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Aula_12_Inspeaao_De_Mel


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Castas e Desenvolvimento
das abelhas do Gênero - Apis
Mel
Produto resultante da ação de enzimas salivares
das abelhas sobre o néctar colhido das flores,
sendo armazenado em favos em suas colmeias.
Por essa razão, é considerado um produto de
origem animal e deve, então, ser inspecionado por
um médico veterinário.
Assim como: o pólen apícola, a própolis, a geleia
real, a cera de abelha e a apitoxina.
O mel de abelhas é uma substância viscosa, rica em açúcares, tendo em geral sabor 
agradável, com aroma particular, de altos valores nutricional e terapêutico. 
A cor, o sabor, o aroma e a consistência do mel variam de acordo com as floradas e 
com o clima, entre outros fatores. A manipulação do mel pelo apicultor pode alterar 
suas características (Bender, 1982; Garcia et al., 1986). O mel é basicamente uma 
solução saturada de água e açúcares, mas contém também diversos outros 
compostos, em pequena quantidade. Entre os açúcares, quase 80% são simples, 
destacando-se a frutose e a glicose, e cerca de 10% são açúcares compostos, como 
maltose e sacarose (Embrapa, 2003). É importante ressaltar que, devido à sua 
constituição de açúcares simples e compostos, o mel verdadeiro, ao contrário do 
que muitos acreditam e difundem, cristaliza-se (“açucara”) com o passar do tempo 
ou em baixas temperaturas. Para descristanizá-lo, o recipiente com o mel deve ser 
colocado em água aquecida (banho-maria), desde que a água não ultrapasse 40ºC, 
uma vez que, acima dessa temperatura, o mel pode perder algumas de suas 
propriedades. Na produção de mel, as abelhas processam o néctar em duas etapas, 
a física e a química. A transformação física é a perda de água do néctar por 
evaporação, devido ao calor que existe na colmeia (em torno de 35ºC) e à constante 
ventilação produzida pelo movimento das asas das abelhas. Já a transformação 
química ocorre pela ação de uma enzima denominada invertase, produzida nas 
glândulas salivares das abelhas e que atuam sobre a sacarose, principal açúcar do 
néctar, transformando-o em dois açúcares simples: glicose e frutose (Oddo et al., 
1995). 
Polen Apicola - É o gameta masculino das plantas superiores, coletado e transportado 
pelas abelhas para a colmeia numa estrutura localizada no terceiro par de pernas 
denominado corbícula. Ele é armazenado nos alvéolos e utilizado como alimento depois de 
passar por um processo de fermentação. É usado como alimento pelas abelhas na fase 
larval e pelas abelhas adultas com até 18 dias de idade. É também utilizado pelas abelhas 
na produção de geleia real. É um produto rico em proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas. 
O homem pode utilizá-lo como fonte nutritiva, estimulador do sistema imune, podendo 
ser comercializado puro ou acondicionado junto com o mel (SENAI, 2009). 
Própolis - É uma substância produzida pelas abelhas mediante a mistura de cera e da 
resina coletada das plantas, retirada dos botões florais, das gemas e dos cortes nas cascas 
dos vegetais. As abelhas utilizam a própolis para protegê-las dos insetos, dos 
microrganismos e do frio durante o inverno, empregando-a no reparo de frestas ou danos 
à colmeia. Sua composição, cor, odor e propriedades químicas dependem da espécie de 
planta disponível. Possui ação antimicrobiana e propriedades anti-inflamatórias, mas não 
pode ser considerada um medicamento porque não se sabe ao certo a quantidade desses 
princípios ativos na composição da própolis (SENAI, 2009). 
Geleia real - é uma substância produzida pelas abelhas operárias. Na colmeia, é usada 
como alimento das crias e da rainha. É um alimento rico em proteínas, água, açúcares, 
gorduras e vitaminas. A geleia real possui cor branco- -leitosa e sabor ácido forte (Oddo et 
al., 1995). Deve ser mantida e vendida resfriada, e seu valor de mercado é alto. 
