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ACAMADOS E AMPUTADOS
Acamados
A fisioterapia para pacientes acamados atua nos pacientes acometidos com patologias (problemas e alterações diversas), como, seqüelas de acidentes, avcs, lesões neurológicas, entre outros,  problemas que limitam suas funções normais e atividades de vida diárias; onde se encontrar por longos períodos na mesma posição, sem movimentação, e em certas situações, há doenças que obrigam à permanência na cama por semanas ou meses. Este acamamento envolve alguns riscos e obriga a cuidados especiais, de modo a prevenir as complicações inerentes a uma relativa imobilidade do corpo. Cuidar de pacientes acamados é uma tarefa que requer uma atenção especial . Devido ao estado de saúde, essas pessoas, na maioria dos casos, encontram-se debilitadas e precisam de apoio, paciência e compreensão.
A fisioterapia para pacientes acamados é um meio para reabilitar esse paciente tanto na área respiratória e motora através de técnicas manuais. O objetivo é melhorar as condições que se encontram com mobilização passiva, alongamentos de todas articulações, ganhando movimento e melhora do quadro que se encontra, assim em uma evolução o paciente acelera seu estado se tratado precocemente, realizando todos os meios para o bem estar e evolução.
É preciso ressaltar que alguns pacientes, além do problema motor, apresentam lesão neurológica que dificulta o aprendizado e até mesmo a capacidade de compreender uma ordem e atendê-la. Como o nível de compreensão varia de um paciente para o outro, o fisioterapeuta precisa considerar todos os aspectos clínicos, embora trabalhe especificamente a parte motora.
Um exemplo são pessoas que tiveram derrame cerebral (AVC) e ficaram hemiplégicas, isto é, com um dos lados do corpo paralisado, devem começar as sessões de fisioterapia ainda no hospital para trabalhar posicionamentos que estimulem o cérebro a reorganizar melhor as informações. Nesses casos, o objetivo do trabalho da Fisioterapia Domiciliar para Pacientes Acamados é ensinar movimentos que ajudem o paciente a ficar sentado ou em pé, a jogar o peso de um lado para o outro e a posicionar os ombros. Depois que ele adquiriu a postura desejada, tem início um trabalho específico para reabilitar os movimentos das extremidades (pernas e braços).
Os exercícios para pessoas acamadas devem ser feitos 2 vezes por dia, todos os dias, e servem para melhorar a elasticidade dos músculos e também a facilitar o movimento das articulações, evitando sua atrofia. Além disso, eles melhoram a circulação sanguínea prevenindo as úlceras de decúbito, também chamadas de escaras.
É contraindicado fazer os exercícios quando a pessoa acamada:
· Acabou de comer porque poderá vomitar;
· Acabou de tomar algum medicamento que causa sonolência;
· Está com febre porque os exercícios poderão aumentar a temperatura;
· Está com a pressão alta ou desregulada porque poderá subir ainda mais; 
· Quando o médico não autorizar por algum outro motivo.
Deve-se procurar fazer os exercícios de manhã, quando o paciente está bem acordado e se a pressão subir durante os exercícios deve-se parar o exercício e fazer o primeiro exercício respiratório até que a pressão volte ao normal.
Amputados
As amputações de membros são tão antigas quanto à própria humanidade. Amputação significa retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. 
A causa mais freqüente de amputações é por doença vascular periférica, combinada ou não com diabetes. Para Rutherford (1995), mais de 90% das 60.000 amputações realizadas nos Estados Unidos a cada ano são decorrentes de isquemia ou infecção com gangrena. Boulton (2002) refere que pacientes com gangrena e presença de doença arterial difusa e distal geralmente requerem uma grande amputação. De acordo com Maffei (1995), os fatores de risco, como idade avançada, tabagismo, diabetes, hipertensão, lipoproteinemia, influenciam o aparecimento de doenças vasculares, por exemplo, aumentando a incidência de aterosclerose e acelerando o progresso da mesma.
O pé diabético é a designação dada à úlcera do pé por complicação terminal da neuropatia e vasculopatia. Pacientes diabéticos com neuropatia e/ ou isquemia são mais suscetíveis à ulceração e infecção, o que geralmente resulta em amputação de extremidades inferiores. 
Outra indicação muito comum para amputação é o trauma, sendo que nos adultos com menos de 50 anos de idade acontece sua maior incidência. Segundo Kafrouni & Neto (1987), a freqüência de amputação no trauma civil, varia de 19% a 100%, e são conseqüência em grande parte de fraturas expostas, contaminação severa da ferida, lesões do tipo esmagamento que levam a necrose muscular progressiva, retardo no tempo de vascularização (> 6 h), fraturas da tíbia do tipo segmentar.
Segundo Thomaz & Herdy (1997), verificou-se que a idade média dos brasileiros amputados é de 63,3 anos. A maior incidência predomina no sexo masculino (60%). As amputações a nível de coxa são em torno de 65,76% e a nível de perna 34,26%.
A fisioterapia, através de medidas preventivas, pode auxiliar a diminuir a incidência de amputações. Se estas forem necessárias, a fisioterapia também tem papel fundamental, tanto no pré-operatório, com orientações e melhora da condição física do paciente, quanto no pós-operatório com a recuperação funcional do amputado.
A fisioterapia é muito importante para o paciente amputado, pois conta com recursos da eletroterapia e cinesioterapia os quais poderão auxiliar na redução dos sintomas mais indesejáveis e na evolução do paciente amputado, lhe garantindo independência funcional e sua reinserção à sociedade (CARVALHO, 2003).
REFERÊNCIAS
AGNE, Jones Eduardo et al. DENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE AMPUTAÇÕES DE MEMBROS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA. Revista Saúde, Santa Maria, v. 30, n. 1-2, p.84-89, 08 ago. 2013.
BARRETO, Larissa; MENEZES, NatÁlia dos Anjos; SOUZA, Deise Elisabete de. FISIOTERAPIA EM PACIENTE AMPUTADO DE MEMBRO INFERIOR PRÉ E PÓS – PROTETIZAÇÃO.  Rio de Janeiro, jan. 2012.

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