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Lactobacillus: Estrutura, Classificação e Funcionalidades

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Microbiologia de alimentos
Docente: Profª drª Letícia Fleury viana
Discentes: Déborah de Souza oliveira
 Givanildo de oliveira santos
 
lactobacillus
Estrutura
Classificação
Funcionalidades
aplicações
Estrutura molecular e classificação
Bactérias procariontes Unicelulares
Anaeróbias facultativas Não esporuladas
Hastes/bacilos
Gram – positiva
Bactérias lácticas
Benéficas/benignas
O gênero Lactobacillus abriga colonizadores que vão desde a boca, trato intestinal e vagina humana até laticínios, alimentos deteriorados e produtos vegetais. 
São bactérias gram positivas que não possuem citocromos, não formam esporos e são estritamente fermentativas e anaeróbias. Dentre os lactobacilos mais utilizados na indústria alimentícia destacam-se os acidófilos:
Lactobacillus casei, L. bulgarico, L. lactis e L. plantarum.
(Buriti & Saad, 2007; Borges, 1999)
Gram-positivas e gram-negativas
Gram-positivas: parede celular com maior quantidade de peptidoglicano, o que promove maior rigidez e espessura, além da presença de ácidos teicoicos e lipoteicoicos. coram-se de azul ou violeta.
Ex: Lactobacilos, Baciláceas, Actinomicetos, etc.
Gram-negativas: parede celular apresenta maior complexidade por possuir outra membrana externa formada por lipopolissacarídeo, porém possuem menor quantidade de peptidoglicano (mais fina) e não há ácidos associados. coram-se de vermelho.
Ex: Pseudomonadáceas, Enterobactérias, etc.
GRAM-POSITIVAS E GRAM-NEGATIVAS
Método de coloração de gram
ham christian joachin gran / Microbiologista dinamarquês Em 1884
Aplicação do método: identificar o tipo de bactéria por meio de coloração e classificação em gram-positiva ou gram-negativa de acordo com a espessura da parede celular. é utilizado na medicina para saber qual antibiótico necessário para combater infecções bacterianas. 
Não identifica espécies, sendo necessário realizar outros testes bioquímicos e dna.
Classificação: bactérias acidoláticas
Produzem ácido lático 
São divididas em 2 grupos com base nos produtos finais do metabolismo da glicose:
Homofermentativas
heterofermentativas
homofermentativas
Produzem ácido lático como único ou principal produto da fermentação da glicose.
As homolácticas podem extrair duas vezes mais energia de uma quantidade definida de glicose do que as heterolácticas. 
homofermentativas
O comportamento homofermentativo é observado quando a glicose é metabolizada, já que alumas bactérias homolácticas produzem ácido acético e láctico quanto utilizam pentoses. 
O caráter homofermentativo de algumas bactérias homolácticas pode ser mudado pela alteração das condições de crescimento, tais como concentração de glicose, pH e limitação de nutrientes. 
heterofermentativas
Produzem a mesma quantidade molar de lactato, dióxido de carbono e etanol a partir de hexoses.
As bactérias heterolácticas são mais importantes do que as homolácticas na produção de componentes de aroma e sabor, tais como o acetilaldeído e o diacetil.
lactobacillus
O gênero lactobacillus foi subdividido classicamente em três subgêneros:
Betabacterium
Streptobacterium 
(produzem mais de 1,5% de ácido lático à 30ºC)
Thermobacterium 
(produzem mais de 3% de ácido lático à 40ºC)
Organização do gênero Lactobacillus de acordo com características fermentativas:
Homofermentativas obrigatórias:
L. acidophilus
L. bulgaricus Thermobacterium = não fermentam pentoses
L. delbruecii
lactobacillus
Heterofermentativas facultativas:
L. casei
L. plantarum fermentam pentoses
L. sake
lactobacillus
Heterofermentativas obrigatórias:
L. fermentum
L. brevis
L. reuteri
L. sanfrancisco
lactobacillus
PRODUZEM CO2 A PARTIR DA GLICOSE
Os lactobacillus podem produzir um pH de 4,0 em alimentos que contem carboidratos fermentáveis e também podem alcançar um ph aproximado 7,1.
