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Mecanismo de Agressão e Defesa - Resposta Imune (resumo básico)

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Resposta Inflamatória 
Vermelhidão, Inchaço, dor e quentura são uma das manifestações sistêmicas de respostas 
inflamatórias causadas por alguma inflamação em nosso organismo. 
Em nossa primeira linha de defesa encontramos como “proteção” a pele, membrana mucosas e 
fluidos externos. Se o nosso corpo libera uma resposta inflamatória é porque tal inflamação foi 
além. Como mostra o exemplo da perfuração por um prego no vídeo “Resposta Inflamatória” 
e/ou quando vírus ou bactéria vai além da nossa primeira linha de defesa. Em seu processo 
encontra-se os mastócitos, células dendríticas, células T, glóbulos vermelhos/hemácias, 
glóbulos brancos, citocinas, ação dos fagócitos, neutrófilos e linfócitos. 
 O seu incrível sistema imune 
Além de ser responsável por nos proteger de milhares de germes que podem fazer mal para o 
nosso organismo, possui a capacidade de memória, fazendo com que tal patógeno não nos 
afete novamente. 
Células do sistema imune (leucócitos - células brancas) 
 Neutrófilos: 1ª célula que chega na lesão após a inflamação tecidual. Estão presentes 
no sangue, onde migram e assim destrói os germes. 
 Macrófagos: participam da fagocitose, "comem" os patógenos, estão presentes nos 
pulmões, pele, fígado e intestino. (engolem patógenos - matam bactérias fagocitadas). 
 Linfócitos B: produzem anticorpos os quais ajudam na destruição do patógeno. 
 Linfócitos T: são auxiliadoras e destruidoras naturais, eliminam células infectadas por 
vírus. 
 Células dendríticas: presente na pele e mucosa, captura patogenos e apresentam aos 
linfócitos. 
 Os linfócitos B produzem anticorpos que neutralizam os patógenos e assim 
acabando com eles. 
Para cada patógeno existe um linfócito, reconhecendo quando algum entra em contato com o 
nosso organismo, portanto, o nosso sistema imune pode nos proteger de vários patogénos. 
 Quimiocinas: moléculas sinalizadoras, proteínas que estimulam a movimentação dos 
leucócitos. 
 Citocinas: enviam ''mensagens", permitindo que as células imune se comuniquem entre 
si, criando uma vasta rede de informações. 
Sobre as doenças infecciosas 
São causadas por microrganismo que se multiplicam ao entar em nosso corpo. As bactérias 
causam danos pelo fato de produzirem toxinas que destroem as células e a infecção viral 
(causada pela invasão de vírus), assim atrapalhando o funcionamento, matando uma célula ou 
fazendo com que ocorra um descontrole onde a célula se multiplica e torna-se em célula 
cancerosa. 
Existem as doenças zoonóticas causada por bactérias, uma delas são as pragas de pulgas 
que vivem nos ratos, turbeculose, salmonela (de comida contaminada), gripe, raiva, malária e 
etc. E as doenças emergentes como a SARS, ebola, AIDS, gripe aviária e etc. 
A contribuição das vascinas 
Servindo para controlar e nos proteger de inúmeras doenças, ajudam o sistema imune em sua 
defesa/resposta desde que o patógeno esteja dentro do nosso corpo. 
Alergias 
Quando nossos leucócitos atacam algo que para tal organismo seja prejudicial. Pessoas com 
alergia possuem o anticorpo IgE e ao encontrar um alérgeno ele expele substâncias químicas 
que nele contém, assim causando no indivíduo coceira e vermlhidão na pele. 
Alergias mais comum causadas pelo polém de certas árvores incluem rinites alergicas, 
eczema, e asma; alergia a pelo de animais, ácaros da poeira, picadas de abelha e etc. 
 Trabalho do sistema imune contra o câncer 
Enquanto o câncer estiver pequeno o sistema imune pode livrar-se dele ao realizar a "vigilância 
