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Metodologia de elaboração de produtos cárneos, carne de sol, linguiça frescal e hambúrguer UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FARMÁCIA MESTRADO EM CIÊNCIA DE ALIMENTOS GENRU- GRUPO DE ESTUDOS EM NUTRIÇÃO DE RUMINANTES Discente: Aline rocha 1 O QUE SERÁ ABORDADO? 2 BPF CARNE DE SOL LINGUIÇA FRESCAL HAMBÚRGUER ARMAZENAM-ENTO 2 3 PROGRAMAS UTILIZADOS NAS INDÚSTRIA PARA ELABORAÇÃO DE PRODUTOS COM QUALIDADE BPF APPCC POP PPHO PSO Controle de formulação Controle de temperatura Entre outros. 4 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO O que é? Qual o seu objetivo? 4 5 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Dentro da boas práticas de fabricação existem os chamados perigos físicos, químicos e biológicos. 5 6 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ‘’A empresa informou que houve falha no processo de higienização das máquinas, que resultou no envase de embalagens com solução de limpeza’’ 6 7 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO “Quanto aos riscos à saúde e á segurança a empresa destacou que ‘’ esse pequeno lote de produtos que se encontra fora de especificação bacteriológica, apresenta sabor azedo e, eventualmente, pode causar desconforto gastrointestinal’’ 7 COMO PROCEDER DURANTE A ELABORAÇÃO DOS PRODUTOS? 9 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Sanitização de mãos: Limpeza e higienização de mãos; Luvas descartáveis: trocas periódicas; Sanitização de mãos e luvas periodicamente (30 min) – álcool 70%. 9 10 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Aparência: Manipulador limpo, com boa saúde, sem ferimentos expostos; Cabelos bem aparados, presos e protegidos por toucas; Unhas sempre cortadas, limpas e sem esmaltes; Evitar o uso de barba. 10 11 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Adornos e maquiagem Anéis, relógios, brincos e pulseira (perigos físicos e biológicos). 11 12 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Uniformes: Uniformes limpos, sem bolsos e sem botões – cor branca (ou de cor clara); Toucas (de tecido ou fibra de papel) cobrindo todo o cabelo; Botas. 12 13 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Luvas: Sempre que houver contato manual direto com o produto; Limpeza, sanitização e descarte periódicos!! Contato direto com carnes, frangos, pescados, algumas frutas, processos que envolvam calor, serras, pontiagudos, cortantes... 13 14 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Conduta: Diálogo restringe-se ao necessário para dar andamento ao processo; Proibido comer, portar ou guardar alimentos na área de processamento e nos vestiários. 14 15 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Higienização do ambiente, equipamentos e utensílios: Detergentes não são sanitizantes!! Promovem a limpeza de superfícies – eliminação de resíduos, remoção da matéria orgânica; Não é suficiente para a remoção de micro-organismos!! 15 16 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Procedimento geral de higienização – 4 ETAPAS: Pré-lavagem; Lavagem; Enxágue; Sanitização. 16 17 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PRÉ-LAVAGEM Redução de resíduos; Remoção de até 90% das sujidades; Água em temperatura de 38 a 46°C; Temperatura elevada – desnaturação de proteínas!! Temperatura mais baixa (água fria) – solidificação da gordura!! 17 18 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO LAVAGEM Aplicação de detergentes; Detergentes alcalinos: remoção de proteínas e gorduras; Detergentes ácidos: eliminar incrustações minerais. 18 19 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO ENXÁGÜE Remoção de resíduos e do detergente aplicado; Pode-se utilizar água morna para facilitar a retirada de resíduos e gorduras. 19 20 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO SANITIZAÇÃO Solução clorada entre 100 e 200 ppm, ou seja: 1 a 2mL de hipoclorito de sódio (10% de cloro livre) para 1L de água, ou: 5 a 10mL de água sanitária comercial (2 a 2,5% de cloro livre) em 1L de água, por 15 minutos; Necessário o uso de luvas!! 