Para crescimento as bactérias acidolácticas precisam de aminoácidos, vitaminas B e bases púricas e pirimídicas.
Embora estas bactérias sejam mesofílicas, algumas delas podem crescer sob temperaturas abaixo de 5ºC ou acima de 45ºC.
lactobacillus
Com relação ao ph, algumas podem crescer abaixo de 3,2 outras acima de 9,6 mas a maioria cresce numa faixa de ph entre 4,0 e 4,5.
As bactérias acidolácticas são pouco proteolíticas e lipolíticas
lactobacillus
Funcionalidade - probióticos
São microrganismos vivos que quando consumidos em quantidades adequadas conferem um efeito positivo à saúde do hospedeiro.
são responsáveis pela absorção dos nutrientes (minerais e vitaminas) ingeridos através da alimentação, devido ambiente ácido que proporcionam. 
melhoram a integridade da parede intestinal e assimilam alguns nutrientes importantes para o organismo, como o cálcio e o ferro.
fortalecem o sistema imunológico.
Como são resistentes, para chegar inteiros ao intestino vão acidificando o ambiente e assim dificultando a permanência dos microrganismos patogênicos, causadores de doenças no estômago e intestino. 
combate as substâncias tóxicas.
minimizam os efeitos colaterais provocados por antibióticos - que desequilibram o intestino. 
funcionalidade
Aplicações: Alimentos probióticos
Os alimentos probióticos são aqueles que possuem microrganismos vivos e influenciam o organismo positivamente, além de aumentar o valor nutricional e terapêutico dos alimentos por garantir Equilíbrio no trato gastrointestinal.
Os produtos lácteos fermentados representam a maior fonte alimentar de probióticos porque são ricos em bactérias lácteas. A certos iogurtes também são acrescentados culturas de probióticos.
Lactobacillus e bifidobacterium
Enterococcus e Streptococcus
Há registros de que L. casei é a bactéria probiótica mais utilizada na produção de leites fermentados e de outros alimentos lácteos devido ao seu poder de sobrevivência e multiplicação no trato gastrointestinal após sua ingestão garantindo efeito benéfico ao indivíduo que o consumiu.
26
Algumas espécies podem causar azedamento no leite, enquanto outras são usadas para a produção de produtos lácteos cultivados e fermentados. A maioria destes microrganismos são identificados e isolados em produtos lácteos fermentados, tais como:
Requeijão
Queijo
Iogurte
Kefir
Leite dos masai (tribo da Tanzânia)
Kurut (popular na ásia central)
Aplicações: Alimentos probióticos
Cultivados: Lactobacllus acidophilus
As culturas starters lácteas sempre incluem bactérias que convertem lactose em ácido láctico, normalmente o l. lactis subespécie lactis e cremoris ou diacetylactis.
Quando compostos com aroma e sabor de diacetil são necessários, a cultura starter inclui bactérias heterolácticas, tais como: leuconostoc mesenteroides subespécie cremoris e dextranicum, l. lactis subespécie lactis biótipo diacetylactis.
As culturas starters podem ser formadas por uma ou várias linhagens. Elas podem ser produzidas em grandes quantidades e congeladas em nitrogênio líquido para sua preservação ou congeladas a seco.
Cultura starter
Cultura starter
As culturas starters são usadas como um aditivo tecnológico para fabricar produtos cárneos fermentados e são numerosas espécies microbianas.
(IBAÑEZ et al., 1996). 
Elas são responsáveis ​​por restringir a presença de microrganismos indesejáveis, reduzindo o tempo de fabricação, garantindo a homogeneidade do produto, controlando o metabolismo bacteriano, melhorando as características sensoriais e aumentando o valor nutricional, além da facilidade de suas aplicações tecnológicas.