imunológica" . Temos as células dendríticas englobando os Ags do câncer (Ags: moléculas 
formadoras da maioria dos lipídios) e enviando informações para os linfócitos T. 
 Psoríase - o que é / sintomas / tipos de psoríase / tratamentos 
Doença crônica, não contagiosa e clínica. 
Até então, pesquisas mostram que ela é desenvolvida quando os linfócitos T liberam 
substâncias inflamatórias e formadora de vasos. Como resposta imunologica incluem dilatação 
dos vasos sanguíenos da pele e infiltração dela com os neutrófilos (as células da pele estão 
sendo atacadas), aumentam a rapidez de seu ciclo de evolução gerando produção de escamas 
por conta da imaturidade das células. As células mortas não foram eliminadas com eficiência e 
por isso existe a formação de manchas espessas e escamosas na pele. 
 Acomete qualquer região da superfíce do corpo (normalmente no cotovelo, joelhos e 
couro cabeludo); 
 Infecção de garganta e ouvido podem levar ao surgimento da psoríase; 
 Não é possível de cura, existe apenas terapias e acompanhamento com o médico. 
Sintomas 
 Manchas vermelhas com escamas secas e esbranquicadas 
 Pele ressecada e rachada 
 Coceira, queimação e dor 
 Inchaço e rigidez nas articulações 
 Unhas grossas, descoladas e com depressões puntiformes 
Além disso, existem fatores que podem piorar o quadro do indivíduo ou até mesmo adquirir, os 
quais estão relacionados ao tempo frio, estresse, obsidade, histórico familiar, bebidas 
alcoolicas e o tabagismo. 
Tipos de psoríase 
 Psoríase em placas ou vulgar: forma placas secas, avermelhadas com escamas 
prateadas ou esbranquiçadas, coçam e, algumas vezes, causam dor. Em casos mais 
graves podem rachar e sangrar. 
 Psoríase ungueal: afeta as unhas, fazendo com que ela cresça, engrosse, escame, 
mude a cor e formato. Em casos mais graves ela chega a descolar. 
 Psoríase do couro cabeludo: áreas avermelhadas com escamas, assemelha-se à 
caspa. 
 Psoríase gutata: desencadeada por infecções bacterianas, pequenas feridas cobertas 
por uma fina escama. 
 Psoríase invertida: atinge regiões úmidas, como as axilas, virílhas, embaixo do seios e 
ao redor dos genitais. Podendo piorar com sudores excessivo, atrito na região e 
obsidade. 
 Psoríase pustulosa: macnhas, bolhas ou pústulas, desenvolve-se rápido com bolhas de 
pus. Caso ela seja generalizada pode causar febre, calafrios, fadiga e coceira. 
 Psoríase eritodérmica: é a mais comum, manchas vermelhas levando a coceira e 
ardência. 
 Psoríase artropática: inflamação e descamação da pele, causando dores nas 
articulações e podem levar a rigidez progressiva ou deformidades. 
Tratamento 
Cada psoríase tem um tratamento a qual se encaixa melhor ou até mesmo sessões de 
terapias. Existem diversos métodos terapêuticos para melhorar o quadro da lesão e a própria 
qualidade de vida do indivíduo, como a hidratação da pele, medicamento apenas em locais 
específicos (em tempo e horários adequados) e sessão da Puvaterapia. 
 Tratamento tópico: medicamentos em cremes e pomadas sendo aplicados na pele 
 Tratamentos sistêmicos: medicamentos em comprimidos ou injeções 
 Tratamentos biológicos: medicamentos injetáveis, indicados para casos de psoríase 
mais graves 
 Fototerapia: exposição da pele à luz ultravioleta de forma consistente com supervisão 
médica. 
Isabel M. 
 
 
 Referências: 
https://pt.khanacademy.org/science/health-and-medicine/human-anatomy-and-physiology/introd
uction-toimmunology/v/inflammatory-response / 
https://www.researchgate.net/publication/276202949_O_Seu_Incrivel_Sistema_Imune_-_4a_ed
icao_-_2015 / http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/psoriase/18/ / 
Livro: Microbiologia Médica de Jawetz, Melnick e Adelberg.

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