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Prática civil

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Consignação em Pagamento
Rodrigo contratou, para auxiliá-lo no gerenciamento de seu patrimônio pessoal, os serviços da Canarinho Contabilidade Ltda. O contrato previra a possibilidade de sua denúncia unilateral, por qualquer das partes, “mediante a concessão de um pré-aviso de 30 dias”. Frustrados seus planos profissionais para o futuro próximo, Rodrigo resolveu, por conveniência própria, denunciar o contrato, convocando os representantes legais da Canarinho Contabilidade Ltda. e entregando-lhes carta, mediante recebido, notificando-os de sua intenção. Passados trinta dias, Rodrigo procurou a Canarinho Contabilidade Ltda. em sua sede (local do pagamento, segundo o contrato), para viabilizar o pagamento da última parcela no valor de R$ 3.000,00, e para sua surpresa, a sociedade negou-se ao recebimento porque pretendia indenização maior, por lucros cessantes.
          Questão – Na qualidade de advogado de Rodrigo, diligencie no afã de seus interesses. Atente que Rodrigo e é domiciliado no Rio de Janeiro, ao passo que a Canarinho Contabilidade tem sede em São Paulo, no bairro da liberdade. O valor pretendido pela Canarinho é de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP
Rodrigo, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG nº.............., inscrito no Ministério da Fazenda sob CPF nº ...................., residente e domiciliado na Rua........, nº.........., bairro............., cidade Rio de Janeiro,e-mail............., neste ato representado por seu procurador devidamente constituído pelo incluso Instrumento de Mandato (doc....), vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO com fundamento no art. 539 do Código de Processo Civil, em fase de Canarinho Contabilidade Ltda., inscrita no Ministério da Fazenda sob o CNPJ nº........., com sede na Rua .............., nº........, bairro Liberdade, cidade São Paulo, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
DOS FATOS:
O consignante contratou os serviços da empresa consignada para gerenciar seu patrimônio pessoal, porém este resolveu cessar o contrato convocando os representantes legais da companhia. Após 30 dias o consignante foi até a consignada para fazer o pagamento da última parcela no valor de R$ 3.000,00. Todavia esta se negou a receber o valor alegando ter direito a receber uma quantia maior.
Assim sendo, não restou outra alternativa ao consignante senão a propositura da presente ação.
DOS FUNDAMENTOS:
Segundo o Código Civil brasileiro, a consignação tem lugar quando:
“Art. 335, I – Se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma.”
Ademais, completa o Código de Processo Civil que:
“Art.539 – Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.”
Logo, não resta dúvida quanto ao cabimento da ação que ora se propõe, haja vista existir interesse do consignante em pagar e recusa do consignado em receber.
DOS PEDIDOS:
Posto isto, pede o consignante desde já autorização para efetuar o depósito no prazo de 05 (cinco) dias, bem como requerer se dignar Vossa Excelência em determinação a citação do consignado para levantar o depósito ou oferecer resposta, julgando-se o feito ao final procedente, para declarar quitada a citada obrigação.
Requer, também, seja o consignado condenado a pagar honorários advocatícios que desde já sugerem à ordem de 20% (vinte por cento), custas processuais e demais cominações de estilo.
Requer provar o alegado por todos os meios de prova de fato e de direito.
Dá-se a causa o valor de R$ 3.000,00.
Termos em que, 
Pede e espera deferimento.
Local, ....... de .................. de ...........
Advogado
OAB/UF nº..........
Ação Monitória
Em 31/10/2015, quarta-feira, Fausto Peçanha, domiciliado e residente na Rua Afonso Celso, nº 380, na cidade de São Lourenço/MG, adquiriu eletrodomésticos no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), do Lojão Chalé Ltda., EPP, tendo sido emitida, na mesma data, uma nota promissória em caráter pro solvendo no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), com vencimento para o dia 25/01/2016, sexta-feira, dia útil no lugar do pagamento. Em 05/02/2019, quinta-feira, o Sr. Fabriciano Murta, administrador e representante legal da credora, procura você munido de toda a documentação pertinente ao negócio jurídico mencionado. A cliente pretende a cobrança judicial do valor atualizado e com consectários legais de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais) por não ter sido adimplida a obrigação no vencimento pelo devedor e restadas infrutíferas as tentativas de cobrança amigável. Elabore a peça adequada, eficaz e pertinente para a defesa do interesse da cliente e considere que a Comarca de São Lourenço/MG tem duas varas com competência concorrente para julgamento de matérias cíveis.