(SHIMOKOMAKI et al., 2006) 
Várias espécies microbianas têm sido utilizadas no preparação de produtos à base de carne fermentada com o objetivo de fornecer aos produtos uma boa qualidade sanitária.
(COELHO et al., 2009)
Métodos de análise
American public health association (apha)
A contagem de bactérias lácteas por esta metodologia objetiva quantificar todas as bactérias do grupo, sem diferenciação entre os gêneros. 
Os meios de cultura utilizados são especialmente formulados para garantir o crescimento das espécies mais exigentes.Métodos de análise
A incubação normalmente é feita em condições microaerófilas, para recuperar as espécies mais sensíveis ao oxigênio.
Para contagem de bactérias lácteas totais em produtos lácteos, fermentados ou não, recomenda-se o plaqueamento em profundidade, utilizando o ágar de Man rogosa e sharpe (mrs) ou ágar elliker como meios de cultivo.
A incubação a 32ºC/48h é indicada para contagem de mesófilos e a 37ºC/48h para contagem de termodúricos.
Pode ser utilizado também a técnica do número mais provável (nmp).
tabela
Em todos os métodos descritos, as culturas isoladas devem ser confirmadas por coloração de gram (+), forma das células (cocos, bastonetes ou cocobacilos) e teste de catalase (-).
MANUAL DE METODOS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS E ÁGUA. ITAL - INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS – 4ª Edição 2010.
A presença de catalase permite separar os Streptococcus (catalase negativa) de outros cocus Gram-positivos produtores de catalase, por exemplo, estafilococcus. 
A enzima catalase converte o peróxido de hidrogênio em oxigênio e água. A liberação de oxigênio se observa pela formação de bolhas.
A formação de bolhas de ar é indicativo de teste positivo para catalase. 
35
	MEIO 	APLICAÇÃO 	MÉTODO 	INCUBAÇÃO 
	Ágar MRS ou Elliker	Contagem total de bactérias lácticas em produtos lácteos	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio	32±1ºC/48±3h (favorece mesófilos)
37±1ºC/48±3h (favorece termodúricos) Atmosfera natural
	Ágar MRS	Contagem total de bactérias lácteas em alimentos diversos	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio	30±1ºC/48±3h
Atmosfera normal
	Ágar MRS 0,5% Frutose	Favorecer Lactobacillus fructivorans e Lactobacillus brevis deteriorantes em maionese e molhos para saladas.	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio
	20-28ºC/até 14 dias
Atmosfera normal
	Ágar MRS acidificado	Contagem total de bactérias lácteas em produtos vegetais	Plaqueamento em profundidade	35±1ºC/72±3h
Anaerobiose
	Ágar MRS acidificado 1% Frutose	Favorecer Lactobacillus fructivorans e Lactobacillus plantarum deteriorantes em produtos vegetais	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio
	30±1ºC/5 dias
Atmosfera normal
	MEIO 	APLICAÇÃO 	MÉTODO 	INCUBAÇÃO 
	Ágar MRS 0,1% Ácido Sórbico	Contagem de lácticas deteriorantes em produtos cárneos fermentados, inibindo leveduras	Plaqueamento em profundidade	20±1ºC/5 dias
Anaerobiose
	Ágar 0,1% Cisteína 
0,2% Ácido Sórbico	Contagem de lácticas deteriorantes em produtos cárneos fermentados, inibindo leveduras e bactérias Gram-negativas	Plaqueamento em profundidade	20±1ºC/5 dias
Anaerobiose
	Ágar MRS com sobrecamada de APT acidificado	Contagem de lácticas deteriorantes em molhos para saladas	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada de APT acidificados	35±1ºC/96±4h