Cera - é utilizada pelas abelhas para construção dos favos e fechamento dos
alvéolos (operculação). É produzida por glândulas produtoras de cera, localizadas
no abdômen das abelhas operárias. É composta por uma mistura de ácidos
gordurosos, álcool e hidrocarbonetos de alto peso molecular. Logo após a sua
produção, a cera possui uma cor clara, que vai escurecendo com o tempo em
virtude do depósito de pólen e do desenvolvimento das crias. É utilizada como
matéria-prima na indústria de cosméticos e velas (SENAI, 2009).
Apitoxina - é o veneno purificado das abelhas operárias. É produzido pelas
glândulas de veneno das operárias e armazenado no “saco de veneno”, situado na
base do ferrão, para ser utilizado na defesa da colônia. Cada operária produz 0,3mg
de veneno, substância transparente que se dissolve em água e é composta por
proteínas, gorduras e enzimas. Sua ação é principalmente antiinflamatória (SEBRAE,
2011).
O processo de obtenção do mel O manejo para a obtenção do mel é um dos pontos mais importantes da produção apícola e está diretamente 
relacionado com a qualidade do mel a ser colhido. Esse manejo engloba todo o trabalho, que vai desde a preparação e o planejamento das etapas de 
coletas de extração do mel até a devolução dos quadros centrifugados às colmeias no apiário. A execução correta de todas essas etapas preserva as 
características microbiológicas, físico-químicas e sensoriais do mel (Oddo et al., 1995; SEBRAE, 2011). O apicultor precisa planejar a colheita do mel com 
um tempo de antecedência, pois é necessária a separação e a higienização de todo o material que será utilizado. O mel é uma substância considerada 
higroscópica, isto é, absorve com facilidade a umidade do ambiente e, em razão disso, não deve ser coletado em dias nublados ou chuvosos. O uso da 
fumaça é imprescindível ao manuseio das abelhas, pois elas ficam assustadas e enchem o papo de mel, tornando-se, dessa forma, mais pesadas e, 
consequentemente, menos agressivas. Não se devem utilizar para a queima materiais de cheiro ativo, com resíduos de animais, ou produtos sintéticos, 
uma vez que o mel tem grande capacidade de absorver gostos e cheiros, podendo ser contaminado e, assim, comprometer-se a sua qualidade. Durante 
a aplicação, a fumaça não pode ser usada em grandes quantidades, sendo necessário também evitar a produção de labaredas e fuligem. Para isso, 
recomenda-se que a fumaça seja sempre aplicada acima dos quadros e não diretamente sobre eles (Oddo et al., 1995). Para assegurar que o mel 
coletado esteja com baixa umidade, os quadros coletados devem estar com pelo menos 80% de sua área operculada. Também não devem ser coletados 
pelo apicultor quadros que estejam com crias (abertas ou fechadas) e com grande quantidade de pólen. Após a coleta, é recomendado que as 
melgueiras sejam transportadas em veículos fechados. Caso isso não seja possível, é necessário que essas estejam protegidas por uma lona plástica limpa 
e destinada a esse fim. A unidade de extração, ou entreposto, é o local destinado à extração, decantação e envase do mel a granel, devendo sua 
localização e construção atender as determinações estabelecidas pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), conforme descrito 
na Portaria 6 (Brasil, 1985). Depois da chegada das melgueiras às unidades de extração, elas são colocadas em uma área destinada à recepção, onde 
recebem uma limpeza externa, para retirada das sujidades. Após a limpeza, as melgueiras são levadas para a área de manipulação, onde ocorrerá a 
desoperculação e a centrifugação. A desoperculação dos favos é a retirada de uma fina camada de cera que as abelhas utilizam para fechar os opérculos 
das células com mel maduro. Já no processo de centrifugação, o mel é retirado dos favos por ação da força centrífuga. Para que a centrifugação seja 
eficiente, é necessário que todos os favos estejam completamente desoperculados; caso Mel e derivados: a inspeção dos produtos apícolas é 
responsabilidade do médico veterinário 123 contrário, o mel armazenado nos alvéolos fechados não será extraído, podendo inclusive ocasionar o 
rompimento do favo. Após a centrifugação, é realizada a filtração do mel, que tem como objetivo a retiradade fragmentos de cera, abelhas ou pedaços 
delas, que saem junto com o mel no processo de centrifugação. A decantação é o período de repouso a que o mel é submetido após a filtragem. Durante 
esse período, as pequenas bolhas de ar formadas nas etapas anteriores e as impurezas leves que passaram pelo filtro irão decantar. O período de 
decantação varia entre três e cinco dias. Após a decantação, o mel é envasado e armazenado em local específico, seco, fresco, limpo, mantido ao abrigo 
da luz e sobre estrados, onde permanecerá até a comercialização (SENAR, 2010).