 
Obs.: A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. O aluno deve utilizar o Código Civil, o Código de Processo Civil e o Decreto nº 57.663/66 – Lei Uniforme de Genebra para elaborar a peça.
EXMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO/ MG
Lojão Chalé Ltda., EPP, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ ...com sede á rua, telefone, e-mail, representado por seu representante legal  FABRÍCIO MURTA, vem por seu advogado devidamente constituído pelo incluso Instrumento de Mandato (doc....), com fundamento no artigo 700  do CPC, ajuizar AÇÃO MONITÓRIA
em face de Fausto Pessanha, nacionalidade, estado civil, profissão, RG, CPF, residente rua x, nº x, bairro, CEP, e-mail, expondo e requerendo o que segue.
FATOS
O réu, no dia 31/10/2015 adquiriu da empresa autora eletrodomésticos no valor de R$100.000,00 (cem mil reais) tendo sido emitida na mesma data uma nota promissória em caráter pro solvendo neste valor com vencimento para o dia 25/01/2016 no lugar do pagamento.
Após inúmeras tentativas de cobrança amigável sem êxito, pretende o autor, efetuar cobrança judicial do valor atualizado de R$ 280.000,00.
FUNDAMENTOS
Não tendo executado o título no prazo legal correspondente, este perdeu a eficácia de título executivo, sem contudo, deixar de ser prova escrita da obrigação entre as partes. Sendo assim, não restou outra alternativa a requerente senão a propositura da presente Ação Monitória, com fundamento no artigo 700 do Código de Processo Civil.
Conforme exposto o CC. artigo 206 parágrafo 3º VIII prescreve em 3 anos a pretensão de haver o pagamento de título de crédito, nesta situação já que o título está prescrito para promover a execução o reclamante interpõe a presente ação.
DA ATUALIZAÇÃO DA DÍVIDA
O valor atualizado da dívida até a presente data acrescida das respectivas despesas administrativas perfazem a importância de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), conforme a seguir discriminado:
DO PEDIDO
Em face de todo exposto requer que seja determinado a expedição do mandato de pagamento determinando que o Réu pague a quantia devida no prazo máximo de 15 dias ou ofereça embargos, sob pena de se converter em título executivo judicial;
Que seja condenado ao réu ao pagamento de ônus de sucumbência;
Requer todas os meios as provas em direito admitidas, bem como os moralmente legítimos, em especial prova documental, testemunhal na amplitude do artigo 369 do CPC.
Dar-se a causa o valor de : 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reias).
Termos em que pede deferimento.
Local, Data
Advogado 
OAB/UF
AÇÃO POSSESSÓRIA – REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Marcelo de Oliveira e sua cônjuge Joana de Castro, residente e domiciliados no bairro de Pinheiros, em São Paulo, adquiriram, há dez anos, um terreno com 40.000 m2, no bairro de Itaquera, na mesma cidade. Nesse período o imóvel alternou períodos de utilização pelos proprietários e períodosde locação, mas se encontra vazio há seis meses, época em que a última locação foi desfeita e o imóvel devolvido aos proprietários. Há cerca de quinze dias um vizinho do imóvel, Sr. Jucilei, telefonou para Marcelo, noticiando que o terreno fora parcialmente invadido por Gilberto de Assis, que ali construiu um campo de futebol, um vestiário e um pequeno bar, ocupando aproximadamente 3.000 m2. Na invasão, o muro que isolava o terreno foi totalmente destruído, causando um prejuízo, estimado, de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) aos proprietários. Convencido de que o imóvel pertence à Prefeitura de São Paulo, Gilberto se recusa a desocupá-lo.
