Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Gabarito Atividade de revisão para AP3 Questão 1) Na análise do discurso não pensamos memória enquanto um armazenamento de acontecimentos e histórias, nem como lembranças individuais, mas como memória do dizer, como uma como uma retomada de sentidos, saberes e dizeres que, como diz Orlandi (2001, p. 31): “torna possível todo o dizer [...]”. Isto é, são os sentidos já ditos e esquecidos pelos sujeitos. (aula 16) No texto, há uma retomada da memória sobre as condições precárias do professor no Brasil. Condições que englobam salários baixos, alunos indisciplinados e problemas com pais dos alunos. O termo “violência” retoma tanto as violências físicas a que os professores estão expostos, nas condições ruins de trabalho, como também a baixa remuneração dos professores. Questão 2) Para a Análise do discurso, os discursos funcionam via imaginário, pois o que funciona nos processos discursivos é a imagem que o sujeito faz de si e do outro do discurso, isto é, do jogo imaginário dos lugares sociais – de onde se fala, para quem se fala - que produz sentidos no processo discursivo. (aula 15) O texto da matéria do Jornal Extra aponta que a cidade do Rio de Janeiro foi eleita pela Revista Forbes como a cidade mais feliz do mundo. A pesquisa se ancora no imaginário de cidade cheia de belezas naturais, como as praias, e pelo jeito festivo e alegre do carioca. A pesquisa, da revista Forbes, se ancora também no imaginário da população carioca receptiva, contagiante e festiva, imaginário que comparece na referência que o texto faz ao carnaval do rio, ao “povo festivo” e da cidade que possui um “clima agradável” . Questão 3) Bakhtin propõe o estudo do enunciado, em que a linguagem deveria ser estudada dimensionando-a nas interações sociais. “Bakhtin afirma que todo enunciado é orientado para um “destinatário” real ou pressuposto, e é exatamente por estar voltado a alguém que o discurso sofre as influências da resposta futura deste “destinatário” (posição responsiva)”. (aula 03). Isto é, a linguagem deve ser observada no processo de interação. Bakhtin também faz críticas às duas tradições do pensamento linguístico vigente em seu tempo, que são chamadas pelo autor de “subjetivismo idealista” e de “objetivismo abstrato”. A primeira tradição do pensamento linguístico mencionada por Bakhtin – o subjetivismo idealista, em que fenômeno linguístico é o resultado da criação individual, fundada na psicologia – teria como maior expoente no âmbito da Linguística o alemão Wilhelm von Humboldt. Já a segunda tradição – o objetivismo abstrato, em que é priorizado o estudo da forma da língua e seu aspecto estável e homogêneo – seria representada principalmente pelo linguista Ferdinand de Saussure. (aula 02) Questão 4) Uma narrativa complexa estrutura-se em quatro fases: manipulação, competência, performance e sanção. Na manipulação, um sujeito age sobre o outro para que este seja levado a querer e/ou dever fazer alguma coisa. O que manipula (faz-fazer) é designado destinador, e o que é levado a fazer é o destinatário. A manipulação deve aqui ser entendida como um modo de agir sobre o outro. Vejamos, agora, a competência. Para poder realizar uma ação, o sujeito manipulado (destinatário) deve não apenas dever e/ou querer fazer, mas também saber e/ou poder fazer. A competência corresponde, desse modo, à fase em que, na sequência narrativa, o sujeito adquire condições para realizar a ação pretendida. Na fase chamada performance, temos a ação propriamente dita. Na performance é que se dá a transformação central da narrativa. Por último, temos a fase da sanção, que ocorre quando se constata que a ação pretendida se efetivou. (aula 11) Na capa da revista, temos textualizada a fase da manipulação. A capa usa recursos como a imagem de duas meninas de corpos diferentes, uma mais e outra menos magra, que sugere o efeito do remédio de emagrecimento que parece um “milagre”. Esses recursos são usados com o objetivo de convencer o leitor de que o remédio funciona e que, portanto, deve ser consumido. Podemos perceber que os elementos textuais e não textuais presentes na capa atuam sobre o sujeito leitor da revista no intuito de levá-lo a fazer algo, que, no caso da revista, é consumir o remédio. * TODAS AS REPSOSTAS DESTE GABARITO ESTÃO PRESENTES NAS AULAS. *ESTE GABARITO É UMA SUGESTÃO DE RESPOSTAS. AS RESPOSTAS AQUI PRESENTES SÃO DIRECIONAMENTOS, MAS NÃO SÃO AS ÚNICAS RESPOSTAS POSSÍVEIS. * NÃO COMPARTILHEM OU PUBLIQUEM ESTE DOCUMENTO EM OUTROS SITES.
Compartilhar