Atmosfera normal
	Ágar APT	Enumerar lácticas heterofermentativas em produtos cárneos curados e propagar pediococos	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio	25±1ºC/72±3h
Atmosfera normal
	Ágar APT Sacarose BCP	Enumerar lácticas deteriorantes de produtos cárneos, diferenciando de outras bactérias presentes	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio	25±1ºC/48-72h
Atmosfera normal
	MEIO 	APLICAÇÃO 	MÉTODO 	INCUBAÇÃO 
	Ágar APT Glicose	Enumerar lácticas deteriorantes de frutos do mar	Plaqueamento em profundidade	20±1ºC/72±3h
Anaerobiose
	OSA 
(Ágar Soro de Laranja)	Enumerar microrganismos deteriorantes (não só lácticas) de suco de laranja concentrado congelado e outros produtos derivados de laranja	Plaqueamento em profundidade e sobrecamada do mesmo meio	30±1ºC/48±3h
Atmosfera normal
	Caldo MRS	Contagem de bactérias lácticas heterofermentativas	Técnica do NMP	35±1ºC/4 dias
Atmosfera normal
	Caldo Rogosa SL e Ágar MRS modificado	Contagem de bactérias lácticas em matéria vegetal 	Técnica do NMP	Rogosa 45±1ºC/3 a 5 dias
Atmosfera normal
MRS modificado
30±1ºC/72±3h
Anaerobiose
O caldo rogosa SL pode ser substituído por leite em pó reconstituído a 10%, suplementado com 0,05% de glicose e incubado a 30±1ºC/3 – 5 dias.
38
Recomenda-se que amostras destinadas à enumeração de bactérias lácticas não sejam congeladas, em função da alta sensibilidade desses microrganismos às injúrias pelo congelamento. Se o produto é normalmente congelado não deve ser descongelado e recongelado antes das análises.
Obs: não deve ser utilizado o tampão fosfato na preparação das amostras pois pode causar injúrias às células.
Há casos especiais em que o tipo ou o volume de diluição variam em função da amostra analisada.
Métodos de análise
Materiais para preparação da amostra e diluições:
Água peptonada (h2Op) 0,1%
Tubos com diluição de 9 ml de h2op
Pipetas de 1 ou 2 ml
Contagem em placas:
Meio de cultura
Sistema de geração de atmosfera
Estufa incubadora regulada
Métodos de análise - plaqueamento
Confirmação:
Reagentes para coloração de gram
Reagentes para teste de catalase
Procedimento:
na homogeneização da amostra pode ser vantajoso utilizar liquidificador para romper cadeias de bactérias lácticas.
Métodos de análise - plaqueamento
Procedimento: inoculação
Selecionar 3 diluições adequadas e inocular 1 ml em placas de petri estéreis vazias, adicionando em seguida o meio de cultura.
Procedimento: incubação
Incubar as placas invertidas. Placas com sobrecamada podem ser incubadas em atmosfera normal. Placas sem sobrecamada devem ser acondicionadas em jarro com atmosfera anaeróbia ou microaerófila.
Métodos de análise - plaqueamento
Procedimento: incubação
Atmosfera anaeróbia: 
Bd biosciences gaspak anaerobic systems; Anaerogen oxoid; Anaerocult a merck; Anaerobac probac do brasil.
Atmosfera microaerófila:
Anaerocult c merck; microaerobac probac do brasil.
Acender uma vela no jarro, imediatamente antes de fechar. 
Métodos de análise - plaqueamento
Confirmação das colônias:
Selecionar 5 colônias e submeter à coloração de gram e teste de catalase. As culturas gram-positivas (cocos e bastonetes) catalases negativas são consideradas confirmadas como bactérias lácticas.
Cálculo dos resultados:
Plaqueamento em profundidade, diluição 10-2 , 25 colônias, 5 submetidas a confirmação, 4 confirmadas (80%).