Questão: Proponha a medida possessória adequada, bem como o pedido de liminar possessória. Considere que existe um Foro Regional no bairro de Pinheiros e um Foro Regional no bairro de Itaquera. Considere que o terreno foi adquirido por R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) e sua avaliação atual é de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO FORO REGIONAL DE ITAQUERA/SP (art. 47, § 2º CPC)
Marcelo de Oliveira, (nacionalidade), (casado), (profissão), residente e domiciliado nesta cidade, na Rua xxx, nº xx, e-mail: xxx, por seu procurador devidamente constituído por meio do incluso mandato (doc.xx), vem, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE com fundamento no art. 560 do CPC, em face de Gilberto de Assis, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), residente e domiciliado nesta cidade, na Rua xxx, nº xx, e-mail: xxx, pelas razões de fato e de direito que passam a expor:
DOS FATOS:
O autor é legítimo proprietário de um imóvel situado nesta cidade, assim descrito e caracterizado, a saber: xxxxxx, como se comprova pela certidão de propriedade anexa, fornecida pelo Ofício Imobiliário competente (docs. xx).
Na data de...../...../....., após receber a ligação de um vizinho do imóvel mencionado, o autor constatou que o réu apossou-se indevidamente deste, nele havendo construído um campo de futebol, um vestiário e um pequeno bar, ocupando aproximadamente 3.000 m2. Na invasão, o muro que isolava o terreno foi totalmente destruído, causando um prejuízo, estimado, de R$5.000,00 (cinco mil reais) aos proprietários.
DO DIREITO:
Estabelece os arts. 560 do C.P.C. e 1210 do C.C. que “o possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho”. Logo, o autor, na qualidade de possuidor esbulhado, tem o direito de ter a sua posse restituída.
Ademais, estabelece o art. 558 do CPC que, tendo até ano e dia, possível é a concessão de liminar para reintegração imediata da posse, o que se verifica no caso presente, conforme fatos narrados e provas acostadas nos autos.
DO PEDIDO E DOS REQUERIMENTOS:
Diante do exposto, com fundamento nos dispositivos legais invocados, requer a Vossa Excelência:
a) Determinar a expedição de mandado liminar de reintegração de posse em a oitiva do réu, eis que o esbulho data de menos de ano e dia;
b) Mandar citar o réu para contestar a presente ação, sob pena de revelia, prosseguindo o feito até final sentença que torne definitiva a medida liminar, condenando-o nas custas processuais, honorários advocatícios e demais comunicações legais;
c) A cominação de multa para a eventual prática de novo ato esbulhativo.
Requer provar o alegado por todos o meios de prova em direito admitidos, em especial pela juntada de documentos, depoimento pessoal do réu sob pena de confissão, oitiva de testemunhas e outros meios que se fizerem necessários para a devida instrução do feito.
Atribui-se à causa o valor de R$ 3.005.000,00 (três milhões e cinco mil reias).
 Termos em que 
Pede deferimento.
Local, xx de xxx de xx.
Advogado(a)
OAB/(UF)
EMBARGOS DE TERCEIRO
Fernando e Lara se conheceram em 31/12/2014 e, em 02/05/2017, celebraram seu casamento civil pelo regime de comunhão parcial de bens.
Em 09/07/2017, Ronaldo e Luciano celebraram contrato escrito de compra e venda de bem móvel obrigando-se Ronaldo a entregar o bem em 10/07/2017 e Luciano a pagar a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em 12/07/2017. 
O contrato foi assinado pelos seguintes sujeitos: Ronaldo, Luciano, duas testemunhas (Flávia e Vanessa) e Fernando, uma vez que do contrato constou cláusula com a seguinte redação: “pela presente cláusula, fica estabelecida fiança, com renúncia expressa ao benefício de ordem, a qual tem como afiançado o Sr. Luciano e, como fiador, o Sr. Fernando, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, economista, portador da identidade X, do CPF-MF Y, residente e domiciliado no endereço Z”. 
No dia 10/07/2017, Ronaldo entregou o bem móvel, enquanto Luciano deixou de realizar o pagamento em 12/07/2017.
Em 15/07/2017, Ronaldo iniciou execução de título extrajudicial apenas em face do fiador, Fernando, distribuída automaticamente ao juízo da MM. 2ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. O executado é citado para realizar o pagamento em 03 dias.
Fernando opôs embargos, os quais são rejeitados liminarmente, porquanto manifestamente improcedentes. Não foi interposto recurso contra a decisão dos embargos.
