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Desenvolvimento de pessoas e aprendizagem organizacional Uma breve introduç Assim como no final do século passado, no início do organizações com a busca da competitividade parece ser o fito principal de seus gestores. Em tempo de total integração de mídias do conhecimento e de uma sociedade mais complexa em seus relacionamentos, a inovação parece ser consumidores ávidos por novidades e com hábitos de consumo cada vez mais efêmeros. Neste contexto, em um mundo mutável e competitivo, em uma economia sem fronteiras, as organizações precisam preparar concorrência. Frente a este cenário de mudanças, parece haver evidências de que, nas organizações do conhecimento, são as pessoas que fazem as coisas acontecer, conduzem os negócios, produzem os produtos e prestam os serviços. Dest desenvolvimento das pessoas para enfrentar este novo estado de coisas. Segundo Pacheco et al (2009), o desenvolvimento de pessoas vai muito além dos treinamentos, porém este faz parte do desenvolvimento de pessoas, autodesenvolvimento, processo este que é intrínseco de cada indivíduo. Ele é muito mais abrangente que um simples conhecimento adquirido em sala de aula, reportando formas de aprendizagem, tendo um ambiente de aprendizagem amplo diferentes espaços e mídia ao alcance de quem o pratica. Conceitos de Treinamento Dessler (1997, P. 24 processo de ensinar aos novos empregados as habilidades que eles necessitam para desempenhar seus cargos”. 1 Disciplina: Desenvolvimento de pessoas e aprendizagem organizacional Módulo I Uma breve introdução: Desenvolvimento de pessoas Assim como no final do século passado, no início do novo milênio a preocupação das organizações com a busca da competitividade parece ser o fito principal de seus gestores. tempo de total integração de mídias do conhecimento e de uma sociedade mais seus relacionamentos, a inovação parece ser ainda mais premente, frente a ávidos por novidades e com hábitos de consumo cada vez mais efêmeros. um mundo mutável e competitivo, em uma economia sem fronteiras, as precisam preparar-se continuamente para os desafios da inovação e da Frente a este cenário de mudanças, parece haver evidências de que, nas organizações do conhecimento, são as pessoas que fazem as coisas acontecer, conduzem os negócios, produzem os produtos e prestam os serviços. Desta forma, é fundamental o treinamento e o desenvolvimento das pessoas para enfrentar este novo estado de coisas. Segundo Pacheco et al (2009), o desenvolvimento de pessoas vai muito além dos treinamentos, porém este faz parte do desenvolvimento de pessoas, autodesenvolvimento, processo este que é intrínseco de cada indivíduo. Ele é muito mais abrangente que um simples conhecimento adquirido em sala de aula, reportando formas de aprendizagem, tendo um ambiente de aprendizagem amplo diferentes espaços e mídia ao alcance de quem o pratica. Conceitos de Treinamento Dessler (1997, P. 248. Apud CHIAVENATO. 1999) afirma que “treinamento é processo de ensinar aos novos empregados as habilidades que eles necessitam para desempenhar seus cargos”. Desenvolvimento de pessoas e aprendizagem organizacional Desenvolvimento de pessoas novo milênio a preocupação das organizações com a busca da competitividade parece ser o fito principal de seus gestores. tempo de total integração de mídias do conhecimento e de uma sociedade mais ainda mais premente, frente a ávidos por novidades e com hábitos de consumo cada vez mais efêmeros. um mundo mutável e competitivo, em uma economia sem fronteiras, as esafios da inovação e da Frente a este cenário de mudanças, parece haver evidências de que, nas organizações do conhecimento, são as pessoas que fazem as coisas acontecer, conduzem os negócios, a forma, é fundamental o treinamento e o desenvolvimento das pessoas para enfrentar este novo estado de coisas. Segundo Pacheco et al (2009), o desenvolvimento de pessoas vai muito além dos treinamentos, porém este faz parte do desenvolvimento de pessoas, compreendendo o autodesenvolvimento, processo este que é intrínseco de cada indivíduo. Ele é muito mais abrangente que um simples conhecimento adquirido em sala de aula, reportando-se a várias formas de aprendizagem, tendo um ambiente de aprendizagem amplo, compreendendo a ) afirma que “treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades que eles necessitam para Chiavenato (1998) demonstra a temporal de competência, sendo que o aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades e Spector (2006) destaca a importância do treinamento para as empresas. Para o autor, o treinamento é uma das principais atividades das organizações, sendo necessário tanto para novos funcionários como para os experientes. Os novos como a empresa funciona e como executar seu trabalho. Já os funcionários experientes devem aprender a se manter atualizados com as mudanças que ocorrem. Milkovich e Bourdreau (2010) conceituam o treinamento como sendo um sistematizado com o intuito de promover a aquisição de habilidades, regras e atitudes resultando numa melhor adequação entre as características dos colaboradores e exigências diante de sua função. Para Dessler (2003), treinamento é um conjunto de mét aos funcionários, novos e antigos, habilidades necessárias para o desempenho Segundo Reginatto (2004), o treinamento ajuda as pessoas a serem mais evitando erros, melhorando atitudes e alcançando maior p podia-se aprender fazendo, reavaliando e mudando comportamentos. Chiavenato (2009) define o treinamento como sendo o processo educacional de prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada. O treinamento é uma f lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados negócio, sendo uma maneira eficaz de agregar as pessoas, a organização e os clientes As etapas do processo de t É importante