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Questionário Aulas DIREITO DAS COISAS Unidade III e IV Final material alunos perda condomínio propriedade resolúvel

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CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
DIREITO DAS COISAS Unidades III e IV 
Material de apoio 
1 - Sendo perpétuo o direito de propriedade, só poderá ser perdido por: ​vontade do 
proprietário ou por determinação legal. Existe uma exceção que é propriedade 
resolúvel. 
2 - O simples não uso, sem características de abandono, determina sua perda? E se 
não foi usucapido por outrem ainda que se passem mais de 15 anos? 
R: ​Não. 
3 - Quais os modos voluntários de perda da propriedade? E os modos involuntários? 
MODO VOLUNTÁRIO INVOLUNTÁRIO 
ALIENAÇÃO X 
RENÚNCIA X 
ABANDONO X 
PERECIMENTO X 
DESAPROPRIAÇÃO X 
4 – Como se dá a perda pela alienação? E a que título? 
Alienação é contrato oneroso bilateral, mediante a transferência da coisa. É 
uma forma de extinção subjetiva do domínio, em que o titular desse direito, por 
vontade própria, transmite a outrem seu direito sobre a coisa. Essa 
transmissão pode ser a titulo gratuito, como doação, ou oneroso, como 
compra e venda. 
5 - Os efeitos da perda da propriedade imóvel serão subordinados ao registro 
do título transmissivo? Qual a previsão legal? 
Nos casos de alienação e renúncia, os efeitos da perda da propriedade, 
imóvel serão subordinados ao registro do titulo transmissivo ou do ato 
renunciativo no registro de imóveis, conforme expõe o art. 1273, § único, 
CC. 
6 – Em termos de perda da propriedade, o que é a perda pela renúncia? Renúncia 
necessita ser registrado no Registro de Imóveis? Explique. 
Renuncia é um ato unilateral, pelo qual o proprietário declara, expressamente, 
o seu intuito de abrir mão de seu direito sobre a coisa, em favor de terceira 
pessoa que não precisa manifestar sua aceitação; Em se tratando de bem 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
imóvel, a renuncia tem que ser por escritura publica e deve ser levada a 
registro. 
7- O que é a perda pelo abandono? Quais são os requisitos? Confunde-se com 
negligência? Explique. 
A perda pelo abandono é um ato unilateral, sem qualquer formalidade, em que 
o titular do domínio se desfaz, voluntariamente, do seu dono, é necessária a 
intenção abdicativa, simples negligencia ou descuido não a caracterizam. No 
abandono, não há conhecimento de terceiros. 
8 – Explique quais os efeitos do abandono do imóvel em zona urbana e zona rural. 
Zona urbana (art. 1276, caput): o imóvel urbano que o proprietário abandonar, 
com intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não 
encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado como bem vago e 
passar 3 anos depois à propriedade ao município ou distrito federal, se achar 
nas respectivas circunscrições. 
Zona Rural (art. 1276, §1º): os imóveis situados na zona rural abandonados nas 
mesmas circunstâncias, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar 3 
anos depois à propriedade da união, onde quer que ele se localize. 
9 – ​O que é Presunção absoluta de abandono? Como se prova? Precisa de 
processo judicial? 
Art. 1276, §2º 
10 - Na perda pelo perecimento da coisa, do que decorre a perda do direito? 
Pode decorrer de ato involuntário, se resultante de acontecimentos naturais, 
quando o mar invade um terreno, ou de ato voluntário do titulo do domínio, 
como no caso de destruição. 
11 – O que é desapropriação? 
É o ato involuntário de perda da propriedade privada, por intervenção do poder 
publico, fundado em necessidade pública ou interesse social, adquirindo-o, 
mediante prévia e justa indenização. 
12 – Quais são os requisitos para Desapropriação judicial privada por 
posse-trabalho? 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
A) Imóvel reinvidicado; B) posse de boa-fé; C) extensa área; D) 
considerável numero de pessoas; E) houverem realizado, em conjunto, ou 
separadamente, obras e serviços considerados pelo juízo de interesse social e 
econômico relevante; F) justa indenização. 
13 – Esta previsão de desapropriação judicial privada por posse-trabalho é 
constitucional? 
Sim, já que cumpre com a função social da propriedade privada, a qual já foi 
delineada na constituição federal. 
14 – Como se caracteriza juridicamente um condomínio? 
Temos condomínio quando a mesma coisa pertence a mais de uma pessoa, 
cabendo a casa delas igual direito, idealmente, sobre o todo e cada uma de 
suas partes, concede-se a casa consorte uma quota ideal qualitativamente 
igual da coisa e não uma parcela material desta, por conseguinte, todos os 
condôminos tem direitos qualitativamente iguais sobre a totalidade do bem, 
sofrendo limitações na proporção quantitativa em que decorrem com os outros 
comunheiros na titularidade sobre o conjunto. 