A execução prosseguiu, vindo o juiz a determinar, em 08/11/2017, a penhora de bens, a serem escolhidos pelo Oficial de Justiça, para que, uma vez penhorados e avaliados, sejam vendidos em hasta pública, a ser realizada em 01/03/2018.
Em 11/12/2017, foi penhorado o único apartamento no qual Fernando e Lara residem — avaliado, naquela data, em R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) —, bem imóvel esse adquirido exclusivamente por Lara em 01/03/2000.
Na mesma data da penhora, Fernando e Lara foram intimados, por Oficial de Justiça, sobre a penhora do bem e sobre a data fixada para a expropriação (01/03/2018).
Em 12/12/2017, Lara compareceu ao seu Escritório de Advocacia, solicitando aconselhamento jurídico.
Na qualidade de advogado (a) de Lara, elabore a peça processual cabível para a defesa dos interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e fundamentos. O aluno deverá utilizar apenas o Código de Processo Civil e o Código Civil.
Arts. 827 cc
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CIVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/ RJ ART.676 CPC
Distribuição por dependência aos autos do processo:
Lara, sobrenome, nacionalidade, casada, profissão, portadora da cédula de identidade RG xx, inscrita no Cadastro de Pessoa Física sob o número xx, e-mail, residente e domiciliada no endereço Z, por seu advogado devidamente constituído por meio do incluso mandato (doc. xx), vem, à presença de Vossa Excelência, opor EMBARGOS DE TERCEIRO, com fundamento no artigo 674 do CPC, em face de Ronaldo sobrenome, já devidamente qualificado nos autos, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
DOS FATOS
Tramitam por este Juízo os autos em epígrafe da Ação de Execução.
Ronaldo e Luciano celebraram contrato de compra e venda de bem móvel em 09/07/2017 obrigando-se Ronaldo a entregar o bem em 10/07/2017 e Luciano a pagar a quantia de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em 12/07/2017. 
O contrato foi assinado também por Fernando na qual figurava como fiador.
Ocorre que neste contrato havia uma cláusula renunciando o benefício de ordem, a qual tem como afiançado o Sr. Luciano.
No entanto, o bem que está sendo constrito fora adquirido pela embargante na data de 01/03/2000, fato que ocorreu antes do matrimônio com o ora executado.
DO DIREITO
A requerente adquiriu o apartamento em 01/03/2000, antes de seu matrimônio com Fernando que fora celebrado na data de 02/05/2017.
O apartamento penhorado é único e exclusivamente de propriedade da requerente, pois de acordo com os fatos explanados fora adquirido bem antes de seu casamento com Fernando, sendo assim não se comunicam ao regime de comunhão parcial de bens de acordo com o artigo 1658 do Código Civil. 
Fernando foi fiador de um contratode compra e venda sem contudo ter a outorga de sua esposa para efetuar o negócio jurídico, condição esta obrigatória de acordo com o artigo 1647, III do Código Civil, desta forma, nenhum dos cônjuges sem autorização do outro poderá prestar fiança, sendo esta nula, sem validade.
Destarte que houve cláusula de renúncia ao benefício e ordem, segundo o qual o fiador têm direito a indicar bens do devedor, para que estes sejam executados primeiro como preceitua o artigo 827 e § único do C.C. . Sendo assim, pede-se a desconstituição da constrição referente ao bem em debate, haja vista que tal imóvel foi penhorado indevidamente.
DO PEDIDO
Ante ao exposto requer:
a) Sejam apensados, autuados e processados os presentes embargos de terceiro, com apensamento à mencionada execução;
b) Seja determinado a imediata suspensão do processo de execução, haja vista que há cláusula de renúncia ao benefício de ordem referente ao fiador;
c) Seja invalidada a fiança nos termos do artigo 1647, III do C.C.
d) A citação do embargado para contestar os Embargos em até 15 dias;
e) Seja ao final julgado procedente o pedido;
f) Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial juntada de documentos e oitiva de testemunhas;
 Dá se a causa o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta mil reais).
 Termos em que, pede deferimento.
Rio de Janeiro, ..... de .........de.......