entender que é necessár do treinamento, pois apenas dessa forma, os resultados esperados poderão ser etapas na ordem de execução devem ser (CHIAVENATO 2010): • Diagnóstico - levantamento das necessidades de longo e médio prazo; • Programação do treinamento necessidades diagnosticadas; • Implementação - • Avaliação – verificar os 2 ) demonstra a temporalidade do treinamento e o associa ao de competência, sendo que o treinamento é o processo educacional de curto aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos Spector (2006) destaca a importância do treinamento para as empresas. Para o autor, treinamento é uma das principais atividades das organizações, sendo necessário tanto novos funcionários como para os experientes. Os novos funcionários devem aprender empresa funciona e como executar seu trabalho. Já os funcionários experientes aprender a se manter atualizados com as mudanças que ocorrem. Milkovich e Bourdreau (2010) conceituam o treinamento como sendo um sistematizado com o intuito de promover a aquisição de habilidades, regras e atitudes resultando numa melhor adequação entre as características dos colaboradores e exigências diante de sua função. Para Dessler (2003), treinamento é um conjunto de métodos usados para aos funcionários, novos e antigos, habilidades necessárias para o desempenho Segundo Reginatto (2004), o treinamento ajuda as pessoas a serem mais evitando erros, melhorando atitudes e alcançando maior produtividade, pois, se aprender fazendo, reavaliando e mudando comportamentos. Chiavenato (2009) define o treinamento como sendo o processo educacional de prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada. O treinamento é uma f lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados negócio, sendo uma maneira eficaz de agregar as pessoas, a organização e os clientes As etapas do processode treinamento É importante entender que é necessário planejar e seguir todas as etapas do do treinamento, pois apenas dessa forma, os resultados esperados poderão ser etapas na ordem de execução devem ser (CHIAVENATO 2010): levantamento das necessidades de treinamento a serem satisfeitas a • Programação do treinamento - elaboração do programa que atenderá as diagnosticadas; - aplicação e condução do programa de treinamento. verificar os resultados obtidos com o treinamento. idade do treinamento e o associa ao conceito treinamento é o processo educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada, através do qual as pessoas aprendem de objetivos definidos. Spector (2006) destaca a importância do treinamento para as empresas. Para o autor, treinamento é uma das principais atividades das organizações, sendo necessário tanto funcionários devem aprender empresa funciona e como executar seu trabalho. Já os funcionários experientes aprender a se manter atualizados com as mudanças que ocorrem. Milkovich e Bourdreau (2010) conceituam o treinamento como sendo um processo sistematizado com o intuito de promover a aquisição de habilidades, regras e atitudes resultando numa melhor adequação entre as características dos colaboradores e as odos usados para transmitir aos funcionários, novos e antigos, habilidades necessárias para o desempenho do trabalho. Segundo Reginatto (2004), o treinamento ajuda as pessoas a serem mais eficientes, rodutividade, pois, por meio dele, Chiavenato (2009) define o treinamento como sendo o processo educacional de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada. O treinamento é uma fonte de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados do negócio, sendo uma maneira eficaz de agregar as pessoas, a organização e os clientes. io planejar e seguir todas as etapas do processo do treinamento, pois apenas dessa forma, os resultados esperados poderão ser atingidos. As treinamento a serem satisfeitas a elaboração do programa que atenderá as aplicação e condução do programa de treinamento. resultados obtidos com o treinamento. Gil (2001) ressalta que para prepararem concorrência, as empresas necessitam de pessoas ágeis, competentes, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. Sendo assim, requer muito m precisa-se de pessoas engajadas no processo da empresa como um todo. Os principais objetivos do treinamento, segundo Chiavenato (2010), são: a) Preparar as pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares organização; b) Dar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas no atualmente ocupado, mas também em outros que o indivíduo possa vir Tachizawa et al (2006) mostram que o treinamento objetiva mudar a atitude das pessoas, com a finalidade de criar entre elas um clima mais satisfatório, de maneira a motivá-las tornando-as mais receptivas as técnicas de supervisão e gestão. Por meio do treinamento Volpe (2009) entende que a pessoa pode adquirir informações e compreender hab comportamentos diferentes e novos conhecimentos. Tudo isto aponta para resultados apresentados após os treinamentos, tornando satisfatório o conhecimento adquirido para o profissional quanto para a competente e qualificado. O treinamento também é fundamental para uma gerencial, pois é com ele que métodos de capacitação e de desenvolvimento acontecem para apoiar a obtenção de est observa-se que sem investimento em treinamentos dificilmente se alcançará excelência empresarial. Para que o treinamento possa levar ao desenvolvimento organizacional é um planejamento. As consultas sobre as e permanentes, e caracterizam treinamento; entendendo a necessidade como atingidas para o alcance de um programas com o intuito de orientação e a educação, objetivando o estímulo e o desenvolvimento de suas habilidades comportamentais e competências téc De acordo com Chiavenato (2009) para que um treinamento possa atender ao objetivo de forma adequada e eficaz é necessário enfatizar o conteúdo e os