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Trabalho Daniel Topicos em Qualidade final

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UNIP - Universidade Paulista 
MBA em Gestão da Qualidade e Produtividade
Tópicos Especiais em Qualidade
Armando dos Santos Pereira
Willian Aleixo 
Campinas
2017
Sumário
Agradecimento.........................................................................................................3
Resumo....................................................................................................................4
A Empresa...............................................................................................................5
Tipo de Abordagem..................................................................................................7
Ciclo PDC.................................................................................................................9
5 Forças de Porter.................................................................................................10
Normas...................................................................................................................11
Industria 4.0............................................................................................................12
Considerações Finais.............................................................................................13
Referências Bibliográficas......................................................................................14
Agradecimentos
Agradecemos ao Prof. Mestre Daniel Morelli por ter dado a oportunidade de hoje pode executar esta atividade que será de grande importância na nossa caminhada para o futuro. 
Agradecemos o empenho de cada membro deste grupo, Armando, William que contribuíram com a elaboração deste trabalho.
	
Resumo
A pesquisa teve como objetivo avaliar a empresa e existência do programa de gestão da qualidade como melhoramento no setor interno e externo da empresa.
A empresa em questão adotou inicialmente como referência para implantação do seu Sistema de Gestão da Qualidade e a norma ISO 9001, recebendo a acreditação em 2008. 
Os resultados mostram que foi fundamental a implantação do sistema. Apresentando a satisfação de seus clientes, a melhoria interna e externa, o desenvolvimento com maior habilidade por parte dos funcionários. Não é todas as empresas que adotam o Sistema de Gestão da Qualidade, porém, de fato, pode relatar que a empresa tem melhor desempenho depois de implantado o sistema. 
Garantindo uma melhor qualidade de seu produto até o consumidor, e aumenta a produtividade, levando a uma maior competitividade e assegurando a sobrevivência da empresa dentro do mercado.
A EMPRESA
A história da Amphenol TFC no Brasil teve início com a Monte D´Este Indústria e Comércio de Materiais Elétricos, empresa fundada no ano de 1972, nascida de uma parceria entre a Família Iwasaki, proprietária, desde 1927, da Fazenda Monte D´Este, e a NEC do Japão, para nacionalização de produtos do setor de computação telefônica.
A partir de 1979, a Monte D´Este estabelece uma parceria tecnológica com a Mitsubishi Cable, na época, um dos cinco maiores fabricantes de fios e cabos do Japão. Consolidando sua posição no mercado de telecomunicações, a Monte D´Este cresceu e tornou-se a detentora de grande parte do mercado de cabos especiais, destacando-se pela qualidade de seus produtos e atendimento customizado das necessidades de seus clientes, diferenciais que a mantiveram neste competitivo mercado nos últimos 40 anos e atraíram investidores internacionais.
 Em 2002 com a aquisição da Monte D’Este, a Amphenol TFC iniciou suas atividades no território nacional.
A TFC – Times Fiber Communication é uma divisão da Amphenol Corporation, empresa americana, líder mundial de produtos de conectividade, que projeta, fabrica e comercializa conectores elétricos, eletrônicos e de fibra óptica, cabos e sistemas de interconexão. O principal mercado para os produtos da Amphenol são sistemas de comunicação com tecnologia convergente de voz, vídeo e dados, inclusive wireless internet e redes de banda larga, bem como aplicações nas áreas industrial, automotiva e aeroespacial. O grupo Amphenol emprega mais de 20.000 pessoas no mundo inteiro através de operações nas Américas, Europa e Ásia. No Brasil possui um escritório de vendas na cidade de São Paulo.
 
A TFC está localizada em Connecticut, EUA, com fábricas nos Estados Unidos, Canadá, Coréia, China, México e Brasil. As exportações da TFC atingem mais de 50 países, em cabos coaxiais e conectores de CATV, cordões, conectores e armários ópticos para aplicações em banda larga e cabos especiais para telecomunicações. A Amphenol TFC do Brasil é a única unidade da TFC na América Latina, com fábrica em Campinas e escritório de vendas na Argentina.