A legislação vigente no Brasil para a inspeção do mel e 
demais produtos apícolas:
• RIISPOA
• Portaria 6 (Brasil, 1985) - normatiza os aspectos higiênico-
sanitários e tecnológicos para mel, cera de abelhas e
derivados;
• Instrução Normativa 11 (Brasil, 2000) - Regulamento
técnico de qualidade e identidade do mel;
• Instrução Normativa 3 (Brasil, 2001) - regulamenta os
aspectos técnicos de identidade e qualidade dos demais
produtos apícolas.
No Brasil, utiliza-se a espécie Apis mellifera, resultante do
cruzamento com abelhas trazidas ao Brasil por imigrantes europeus
e da África pelo prof. Warwick Estevan Kerr, em 1956.
O resultado desse cruzamento natural das abelhas europeias e
africanas, no Brasil, é conhecido como abelhas africanizadas (SENAR,
2010).
O Brasil tem um grande potencial apícola, por possuir flora bastante
diversificada, vasta extensão territorial e variabilidade climática, o
que possibilita produzir mel o ano todo, diferenciando-o dos demais
países, que normalmente colhem mel apenas uma vez por ano
(Marchini et al., 2001).
Número de indivíduos em cada colônia ou família ou colméia:
Rainha Operárias Zangões
0-40060.0001
ABELHAS • Insetos sociais que vivem em colônias
Ovo: após três dias da postura nascerá a larva. 
Larva: será alimentada pelas obreiras até o oitavo dia 
quando o alveólo será operculado pelas obreiras e a 
larva começará a tecer o casulo. 
Pré-pupa: inicia-se o processo de metamorfose. 
Pupa: até o vigésimo dia sofrerá o processo de 
metamorfose. 
Abelha adulta: no vigésimo - primeiro dia nasce 
finalmente a abelha já em sua forma definitiva. 
SEQUÊNCIA DE FASES DO NASCIMENTO DE UMA ABELHA OPERÁRIA
Responsável por todo trabalho realizado no interior da colméia (exceto postura de ovos).
Higiene da colméia
Garantem o alimento e a água,
Coleta pólen e néctar,
Produzem a cera (construção dos favos),
Alimentam a rainha, os zangões e as larvas por nascer ,
Cuidam da defesa da família,
Mantêm a temperatura do interior da colméia estável (33º - 36ºC),
Produzem e estocam o MEL (assegura a alimentação da colônia),
Aquecem as larvas (crias) com o próprio corpo em dias frios,
Elaboram a PRÓPOLIS .
Abelha Operária
Podem viver até 6 meses (pouca atividade).
Ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.
Fecundação das rainhas virgens.
Não possui ferrão - nasce dos ovos fecundados depositados pela rainha num alvéolo
maior que os das abelhas operárias.
Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar a
procura de uma rainha virgem para fecundá-la. Podem identificar, pelo olfato ou
pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distância.
Nascem 24 dias após postura do ovo, maturidade sexual aos 12 dias de vida.