objetivos. O conteúdo do treinamento deve envolver transmissão de informações, desenvolvimento 3 Gil (2001) ressalta que para prepararem-se para os desafios da inovação e da concorrência, as empresas necessitam de pessoas ágeis, competentes, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. Sendo assim, requer muito mais do que pessoas treinadas, se de pessoas engajadas no processo da empresa como um todo. Os principais objetivos do treinamento, segundo Chiavenato (2010), são: a) Preparar as pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares b) Dar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas no atualmente ocupado, mas também em outros que o indivíduo possa vir Tachizawa et al (2006) mostram que o treinamento objetiva mudar a atitude das , com a finalidade de criar entre elas um clima mais satisfatório, de maneira a as mais receptivas as técnicas de supervisão e gestão. Por meio do treinamento Volpe (2009) entende que a pessoa pode adquirir informações e compreender habilidades, desenvolvendo a partir destas, atitudes e comportamentos diferentes e novos conhecimentos. Tudo isto aponta para resultados apresentados após os treinamentos, tornando satisfatório o conhecimento adquirido para o profissional quanto para a empresa, que com isso possui um competente e qualificado. O treinamento também é fundamental para uma gerencial, pois é com ele que métodos de capacitação e de desenvolvimento acontecem para apoiar a obtenção de estratégias dentro de uma organização. se que sem investimento em treinamentos dificilmente se alcançará Para que o treinamento possa levar ao desenvolvimento organizacional é consultas sobre as necessidades de treinamento devem ser contínuas e permanentes, e caracterizam-se por ser o primeiro passo na organização de um treinamento; entendendo a necessidade como situações que devem ser mantidas ou atingidas para o alcance de um objetivo. É necessário estabelecer nas organizações programas com o intuito de desenvolver as pessoas em sua plenitude, realizando a orientação e a educação, objetivando o estímulo e o desenvolvimento de suas habilidades competências técnicas. De acordo com Chiavenato (2009) para que um treinamento possa atender ao objetivo de forma adequada e eficaz é necessário enfatizar o conteúdo e os objetivos. O conteúdo do treinamento deve envolver transmissão de informações, desenvolvimento se para os desafios da inovação e da concorrência, as empresas necessitam de pessoas ágeis, competentes, empreendedoras e ais do que pessoas treinadas, se de pessoas engajadas no processo da empresa como um todo. Os principais objetivos do treinamento, segundo Chiavenato (2010), são: a) Preparar as pessoas para a execução imediata das diversas tarefas peculiares a b) Dar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas no cargo atualmente ocupado, mas também em outros que o indivíduo possa vir a exercer; Tachizawa et al (2006) mostram que o treinamento objetiva mudar a atitude das , com a finalidade de criar entre elas um clima mais satisfatório, de maneira a as mais receptivas as técnicas de supervisão e gestão. Por meio do treinamento Volpe (2009) entende que a pessoa pode adquirir ilidades, desenvolvendo a partir destas, atitudes e comportamentos diferentes e novos conhecimentos. Tudo isto aponta para resultados apresentados após os treinamentos, tornando satisfatório o conhecimento adquirido tanto empresa, que com isso possui um profissional mais competente e qualificado. O treinamento também é fundamental para uma excelência gerencial, pois é com ele que métodos de capacitação e de desenvolvimento das pessoas ratégias dentro de uma organização. Com isso, se que sem investimento em treinamentos dificilmente se alcançará uma Para que o treinamento possa levar ao desenvolvimento organizacionalé necessário necessidades de treinamento devem ser contínuas ser o primeiro passo na organização de um situações que devem ser mantidas ou necessário estabelecer nas organizações desenvolver as pessoas em sua plenitude, realizando a orientação e a educação, objetivando o estímulo e o desenvolvimento de suas habilidades De acordo com Chiavenato (2009) para que um treinamento possa atender ao objetivo de forma adequada e eficaz é necessário enfatizar o conteúdo e os objetivos. O conteúdo do treinamento deve envolver transmissão de informações, desenvolvimento de aptidões, desenvolvimento ou modificação de comportamentos e atitudes, de conceitos. O objetivo e a finalidade do treinamento precisam estar permitir a obtenção dos resultados pré desenvolvimento e transformar atitudes em ações. A experiência mostra que o retorno sobre o investimento em treinamento é alto, se dá no longo prazo e não é fácil calculá para calcular os custos (LACOMBE, Treinamento e Desenvolvimento Organizacional Atualmente nas organizações faz um pleno conhecimento, direcionando sucesso. Aumenta-se a úteis e significativas para que promovam o aprendizado individual e produzindo assim melhores resultados (CHIAVENATO, 2009). É treinamento e desenvolviment cheguem a utilizar técnicas em comum. Segundo Almeida (2007) as funções de treinamento e desenvolvimento de nas organizações adquire um p satisfatório de suas atividades, especificamente no cargo que ocupam. Ultimamente visualiza-se no treinamento e no desenvolvimento uma maneira eficaz para ampliação competências que aumentam a produtivid competitividade no atual mercado. Desenvolvimento de pessoas, competências e importância para organização O conceito de competência, tal qual se conhe Naquela década, ao final da reengenharia), a emergência do conceito de competência é resultado de outro contexto, no qual se destacam a aceleração da concorrência, a lógica da atividade de serviços, o trabalho intermitente e informal e a baixa previsibilidade de negócios e