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As glândulas suprarrenais

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As glândulas suprarrenais ou adrenal, como também são chamadas, são glândulas pequenas, componentes do sistema endócrino. Elas estão localizadas acima de cada rim e na parte mais anterior. 
2 – Cada uma delas possui cerca de 5 cm de diâmetro, sendo dividida em duas partes principais: uma camada externa, conhecida como córtex, e uma parte central, chamada de medula. 
3 – O córtex da suprarrenal é responsável por sintetizar hormônios importantes no processo metabólico, como a aldosterona e o cortisol, além de alguns hormônios sexuais como a androstenediona, que pode ser convertido em testosterona no testículo ou ovário. A medula da suprarrenal produz noradrenalina e adrenalina, denominadas catecolaminas.
4 – A adrenalina e a noradrenalina são hormônios importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo, diante de condições de estresse, tais como emoções fortes, infecções, doenças graves, entre outros. Eles preparam o organismo para a fuga ou luta. A adrenalina aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, em resposta ao estresse ou ansiedade. O fluxo sanguíneo para os músculos aumenta, a pele empalidece, as pupilas dos olhos dilatam e o fígado libera glicose no sangue. Estas alterações preparam o corpo para ação imediata.
5 – A adrenalina ainda pode ser utilizada como medicamento no tratamento do estado de choque, nos ataques agudos de alergia e na asma grave. Também é utilizada para diminuir a absorção dos anestésicos locais, aumentando, assim, seu efeito e reduzindo o sangramento, especialmente em cirurgias dermatológicas.
6 – A aldosterona produzida pelo córtex controla a retenção ou excreção de sódio e potássio. Enquanto o cortisol, outro hormônio produzido pelo córtex, atua principalmente no metabolismo dos açúcares e lipídios, além de influenciar o sistema imunológico, o colágeno da pele e o funcionamento do cérebro.
7 – Entre as doenças associadas a distúrbios na produção de hormônios na glândula suprarenal estão a Doença de Addison, a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma. Os tumores benignos que se originam do córtex da glândula suprarrenal são frequentes, mas o carcinoma que se origina do córtex da suprarrenal é bastante raro. Os tumores que se originam da medula, parte mais interna da suprarrenal, são denominados feocromocitomas e produzem catecolaminas.
8 – A Doença de Addison, também conhecida como insuficiência suprarrenal crônica ou hipocortisolismo, é uma rara doença endocrinológica. Ela progride lentamente e os sintomas podem ser discretos ou ausentes até que ocorra uma situação de estresse. Os sintomas mais comuns são: fadiga crônica, com piora progressiva; fraqueza muscular; perda de apetite; perda de peso; náusea e vômitos; diarréia; hipotensão, que piora ao se levantar; áreas de hiperpigmentação (pele escurecida); irritabilidade; depressão; vontade de ingerir sal e alimentos salgados; e hipoglicemia (esse sintoma mais frequente em crianças). 
9 – A Síndrome de Cushing é uma doença endócrina, causada por níveis elevados de cortisol no sangue. Os principais sintomas são o aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no pescoço. Ocorre, também, afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura e, consequentemente, fraqueza muscular, que se manifesta principalmente quando o paciente caminha ou sobe escadas. A pele vai se tornando fina e frágil, fazendo com que surjam hematomas sem o paciente notar que bateu ou contundiu o local. Sintomas gerais como fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer.
10 – Feocromocitomas são tumores, geralmente benignos, formados por células produtoras de catecolaminas. Costumam se originar da medula da suprarrenal, mas podem se localizar nos gânglios ao lado da coluna vertebral. O quadro clínico mais típico são as chamadas crises adrenérgicas: episódios de palpitação (aceleração do coração), elevações de pressão arterial, dor de cabeça e sudorese.
os mamíferos, as glândulas suprarrenais ou glândulas adrenais são glândulas endócrinas envolvidas por uma cápsula fibrosa e situadas acima dos rins. Nos humanos, a suprarrenal direita tem formato triangular, enquanto a esquerda tem a forma de meia-lua. São principalmente responsáveis pela liberação de hormônios em resposta ao stress através da síntese e liberação de hormonas corticosteroides, como o cortisol, e de catecolaminas, como a adrenalina (ou epinefrina). Estimulam a conversão de proteínas e gorduras em glicose, ao mesmo tempo que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras.
As suprarrenais afetam o funcionamento dos rins através da secreção da aldosterona, um hormônio envolvido na regulação daAs glândulas suprarrenais, que têm um comprimento de cerca de 5 centímetros, estão localizadas na cavidade abdominal, anterosuperiormente aos rins. Encontram-se ao nível da 12ª vértebra torácica, e são irrigadas pelas artérias suprarrenais.
Cada glândula é composta por duas regiões histologicamente distintas, que recebem aferências moduladoras do sistema nervoso.
Córtex - Parte externa da glândula, com cor amarelada devido a grande quantidade de colesterol aí encontrada. Tem origem embrionária na mesoderme. Subdivide-se em três regiões, devido à diferença de aspecto histológico:
Zona glomerulosa, mais exterior. Apresenta cordões celulares dispostos em arcos.
Zona fasciculada, de localização intermédia. As células dispõem-se em cordões paralelos entre si, e perpendiculares à cápsula da glândula.
Zona reticular, mais interna. Apresenta cordões de células arranjadas em forma de rede, e é ricamente vascularizada.
Medula - Parte interna, de cor vermelho escuro ou cinza. Deriva da crista neural. As suas células secretoras são poliédricas e dispostas em rede. osmolaridade do plasma sanguíneo.

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