A classificação quanto à origem pode ser convencional (se resultar de acordo 
de vontade dos consortes, nascendo de um negócio jurídico pelo qual 2 ou 
mais pessoas adquirem ou colocam um bem em comum para dele usar e 
gozar), incidente ou eventual (quando ela vier a lume em razão de causas 
alheias a vontade dos condôminos, como ocorre com a doação em comum a 2 
ou mais pessoas) e forçado ou legal (quando derivar de imposição de ordem 
jurídica, como consequência inevitável do estado de indivisão da coisa). 
15 - No condomínio, o que teremos é uma situação jurídica qualitativamente igual e 
quantitativamente diferente. Explique esta afirmativa. 
São duas ou mais pessoas exercendo o mesmo direito de propriedade 
sobre a mesma coisa e se é assim, é claro que aquelas pessoas estão 
exercendo o mesmo direito, portanto, qualitativamente igual, muito 
embora, quantitativamente diferentes porque cada um dos condôminos 
(também chamados de comunheiros) tem uma fração ideal, uma 
cota-parte distinta. Logo, seu direito é qualitativamente igual, mas 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
quantitativamente diferente. Muito embora cada um exerça o seu direito sobre 
o todo (daí qualitativamente igual), cada qual tem uma cota-parte distinta (daí 
quantitativamente diferente). 
16 - Condomínio é subjetivamente plural e objetivamente singular. Explique esta 
afirmativa. 
Sob o prisma dos sujeitos (prisma subjetivo), o condomínio é uma comunhão 
de interesses. Subjetivamente, portanto, é comunhão de interesses. 
Objetivamente (pelo ângulo do objeto), não, objetivamente ele é uma indivisão. 
Comunhão de interesses do sujeito, comunhão do objeto. O, portanto, é 
subjetivamente plural e objetivamente singular. 
17 - João e Paulo têm um condomínio entre si e cada uma delas tem uma 
cota-parte, valendo dizer, cada uma tem um quinhão, uma fração do todo. 
Suponhamos que a fração de uma seja maior do que a fração de outra. No 
condomínio, muito embora as frações ideais possam ser distintas, o exercício de 
direitos é diferente? 
No condomínio, muito embora as frações ideais possam ser distintas, o 
exercício de direitos é sempre igual (qualitativamente igual e quantitativamentediferente). 
18 - O condomínio é inescondível fonte de conflitos. Porque? 
O condomínio é inescondível fonte de conflitos porque é humanamente 
impossível dizer que duas ou mais pessoas vão dividir a mesma coisa, cada 
uma com quantidades diferentes, mas exercendo o direito de forma igual. É 
lógico que isso não vai dar certo. Só alguém com muito jogo de cintura para 
conseguir resolver os problemas de um condomínio porque todo condomínio é 
fonte de conflitos. 
19 – Qual o conceito de condomínio? 
O condomínio, nada mais é, do que o exercício do mesmo direito de 
propriedade por duas ou mais pessoas. No condomínio há uma unicidade de 
objeto e pluralidade de sujeitos. 
20 - O termo “comunhão” é sinônimo de condomínio? 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
O vocábulo comunhão é mais abrangente do que condomínio, embora os 
ternos sejam usados muitas vezes como sinônimos. Com efeito, compreende a 
comunhão, além da propriedade em comum, todas as relações jurídicas em 
que apareça uma pluralidade em comum, todas as relações jurídicas que 
apareça uma pluralidade subjetiva. 
21 - Perante terceiros cada condômino age como proprietário do todo e entre eles 
cada um detém partes ideais. 
( X ) Certo ( ) Errado 
22 – O código civil estipula duas espécies principais de condomínio, quais são? 
a) Condomínio comum voluntário – Exemplo: regime de bens do casamento 
e da união estável. As partes escolhem. 
b) Condomínio comum legal (posto por lei) – pode ser: legal forçado ou legal 
fortuito. Fortuito (aleatório) – Exemplo: sucessão hereditária. Forçado – É 
aquele que vincula a relação jurídica. Exemplo: muros, cercas, valas, paredes 
divisórias. É o exemplo das casinhas de interior. A mesma parede serve para 
as duas casas. Um muro divide as duas propriedades. O código diz que muro 
divisório (parede, vala, cerca, etc.) forma presunção de condomínio. 
23 - Quanto à origem como se classifica o condomínio? Explique. 
A classificação quanto à sua origem pode ser convencional (se resultar de 
acordo de vontade dos consortes, nascendo de um negócio jurídico pelo qual 
2 ou mais pessoas adquirem ou colocam um bem em comum para dele usar e 
gozar), incidente ou eventual (quando ela vier a lume em razão de causas 
alheias à vontade dos condôminos, como ocorre com a doação em comum a 2 
ou mais pessoas) e forçado ou legal (quando derivar de imposição de ordem 
jurídica, como consequência inevitável do estado de indivisão da coisa). 
24- Quanto a forma, como se classifica? Explique. 