Vivem 80 - 90 dias
Dependem das operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são
expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e
no inverno – morrendo de fome ou frio.
Após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso à câmara do ferrão da
rainha. Logo após, o zangão morre.
ABELHA ZANGÃO Único macho da colmeia
A mais importante da colmeia - é dela a responsabilidade de harmonia
dos trabalhos da colméia, bem como a reprodução da espécie.
A rainha quase duas vezes maior do que as operárias, única função do
ponto de vista biológico, é a postura de ovos (única abelha feminina com
capacidade de reprodução)
A rainha consegue manter este estado de harmonia segregando uma
substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas
mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colméia.
Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da
rainha na colméia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos
das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem.
É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha.
Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma
delas morra.
ABELHA RAINHA
Nasce de um ovo fecundado, é criada numa célula especial
denominada realeira (alimentada pelas operárias com a geleia real -
produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais.
A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha,
durante toda sua vida.
Para atrair os zangões de todas as colméias próximas, a rainha libera
em pleno vôo, um ferormônio sexual que é captado pelos machos a
quilômetros de distância, e como voa em alta velocidade e grandes
altitudes, a maioria dos zangões não consegue acompanhá-la. Assim, ela
faz uma seleção natural, pois somente os machos mais fortes e rápidos
conseguem segui-la.
Quando finalmente os zangões conseguem alcançá-la, há o momento 
da cópula nupcial, onde a rainha prende o testículo do zangão, que 
morre gloriosamente após fecundá-la... 
A rainha recebe milhões de espermatozóides do zangão (armazena na
espermateca). Nesta fase a rainha fica na condição de hermafrodita
fecundada para o resto de sua vida. Ela poderá, excepcionalmente, nesta
época de fecundação, realizar outros vôos nupciais, caso a sua
espermateca não esteja completamente lotada.
O Vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá
novamente da colméia, a não ser para acompanhar uma enxameação, isto é,
parte de um enxame que abandona uma colméia, para formar uma nova
colônia.
Ao retornar à colméia, a rainha passa a ser tratada com atenção especial
por parte das operárias, que a alimentam com geléia real, limpam seus
excrementos, cuidam de sua higiene. Assim, ela sua única preocupação e a
postura de ovos, para nascerem mais abelhas. Em condições favoráveis de
clima e alimento (Florada), uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por
dia.
Caso a rainha morra ou seja removida da colméia, toda a colônia
imediatamente perceberá sua ausência, justamente pela interrupção da
produção do ferormônio que induz as abelhas ao trabalho e que informa da
presença da rainha na colméia.
Principais 
produtores
Estado
Produção 
(t)
Rio Grande do Sul 6.774
Paraná 5.496
Santa Catarina 4.388
Minas Gerais 3.398
São Paulo 2.821
Ceará 2.016
Bahia 1.595
Piauí 1.563
Mato Grosso do Sul 820
Pernambuco 635
Total 33.931
fonte: Revista Destaque Rural nº 6, página 10. 
País Consumo (kg/hab/ano) 
Rep. Centro Africana 3,8
Grécia 1,5
Angola 1,4
Nova Zelândia 1,2
Turquia 1,1
Alemanha 0,9
Portugal 0,7
• Estuda as abelhas produtoras de mel e técnicas para 
explorá-las;
• estabelecem suas colméias em zonas de agricultura 
intensiva;
• é uma atividade muito antiga.
Apicultura
EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES EM APICULTURA
Colméia
• Moradia das abelhas (ocos de árvores, fendas de rochas, telhados)
• Padrão de Construção:
Posição dos favos;
Espaço abelha (6 a 9 mm – tráfego e trabalho das abelhas).
• Colméias racionais:
-Colméia Langstroth (Americana ou Standard)
-Colméia Schenck
-Colméia Schirmer
-Colméia Curtinaz
-Colméia Paulistinha
-Colméia Pries
-Outras ...