Advogado
OAB/RJ
 
DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE
Ana Arquitetos Associados S/S é uma sociedade simples com contrato arquivado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Guarapuava/PR, capital de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) e sede no mesmo município. A sociedade é composta pela sócia Ana, detentora de 40% do capital social, e pelos sócios Braga, Telêmaco e Guaraci, detentores, cada um, de 20% do capital social. A administração da sociedade é exercida, cumulativamente, pelos sócios Braga e Guaraci. Os sócios são domiciliados no lugar da sede social. Decorridos nove anos da constituição da sociedade, Ana vem tentando dissolvê-la por distrato, sem sucesso, por não concordar com certas decisões administrativas de Braga e Guaraci, apoiadas pelo sócio Telêmaco. Ana, em vez de exercer seu direito de retirada, passou a atuar de modo velado em projetos de arquitetura com sociedades concorrentes nas cidades de Cascavel e Ponta Grossa, dentro da área de atuação da sociedade simples. Além disso, ela passou a atrasar, deliberadamente, a entrega de projetos aos clientes de Guarapuava e Prudentópolis, bem como a disseminar mensagens de correio eletrônico com notícias inverídicas sobre a vida particular dos sócios e sobre os administradores estarem dilapidando o patrimônio social, bem como se apropriando de bens da sociedade para uso próprio. Os demais sócios conseguiram algumas dessas mensagens de correio eletrônico e confrontaram Ana, que confirmou a autoria e disse que não mudaria sua atitude. Além da insustentabilidade da harmonia entre os sócios e total desaparecimento de affectio societatis em relação a Ana, o faturamento da pessoa jurídica foi sensivelmente reduzido, porque os principais clientes já estavam cancelando contratos ou devolvendo propostas de serviços confirmadas, como provam as notificações recebidas pelos sócios e correspondências.
 
Com base nos dados do enunciado, elabore a peça processual adequada considerando que o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná determina ser de entrância final a Comarca de Guarapuava, composta por 03 (três) Varas Cíveis e da Fazenda Pública, competindo aos respectivos Juízes processar e julgar os feitos de natureza comercial. Utilize apenas o Código Civil e o Código de Processo Civil.
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE GUARAPUAVA/ PR
Ana Arquitetos Associados S/S, com sede no endereço XXX, Gruarapuava/PR, inscrita no CNPJ: XXX, neste ato representada por Braga e Guaraci, inscritos respectivamente no CPF: XXX e XXX RG’s XXX e XXX, residentes e domiciliados no endereço XXX e XXX Guarapuava - PR, nacionalidades, empresários, e-mails, vem por intermédio de seu advogado propor a AÇÃO DE DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE com fundamento no artigo 599 do Código de Processo Civil em face de Ana, portadora do RG: XXX, inscrita no CPF: XXX, residente e domiciliada no endereço XXX, pelos motivos e fatos a seguir aduzidos.
Dos Fatos:
Ana, uma das sócias da sociedade empresária vem tentando dissolvê-la por distrato, porém sem sucesso. Desta forma, vem praticando também atos que não condizem com sua função na sociedade, ensejando na falta grave com relação aos outros sócios. 
Do Direito
Ressalta-se que a ré decorridos nove anos da sociedade, vem praticando condutas a fim de prejudicar a sociedade empresária por não concordar com decisões administrativas de seus administradores, esta ao invés de exercer seu direito de retirada, vem adotando condutas anti éticas em relação a sociedade atuando de forma oculta em projetos de sociedades concorrentes no mesmo ramo de atuação, além deste ocorrido passou a espalhar mensagens inverídicas em relação a vida pessoal dos sócios e difamando a conduta destes, imputando-lhes fatos inverídicos.
Os sócios conseguiram algumas das mensagens que foram enviadas pela ré, esta confirmou sua autoria ensejando na perda do affectio societatis decorrente da conduta praticada pela sócia. 
Neste aspecto a ação poderá ser proposta: 
Art. 600. A ação pode ser proposta:
I - pelo espólio do sócio falecido, quando a totalidade dos sucessores não ingressar na sociedade;
II - pelos sucessores, após concluída a partilha do sócio falecido;
III - pela sociedade, se os sócios sobreviventes não admitirem o ingresso do espólio ou dos sucessores do falecido na sociedade, quando esse direito decorrer do contrato social;
IV - pelo sócio que exerceu o direito de retirada ou recesso, se não tiver sido providenciada, pelos demais sócios, a alteração contratual consensual formalizando o desligamento, depois de transcorridos 10 (dez) dias do exercício do direito;
V - pela sociedade, nos casos em que a lei não autoriza a exclusão extrajudicial; ou
VI - pelo sócio excluído.