atividades. (RUAS, ANTONELLO & BOFF, 2005). O setor de serviços é uma atividade econômica em constante crescimento no contexto atual de negócios. Neste segmento, o foco é cada vez mais dirigido para os resultados e para a responsabilidade do que para a tarefa. Nesse contexto, o protagonista do trabalho, além de saber fazer, deve apresentar, em muitos casos, a capacidade de identificar 4 idões, desenvolvimento ou modificação de comportamentos e atitudes, de conceitos. O objetivo e a finalidade do treinamento precisam estar permitir a obtenção dos resultados pré-estabelecidos servindo de ligação a um cont desenvolvimento e transformar atitudes em ações. A experiência mostra que o retorno sobre o investimento em treinamento é alto, se dá no longo prazo e não é fácil calculá-lo. Além disso, cada empresa usa um para calcular os custos (LACOMBE, 2005). Treinamento e Desenvolvimento Organizacional Atualmente nas organizações faz-se necessário a estimulação dos profissionais um pleno conhecimento, direcionando-os para um diferencial estratégico, se a necessidade da geração de informações e que as úteis e significativas para que promovam o aprendizado individual e produzindo assim melhores resultados (CHIAVENATO, 2009). É importante ressaltar que treinamento e desenvolvimento são coisas distintas, por mais que possuam semelhanças e cheguem a utilizar técnicas em comum. Segundo Almeida (2007) as funções de treinamento e desenvolvimento de nas organizações adquire um papel de preparação de indivíduos para o exercício satisfatório de suas atividades, especificamente no cargo que ocupam. Ultimamente se no treinamento e no desenvolvimento uma maneira eficaz para ampliação competências que aumentam a produtividade e a criatividade, como também, à competitividade no atual mercado. Desenvolvimento de pessoas, competências e importância para organização O conceito de competência, tal qual se conhece hoje, tomou força nos anos Naquela década, ao final da intensificação da reestruturação produtiva (final da fase de reengenharia), a emergência do conceito de competência é resultado de outro contexto, no qual se destacam a aceleração da concorrência, a lógica da atividade de serviços, o trabalho e informal e a baixa previsibilidade de negócios e atividades. (RUAS, ANTONELLO & BOFF, 2005). O setor de serviços é uma atividade econômica em constante crescimento no atual de negócios. Neste segmento, o foco é cada vez mais dirigido para os responsabilidade do que para a tarefa. Nesse contexto, o protagonista do saber fazer, deve apresentar, em muitos casos, a capacidade de identificar idões, desenvolvimento ou modificação de comportamentos e atitudes, desenvolvimento de conceitos. O objetivo e a finalidade do treinamento precisam estar claros de maneira a ligação a um contínuo A experiência mostra que o retorno sobre o investimento em treinamento é alto, mas lo. Além disso, cada empresa usa um método se necessário a estimulação dos profissionais para os para um diferencial estratégico, competitivo e de necessidade da geração de informações e que as mesmas sejam úteis e significativas para que promovam o aprendizado individual e organizacional, importante ressaltar que que possuam semelhanças e Segundo Almeida (2007) as funções de treinamento e desenvolvimento de pessoas apel de preparação de indivíduos para o exercício satisfatório de suas atividades, especificamente no cargo que ocupam. Ultimamente se no treinamento e no desenvolvimento uma maneira eficaz para ampliação de ade e a criatividade, como também, à Desenvolvimento de pessoas, competências e importância para organização ce hoje, tomou força nos anos 90. intensificação da reestruturação produtiva (final da fase de reengenharia), a emergência do conceito de competência é resultado de outro contexto, no qual se destacam a aceleração da concorrência, a lógica da atividade de serviços, o trabalho e informal e a baixa previsibilidade de negócios e atividades. (RUAS, O setor de serviços é uma atividade econômica em constante crescimento no atual de negócios. Neste segmento, o foco é cada vez mais dirigido para os responsabilidade do que para a tarefa. Nesse contexto, o protagonista do saber fazer, deve apresentar, em muitos casos, a capacidade de identificar e selecionar o como fazer a fim de se adaptar à situação específica (c enfrenta (RUAS, ANTONELLO & BOFF, 2005). Assim, percebe-se que o conceito de treinamento não mais se adéqua ao contexto contemporâneo, quando devem ser desenvolvidas as competências nos funcionários. Ruas, Antonello e Boff (2005) afirmam qu necessidade do desenvolvimento de capacidades que podem ser posteriormente mobilizadas em situações em sua maioria pouco previsíveis. Ao trabalhar-se com as competências organizacionais, cabe a analogia ef Prahalad & Hamel (1990), que comparam as competências às raízes de uma árvore, as quais oferecem à organização alimento, sustentação e estabilidade. Essas competências impulsionam as organizações e o seu uso constante estimula seu fortalecimento que aprendemos novas formas para seu uso, ou uso mais adequado (Fleury e Fleury, 1995). O desenvolvimento da organização está diretamente relacionado à sua desenvolver pessoas e ser desenvolvida por pessoas (DUTRA, 2009). As patrimônio das organizações e essas organizações são compostas desde operário até a função de executivo e são essas pessoas que fazem o sucesso (CHIAVENATO 2010). Em geral, as organizações estão percebendo a estimular e apoiar o contínuo desenvolvimento das pessoas, como forma vantagens competitivas (DUTRA, 2009). Milkovich e Bourdreau (2010) definem o desenvolvimento como um processo longo prazo que intervém positivamente nas capacidades do sua motivação, tornando desenvolvimento inclui o treinamento, a carreira e outras experiências. Pacheco et al (2005) definem o desenvolvimentocomo uma linha de com diversos estágios, dessa forma, sempre que um indivíduo conclui um esta preparado para começar um novo desafio para o seu desenvolvimento Algumas características individuais da pessoa em treinamento (experiência, percepção, capacidade de autodesenvolvimento) são de extrema importância dos resultados esperados. o colaborador estiver exercendo um Para Aquino (1980), o desenvolvimento tem como objetivo explorar o potencial aprendizagem, e a capacidade produtiva do colaborador, de maneira a maximizar seu desempenho profissional e motivacional. 