O principal mercado para nossos produtos são: Telefonia Móvel, TI e Comunicação de Dados, Banda Larga e Infra Estrutura para Telefonia Móvel.
A Amphenol TFC do Brasil mantém uma tradição como fornecedor destacado pela alta qualidade e diversidade dos produtos oferecidos, tendo como seus clientes Siemens, NEC do Brasil, Ericsson, entre outros.
A estratégia de desenvolvimento de produtos da Amphenol é oferecer uma grande variedade de itens que respondam às necessidades específicas de nossos clientes. Para tal disponibilizamos nossos engenheiros espalhados pelo mundo que, em conjunto com nosso pessoal técnico de vendas, podem oferecer soluções comerciais ou desenvolver novos produtos.
A sustentação ao atendimento com a qualidade que nossos clientes esperam é baseada em um esforço contínuo de melhoramento em nossa planta, envolvendo recursos físicos e humanos, atestado pela certificação de nosso Sistema de Qualidade.
Conduzimos nossos negócios na obediência a princípios éticos e legais, e com atitudes positivas na produção e comercialização de produtos. Acreditamos em fortes parcerias com funcionários, fornecedores e comunidade, e na defesa de um ambiente de trabalho saudável que estimule o profissionalismo, a honestidade, a confiança, o respeito mútuo e o trabalho em equipe.
A Amphenol TFC do Brasil mantém um código de conduta no processo de estabelecer uma referência de conduta para a empresa no relacionamento com seus diferentes públicos. Nossos parceiros reconhecem que todos os acordos, contratos e relações comerciais com a Amphenol, existentes e futuros estarão sujeitos às disposições nele contidas.
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TIPO DE ABORDAGEM
Os princípios da empresa Amphenol tem como abordagem o tipo de “cima para baixo”, obedecendo a teoria clássica de Henry Fayol, onde a empresa é organizada de cima para baixo, dividindo a empresa em funções ou setores: técnicos, comercial, financeira, segurança, administrativas e contábeis. A teoria clássica de Fayol foca a função administrativa definindo cada um de seus componentes da seguinte maneira:
· Planejar um processo consistente e sistêmico de tomar decisões sobre os objetivos que a empresa buscara no futuro “os cenários”.
· Organizar é considerado o instrumento de operacionalização do planejamento, é a estrutura que possibilita a transformação dos planos em objetivos concretos “o recurso para atingir a previsão realizada.”
· Comandar é a condução da empresa no sentido de atingir os objetivos visados, essa função está ligada diretamente a alta direção “onde estarão direcionando os Subordinados (colaboradores) para atingir os resultados”.
· Coordenar significa reunir, unificar e harmonizar todas as atividades e esforços visando o alcance dos objetivos previamente traçados durante a fase de planejamento da organização; ”recursos financeiros, humanos e materiais”.
· Controlar é a necessidade de verificar se os procedimentos estão de acordo com as regras e os princípios da empresa, “através de indicadores.”
Henri Fayol propôs quatorze princípios para abordagem de “cima para baixo”, para ter uma administração mais eficiente e eficaz
Os quatorze princípios são: 
· Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
· Autoridadee Responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência, responsabilidade é uma consequência natural da autoridade. Ambos devem estar equilibrados entre si. 
· Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
· Unidade de Comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
· Unidade de Direção: uma cabeça é um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
· Subordinação de Interesses Individuais aos Interesses Gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
· Remuneração do Pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
· Centralização: refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
· Cadeia escalar: é alinha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É o princípio de comando.
· Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
· Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
· Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal: a rotação tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo tanto melhor.
· Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar seu sucesso.
· Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização. 
CICLO PDC
 Na empresa Amphenol utiliza o ciclo PDCA, com o objetivo de promover a melhoria continua de seus processos, afim de garantir maior qualidade e produtividade em seu processo.
Fase de Planejamento: É definido as metas, analisado o problema, analisado as causas e elaborado o plano de ação.
Fase de Desenvolvimento / Execução: Inicia a execução dos planos de ação (Treinamento).