Destarte, que de acordo com o artigo 1030 do Código Civil o sócio poderá ser excluído da sociedade decorrente de falta grave praticada por este, assim sendo o artigo 1030 do C.C. dispõe que: 
 Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.
Ora, como anteriormente relatado ocorreu o descumprimento da obrigação do sócio.
Ocorre que a ré não manifestou seu direito de retirada, ao invés disso adotou condutas a fim de prejudicar a sociedade.
Razão pela qual, vem perante Vossa Excelência requerer a exclusão da ré da Sociedade Simples.
Dos Pedidos
Diante do exposto, requer:
1) A citação dos sócios e da sociedade para concordar com o pedido ou apresentar contestação e que ao final julgue procedente a pretensão deduzida para decretar a dissolução parcial da sociedade dela retirando a ré, assegurando-se a apuração dos haveres na proporção de suas respectivas quotas;
2) Condenação a custas e honorários advocatícios na forma do artigo 603 do CPC;
3) Requer provar o alegado por todos os meios de prova documental e testemunhal;
Dá-se a causa o valor de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais).
Termos em que, pede e espera deferimento.
Advogado
OAB/UF
Guarapuava, ........de..............de............
Execução por quantia certa
Diego de Andrade é beneficiário de duplicata de prestação de serviços emitida por Afonso Celso contra Carlos Eduardo, no valor de R$ 80.000,00, cujo vencimento ocorreu em 20 de setembro de 2018. Diego recebeu a cártula por endosso em preto, diretamente do sacador, e tem em seupoder o respectivo comprovante de prestação de serviços, devidamente assinado pelo sacado. A duplicata não foi aceita por Carlos Eduardo, embora se saiba que ele não se opôs expressamente a essa providência. Vencido o título e não pago, Diego promoveu o protesto no dia 15 de dezembro de 2018.
Questão: Na qualidade de advogado de Diego, atue em seu proveito. Considere que Diego e Afonso residem em São Paulo, ao passo que Carlos Eduardo é domiciliado em Santos, praça de pagamento do título. Utilizar para elaborar a petição o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei 5474/68.
 EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTOS/SP
Diego de Andrade, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF/MF: XXX, RG: XXX, e-mail: XXX, residente e domiciliado no endereço XXX, nº XX, São Paulo. Vem por intermédio de seu advogado com procuração anexa (doc. XX) propor: AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA com fundamento no artigo 824 do CPC, em face de Carlos Eduardo nacionalidade, profissão, inscrito no CPF/MF: XXX, RG: XXX, residente e domiciliado no endereço XXX, nº XXX, Santos, SP.
Dos Fatos:
O Exequente é beneficiário de duplicata emitida por um terceiro contra o Executado, no valor de R$ 80.000,00, representado pela duplicata inclusa (doc.xx), o vencimento ocorreu em 20 de setembro de 2018. O Exequente recebeu o documento por endosso em preto, diretamente do sacador, e tem em seu poder o respectivo comprovante de prestação de serviços. Ocorre que até a presente data não houve cumprimento da obrigação.
Da Atualização da Dívida:
O valor atualizado da dívida até a presente data, acrescidos as respectivas despesas do cartório, perfaz a importância de R$ XXX, conforme discriminado:
R$........................
Do Direito:
Conforme disposto no artigo 784 do Código de Processo Civil, são títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
[...]
Assim, há o cabimento desta ação tendo em vista que trata-se de documento com força executiva.
Conforme disposto também no artigo 13 da Lei 5474/68 a duplicata é protestável quando não ocorre o pagamento e o devedor fica insolvente.
Desta forma, conforme disposto no artigo 829 do CPC, requer a Vossa Excelência a citação da ré para que determine o pagamento da quantia atualizada em 3 dias.
Dos Pedidos:
Assim, com fundamento no artigo 829 do CPC, requer Vossa Excelência se digne em determinar a citação da executada, para que pague o débito em 3 (três) dias, acrescido de correção monetária, juros, custas processuais, honorários advocatícios que desde já sugere a razão de 20% (vinte por cento) e demais consectários legais, ou nomeie bens a penhora suficientes para cumprimento da obrigação.
Requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, especialmente pela juntada de documentos e depoimento pessoal do executado.
Dá se a causa o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Advogado (a)
OAB/UF nº
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS
Luísa dos Santos Bastos, nascida em 01/01/2010, domiciliada na cidade Santos/SP, é filha de Maria dos Santos e de Paulo Bastos. A avó paterna, Alice Bastos, goza de confortável situação patrimonial e mora na cidade Vinhedo/SP. Todos os demais avós faleceram antes de Luísa nascer. Maria dos Santos e Paulo Bastos nunca tiveram uma relação conjugal, mas conforme documentos celebrado por ambos perante o 01º Cartório de Notas de Santos/SP, em 10/03/2010, ficou ajustado que o pai pagaria pensão alimentícia a Luísa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por mês, o que fez até o dia 10/12/2015, quando foi demitido. Desde sua demissão, Paulo sobrevive  de trabalhos eventuais (popularmente conhecido como “bico”), tendo uma renda média de R$ 1.000,00 por mês.  Sem condições de arcar sozinha com a manutenção e educação da filha, já que recebe apenas um salário mínimo nacional de remuneração por mês – valor absolutamente insuficiente para arcar com as necessidades da menor –, Maria dos Santos, em 10/05/2019, procura você, como advogado(a), e pergunta o que pode ser feito em relação ao sustento da criança.
 
Na qualidade de advogado(a) de Maria dos Santos, elabore a peça processual cabível para a tutela dos interesses de Luísa. Considere que Paulo reside em São Paulo/SP. Utilize o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei 5478/68.
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA.....VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO DA COMARCA DE SANTOS/SP
Luísa Dos Santos Bastos, menor impúbere, nascida em 01/01/2010, neste ato representada por sua genitora Maria dos Santos, nacionalidade, solteira, profissão, portadora da cédula de identidade RG nº XXX, inscrita no Ministério da Fazenda sob o CPF nº XXX, residente e domiciliada no endereço XXX, Santos/ SP, e-mail, por seu advogado com procuração em anexo, vem à presença de V. Excelência, propor: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS, com fundamento no artigo 911 do CPC em face de Alice Bastos, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da cédula de identidade RG nº XXX, inscrita no Ministério da Fazenda sob o CPF nº XXX, residente e domiciliada no endereço XXX, Vinhedo/ SP, e-mail, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
Dos Fatos:
Nos termos da escritura pública de obrigação alimentícia firmada entre o pai da menor representada e a representante, assumiu ele a obrigação de depositar mensalmente o valor de R$ 2000,00 (dois mil reais), porém este não está conseguindo arcar com o custeio da obrigação em razão de estar desempregado, razão pela qual a representante vem perante este juízo requerer o pagamento da obrigação a executada que é mãe do ora executado.
Da Fundamentação Jurídica:
Aduz que conforme os fatos abordados, o pai da menor não possui capacidade financeira atual para demandar com o pagamento da obrigação alimentícia a ele imputada, razão pela qual pugna pela execução da ora executada. 
Conforme dispõe o artigo 1698 do Código Civil, os parentes de grau imediato poderão ser demandados caso o devedor de alimentos não possua condições de suportar totalmente os encargos. 
No presente caso, há de se ressaltar que se trata de uma criança, menor de nove anos que precisa do pagamento da pensão em dia para que consiga ter satisfeitas as suas necessidades básicas. 
Sendo assim, fica claro o direito da exequente ao recebimento dos valores vencidos e vincendos a título de pensão alimentícia. 
Dos Pedidos:
Em razão do exposto requer:
a) Concessão do benefício da justiça gratuita;
b) Fixação dos alimentos provisórios a serem pagos na forma do artigo 4º da Lei 5478/68.
c) A citação da executada conforme artigo 5º, § 2º da Lei 5478/68;
d) O pagamento da quantia em até 3 (três) dias na forma do artigo 528 do CPC sob pena de prisão conforme artigo 528, § 3º do mesmo dispositivo;
e) Condenação em honorários advocatícios e custas processuais na forma da lei;
f) Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidas em direito, em especial a juntada de documentos, depoimento pessoal, oitiva de testemunhas e os demais que se fizerem necessários para instrução do feito.