Quanto à sua forma, apresenta-se como condomínio pro diviso (a comunhão 
existe juridicamente, mas não de fato, já que cada coproprietários tem uma 
parte certa e determinada do bem) e pro indiviso (a comunhão perdura de fato 
e de direito; todos permanecem na indivisão, não se localizando o bem, que se 
mantém indiviso). 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
25 – E quanto ao objeto? Explique. 
Quanto ao seu objeto pode ser a comunhão universal (se compreender a 
totalidade do bem, inclusive frutos e rendimento) ou particular (se se restringir 
a determinadas coisas ou efeitos, ficando livres os demais). 
26 – O que é um condomínio fechado? A jurisprudência os reconhece? 
“Condomínio fechado”, assim como “Condomínio atípico” e “Loteamento 
fechado” são administrados em sua maioria por uma associação de 
moradores, que presta serviços diversos, como serviços de vigilância, 
limpeza, obras, manutenções ou melhorias. Esta associação poderá se 
constituir formalmente, com registro em cartório, hipótese em que haverá a 
criação de uma pessoa jurídica. Mesmo nessa hipótese, não se confunde a 
associação de moradores do “condomínio fechado” com o condomínio 
edilício, previsto nos artigos. 1.331 a 1.358 do novo Código Civil, pois 
tecnicamente, o “condomínio fechado” é um loteamento e não um condomínio, 
exceto na hipótese do art. 8º da Lei 4.591/64. A jurisprudência tem reconhecido 
que no condomínio fechado regulado pela 4.591/64, em empreendimentos 
dotados com apenas uma via de acesso, com cercas divisórias nos seus 
limites, sem prolongamento das ruas internas e sem expresso reconhecimento 
de que tais vias seriam de domínio municipal, estar-se-ia diante de um 
condomínio fechado regular. Tanto isso é verdade que há inúmeros 
condomínios fechados existentes no Brasil contemplando tal situação. 
27 – Quais são os Direitos dos condôminos? 
Art. 1335, CC: São direitos do condômino: I – Usar, fruir e livremente dispor 
das suas unidades; II – Usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e 
contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores; III – Votar 
nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite. 
28 – Quais são os Deveres dos condôminos? 
Art. 1.336, CC. São deveres do condômino: I - Contribuir para as despesas do 
condomínio, na proporção de suas frações ideais; I - contribuir para as 
despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo 
disposição em contrário na convenção; (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
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2004). II - não realizar obras que comprometam a segurança da edificação; III - 
não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; IV - 
dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar 
de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, 
ou aos bons costumes. 
29 – Como se extingue um condomínio? 
Para extinguir o condomínio de proprietários, é necessário transformar o 
imóvel em algo divisível, especificamente, em dinheiro. A transformação do 
imóvel em dinheiro se dá através de uma ação judicial chamada “Extinção de 
Condomínio”, tecnicamente conhecida como “Alienação Judicial de Coisa 
Comum Indivisível”. Qualquer um dos condôminos pode propor a ação de 
Extinção de Condomínio, mesmo que tenha uma pequena participação na 
propriedade. Basta que esteja insatisfeito com a administração do imóvel, e 
que não deseje mais permanecer em condomínio de proprietários. 
30 – Quem administra o condomínio? 
A administração do condomínio dar-se-á por um sindico escolhido pela 
assembleia, que poderá não ser condômino, para administrar o condomínio, 
por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se. 
31 – Explique o Condomínio Necessário ou Legal. 
É aquele que vincula a relação jurídica. Exemplo: muros, cercas, valas, 
paredes divisórias. É o exemplo das casinhas de interior. A mesma parede 
serve para as duas casas. Um muro divide as duas propriedades. O código 
diz que muro divisório (parede, vala, cerca, etc.) forma presunção de 
condomínio. Art. 1327 CC. 
32 - Como se caracteriza o CONDOMÍNIO EDILÍCIO? 
O condomínio edilício ou condomínio por unidades autônomas é uma 
associação, é um mix entre propriedade coletiva e propriedade individual. Em 
verdade, você já percebeque todo condomínio edilício é propriedade 
individual ladeada por áreas comuns. 
33 – Existem várias teorias para explicar a natureza jurídica do condomínio, qual 
prevalece em nosso ordenamento e o que ela reza? 
CATÓLICA SC – Direito das Coisas I – Prof. MSc. Alexandre José 
Mendes 
 
O Condomínio é uma espécie de entidade bem típica, considerando sua 
natureza jurídica. Não possui personalidade jurídica, não exerce atividade 
econômica, com ou sem fins lucrativos. Os condomínios são equiparados a 
empresa no que tange a obrigatoriedade de inscrição no Cadastro Nacional de 
Pessoa Jurídica – CNPJ. Tal obrigatoriedade se mostra necessária, visto que o 
condomínio, apesar de ter uma natureza jurídica própria, não pode se 
confundir com seus proprietários, no caso, os condôminos. Assim, claro que 
seria necessário a individualização do condomínio junto à Receita Federal. 
Outro ponto de suma importância é o fato de que o Condomínio vai contratar 
funcionários, motivo pelo qual é necessário seu registro no CNPJ.

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