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Resenha Crítica - A Guarnição de Remo do Exército

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Resenha Crítica A Guarnição de Remo do Exército
Ana Paula Vellozo
Trabalho da disciplina Gestão de Pessoas e Competências
 
 Tutor: Prof. Marcelino Tadeu de Assis
Rio de Janeiro
2019
A GUARNIÇÃO DE REMO DO EXÉRCITO
Referência: SNOOK, Scott; POLZER, Jefrey T, A Guarnição de Remo do Exército, Harvard Business Scholl, Rev: 30 de março de 2004.
O estudo de caso conta o desafio do Coronel Stas Preczewish, treinador da guarnição de remo da Academia Militar de West Point do exército dos Estados Unidos para formação de equipe vencedora.
O treinador P teria que desvendar sobre o desempenho entre duas equipes Varsity (V) e Varsity junior (Vj), pois a guarnição do barco Varsity junior começou a ganhar todas as competições da guarnição principal Varsity. E essa façanha não acontecia a mais de nove anos. No intuito de entender o que estava acontecendo o treinador P realizou alguns testes afim de detectar e corrigir o problema.
O remo é o primeiro esporte interuniversitário dos EUA, começou em 1852 com uma regata entre Harvard e Yale. A temporada de resgatas de outubro era composta por regatas chamadas “Head” normalmente de 5,6 km. Essas regatas agrupavam de 20 a 60 guarnições completavam a regatas, elas eram classificadas em acordo com os tempos obtidos, determinando o vencedor. 
Ser bem-sucedido em guarnições de remo exigia uma combinação única de habilidades pessoas e coordenações em equipe. Um projeto de pesquisa com dezenas de técnicos desta modalidade esportiva indicou os fatores que eles consideravam mais significativos para se obter o máximo desempenho.
A equipe do treinador P. aguardava o inicio da temporada de primavera de 2001-2002, e se preparou durante uma semana intensa de treinamentos na vila olímpica, em Atlanta. A equipe competiu diretamente entre si nos treinos, e indiretamente a fim de comparar os tempos de cada um.
O desempenho individual era importante, mas o trabalho em equipe era crucial para a velocidade de barco. Os remadores precisavam remar de forma sincronizada, eles deveriam se tornar apenas um, com o único objetivo de chegar em primeiro lugar. Quando um remador tentava ser mais rápido que os outros de sua equipe, perdia o sincronismo entre os demais e acaba fazendo com que o barco perdesse velocidade. Eles precisavam remar em total sincronismo.
A maior dificuldade é permanecer sincronizado. Por várias vezes é muito difícil das 200 remadas perfeitas, mas os melhores remadores se destacavam por adaptarem bem as remadas dessincronizadas e instáveis. O importante é quem cometesse o erro, corrigisse sua próxima remada e recuperasse a velocidade e o equilíbrio. A confiança estava no psicológico de cada membro da equipe. Todos contribuíam com o esforço físico, mas a desconcentração era efeito dominó e afetava os movimentos de todos os remadores.
A exaustação física ou um colapso poderia fazê-los sentir que era impossível chegar à final. Nunca um remador poderia parar nem se quer por uma remada, pois o “momentum” da equipe seria quebrada. Esta pequena parada poderia produzir uma carga nos outros remadores. Se ao contrário, na ansiedade de chegar mais rápido um remador aumentasse a velocidade da remada também aumentaria as chances de falhas.
Pela manhã os atletas remavam em barcos selecionados aleatoriamente, focando em técnica e adaptabilidade, a noite liam livros e biografias de remadores e artigos relacionados ao remo.
Quando retornaram ao Campus o treinador P. notou que alguns membros da equipe estavam infelizes e desmotivados, criticando uns aos outros por não terem vencido o barco Varsity junior. No primeiro treino no rio Hudson, o barco Vj venceu o V e o treinador achou este resultado inacreditável. E depois disso aconteceu mais outras vezes deixando – o intrigado.
O treinador P. estava perplexo com estes acontecimentos e começou a fazer uma análise diária de todos os fatores potenciais que pudessem estar causando este padrão de resultados. Estes resultados confirmaram novamente para o treinador P. que o barco Varsity tinha os melhores remadores individuais, mas havia alguma coisa na maneira como eles funcionavam como equipe de oito remadores que fazia com que os resultados não fossem satisfatórios. Enquanto isso, a equipe do Versity junior discutia melhorias para o grupo e não faziam apontamentos individuais. Somente depois de realizar acompanhamento mais detalhados como, por exemplo, as trocas de mensagens para os colegas, o treinador percebeu, que o fator psicológico, era um dos motivos para o sucesso da equipe Versity junior, pois eram constantemente motivados pelo seu “líder” de equipe.
Mesmo a equipe Versity ter os melhores competidores o conflito de interesse deixou todos para trás, faltou maturidade dos subordinados e para o líder treinador P. o desafio de adequação do estilo de liderança, oferecendo um comportamento diretivo e de apoio ao seu time. Habilidades e atitudes são primordiais para a capacidade dos envolvidos no treinamento do remo são as contribuições de valor para formação de equipes potenciais.

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