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PROVA PRESENCIAL

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Vamos lá? A Avaliação Presencial – 1ª Chamada (AP1) é composta por questões objetivas, tem duração de 1
(uma) hora e corresponde a 60% da média desta disciplina. Não é permitido consultar o material de estudos
ou realizar pesquisas na internet enquanto você realiza a atividade. Fique atento! Após responder às questões,
você só tem uma oportunidade de finalizá-la, clicando em "enviar". Boa prova!
“As técnicas de redução de custos e de maximização de lucros são inerentes ao mercado competitivo.
Com esse propósito, em outra área que afeta o setor empresarial, desenvolveram-se conceitos e práticas
de planejamento tributário. Por meio da elisão fiscal, são adotadas estratégias de planejamento das
obrigações tributárias. 
A técnica distingue-se da mera evasão fiscal, em que há o enquadramento no crime de sonegação.
Assim, por meio da elisão, o contribuinte, sem que haja fraudes ou simulações, alivia a carga tributária,
normalmente agindo em ‘brechas’ da legislação.”
Disponível em: < www.valor.com.br/legislacao/4891322/blindagem-trabalhista-nao-gera-empregos>.
Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado).
O planejamento tributário lícito não só pode ser realizado por meio da utilização de brechas e lacunas na
legislação em benefício próprio do contribuinte, mas também:
Alternativas:
Por meio da utilização de formas de dissimulação do fato gerador verdadeiro, a fim de se pagar
menos impostos.
Por meio da utilização de formas de redução tributária concedidas pela própria legislação, como no
caso dos incentivos fiscais previstos em lei.
Por meio da utilização da chamada evasão fiscal, desde que autorizada por lei específica.
Por meio da inclusão de cláusulas antielisivas nos instrumentos jurídicos firmados nas transações
negociais.
Por meio da utilização da chamada evasão fiscal, desde que realizada antes do fato gerador do
tributo.
A utilização de brechas ou lacunas da legislação é um dos dois tipos de elisão fiscal admitida pela
legislação, além da utilização de formas de redução de tributos previstas na própria lei, das quais os
incentivos fiscais são um dos exemplos.
Código da questão: 36629
“Em um caso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que envolvia uma empresa do
setor automotivo autuada por transportar mercadorias com notas fiscais sem data de emissão de saída,
os valores das multas e dos juros foram fixados em um patamar de 50% da base de cálculo do tributo
cobrado. ‘As multas têm de cumprir sua função de desencorajar a elisão fiscal’, afirmou o desembargador
do tribunal, Antonio Celso Faria”.
Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2017 (adaptado).
Sobre o trecho jornalístico acima é correto afirmar que:
Alternativas:
Resolução comentada:
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4)
Não há indício de que a empresa tenha deixado de utilizar meios legais para realizar um planejamento
tributário.
A referida aplicação de multas está equivocada, pois a elisão fiscal é admitida pela legislação.
Representa um exemplo de elisão fiscal lícita combatida pela fiscalização, com respaldo do Poder
Judiciário.
O desembargador do Tribunal equivocou-se ao utilizar o termo “elisão fiscal” para designar que a
aplicação de multas tem o objetivo de desencorajar.
Claramente está enquadrada dentro da aplicação da chamada norma antielisiva.
A elisão fiscal é admitida pela legislação e não é realizada por meio do descumprimento nas regras de
emissão de notas fiscais, mediante a omissão da informação da data de saída. Por isso, o desembargador
deveria ter dito que as multas têm de cumprir sua função de desencorajar a “evasão” fiscal.
Código da questão: 36632
Havendo sido regularmente constituído um débito tributário por meio de um dos tipos de lançamento
admitidos é necessário que a Administração Tributária, dentro de um prazo de 5 anos, cobre o
pagamento do contribuinte caso tenha ficado inadimplente, PORQUE, caso não o faça, ocorre a
decadência do débito e extingue-se a obrigação tributária, sem que se possa exigir seu pagamento.
Alternativas:
As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
As duas afirmações são falsas.
As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
A segunda afirmação seria verdadeira – e justificaria a primeira – caso mencionasse que ocorre a
“prescrição” do débito, não sua decadência. Decadência ocorre em caso de falta de lançamento do
débito em um prazo de 5 anos do fato gerador. Prescrição ocorre em caso de falta de cobrança do
contribuinte, após ter sido o débito regularmente constituído.
Código da questão: 36694
Considerando que os arts. 1º a 3º da Lei nº 12.546 – publicada em 15 de dezembro de 2011 no Diário
Oficial da União – ratificaram o benefício fiscal do Regime Especial de Reintegração de Valores
Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) instituído pela Medida Provisória nº 540 publicada
em 3 de agosto de 2011, veja a redação do art. 52 da mesma Lei:
Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
§ 1º Os arts. 1º a 3º produzirão efeitos somente após a sua regulamentação.