Ninho
Telhado
Tampa
Melgueira
Fundo
Material para construção da colméia
• Madeira (cedro, pinheiro, pinus, canela, eucalipto)
• Tábuas secas para não alterar as medidas
• Para construir uma colméia: 10 m de tábua plainada (30x2,5 cm)
• Pintura:
• Objetivo: impermeabilizar, durabilidade, identificação, aspecto visual
• Qualquer tinta (sem cheiro)
• Cores: azul claro, amarela, esverdeada.
• 3,6 L (1 galão) = 18 colméias
• Somente pintarexternamente
Fumegador
FormãoPegador de quadros
Faca e garfo desoperculadores
Roupa do apicultor
- Máscara
- Luvas
- Botas brancas
- Macacão
Lavanda
COLHEITA E PROCESSAMENTO DO MEL
Colheita do mel (retirada dos favos da colméia)
• Final da florada, conveniência, necessidade de venda
• Indumentária e equipamentos adequados
• Evitar fumaça excessiva sobre os favos
• 2/3 alvéolos operculados
• Retirada das abelhas: sacudir/varrer favos
• Aproveitar para revisão [troca de favos velhos, caixas estragadas, realeiras (destruir,
aproveitar em colméia fraca) , ...]
Fluxograma de processamento
Recepção Desoperculação Centrifugação
DecantaçãoEnvaseRotulagem
Expedição
Fluxo contínuo: recepção expedição.
Todos os equipamentos em aço inoxidável.
Fluxograma de processamento
Recepção
Identificação do apicultor
Avaliação do produto
Pesagem
AFAL – Rio Grande, RS
Fluxograma de processamento
Desoperculação
Remoção dos opérculos 
(tampa de cêra)
AFAL – Rio Grande, RS
Fluxograma de processamento
Centrifugação
Decantação
(24 a 72h)
AFAL – Rio Grande, RS
Fluxograma de processamento
Envase
AFAL – Rio Grande, RS
Fluxograma de processamento
Rotulagem
Expedição
AFAL – Rio Grande, RS
Envase/Rotulagem
– Embalagens para consumidor final-varejo (150, 300, 500 e 1000 g; plástico, vidro
– boca larga)
– Embalagens para estocagem-atacado (tambores, baldes plásticos, latas metálicas
revestidas de verniz sanitário): 20-200L
– Peso específico do mel =1,3 (1 L = 1,3 kg)
– Evitar espaços vazios (15 mm abaixo da tampa) umidade do ar/fermentação
– Rótulo: respeitar legislação, origem botânica (80% de florada predominante),
datas envase e validade, composição, ...)
Casa do Mel
• Melhorar as condições de higiene (equipamentos e materiais em inox)
• Permite obtenção do registro do Serviço de Inspeção Federal (SIF)
• Aumentar eficiência produtiva (reduzir perdas, diminuir MO e tempo)
• Otimizar procedimentos para estoque/venda
• Custo alto => pode ser feita para atender vários apicultores
Casa do Mel (Apiário)
Entreposto de mel e cera
– Não é considerada uma unidade de produção 
e sim industrialização
– Recebe mel já centrifugado e outros produtos 
(cera, pólen, própolis)
– Instalações mais amplas que a Casa do Mel e,
geralmente, com laboratório
Estabelecimento destinado à produção, extração, classificação, estocagem e
industrialização de mel, cera e outros produtos das abelhas, limitado à produção das
colméias do seu proprietário e/ou associados, que deverá ser compatível com a sua
capacidade instalada
Estabelecimentos Industriais
Apiário:
Entreposto de Mel e Cera de Abelhas:
Estabelecimento destinado ao recebimento, classificação e industrialização do mel, cera de
abelhas e demais produtos apícolas.
1.2.2 - Localização: Rural ou urbana.
Neste último caso após ouvidas as autoridades de saúde pública bem como os órgãos
públicos responsáveis por normas urbanísticas e de defesa do meio ambiente.