5 como fazer a fim de se adaptar à situação específica (c ANTONELLO & BOFF, 2005). se que o conceito de treinamento não mais se adéqua ao contexto contemporâneo, quando devem ser desenvolvidas as competências nos funcionários. Ruas, Antonello e Boff (2005) afirmam que o desenvolvimento de pessoas está relacionado à necessidade do desenvolvimento de capacidades que podem ser posteriormente em situações em sua maioria pouco previsíveis. se com as competências organizacionais, cabe a analogia ef Prahalad & Hamel (1990), que comparam as competências às raízes de uma árvore, as oferecem à organização alimento, sustentação e estabilidade. Essas competências impulsionam as organizações e o seu uso constante estimula seu fortalecimento aprendemos novas formas para seu uso, ou uso mais adequado (Fleury e Fleury, 1995). O desenvolvimento da organização está diretamente relacionado à sua desenvolver pessoas e ser desenvolvida por pessoas (DUTRA, 2009). As patrimônio das organizações e essas organizações são compostas desde operário até a função de executivo e são essas pessoas que fazem o sucesso (CHIAVENATO 2010). Em geral, as organizações estão percebendo a estimular e apoiar o contínuo desenvolvimento das pessoas, como forma vantagens competitivas (DUTRA, 2009). Milkovich e Bourdreau (2010) definem o desenvolvimento como um processo longo prazo que intervém positivamente nas capacidades dos empregados, bem como sua motivação, tornando-os figuras valiosas para a empresa, neste contexto, o desenvolvimento inclui o treinamento, a carreira e outras experiências. et al (2005) definem o desenvolvimento como uma linha de diversos estágios, dessa forma, sempre que um indivíduo conclui um esta preparado para começar um novo desafio para o seu desenvolvimento Algumas características individuais da pessoa em treinamento (experiência, ão, capacidade de autodesenvolvimento) são de extrema importância dos resultados esperados. Sendo assim, o desenvolvimento será mais rápido e vantajoso se o colaborador estiver exercendo um cargo de que ele gosta e tiver aptidão no que faz. ara Aquino (1980), o desenvolvimento tem como objetivo explorar o potencial aprendizagem, e a capacidade produtiva do colaborador, de maneira a maximizar seu desempenho profissional e motivacional. como fazer a fim de se adaptar à situação específica (customizada) que se que o conceito de treinamento não mais se adéqua ao contexto contemporâneo, quando devem ser desenvolvidas as competências nos funcionários. Ruas, e o desenvolvimento de pessoas está relacionado à necessidade do desenvolvimento de capacidades que podem ser posteriormente se com as competências organizacionais, cabe a analogia efetuada por Prahalad & Hamel (1990), que comparam as competências às raízes de uma árvore, as oferecem à organização alimento, sustentação e estabilidade. Essas competências impulsionam as organizações e o seu uso constante estimula seu fortalecimento à medida aprendemos novas formas para seu uso, ou uso mais adequado (Fleury e Fleury, 1995). O desenvolvimento da organização está diretamente relacionado à sua capacidade de desenvolver pessoas e ser desenvolvida por pessoas (DUTRA, 2009). As pessoas são o patrimônio das organizações e essas organizações são compostas desde um simples operário até a função de executivo e são essas pessoas que fazem o sucesso da organização (CHIAVENATO 2010). Em geral, as organizações estão percebendo a necessidade de estimular e apoiar o contínuo desenvolvimento das pessoas, como forma de manter suas Milkovich e Bourdreau (2010) definem o desenvolvimento como um processo de s empregados, bem como em os figuras valiosas para a empresa, neste contexto, o desenvolvimento inclui o treinamento, a carreira e outras experiências. et al (2005) definem o desenvolvimento como uma linha de crescimento diversos estágios, dessa forma, sempre que um indivíduo conclui um estágio, ele já esta preparado para começar um novo desafio para o seu desenvolvimento pessoal. Algumas características individuais da pessoa em treinamento (experiência, vivência, ão, capacidade de autodesenvolvimento) são de extrema importância para obtenção desenvolvimento será mais rápido e vantajoso se cargo de que ele gosta e tiver aptidão no que faz. ara Aquino (1980), o desenvolvimento tem como objetivo explorar o potencial de aprendizagem, e a capacidade produtiva do colaborador, de maneira a maximizar seu A avaliação do desempenho de pessoas é algo difícil de alguns estabelecimentos de padrões como indicadores, mensuração, expectativas e acompanhamentos de desempenho e resultados. Pacheco et al mostram vários tipos de modelos de avaliação de aprendizagens que são reação e satisfação, auto avaliação por competências, avaliação de comportamento, avaliação de resultados, avaliação de processos, avaliação performance, cada tipo com sua relação de indicadores e critérios específicos. 1. Avaliação de reação de satisfação: programação em gerais, e deve ser ponderado com algumas variáveis como interesse, nível de conhecimento preexistente, contexto sociocultural participantes. 2. Auto avaliação: um programa ou de uma etapa de trabalho, o colaborador faz uma avaliação está a sua volta mais não faz o principal que é se auto avaliar, essa das pessoas compreensão, maturidade e ética. 