Resolução comentada:
Resolução comentada:
5)
Considerando também que o Reintegra foi regulamentado com a publicação do Decreto nº 7.633/2011
em 1º de dezembro de 2011, marque a afirmativa correta sobre a eficácia e aplicação potencial do
benefício fiscal nas empresas.
Alternativas:
Eficácia a partir de 15 de dezembro de 2011 e aplicação potencial a partir da mesma data.
Eficácia a partir de 1º de dezembro de 2011 e aplicação potencial a partir do dia 15 do mesmo mês.
Eficácia a partir de 3 de agosto de 2011 e aplicação potencial a partir de 15 de dezembro do mesmo
ano.
Eficácia a partir de 3 de agosto de 2011 e aplicação potencial a partir de 1º de dezembro do mesmo
ano.
Eficácia a partir de 1º de dezembro de 2011 e aplicação potencial a partir da mesma data.
A aplicação potencial se dá a partir do momento em que a Lei inicia a produção de efeitos (eficácia).
Potencial porque somente se aplica na prática caso a empresa produza uma ação concretamente
geradora do benefício em questão, no caso, exportações beneficiadas. Conforme o art. 52, § 1º, e o
Decreto nº 7.633/2011, o Reintegra pôde ser aplicado a partir 1º de dezembro de 2011. Não confundir
com o fato de a Lei ter sido publicada somente em 15 de dezembro posterior, porque a mesma é oriunda
de Medida Provisória publicada no mês de agosto anterior.
Código da questão: 36698
Sobre Evasão Fiscal é correto afirmar que:
Alternativas:
É admitida pela legislação, como forma lícita de planejamento tributário.
Pode decorrer de planejamento tributário realizado mesmo antes da ocorrência do fato gerador de
imposto, quando o contribuinte se utiliza de artifícios para afastar a incidência de tributos.
Ocorre quando o contribuinte utiliza brechas ou lacunas legais para reduzir o pagamento de imposto.
É combatida pela chamada norma antielisiva do parágrafo único do art. 116 do Código Tributário
Nacional.
Somente ocorre quando, tendo já acontecido o fato gerador de tributo, o contribuinte se utiliza de
qualquer meio legal para ocultar sua ocorrência, no sentido de evitar o pagamento de imposto.
A evasão fiscal não é admitida pela legislação e pode se caracterizar ainda para que o contribuinte realize
em planejamento tributário antes da ocorrência do fato gerador do tributo, nos casos em que se utilize
de artifícios ilegais para dissimular a materialização da incidência correta de tributo.
Código da questão: 36631
Resolução comentada:
Resolução comentada:
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7)
8)
O contribuinte não pode apresentar consulta formal sobre a interpretação de legislação tributária à
Receita Federal em relação:
Alternativas:
À qual já se tenha divulgado Solução de Divergência sobre a mesma matéria.
A mesma matéria que já tenha sido solucionada de modo distinto para outro contribuinte
A mesma matéria que já tenha sido solucionada de modo idêntico para outro contribuinte.
A mesmamatéria sobre a qual já esteja em andamento procedimento de fiscalização.
A imposto que ainda não tenha sido pago.
Quem já está sob procedimento de fiscalização não pode apresentar consulta formal sobre a mesma
matéria fiscalizada, de acordo com o art. 3º, § 2º, II, “a” da Instrução Normativa da Receita Federal do
Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013.
Código da questão: 36701
Os responsáveis pelo planejamento tributário da empresa devem estar atentos para a ocorrência de
operações e transações atípicas e relevantes do ponto de vista dos reflexos tributários que incidirão
sobre as mesmas para:
Alternativas:
Analisar alternativas de maneiras de realizar essas operações e transações, antes da ocorrência do fato
gerador dos tributos, para que produzam a menor carga possível, conforme a previsão na legislação.
Aplicar a tributação prevista na legislação, conforme a natureza da operação ou transação realizada.
Verificar se são ou não tributadas na forma da legislação vigente.
Analisar a melhor maneira de tributá-las, considerando o fato gerador ocorrido.
Analisar alternativas de tributação incidente, após efetivadas tais operações e transações.
É essencial que, antes da ocorrência do fato gerador de operações ou transações atípicas, os
responsáveis pelo planejamento tributário verifiquem formas alternativas de realizá-las, de maneira que
seja possível verificar formas distintas de tributação para cada possibilidade. Uma vez que a operação ou
transação já tenha ocorrido, restará somente aplicar a tributação prevista na forma da legislação.