Minamel
Produtos das abelhas
• Pólen;
• Própolis;
• Geléia Real;
• Cera;
• Apitoxina (veneno da abelha);
• Mel.
A) MEL: (portaria n° 25 de 03/07/00)
• Sabor, cor, aroma e densidade variam 
conforme:
 origem botânica
 umidade do mel
• Umidade: máximo de 20% (ideal 17-18 %)
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, de 20/out/2000
Portaria n° 25 de 03/07/00
Produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir do néctar das flores ou das
secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores
de plantas que ficam sobre partes vivas de plantas, que as abelhas recolhem,
transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam
madurar nos favos da colméia.
Classificação:
Por sua origem:
Mel floral: é o mel obtido dos néctares das flores.
a) Mel unifloral ou monofloral: quando o produto proceda principalmente da origem de
flores de uma mesma família, gênero ou espécie e possua características sensoriais,
físico-químicas e microscópicas próprias.
b) Mel multifloral ou polifloral: é o mel obtido a partir de diferentes origens florais.
Melato ou Mel de Melato: é o mel obtido principalmente a partir de secreções das partes
vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que se encontram sobre
elas.
MEL
Segundo o procedimento de obtenção de mel do favo:
Mel escorrido: é o mel obtido por escorrimento dos favos desoperculados, sem larvas.
Mel prensado: é o mel obtido por prensagem dos favos, sem larvas.
Mel centrifugado: é o mel obtido por centrifugação dos favos desoperculados, sem larvas.
Segundo sua apresentação e/ou processamento:
Mel: é o mel em estado líquido, cristalizado ou parcialmente cristalizado.
Mel em favos ou mel em secções: é o mel armazenado pelas abelhas em células
operculadas de favos novos, construídos por elas mesmas, que não contenha larvas e
comercializado em favos inteiros ou em secções de tais favos.
Mel com pedaços de favo: é o mel que contém um ou mais pedaços de favo com mel,
isentos de larvas.
Mel cristalizado ou granulado: é o mel que sofreu um processo natural de solidificação,
como conseqüência da cristalização dos açúcares.
Mel filtrado: é o mel que foi submetido a um processo de filtração, sem alterar o seu valor
nutritivo.
Composição e Requisitos
Composição:
Solução concentrada de açúcares com predominância de glicose e frutose. Contém
ainda uma mistura complexa de outros hidratos de carbono, enzimas, aminoácidos,
ácidos orgânicos, minerais, substâncias aromáticas, pigmentos e grãos de pólen
podendo conter cera de abelhas procedente do processo de extração.
O produto definido neste regulamento não poderá ser adicionado de açúcares e/ou
outras substâncias que alterem a sua composição original.
Requisitos
Características Sensoriais
Cor: é variável de quase incolor a pardo-escura, segundo definido em regulamento
Sabor e aroma: deve ter sabor e aroma característicos de acordo com a sua origem.
Consistência: variável de acordo com o estado físico em que o mel se apresenta.
Aditivos: É expressamente proibida a utilização de qualquer tipo de aditivos.
Para preservar a conservação:
• Não coletar mel verde (desoperculado)
• Teste do refratômetro
• Controle / monitoramento da URambiente
APITOXINA
• Definição: Entende-se por Apitoxina o produto de secreção das glândulas
abdominais (glândulas do veneno) das abelhas operárias e armazenado no
interior da bolsa de veneno.
• Classificação:
– De acordo com sua apresentação:
– Apitoxina na forma de pó amorfo;
– Apitoxina na forma cristalizada.
• Designação (Denominação de Venda): Apitoxina.
• Rotulagem: Aplica-se o Regulamento específico, além de dever constar a
expressão matéria-prima destinada exclusivamente a fins opoterápicos, com o
devido destaque no rótulo.
CERA DE ABELHAS
• Definição: Entende-se por cera de abelhas o produto de consistência plástica,
de cor amarelada, muito fusível, secretado pelas abelhas para formação dos
favos nas colméias.