Ufc/g ou ml: 25x10²x0,8 = 2,0x10³
Métodos de análise - plaqueamento
25g da amostra + 225 mL de água peptonada
Homogeneização
1 mL
2 mL
10-¹
10-²
10-³
9 mL de H2Op
9 mL de H2Op
1 mL
1 mL
1 mL
Plaqueamento em profundidade
Incubação
Coloração de Gram
Teste de Catalase
Contagem de Bactérias Lácticas UFC/g
45
Materiais para preparação da amostra e diluições:
Água peptonada (h2Op) 0,1%
Tubos com diluição de 9 ml de h2op
Pipetas de 1 ou 2 ml
Contagem utilizando caldo mrs:
Caldo mrs
Estufa incubadora regulada a 35±1ºC com termômetro calibrado
Métodos de análise - nmp
Contagem utilizando caldo rogosa sl:
Caldo rogosa sl
Ágar mrs modificado
Sistema de geração de atmosfera anaeróbia
Estufa incubadora regulada 45±1ºC com termômetro calibrado
Estufa incubadora regulada 30±1ºC com termômetro calibrado
Confirmação:
Reagentes para coloração de gram
Reagentes para teste de catalase
Métodos de análise - nmp
25g da amostra + 225 mL de água peptonada
Homogeneização
1 mL
2 mL
10-¹
10-²
10-³
9 mL de H2Op
9 mL de H2Op
1 mL
1 mL
1 mL
Caldo MRS (10 mL) c/ tubo de Durhan
Incubação 35±1ºC/4 dias
Coloração de Gram
Teste de Catalase
Contagem de Bactérias Lácticas Heterofermentativas NMP/g
Tubos com crescimento e gás
Tubos confirmados
48
Fatores importantes como interação entre as espécies, acidez do iogurte, oxigenação, condições de fermentação, pH do produto, práticas de inoculação, temperatura e também as condições de estocagem e armazenamento influenciam diretamente na sobrevivência da microbiota probiótica desses alimentos lácteos fermentados. 
(Hungria & Longo, 2009)
Outros fatores que podem acarretar diminuição ou interferência na viabilidade de microrganismos probióticos são controle inadequado da cultura, pontos falhos ou deficiência na manipulação ou até mesmo condições de estocagem incorretas.(Moreira, Schwan, Carvalho & Ferreira, 1999)
Aplicações - artigos
Viability of probiotic bactéria in bioyogurt with the addition of honey form Jataí and africanized bees
 
 Pesquisa agropecuária brasileira, Brasília, v.53, n.2, p.206-211, Feb. 2018. DOI: 10.1590/S0100-204X2018000200009.
Autores: Luciana Albuquerque Caldeira; Érika Endo Alves; Antonia de Maria Filha Ribeiro; Vicente Ribeiro Rocha Júnior; Alciane Batista Antunes; Alvimara Félix dos Reis; Joanni da Cruz Gomes; Márcio Henrique Rodrigues de Carvalho; Ruth Irene Espinosa Martinez.
Lactobacillus acidophillus la-5 e bifidobacterium bb-12
Tratamentos bioiogurte: controle / 5% mel / 10% mel (jataí e africanizadas)
Análise: 0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias de armazenamento
Refrigeração à 2 – 4 ºC
Ágar mrs em aerobiose
Ágar mrs lp em anaerobiose
InCUBação à 37ºC por 72 horas
Resultados: contagem de 107 ufc/g viáveis durante os 35 dias de armazenamento
Obs: os méis tem efeito favorável sobre a contagem de células dos microrganismos avaliados.
Aplicações - artigos
VIABILIDADE DE LACTOBACILLUS CASEI EM ALIMENTO PROBIÓTICO INFANTIL RELACIONADA A VIDA-DE-PRATELEIRA 
 revista saúde. universidade Guarulhos, Guarulhos – Rj. 3(3) 10 – 15. 2009.