Fase de Controle : É realizado a verificação dos Resultados.
Fase de Ação: É realizado a padronização dos resultados positivos e correção dos desvios.
 
CALCULO DA PRODUTIVIDADE
 A produtividade dentro da empresa é calculada encima das saídas, dividida pelo custo total (Produtividade = saídas/ entradas).
As métricas de produtividade industrial medem a quantidade produzida em função dos recursos utilizados, estes por sua vez podem ser medidos: em pessoas; horas de trabalho de máquina ou de pessoas; em máquinas ou até em dinheiro. É comum vermos medições de produtividade aparente do trabalho que consiste no valor de produção por operário ou por hora de trabalho.
 CINCO FORÇAS DE PORTER
Conforme as 5 forças de Porter, podemos destacar que a força que mais impacta na empresa AMPHENOL é a Barreiras à entrada de concorrentes onde a empresa necessita observar as atividades das empresas concorrentes, no ramo da telecomunicação, a empresa corre muito riscos de potenciais entrantes pois é um mercado de alta tecnologia e poucas restrições “certificações”.
Rivalidade entre concorrentes - Esta força é considerada como a mais significativa das cinco forças (Serra, Torres & Torres, 2004). Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Aqueles que vendem um mesmo produto num mesmo mercado que a organização em questão.
Barreiras à entrada de concorrentes - Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já constituídas. (Serra, Torres & Torres, 2004). Estas barreiras são os fatores que atrapalham o aparecimento de novas empresas para concorrerem em determinado setor. Algumas das principais barreiras são: Economia de Escala; Capital Necessário; Acesso aos canais de distribuição.
	Poder de barganha dos compradores - Pode ser traduzido como a capacidade de barganha dos clientes para com as empresas do setor. Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e qualidade. Assim, os compradores têm poderes quando: As compras do setor são de grande volume; Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação; As margens de lucro do setor são estreitas; A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável. Estas são apenas algumas características a serem observadas quando se analisa esta força.
Poder de barganha dos fornecedores - Já os fornecedores têm poder de barganha quando: O setor é dominado por poucas empresas fornecedoras; Os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo para trocar de fornecedor é muito alto; O setor de negócios em questão não tem representatividade no faturamento deste fornecedor. Neste caso cabe a organização identificar a atual relação da empresa com seus principais fornecedores.
Ameaça de Produtos ou bens substitutos - São aqueles que não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade. É prudente avaliar este tipo de produto. Geralmente surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza em toda a região.
NORMA
A empresa possui no seu escopo as normas abaixo, e está se estruturando para se certificar na norma 9001 versão 2015: 
- ISO 31000:2009 : Gestão de riscos — Princípios e diretrizes
- ISO 9001:2008 - Gestão de Qualidade
INDÚSTRIA 4.0
O que é a industria 4.0? É um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. A partir de Sistemas Cyber-Físicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços, os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.
Isso significa um novo período no contexto das grandes revoluções industriais. Com as fábricas inteligentes, diversas mudanças ocorrerão na forma em que os produtos serão manufaturados, causando impactos em diversos setores do mercado. 
A empresa Amphenol, há possibilidade da introdução dos conceitos e práticas da indústria 4.0, porém no cenário de hoje e um futuro distante para realidade da empresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Neste artigo buscamos identificar os Fundamentos de Tópicos especiais em Qualidade e seus afluentes dentro das organizações, onde o mais importante é deixar o cliente satisfeito de modo convencional, onde o mesmo além de adquirir o produto com Qualidade.
 Tudo isto para que cheguem ao ápice da satisfação do cliente, as empresas precisam cada vez mais investir em seus conceitos, pois empresa que não investe, não sobrevive neste mercado competitivo, ficando atrás de concorrentes ou e novos entrantes do segmento.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://gestao-de-qualidade.info/iso-9001.html
http://exame.abril.com.br/tecnologia/industria-4-0-exigira-um-novo-profissional/
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/as-cinco-forcas-de-porter/57341/
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/teoria-classica-da-administracao-segundo-henri-fayol/13239/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA
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