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VITAMINA K

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BIODISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES
VITAMINA K
FILOQUINONA (k1), MENAQUINONA (k2) e MENADIONA (k3).
ESTRUTURA:
· FILOQUINONA (K1): encontrada em óleos vegetais e as hortaliças sendo uma forma mais predominante da vitamina K. 
· MENAQUINONA (K2): sintetizada de forma endógena pelas bactérias intestinais. Podendo variar de MK4 a MK13 (série de vitaminas designadas MK-n, sendo n o número de resíduos isoprenóides). Presente em produtos animais e alimentos fermentados. 
· MENADIONA (K3): que é um composto sintético a ser convertido em K2 no intestino
INGESTÃO E ABSORÇÃO DE VITAMINA K:
A vitamina K é absorvida no intestino delgado e transportada pelas vias linfáticas. Necessita de um fluxo normal de bile e suco pancreático, além de um teor adequado de gordura na dieta, fatores como doenças que desempenham função má absortiva podem influenciar na absorção de vitamina K, como: má absorção gastrintestinal, secreção biliar, estado nutricional, ingestão insuficiente das fontes dessa vitamina, uso de anticoagulantes cumarínicos, nutrição parenteral total (NPT) e ingestão de megadoses de vitaminas A e E (antagonistas da vitamina K).
A filoquinona e absorvida no intestino delgado, jejuno e íleo, por um processo passivo. Cerca de 80% da filoquinona livre e absorvida, sendo a maior fração da vitamina no plasma. 
A menaquinona e menadiona são absorvidas por difusão na porção distal do intestino delgado e cólon. Sendo a menaquinona a maior fração no fígado. 
As lipoproteínas que carregam a vitamina K são os triglicérides, independente da dose consumida, 20% e excretado pela urina em torno de 3 dias, enquanto que entre 40 e 50% pelas fezes. Esse catabolismo mostra a rápida depleção das reservas hepáticas em pessoas com dieta pobre em vitamina K. Por volta da terceira idade as reservas de vitamina K aumentam isso se deve ao fato de que as pessoas da terceira idade consomem mais filoquinona que os de 20 a 50 anos. Em estudo foi relatado que os ossos podem agir com repositores de filoquinona e menaquinona em pessoas idosas. 
FUNÇÕES: Coagulação sanguínea e regulador ósseo 
REGULADOR ÓSSEO. 
A vitamina K atua como co-fator para a carboxilaçãode resíduos específicos de ácido glutâmico para formar o ácido gama carboxiglutâmico (Gla), aminoácido presente nos fatores de coagulação (fatores II, VII, IX e X) e que se apresenta ligado ao cálcio, podendo, ainda, regular a disposição do elemento cálcio na matriz óssea como parte da osteocalcina (proteina do osso) . Há evidências de que a vitamina K seja importante no desenvolvimento precoce do esqueleto e na manutenção do osso maduro sadio. 
COAGULAÇÃO SANGUINEA.
Quanto à coagulação sanguínea, a tromboplastina ativa a protrombina (substância inativa no plasma) e com um rápido processo químico, é transformada em Trombina. Essa última substância ativa o fígado a liberar vitamina K, enquanto que o plasma libera o cálcio, juntando os dois a trombina, transforma-se o fibrinogênio, que diante de alguns processos químicos, transforma-se, enfim, em fibrina ou coágulo.
BIODISPONIBILIDADE DA VITAMINA K:
FILOQUINONAS: Biodisponibilidade de filoquinona no espinafre fervido é de apenas 4% em relação a filoquinona pura.
Entretanto se consumido com manteiga aumenta cerca de 3 vezes, ficando em cerca de 10%.
MENAQUINONAS: fígado de animais e queijos parece ter menor biodisponibilidade do que as filoquinonas. 
MENAQUINONAS: sintetizadas pelas bactérias intestinais, apresentam baixa biodisponibilidade, pois e de difícil avaliação de sua biodisponibilidade.
 INTERAÇÕES:
ALIMENTARES
Estudos que comparam os efeitos do óleo de milho rico em g -tocoferol e óleo de girassol e de oliva ricos em alfa tocoferol comprovaram que a dieta com óleo de milho rico PUFA induziu uma redução significativa nas concentrações plasmáticas de filoquinonas e triacilglicerol.
Ou seja, altas doses de vitamina E são associados com efeitos inibitórios de vitamina K. 
MEDICAMENTOSAS
Os anticoagulantes são usados como tratamentos profiláticos e para tratamento de fenômenos tromboembólico, inibindo a enzima hepática vitamina K epóxi-redutase, os fatores II, VII, IX e X e proteínas C e S.
Para que os fatores II, VII, IX, X, proteínas C e S se tornem ativos é necessário que ocorra a gama carboxilação do ácido glutâmico, possibilitando assim a adesão dessas proteínas aos fosfolípides de superfície, acelerando o processo de coagulação. A vitamina K em forma reduzida (KH2) atua como co-fator essencial para o processo da gama carboxilação dos fatores de coagulação. Neste processo, a KH2 é oxidada a epóxi-vitamina K e a seguir retorna a KH2 pela ação de duas redutases, completando o ciclo da vitamina K. A varfarina inibe a ação das duas redutases, reduzindo a quantidade de vitamina KH2 disponível, limitando o processo de carboxilação.
Os anticoagulantes são recomendados no tratamento de tromboses arteriais e venosas, embolias pulmonares, doenças cardiovasculares, usam de válvulas cardíacas metálicas e síndrome antifosfolípide, a qual representa o grupo de pacientes que requerem mais intensivamente a terapia de anticoagulação oral. 
A conduta nutricional deve obedecer: 
· Monitoramento da ingestão de vitamina K
· Alterações na ingestão de vitamina K podem influenciar na eficácia do medicamento
TESTE PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL RELATIVO À VITAMINA K.
Tempo de protrombina: Teste funcional de coagulação sanguínea que mede a habilidade de síntese dos fatores de coagulação dependentes de vitamina k.
Concentração de filoquinona no plasma ou no soro: 
· adultos: 0,25 a 2,55 nmol/L
· Idosos: 0,32 a 2,67 nmol/L
Reflete a ingestão recente de vitamina k
RELAÇÃO DE VITAMINA D E OSTEOPOROSE.
Alguns estudos demonstraram baixas concentrações de filoquinona e menaquinona em pacientes com baixa densidade mineral óssea e osteoporose;
Suplementação diária por 2 anos: filoquinona (200 mg/dia a partir de 50g de vegetais verdes) + cálcio (1.000mg) + vitamina D (10 mg), tiveram aumento significativo na densidade e no conteúdo mineral ósseo.
RELAÇÃO DE VITAMINA D COM ATEROSCLEROSE.
Alguns estudos sugerem que a vitamina k promove um efeito protetor contra a calcificação vascular em humanos.
Fonte mais disponível: vegetais folhosos verdes escuros, brócolis, couve, rúcula e óleos com soja, algodão e azeite.

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