3. Avaliação por competências: irá facilitar a aquisição de competências por parte dos profissionais algumas técnicas que são utilizadas são e por meio da resolução de problemas e 4. Avaliação de mudança de comportamento: compõem a realidade das pessoas dentro e fora da organização, essa avaliação tem dois fatores, o psicológico, que é a maturidade, o interesse e a sociocultural que é as experiências anteriores. Essa avaliação é pessoas querem mudar ou se aquilo que é esperado é 5. Avaliação de resultados: resultados, comparando o antes com o depois do desenvolvimento. 6. Avaliação de processos: rotinas e requerimentos exigidos bus 6 A avaliação do desempenho de pessoas é algo difícil de ser elaborado alguns estabelecimentos de padrões como indicadores, mensuração, expectativas e acompanhamentos de desempenho e resultados. Pacheco et al mostram vários tipos de modelos de avaliação de aprendizagens que são reação e satisfação, auto avaliação por competências, avaliação de comportamento, avaliação de resultados, avaliação de processos, avaliação performance, cada tipo com sua relação de indicadores e critérios específicos. ão de reação de satisfação: modelo encontrado ao término de eventos e programação em gerais, e deve ser ponderado com algumas variáveis como interesse, nível de conhecimento preexistente, contexto sociocultural Auto avaliação: pode ser aplicado a cada movimento de aprendizagem, no final um programa ou de uma etapa de trabalho, o colaborador faz uma avaliação está a sua volta mais não faz o principal que é se auto avaliar, essa das pessoas compreensão, maturidade e ética. 3. Avaliação por competências: esse modelo envolve um conjunto de evidências irá facilitar a aquisição de competências por parte dos profissionais algumas técnicas que são utilizadas são provas de habilidades, observação de desempenho e por meio da resolução de problemas e desempenho. 4. Avaliação de mudança de comportamento: esse modelo é muito complexo, compõema realidade das pessoas dentro e fora da organização, essa avaliação tem dois fatores, o psicológico, que é a maturidade, o interesse e a sociocultural que é as experiências anteriores. Essa avaliação é para ter clareza que as pessoas querem mudar ou se aquilo que é esperado é desejado pelo indivíduo. 5. Avaliação de resultados: faz uma avaliação global que visa diagnosticar os resultados, comparando o antes com o depois do desenvolvimento. 6. Avaliação de processos: é uma avaliação de procedimentos, uma análise das rotinas e requerimentos exigidos buscando uma melhoria da qualidade dos ser elaborado dependendo de alguns estabelecimentos de padrões como indicadores, mensuração, análise de expectativas e acompanhamentos de desempenho e resultados. Pacheco et al (2005) mostram vários tipos de modelos de avaliação de aprendizagens que são avaliação de reação e satisfação, auto avaliação por competências, avaliação de mudança de comportamento, avaliação de resultados, avaliação de processos, avaliação de performance, cada tipo com sua relação de indicadores e critérios específicos. modelo encontrado ao término de eventos e programação em gerais, e deve ser ponderado com algumas variáveis como motivação, interesse, nível de conhecimento preexistente, contexto sociocultural expectativas dos pode ser aplicado a cada movimento de aprendizagem, no final de um programa ou de uma etapa de trabalho, o colaborador faz uma avaliação de tudo que auto avaliação requer esse modelo envolve um conjunto de evidências que irá facilitar a aquisição de competências por parte dos profissionais individualmente e observação de desempenho esse modelo é muito complexo, compõem a realidade das pessoas dentro e fora da organização, essa avaliação de mudança tem dois fatores, o psicológico, que é a maturidade, o interesse e a motivação, e o para ter clareza que as desejado pelo indivíduo. faz uma avaliação global que visa diagnosticar os é uma avaliação de procedimentos, uma análise das cando uma melhoria da qualidade dos processos. 7. Avaliação de performance: meio de avaliação é o feedback. Desenvolvimento x visão estratégica Quando se define um planejamento estratégico, é importante q competências e desenvolvimento de pessoas como um todo, devem fazer parte desse arcabouço. Para Pacheco et al (2009), os objetivos e metas ligadas ao desenvolvimento de pessoas que não estão associados às diretrizes estratégicas são Portanto faz-se necessário que a organização utilize tanto os objetivos intrínsecos do desenvolvimento de pessoas como um todo, como também as metas e definições do desenvolvimento de pessoas no contexto estratégico para defin serem tomadas para sua eficaz realização, de forma que possam ser alcançadas, não ficando somente no papel. De As estratégias sem objetivos e metas a elas associadas, não têm como serem verificadas. Ass Na atenção para maioria, desanimam (...) não send (COSTA, 2002, p. 199). A partir do momento que a organização toma conta dessa necessidade e as implanta, com o alinhamento assertivo, o desenvolvimento se faz de maneira clara, trazendo maturidade para sua implantação. Como reporta Carvalho (1999, p.139), apud Pacheco (2009), “precisamos criar nas organizações uma cultura na qual o aprender seja resgatado”. Neste mesmo diapasão, afirma Dutra (2002, p. 132) que, com esse alinhamento, as competências já não seriam totalmente derivadas das trajetórias de sucesso de cada pessoa, mas sim, levando em conta os objetivos estratégicos e competências organizacionais. Ainda em sintonia com a ideia aqui exposta, Pacheco (2009) completa o raciocínio ao postular que essa mudança de postura dos dirigentes reflete o amadurecimento corporativo, sendo o sinal de que as diferentes áreas e seus objetivos podem ser visualizados e compreendidos como um sistema integrado. 