• Classificação:
Cera de abelhas bruta - Quando não tiver sofrido qualquer processo de purificação,
apresenta cor desde o amarelo até o pardo, untuosa ao tato, mole e plástica ao calor da
mão, fratura granulosa, odor lembrando o do mel, sabor levemente balsâmico e ainda com
traços de mel;
Cera de abelhas branca ou pré-beneficiada - Quando tiver sido descolorida pela ação da
luz, do ar ou por processos químicos, isenta de restos de mel, apresentando-se de cor
branca ou creme, frágil, pouco untuosa e de odor acentuado
• Designação (Denominação de Venda): Cera de Abelhas.
• Rotulagem: Aplica-se o Regulamento específico, devendo constar, ainda, no rótulo a 
expressão produto não comestível.
GELÉIA REAL
• Definição: Entende-se por Geléia Real o produto da secreção do sistema glandular
cefálico (glândulas hipofaringeanas e mandibulares) das abelhas operárias, coletado até
72 horas.
• Classificação:
Segundo o procedimento de obtenção:
Geléia Real Fresca: É o produto coletado por processo mecânicoa partir da célula
real, retirada a larva e filtrada.
Geléia Real in natura: É o produto mantido e comercializado diretamente na célula
real após a remoção da larva.
• Designação (Denominação de Venda): Geléia Real.
• Composição: A Geléia Real compõe-se de água, proteínas, lipídios, açúcares, vitaminas, 
hormônios e sais minerais.
• Rotulagem: Aplica-se o Regulamento específico, devendo conter informações sobre
condições de conservação, transporte e comercialização, com a advertência principal de que 
o produto "Deve ser mantido ao abrigo da luz e a uma temperatura entre -16ºC a -5ºC".
Entende-se por Geléia Real Liofilizada o produto da secreção do sistema glandular cefálico
(glândulas hipofaringeanas e mandibulares) das abelhas operárias, coletada em até 72
horas, que sofreu uma desidratação pelo processo de liofilização.
Diferentemente do que é dito 
por muitos, não somente as 
larvas das abelha-rainha 
recebem a geléia real. Na 
verdade, todas as larvas 
recebem a geléia, mas as de 
abelha-rainha recebem 
somente esse tipo de 
alimentação
PÓLEN APÍCOLA
• Definição: Entende-se por Pólen Apícola o resultado da aglutinação do pólen
das flores, efetuada pelas abelhas operárias, mediante néctar e suas
substâncias salivares, o qual é recolhido no ingresso da colméia.
• Classificação:
Segundo o teor de umidade o Pólen Apícola se classifica em:
– Pólen Apícola: É o produto coletado em sua forma original;
– Pólen Apícola Desidratado: É o produto submetido ao processo de desidratação
em temperatura não superior a 42ºC, e com teor de umidade não superior a 4%
•Designação (Denominação de Venda): Pólen Apícola,
Pólen Apícola Desidratado.
PRÓPOLIS
Definição: Entende-se por Própolis o produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas e
balsâmicas, colhidas pelas abelhas, de brotos, flores e exsudados de plantas, nas quais as
abelhas acrescentam secreções salivares, cera e pólen para elaboração final do produto.
Classificação:
Quanto ao teor de flavonóides:
A própolis será classificada em:
- Baixo teor: até 1,0% (m/m);
-Médio teor: >1,0% - 2,0% (m/m);
- Alto teor: >2,0% (m/m).
Designação (Denominação de Venda): Própolis.
Composição: A Própolis compõem-se basicamente de resinas, produtos balsâmicos, cera,
óleos essenciais, pólen e microelementos.
Definição: Entende-se por Extrato de Própolis o produto proveniente da extração dos
componentes solúveis da Própolis em álcool neutro (grau alimentício), por processo
tecnológico adequado.
Designação (Denominação de Venda): Extrato de Própolis.