Autores: Thaís DÁvila Hungria & Priscila Larcher Longo
Sivieri & Oliveira (2002) = 28 dias
Lactobacillus casei 1010 a 1011 ufc/80g 
Análise 10 dias antes, na data e 10 dias após
Plaqueamento/Meio ágar rogosa/Ácido acético glacial/Fervura de 2 a 3 min/Diluição em solução salina (0,9% nacl, ph 7,0)/Série até 10-6 e alíquotas 100 ul/Incubação em chama de vela à 37ºC por 5 dias
Resultados: 
Legislação: 107 ufc/g
Os resultados não obedeceram as informações do rótulo
Conclusão: há diminuição de microrganismos durante a vida de prateleira do produto
Qualidade da silagem de cana-de-açúcar inoculada com uma cepa de Lactobacillus buchneri
acta scientiarum animal sciences, maringá, v. 30, n. 3, p. 255-261, 2008. DOI: 10.4025/actascianimsci.v30i3.1564.
Autores: Carla Luiza da Silva Ávila; José Cardoso Pinto; Miyuki Sueli Sugawara; Michele Símile da Silva e Rosane Freitas Schwan.
Aplicações - artigos
Avaliar o efeito de um inoculante bacteriano sobre as características químicas e microbiológicas da silagem de cana-de-açúcar.
Avaliação: 0, 10, 32 e 70 dias.
Inoculação da silagem: caldo mrs
Inoculação da amostra: plaqueamento ágar mrs com nistatina (ems)
Meio yepg
Incubação à 35ºC por 24 – 72 horas
Resultados: químicos não significativos – houve variações nos dois tratamentos com e sem inoculação da ensilagem. Microbiológicos: bactérias ácido-lácticas leveduras
Recomenda-se a adição do inoculante na população de 104 ufc/g na ensilagem de cana-de-açúcar. Apesar de não ter melhorado efetivamente as características bromatológicas da silagem, o inoculante reduziu a população de leveduras e aumentou a população de bactérias do ácido lático.
Elaboration, sensorial acceptance and characterization of fermented flavored drink based on water-soluble extract of baru almond
Ciência rural. Santa Maria. vol.47 n.9. 2017. doi: 10.1590/0103-8478cr20151646.
Autores: Marceli Borges Fioravante; Priscila Aiko Hiane; José Antônio Braga Neto.
Aplicações - artigos
Streptococcus thermophilus, lactobacillus acidophilus la-5, bifidobacteruim bb-12
7 formulações com adição de Polpa de ameixa
Avaliação: 1, 7, 14, 21 e 28 dias em refrigeração à 8ºC
Incubação à 45ºC por 5 horas
Legislação para bifidobacterium para leite fermentado = 106 ufc/g 
O aumento nas contagens de ambos os microrganismos probióticos foi certamente influenciado pela presença de ameixa na formulação, Devido as fibras contidas na fruta.
Conclusão: produto viável, boa aceitação e intenção de compra, viabilidade dos microrganismos durante os dias de armazenamento.
The impact of the partial replacement of sodium chloride in the development of starter cultures during Italian salami production
Brazilian Journal of Food Technology. Campinas. vol.21. 2018. doi: 10.1590/1981-6723.03615.
Autores: Claudia Fieira; João Francisco Marchi; Daiana Marafão; Alexandre da Trindade Alfaro.
Aplicações - artigos
 teor de sódio por substituição parcial por kcl, mgcl2 e cacl2. e verificar a viabilidade das células de lactobacillus sp. E staphilococcus sp.
Cultura starter para melhorar as características sensoriais e facilitar o processo tecnológico de fabricação.
4 formulações: com e sem cultura starter/com nacl/ SUBST. PARCIAL POR SAIS.
Análises: 0, 3, 7, 14, 21 e 28 dias.
Ágar mrs (lactobacillus) e ágar baird parker (staphilococcus).
Incubação à 37ºC por 48 horas.
A substituição parcial do nacl por outros sais (kcl, mgcl2 e cacl2) não interferiu no desenvolvimento da cultura starter do salame tipo italiano. A maioria dos parâmetros físico-químicos não foi alterada, bem como a qualidade microbiológica do produto final. O CRESCIMENTO DE LACTOBACILLUS SP. FOI MELHORADA PELA SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO NaCl POR OUTROS SAIS.