7 7. Avaliação de performance: está relacionada ao comportamento profissional e o meio de avaliação é o feedback. Desenvolvimento x visão estratégica Quando se define um planejamento estratégico, é importante q competências e desenvolvimento de pessoas como um todo, devem fazer parte desse Para Pacheco et al (2009), os objetivos e metas ligadas ao desenvolvimento de que não estão associados às diretrizes estratégicas são prejudiciais às organizações. se necessário que a organização utilize tanto os objetivos intrínsecos do desenvolvimento de pessoas como um todo, como também as metas e definições do desenvolvimento de pessoas no contexto estratégico para definir na totalidade as ações a serem tomadas para sua eficaz realização, de forma que possam ser alcançadas, não somente no papel. De acordo com Costa (2002): As estratégias sem objetivos e metas a elas associadas, não têm como serem verificadas. Assim, tornam-se apenas declarações de intenção. (...) São inócuas. Na verdade, são até nocivas, pois levam a organização a desviar recursos e atenção para a sua realização. (..) Alvos considerados inatingíveis, na opinião da maioria, desanimam (...) não sendo efeitos para energizar e motivar as pessoas. (COSTA, 2002, p. 199). A partir do momento que a organização toma conta dessa necessidade e as implanta, com o alinhamento assertivo, o desenvolvimento se faz de maneira clara, trazendo mplantação. Como reporta Carvalho (1999, p.139), apud Pacheco “precisamos criar nas organizações uma cultura na qual o aprender seja resgatado”. Neste mesmo diapasão, afirma Dutra (2002, p. 132) que, com esse alinhamento, as iam totalmente derivadas das trajetórias de sucesso de cada pessoa, mas sim, levando em conta os objetivos estratégicos e competências organizacionais. Ainda em sintonia com a ideia aqui exposta, Pacheco (2009) completa o raciocínio ao dança de postura dos dirigentes reflete o amadurecimento corporativo, sendo o sinal de que as diferentes áreas e seus objetivos podem ser visualizados e compreendidos como um sistema integrado. está relacionada ao comportamento profissional e o Quando se define um planejamento estratégico, é importante que as qualificações, competências e desenvolvimento de pessoas como um todo, devem fazer parte desse Para Pacheco et al (2009), os objetivos e metas ligadas ao desenvolvimento de prejudiciais às organizações. se necessário que a organização utilize tanto os objetivos intrínsecos do desenvolvimento de pessoas como um todo, como também as metas e definições do ir na totalidade as ações a serem tomadas para sua eficaz realização, de forma que possam ser alcançadas, não As estratégias sem objetivos e metas a elas associadas, não têm como serem se apenas declarações de intenção. (...) São inócuas. verdade, são até nocivas, pois levam a organização a desviar recursos e a sua realização. (..) Alvos considerados inatingíveis, na opinião da o efeitos para energizar e motivar as pessoas. A partir do momento que a organização toma conta dessa necessidade e as implanta, com o alinhamento assertivo, o desenvolvimento se faz de maneira clara, trazendo mplantação. Como reporta Carvalho (1999, p.139), apud Pacheco “precisamos criar nas organizações uma cultura na qual o aprender seja resgatado”. Neste mesmo diapasão, afirma Dutra (2002, p. 132) que, com esse alinhamento, as iam totalmente derivadas das trajetórias de sucesso de cada pessoa, mas sim, levando em conta os objetivos estratégicos e competências organizacionais. Ainda em sintonia com a ideia aqui exposta, Pacheco (2009) completa o raciocínio ao dança de postura dos dirigentes reflete o amadurecimento corporativo, sendo o sinal de que as diferentes áreas e seus objetivos podem ser visualizados e Considerações finais: O mundo está mais competitivo e o surgem novas tecnologias, novos métodos e processos de se fazer as coisas. Vai sobrevive quem tiver competências para fazer as coisas de acordo com essas novas exigências do mercado, sejam os indivíduos ou asorga O treinamento e o desenvolvimento de pessoal nas organizações deve ser atitude contínua da empresa e ser utilizado como meio de render à empresa benefícios e quantitativos. Os programas de capacitação realizados de maneira mostram bons resultados quanto ao desenvolvimento do ser humano e da organização. Investir no desenvolvimento das pessoas que realizam o trabalho nas investir na qualidade dos produtos e serviços e consequentemente, consumidores e ampliar vendas. 8 Considerações finais: O mundo está mais competitivo e o ambiente cada vez mais mutante. A cada dia novas tecnologias, novos métodos e processos de se fazer as coisas. Vai sobrevive tiver competências para fazer as coisas de acordo com essas novas exigências do mercado, sejam os indivíduos ou as organizações. O treinamento e o desenvolvimento de pessoal nas organizações deve ser atitude contínua da empresa e ser utilizado como meio de render à empresa benefícios e quantitativos. Os programas de capacitação realizados de maneira mostram bons resultados quanto ao desenvolvimento do ser humano e Investir no desenvolvimento das pessoas que realizam o trabalho nas investir na qualidade dos produtos e serviços e consequentemente, consumidores e ampliar vendas. ambiente cada vez mais mutante. A cada dia novas tecnologias, novos métodos e processos de se fazer as coisas. Vai sobrevive tiver competências para fazer as coisas de acordo com essas novas exigências do O treinamento e o desenvolvimento de pessoal nas organizações deve ser atitude contínua da empresa e ser utilizado como meio de render à empresa benefícios qualitativos e quantitativos. Os programas de capacitação realizados de maneira esporádica não mostram bons resultados quanto ao desenvolvimento do ser humano e consequentemente Investir no desenvolvimento das pessoas