Dá se a causa o valor de R$ 82.000,00 (oitenta dois mil reais).
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Advogado (a)
OAB/UF nº
EMBARGOS À EXECUÇÃO
Marilene procura você, como advogado(a), assustada, porque, há duas semanas, recebeu a visita de um Oficial de Justiça, que entregou a ela um Mandado de Citação e Intimação. O Mandado refere-se à ação de execução de título extrajudicial ajuizada por Breno, distribuída para a 1ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, em que é pretendida a satisfação de crédito de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), consubstanciado em instrumento particular de confissão de dívida, subscrito por Marilene e duas testemunhas, e vencido há mais de um mês.  Breno indicou à penhora valores que Marilene tem em trêscontas bancárias, um carro e o imóvel em que reside com sua família. Alegou ainda que a executada estaria buscando desfazer-se dos bens, razão pela qual o juízo deferiu de plano a indisponibilidade dos ativos financeiros de Marilene pelo sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional. Pelo andamento processual no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, você verifica que o mandado de citação e intimação positivo foi juntado aos autos há dois dias. Marilene, muito nervosa, relata que manteve relacionamento com Breno, durante o qual ele insistiu que ela assinasse alguns papéis, informando se tratar de documentos necessários para que ele pudesse receber um benefício previdenciário acumulado. Ela, sem muito estudo, assinou, acreditando estar apenas declarando que ele, Breno, ainda não tinha recebido R$ 15.000,00 (quinze mil reais), aos quais alegava fazer jus frente ao INSS. Informa, inclusive, que uma das pessoas que assinou como testemunha é uma vizinha sua, que sabe que ele a induziu a acreditar que estava assinando apenas uma declaração para que ele obtivesse o benefício. Esclarece que, quando o relacionamento acabou, Breno se tornou agressivo e afirmou que tomaria dela as economias que sabia ter em uma poupança, mas, na época, ela achou que era uma ameaça vazia de um homem ressentido.  Ela está especialmente preocupada em resguardar sua moradia e os valores que tem em uma de suas contas bancárias, que é uma poupança, que se tornou fundamental para a subsistência da família, já que sua mãe está se submetendo a um tratamento médico que pode vir a demandar a utilização dessas economias, informando que, em caso de necessidade, preferia ficar sem o carro que sem o dinheiro. Gostaria, todavia, de impugnar o processo executivo como um todo, para não mais sofrer nas mãos de Breno. 
 
Na qualidade de advogado(a) de Marilene, elabore a defesa cabível voltada a impugnar a execução que foi ajuizada, desconsiderando a impugnação prevista no Art. 854, § 3º, do CPC/15. Utilize o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei 8009/90.
EXMO SR DR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO/ SP
PROCESSO DISTRIBUÍDO POR DEPENDÊNCIA NOS AUTOS DA EXECUÇÃO:
Marilene, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da cédula de identidade RG nº XX, inscrita no Ministério da Fazenda sob o CPF nº XXX, residente e domiciliada no endereço XX, e-mail, por seu advogado com procuração em anexo, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 914 do Código de Processo Civil opor EMBARGOS À EXECUÇÃO em face de Breno, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG nº XX, inscrito no Ministério da Fazenda sob o CPF nº XXX, residente e domiciliado no endereço XX, e-mail, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
DOS FATOS:
Marilene, ora embargante foi citada e intimada em ação de execução de título executivo extrajudicial, demanda esta ajuizada por Breno, ora embargado, o qual manteve um relacionamento amoroso. No decorrer da relação, o embargado insistiu para que a embargante assinasse alguns papéis que ele alegou fazer parte da documentação para que este conseguisse receber um benefício previdenciário. 
O embargado alega fazer jus a quantia de R$ 15.000,00 referente a um instrumento particular de confissão de dívida, subscrito pela embargante.
Ocorre que o embargado indicou a penhora três contas bancárias, um carro e um imóvel do qual a embargante reside com a família. Alega ainda o embargado que a embargante estava buscando se desfazer-se dos bens, razão pela qual este juízo deferiu a indisponibilidade dos ativos financeiros da embargante.

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