Microencapsulação de probióticos por spray drying: avaliação da sobrevivência sob condições gastrointestinais simuladas e da viabilidade sob diferentes temperaturas de armazenamento
CiÊNCIA Rural. Santa Maria. vol.45 n.7. 2015. doi:10.1590/0103-8478cr20140211.
AUTORES: Pablo Teixeira da Silva; Leadir Lucy Martins Fries; Cristiano Ragagnin de Menezes; Cristiane de Bona da Silva; Hilda Hildebrand Soriani; Juliana de Oliveira Bastos; Mariana Heldt Motta; Roseane Fagundes Ribeiro.
Aplicações - artigos
avaliar microcápsulas contendo Bifidobacterium animalis e Lactobacillus acidophilus, produzidas por spray drying. 
ANÁLISE: 1, 20, 40, 60, 80, 100 E 120 dias de armazenamento À 4ºC e 25ºC.
ATIVAÇÃO DAS CULTURAS: CALDO MRS À 37ºc POR 24 HORAS.
CONTAGEM: PLAQUEAMENTO EM MEIO ÁGAR MRS
INCUBAÇÃO: À 37ºc POR 72 HORAS EM ANAEROBIOSE.
HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA PARA AS CULTURAS ARMAZENADAS, VERIFICANDO UM DECRÉSCIMO NAS CONTAGENS COM O PASSAR DOS DIAS. PORÉM AO FINAL DO PERÍODO OBTEVE-SE A QUANTIDADE DE UFC/g DESEJÁVEL PARA EFICIÊNCIA.
OBS: ISSO PODE SER EXPLICADO, POIS OS MICRORGANISMOS SÃO METABOLICAMENTE ATIVOS DENTRO DAS MICROCÁPSULAS, PRODUZINDO ÁCIDOS METABÓLICOS E BACTERIOCINAS E/OU PERDA DE SUBSTRATOS.
A microencapsulação protegeu os probióticos das condições gastrointestinais simuladas, os quais permaneceram viáveis após 120 dias de armazenamento a 4ºC e 25ºC, sendo mais viáveis a 4ºC. 
referências
Classificação das bactérias. Disponível em: <https://biologianet.uol.com.br/biodiversidade/classificacao-das-bacterias.htm>. Acesso em: 19 de abril de 2018. 
ESTEVES, C. Probiótico. Disponível em: <http://knoow.net/ciencterravida/biologia/probiotico/>. Acesso em: 19 de abril de 2018.
LOPES, M.G.C. Bactérias (2): Estrutura, modo de vida e classificação. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/bacterias-2-estrutura-modo-de-vida-e-classificacao.htm?cmpid=copiaecola>. Acesso em: 18 de abril de 2018.
Pós Estácio: O que são Lactobacillus? Disponível em: <http://www.posestacio.com.br/o-que-sao-lactobacillusij/noticia/433> Acesso em: 17 de abril de 2018.
SANTOS, L.S.; VENÇÃO A.S. Relatório Biologia celular “Observação de lactobacilos do iorgute”. Centro Universitário UNINOVAFAPI - Teresina – PI. 2015. 
SANTOS, V.S. Classificação das bactérias. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/classificacao-das-bacterias.htm>. Acesso em 19 de abril de 2018.
referências
MANUAL DE METODOS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS E ÁGUA, Edição 2010 ITAL - INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS - DPTo. MICROBIOLOGIA Autores: Neusely da Silva, Valéria Christina, Neliane Ferraz, Marta Hiromi, Rosana Francisco, Renato Abeliar. 4a. Edição 2010 - Reimpressão 2013. livraria varela editora – são Paulo – sp.
Jay, j.m. microbiologia de alimentos. 6ªed. 711 pg. Editora: Artmed. 2005.
referências
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