20 21 METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA CARNE DE SOL RTIQ- Regulamento técnico de identidade e qualidade da de carne bovina salgada curada dessecada ou jerked beef Entende-se por Jerked Beef ou Carne Bovina Salgada Curada Dessecada, o produto cárneo industrializado, obtido de carne bovina, adicionado de cloreto de sódio e sais de cura, submetido a um processo de maturação e dessecação. 22 METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA CARNE DE SOL Classificação: trata-se de um produto cru, curado e dessecado. Ingredientes obrigatórios: carne bovina, água, sal, nitrito e/ou nitrato de sódio e/ou potássio. Ingredientes Opcionais: açúcares, Aditivos intencionais 23 METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA CARNE DE SOL Características Físico-Químicas: Atividade de Água (Aw) (máx.) 0,78 Umidade (máx.) 55% Matéria Mineral (máx.) 18,3% Acondicionamento: o produto deverá ser embalado com materiais adequados para as condições de armazenamento e que lhe confiram uma proteção apropriada. 24 ELABORAÇÃO DA CARNE DE SOL FIGURA 1. Fluxograma de elaboração da carne de sol Cortes paralelos Aplicação do sal Acondicionar em bandejas Remoção do excesso e água Embalagem e armazenamento 25 ELABORAÇÃO DA LINGUIÇA FRESCAL RTIQ- Regulamento técnico de identidade e qualidade de linguiça Entende-se por Linguiça o produto cárneo industrializado, obtido de carnes de animais de açougue, adicionados ou não de tecidos adiposos, ingredientes, embutido em envoltório natural ou artificial, e submetido ao processo tecnológico adequado. 26 ELABORAÇÃO DA LINGUIÇA FRESCAL Classificação: variável de acordo com a tecnologia de fabricação. Trata-se de um: produto fresco, produto seco, curado e/ou maturado, produto cozido e outros. Ingredientes obrigatórios: carne das diferentes espécies de animais de açougue e sal. Ingredientes opcionais: gordura, água, proteína vegetal e/ou animal, açúcares, plasma e aditivos intencionais. 27 ELABORAÇÃO DA LINGUIÇA FRESCAL Características Físico-Químicas: Acondicionamento: Envoltórios naturais, artificiais, embalagens plásticas ou similares, caixas. 28 ELABORAÇÃO DA LINGUIÇA FRESCAL As carnes para produção de linguiças e as linguiças já elaboradas, deverão ser manipuladas, armazenadas e transportadas em locais próprios de forma que as linguiças estejam protegidas da contaminação e deterioração. 29 ELABORAÇÃO DA LINGUIÇA FRESCAL FIGURA 2. Fluxograma de elaboração da linguiça frescal 30 ELABORAÇÃO DO HAMBÚGUER RTIQ- Regulamento técnico de identidade e qualidade do hambúrguer Entende-se por Hambúrguer (Hambúrger) o produto cárneo industrializado obtido da carne moída dos animais de açougue, adicionado ou não de tecido adiposo e ingredientes, moldado e submetido a processo tecnológico adequado. 31 ELABORAÇÃO DO HAMBÚGUER Classificação: Trata-se de um produto cru, semi-frito, cozido, frito, congelado ou resfriado. Ingredientes obrigatórios: carne de diferentes espécies de animais de açougue. Ingredientes opcionais: gordura animal, gordura vegetal, água, sal, proteínas de origem animal e/ou vegetal, leite em pó, açúcares, malto dextrina, aditivos intencionais, condimentos, aromas e especiarias. Vegetais, queijos, outros recheios. 32 ELABORAÇÃO DO HAMBÚGUER Características Físico-Químicas: Acondicionamento: o hambúrguer deverá ser embalado com materiais adequados para as condições de armazenamento e que lhe confiram uma proteção apropriada. 33 ELABORAÇÃO DO HAMBÚGUER FIGURA 3. Fluxograma de elaboração do hambúguer 34 ARMAZENAMENTO DOS PRODUTOS Os produtos elaborados devem ser colocados em embalagens identificadas e hermeticamente fechadas. Sob temperaturas adequadas para conservação. Em freezer com bom funcionamento sem oscilação da temperatura. Um armazenamento inadequado pode resultar na perda de todo tralhado já realizado. 35 OBRIGADA!
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