Código da questão: 36628
“Os artigos 13 a 19 da Medida Provisória n.º 66/2002 cuidaram de estabelecer os procedimentos que
dariam eficácia plena à norma antielisiva. O Congresso Nacional, no entanto, os rejeitou no projeto de lei
de conversão. Em consequência, a norma não pode ser aplicada, até que sobrevenha a aprovação de um
Resolução comentada:
Resolução comentada:
9)
regramento específico”. 
Disponível em: . Acesso em: 18 set. 2017 (adaptado).
A norma antielisiva no Brasil, instituída com a inclusão do parágrafo único no art. 116 do Código
Tributário Nacional, não pode ser utilizada pela fiscalização na desconsideração de atos e negócios
jurídicos do contribuinte PORQUE ainda não foram regulamentados por lei ordinária os procedimentos a
serem observados pela fiscalização na desconsideração de atos e negócios jurídicos.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
Alternativas:
As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.
A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
As duas afirmações são falsas.
Apesar de já constar no Código Tributário Nacional a previsão de aplicação da chamada norma antielisiva
no Brasil, por meio da inclusão do parágrafo único do art. 116 do Código Tributário Nacional, requer-se
que sejam observados os procedimentos estabelecidos em lei ordinária. Essa lei ordinária ainda não foi
editada.
Código da questão: 36630
Os art. 13 a 19 da Medida Provisória (MP) nº 66, publicada em 30 de agosto de 2002 no Diário Oficial
da União, trataram sobre a criação da chamada Norma Antielisiva na legislação tributária, objetivando
combater planejamentos tributários elaborados com falta de propósito negocial ou abuso de forma.
O art. 63 da mesma MP tratou sobre a eficácia de seus dispositivos legais:
Art. 63. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos:
I - a partir de 1º de outubro de 2002, em relação aos arts. 31 e 49;
II - a partir de 1º de dezembro de 2002, em relação aos arts. 1º a 11;
III - a partir de 1º de janeiro de 2003, em relação aos arts. 12, 37, 40 a 45 e 48;
IV - a partir da data da publicação desta Medida Provisória, em relação aos demais artigos.
Os dispositivos legais dos mencionados art. 13 a 19 não fizeram parte do texto da Lei de Conversão da
MP, Lei nº 10.637, publicada em 31 de dezembro de 2002 no Diário Oficial da União.
Nesse contexto, marque a resposta correta, sabendo que não houve edição de Decreto Legislativo do
Congresso Nacional em relação à MP nº 66/2002.
Alternativas:
A Norma Antielisiva não chegou nem a entrar em vigência.
A Norma Antielisiva produz eficácia desde 30 de agosto de 2002.
A Norma Antielisiva produziu efeitos entre 30 de agosto e 30 de dezembro de 2002.
A Norma Antielisiva produz eficácia desde 31 de dezembro de 2002.
A Norma Antielisiva perdeu a eficácia desde a data da publicação da MP nº 66/2002.
Resolução comentada:
10)
Em primeiro lugar, a Lei de Conversão substitui na íntegra o texto da MP a partir da data da sua
publicação. Logo, como a Lei nº 10.637/2002 não tratou da Norma Antielisiva, a mesma perdeu eficácia a
partir da publicação dessa Lei, vigorando até 30 de dezembro de 2002, portanto. Em segundo lugar,
considerando que o Congresso Nacional não editou Decreto Legislativo em relação à MP, seus
dispositivos legais produziram eficácia até a data da publicação da Lei de Conversão. Em terceiro lugar,
os arts. 13 a 19 da MP nº 66 entraram em vigor a partir da data da sua publicação, em 30 de agosto de
2002 (art. 63, IV).
Código da questão: 36696
Sobre a verificação de omissão de receitas em empresas que adotam o regime de Lucro Real,
considere as seguintes afirmativas:
I – A receita omitida apurada pela fiscalização é submetida à tributação do Imposto de Renda e
Contribuição Social.
II – Os custos e despesas associados diretamente à receita omitida podem ser abatidos da base de
cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social, pois neste regime se tributa o lucro apurado pela
contabilidade.
III – Os custos e despesas indiretos podem ser rateados para fins de abatimento da receita omitida,
desde que comprovados por critérios objetivos e aferíveis pela fiscalização.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
I e II.
I, II e III.
II e III.
I e III.
I, somente.
Embora o regime do lucro real tribute o lucro gerado pela contabilidade, no caso de apuração de receita
omitida, não há previsão para abatimento de custos e despesas diretos ou indiretos, pois se presume que
esses custos e despesas já estejam lançados na contabilidade do contribuinte. É o que está presente na
jurisprudência administrativa do CARF.
Código da questão: 36685
Resolução comentada:
Resolução comentada:

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