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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA PROPOSTA DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR– 2019 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CEL0379 SÃO GONÇALO 2019 JOYCE MENDONÇA PEREIRA DE BRITO 201703414594 A AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL AVALIAÇÃO INSTICIONAL Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, para a disciplina Avaliação Institucional: Teoria e Prática. Prof. Maria Alejandra Iturrieta Leal SÃO GONÇALO 2019 Introdução: A avaliação institucional é um método de reflexão da instituição escolar sobre a própria prática pedagógica, é a investigação das fragilidades, avaliando o contexto escolar de maneira critica e reflexiva no que tange os processos educacionais, buscando melhorar a qualidade do ensino. Nessa incansável busca pela melhoria no cenário da educação básica no Brasil, dispomos de ferramentas que funcionam como indicadores para acompanhar a qualidade da educação. Este relatório irá descrever as experiências observadas na prática pedagógica, este processo teve como propósito a observação do trabalho pedagógico, análise dos elementos norteadores da ação pedagógica no processo de ensino aprendizagem e investigação das relações educativas no ambiente escolar. A metodologia do presente trabalho organizou-se a partir dos conteúdos estudados no curso de pedagogia com os professores das diferentes áreas de conhecimento, aprofundando-se nas questões referentes à avaliação institucional. Objetivos: O objetivo dessa pesquisa foi a análise da avaliação institucional da educação Básica no Brasil. A avaliação institucional é aplicada nas instituições de ensino pra auxiliar no planejamento, na gestão e na prestação de contas da qualidade do ensino das instituições, visa identificar as fragilidades do ensino e destacar seus potenciais. Para uma avaliação institucional fazer a diferença de maneira positiva em uma escola é primordial a participação de todos os envolvidos na instituição. Desenvolvimento: Para auxiliar no alcance das suas metas a avaliação institucional conta com ferramentas de grande importância como: IDEB O Índice de desenvolvimento da Educação Básica foi criado em 2007, é um mecanismo de diagnóstico que demonstra os resultados da qualidade da educação a partir do índice sobre o fluxo escolar e as medias de desempenho as avaliações. O IDEB é importante por conduzir a política pública em prol da educação, é uma ferramenta para acompanhamento de metas de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PD E) para a Educação Básica. A meta é que em 2020 o IDEB do Brasil seja 6,0, que é a média correspondente a um sistema de educação de qualidade em países desenvolvidos. PROVA BRASIL É uma avaliação diagnóstica, em larga escala desenvolvida pelo instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacional Anísio Teixeira, tem como objetivo avaliar o ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. A partir da informação da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de educação podem definir ações voltadas para a melhora da qualidade da educação e a redução das desigualdades existentes. SAEB Em 2009, as siglas ANA, Aneb e Anresc deixaram de existir e todas as avaliações passaram a ser identificadas por SAEB. As aplicações dessa avaliação acontecem em anos impares e a divulgação dos resultados em anos pares. D entro do atual modelo o SAEB avalia os estudantes em língua portuguesa e matemática. A partir de 2019 os alunos do nono ano passarão a ser avaliados em questões de ciências da natureza e ciências humanas. PNE 2014-2014 O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. Desde a Constituição Federal de 1988 o país tem a obrigação de planejar o futuro de seu ensino, com o objetivo de oferecer uma educação com mais qualidade para toda população brasileira. Os municípios, estados e o Distrito Federal devem aprovar planos que compreendam as suas realidades, mas que sejam orientados ao PNE. O atual documento apresenta um conjunto de metas e estratégias que contemplam todos os níveis, modalidades e etapas educacionais, desde a educação infantil até a pós-graduação, além de estabelecer diretrizes para a profissão docente, a implantação da gestão democrática e o financiamento do ensino. Há também estratégias específicas para a redução da desigualdade e inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e alunos em regime de liberdade assistida. Os principais desafios do plano estão relacionados á evolução dos indicadores de alfabetização e inclusão, à formação continuada dos professores e a expansão do ensino profissionalizante para adolescentes e adultos. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES OBSERVADAS A Escola Municipal Prefeito João Baptista Caffaro é uma instituição de Educação Infantil e séries iniciais do ensino fundamental, sua gestão democrática faz com que todos os envolvidos no ambiente escolar tenham voz ativa para juntos lutarem para uma escola cada dia melhor. O intuito da Instituição é promover uma educação crítica e reflexiva, na escola o planejamento em relação à prática pedagógica parte dos princípios básicos recebidos da secretaria municipal de educação, trabalhados em parceria com a coordenação pedagógica e escolar. Apesar dos esforços, planejamento e dedicação, no último IDEB no ano de 2017 a escola não alcançou o objetivo que era alcançar a nota 6,0, a escola ficou abaixo da meta com a nota 4,9. De acordo com Alonso O Projeto Político Pedagógico da escola descreve seu processo histórico, suas atividades no campo político e pedagógico, reflete a cerca da identidade da escola, dos seus objetivos, forma de avaliação dos processos de aprendizagem, estabelece metas visando melhorias e demonstrando empenho em promover uma formação continuadas para seus professores e um ensino de qualidade visando formar cidadãos críticos e reflexivos. Para Alonso “O projeto pedagógico é o instrumento que possibilita a escola definir-se com “cara própria”, com identidade própria, em toda a sua singularidade. Daí a sua importância para a gestão escolar”. (ALONSO, 2003, p. 90) REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da educação. Plano Nacional de educação Lei 13.005/2014. Disponível em:<http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionaisde- educacao/543-plano-nacional-de - educacao- lei-n-1 3 -005-2014>. Acessado em: 04 nov 2019. BRASIL. Ministério da educação. Plano Nacional de educação. Portal do MEC. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/> Acessado em: 06 nov 2019. BRASIL, Provinha Brasil. Portal Inep. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/provinha-brasil> Acessado em: 08 nov 2019. ALONSO, M. autonomia da escola e participação. In: ALONSO, M.; (orgs). Gestão educacional e Tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionaisde-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-%20lei-n-13-005-2014 http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionaisde-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-%20lei-n-13-005-2014 http://pne.mec.gov.br/
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