESCOR PEIXES Superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico e reflexos multicores próprios da espécie sem qualquer pigmentação estranha Olhos claros, vivos, brilhantes, luzentes, convexos, transparentes, ocupando toda a cavidade orbitaria Brânquias ou guelras róseas ou avermelhadas, úmidas e brilhantes, com odor natural, próprio e suave Abdômen com forma normal, firme, não deixando impressão duradoura à pressão dos dedos Escamas brilhantes, bem aderentes à pele, e nadadeiras apresentando certa resistência aos movimentos provocados Carne firme, consistência elástica, da cor própria da espécie Vísceras integras, perfeitamente diferenciadas, peritônio aderente à parede da cavidade celomática Anus fechado Odor próprio, característico da espécie CRUSTÁCEOS Aspecto geral brilhante, úmido Corpo em curvatura natural, rigida, artículos firmes e resistentes Carapaça bem aderente ao corpo Coloração própria da espécie, sem qualquer pigmentação estranha Olhos vivos, proeminentes Odor próprio suave Lagostas, siris, caranguejos estarem vivos e vigorosos MOLUSCOS Bivalves Estarem vivos, com valvas fechadas e com retenção de água incolor e límpida nas conchas Odor próprio suave Carne úmida, bem aderente à concha, de aspecto esponjoso, da cor característica de cada espécie Cefalópodes Pele lisa e úmida Olhos vivos, proeminentes nas orbitas Carne firme e elástica Ausência de qualquer pigmentação estranha à espécie Odor próprio Gastrópodes Carne úmida, aderida à concha, de cor característica de cada espécie Odor próprio suave Estarem vivos e vigorosos ANFIBIOS Rã Odor suave e características Cor rosa pálida na carne, branca e brilhante Ausência de lesões e elementos estranhos Jacaré Odor características Cor branca rosada Ausência de lesões e elementos estranhos Textura macia com fibras musculares dispostas uniformemente REPTEIS Quelônios Odor próprio Cor característica da espécie e livre de manchas Textura firme, elástica e tenra Pescado fresco – parâmetros pH <7 nos peixes pH <7,85 nos crustáceos pH <6,85 nos moluscos bases voláteis total < 30mg de N/100g de tecido muscular COMPOSIÇÃO QUÍMICA Proteínas – alto valor nutritivo/ aa essenciais Lipídeos fonte energética ricos em ácidos graxos poliinsaturados Vitaminas hidrossolúveis complexo B Lipossolúveis A e D Minerais: Mg, Mn, Zn, Cu etc Existem variações entre espécies, entre indivíduos da mesma espécie e relacionada com a alimentação: alimentação intensa: inicial lentamente proteína porem gordura aumenta rapidamente; Inanição: desova etc Principais componentes: UMIDADE PROTEINA E LIPIDEOS 98% - valor nutritivo, textura, qualidade organoléptica e capacidade de armazenamento Hidratos de carbono, vitaminas e sais minerais: qtdes menores – processos bioquímicos post-mortem, valor nutritivo e caracteres sensoriais UMIDADE Varia com a espécie, época do ano, idade, sexo e estado nutricional Aumento de lipídeos = diminui umidade Água livre: congela -1 e -2°C; entre musculo e tecido conectivo.... Água conservação LIPIDEOS Classificação: Peixes magros Bacalhau, merluza, cação, corvina Carne branca (baixo teor de mioglobina) Maioria não migratórios Teor lipídeos <1% Peixes gordos: Arenque, cavalinha, sardinha, atum, tainha Possuem pigmento muscular – mioglobina Migratórios PROTEINAS Varia em função da espécie, sexo, época do ano Cerca 20% (carne escura < carne branca) Alto valor biológico (perde p leite materno) Facilmente digestível = fraca ligação entre anéis proteicos Possui todos os aa essenciais Proteína intracelular – sarcoplasmáticas e miofibrilares Proteína intercelulares: estroma (tecido conectivo) e insolúveis (vasos sanguíneos, nervos, etc) CBO, VITAMINAS E MINERAIS CHO – glicogênio e mucopolissacarídeos Vitaminas: perda por lixiviação pelo calor, luz, O2, enzimas Minerais: influenciada pela qualidade do ambiente e alimentação COMPONENTES EXTRATIVOS Papel importante no sabor e alteração da qualidade – 5% Nitrogenados: aa livres como taurina (previne acumulo de colesterol); glicina, alanina, prolina, ornitidina; histidina (algumas espécies transformam histidina em histamina – as espécies são: bonito, atum, cavalinha e sardinha – esse processo caracteriza a deterioração) Peptídeos inferiores: carnosina (baleia, enguia, bonito) anserina, balenina Nucleotídeos e seus derivados Compostos amoniacais básicos quaternários: OTMA (se associa à ureia no controle da pressão osmótica – se transforma em trimetilamina – indica deterioração de alguns pescados, dando cheiro de estragados para alguns pescados.) Ureia Não nitrogenados CONTROLES: PARASITAS: Anisakis – peixes marinhos Pseudoterranova - marinhos Contracaecum - marinhos Eustrongylides – peixes de água doce Trematódeos Paragonimus: crustáceo Clinostomum Ascocotyle (Phagicola) longa: tainha Cestóides D. latum – trutas e salmão D. pacificum – peixes marinhos BIOTOXINAS Tetrodontoxina – Baiacu Vísceras, gônadas pele Sintomas neurológicos entre 10-45 segundos após ingestão. Parestesias da face e ao redor da boca ou da língua; intumescimento e formigamento das extremidades e pontas dos dedos; eritema e sensação recorrente de queimação em diversas partes do corpo; nauseas, vômitos, diarreia e cefaleia; ataxia, incoordenação, paralisias musculares Ficotoxinas – encontradas em algas PSP – toxina paralisantes de bivalves DSP – diarreia ASP – amnesia NSP – neurotoxina de bivalves O consumo de alimentos contaminados por essas toxinas pode levar a sérios problemas de saúde: disfunções do sistema nervoso, lesões do sistema digestório e perda de memória Ciguatera Algas produzem essa toxina. Alguns peixes são vetores, intoxicação alimentar (ciguatoxina) HISTAMINA Intoxicação por histamina: sintomas mais comuns Náuseas, vômitos, diarreia, ruborização, urticaria, edema, formigamento, cefaleia, sensação de queimadura de glote e em casos extremos: edema de glote Post-mortem: histidina -> descarboxilação bacteriana -> Histamina Algumas bactérias que produzem histamina: enterobactérias, vibrio, clostridium, lactobacillus, morganella, klebsiella. Multiplicação é retardada abaixo de 4° Histamina é termo resistente Contr Limite 100ppm carne METAIS LIMITES – Portaria no 685/ANVISA MS – Mercurio; Cádmio; Chumbo; Arsênio CONTAMINAÇÃO DE PESCADOS Bactérias do habitat natural: Clostridium, Vibrios, aromonas, plesiomonas e listeria Bacterias contaminantes: Salmonella, E. coli. Shighella, Staphylococcus CONSERVAÇÃO DO PESCADO FRESCO Fatores que impedem a deterioração rápida do pescado: Manipulação adequada a bordo Manuseio de captura – evitar pisoteio e exposição ao sol, lavagem, evisceração, estocagem rápida e adição de gelo Cuidados na estocagem: porão higienizado, gelo pequeno de boa qualidade e quantidade suficiente Temperatura de deterioração do pescado Temp alta – deterioração Acima de 0° -> crescimento intenso 0 – retardamento -10 diminui crescimento bacteriano VIDE SLIDE CANSEI DESSA PORRA Congelamento vide slide Inspeção Sanitária de Pescados Objetivos: ◦ Proteger a Saúde Pública; ◦ Reduzir perdas pós-captura; ◦ Assegurar intercâmbio comercial no mercado interno e externo; ◦ Garantir comércio leal dos produtos pesqueiros; ◦ Aprimorar e manter a qualidade dos produtos da pesca e das indústrias que manipulam e processam o pescado. Determinações físicas e químicas (pescado fresco) ◦ Gás sulfídrico e indol Reação negativa Exceto crustáceos: máximo de indol 4% ◦ pH: carne externa < 6,8 e interna < 6,5 nos peixes ◦ Bases voláteis totais < 0,030% – processo de difusão ◦ Bases voláteis terciárias < 0,0004 % Considera-se impróprio para o Consumo: 1 – aspecto repugnante, mutilado, traumatizado ou deformado 2 – coloração, cheiro ou sabor anormais 3 – lesões ou doenças microbianas que possam prejudicar a saúde do consumidor 4 – infestação muscular maciça por parasitas que possam prejudicar ou não a saúde do consumidor 5 – tratados por antissépticos ou conservadores não aprovados (DIPOA) DECOMPOSIÇÃO Rápida morte do musculo Natureza psicrofila das bactérias (se multiplicam em temp. muito baixas) Presença de OTMA – trimetilamina dá o cheiro de podre no peixe Pouco tecido conjuntivo Fraca ligação dos anéis proteicos Grande quantidade de água Predominância de gordura insaturada Sinais de deterioração: Perda gradual de textura Alteração de sabor e odor Alteração da aparência da pele e olhos Alteração de coloração Fases de deterioração Alterações autoliticas Alterações microbianas Alterações oxidativas Metabissulfito de sódio – usam no camarão para inibir a velocidade de pseudomelanose – causa alergia ◦ Conservante na indústria alimentícia ◦ Propriedades inibidoras da proliferação de microrganismos ◦ Antioxidante utilizado para evitar o aparecimento de manchas pretas ◦ Gelo + água + metabissulfito de sódio ◦ Codex Alimentarius 100 ppm – produto cru 30 ppm – produto cozido Restrições à exportação Estudos comprovaram que o contato com a pele e mucosas pode causar irritações Pode causar reações de hipersensibilidade em asmáticos Outras várias reações adversas: manifestações cutâneas (urticárias), diarreia, choque anafilático, dores de cabeça, dores abdominais, náuseas e tonturas
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