que realizam o trabalho nas organizações é investir na qualidade dos produtos e serviços e consequentemente, atender melhor os A aprendizagem organizacional A aprendizagem organizacional é um processo de natureza comportamental que se estabelece tanto no subsistema técnico, como também no 1998). Deve-se, no entanto, relação entre estes dois subsistemas. Na organizacional refere-se ao processamento eficaz, internas e externas à organização, e a discussão principal está de mudança estão associadas à aprendizagem. Complementarmente, a trata de estudar como as pessoas atribuem signi sendo que estas experiências podem ser de fontes explícitas, como as informações financeiras, ou tácitas, pela percepção ou “sensibilidade”; logo, segundo esta visão a aprendizagem origina-se das relações sociais. Para Fernandes (1998), na compreensão da aprendizagem organizacional deve explorar a forma pela qual as empresas constroem, incrementam e organizam conhecimento e rotinas, e as suas relações interior das organizações. Tal estudo deve incorporar o • A aprendizagem geralmente tem consequ resultados são negativos, pois o produto deste processo está na compreensão das relações de causa-efeito; • Mesmo que o aprendizado centre aprender, pois pode-se estabelecer uma representação social ao processo de aprendizagem organizacional; • A aprendizagem ocorre através de todas as atividades da empresa, em diferentes processos e em diferentes níveis. Empresas que desenvolvem estratégias para gerir o conhecimento são definidas como “organizações que aprendem”, e caracterizam individual das pessoas, pela fornecedores, pelo desenvolvimento de uma estratégia centrada no desenvolvimento de recursos humanos e pela busca da transformação contínua A efetividade da aprendizagem organizacional e da geração de conhecimento é determinante para a formação das competências organizacionais. Argyris e Schön (1996) 9 Módulo II A aprendizagem organizacional A aprendizagem organizacional é um processo de natureza comportamental que se subsistema técnico, como também no subsistema social (GARVIN, se, no entanto, destacar que o ‘produto’ deste processo representa a inter relação entre estes dois subsistemas. Na perspectiva da visão técnica, a aprendizagem se ao processamento eficaz, interpretação e resposta de informações internas e externas à organização, e a discussão principal está relacionada à quais formas de mudança estão associadas à aprendizagem. Complementarmente, a trata de estudar como as pessoas atribuem significado às suas experiências de sendo que estas experiências podem ser de fontes explícitas, como as informações financeiras, ou tácitas, pela percepção ou “sensibilidade”; logo, segundo esta visão a se das relações sociais. ara Fernandes (1998), na compreensão da aprendizagem organizacional deve pela qual as empresas constroem, incrementam e organizam conhecimento e rotinas, e as suas relações com resultados e processos que ocorrem no ções. Tal estudo deve incorporar o seguinte conjunto de premissas: endizagem geralmente tem consequências positivas, mesmo quando os negativos, pois o produto deste processo está na compreensão das relações e o aprendizado centre-se no indivíduo, as empresas também podem se estabelecer uma representação social ao processo de aprendizagem • A aprendizagem ocorre através de todas as atividades da empresa, em diferentes em diferentes níveis. Empresas que desenvolvem estratégias para gerir o conhecimento são definidas que aprendem”, e caracterizam-se pelo estímulo ao aprendizado individual das pessoas, pela disseminação da cultura de aprendizagem e fornecedores, pelo desenvolvimento de uma estratégia centrada no desenvolvimento de recursos humanos e pela busca da transformação contínua (SENGE, 1990). A efetividade da aprendizagem organizacional e da geração de conhecimento é formação das competências organizacionais. Argyris e Schön (1996) A aprendizagem organizacional A aprendizagem organizacional é um processo de natureza comportamental que se subsistema social (GARVIN, destacar que o ‘produto’ deste processo representa a inter- perspectiva da visão técnica, a aprendizagem retação e resposta de informações relacionada à quais formas de mudança estão associadas à aprendizagem. Complementarmente, a perspectiva social ficado às suas experiências de trabalho, sendo que estas experiências podem ser de fontes explícitas, como as informações financeiras, ou tácitas, pela percepção ou “sensibilidade”; logo, segundo esta visão a ara Fernandes (1998), na compreensão da aprendizagem organizacional deve-se pela qual as empresas constroem, incrementam e organizam com resultados e processos que ocorrem no seguinte conjunto de premissas: ências positivas, mesmo quando os negativos, pois o produto deste processo está na compreensão das relações se no indivíduo, as empresas também podem se estabelecer uma representação social ao processo de aprendizagem • A aprendizagem ocorre através de todas as atividades da empresa, em diferentes Empresas que desenvolvem estratégias para gerir o conhecimento são definidas se pelo estímulo ao aprendizado disseminação da cultura de aprendizagem entre clientes e fornecedores, pelo desenvolvimento de uma estratégia centrada no desenvolvimento de (SENGE, 1990). A efetividade da aprendizagem organizacional e da geração de conhecimento é formação das competências organizacionais. Argyris e Schön (1996) propõem a existência de dois loop. A aprendizagem do tipo single aprendizagem instrumental, que muda estratégias de estratégia, de tal forma a deixar que os valores de uma teoria de ação inalterados, ou seja, detecta e corrige o erro, mas não altera o modelo vigente. Este ti aprendizagem é mediado pela investigação organizacional, busca detectar erros nas estratégias organizacionais e suas suposições, que podem ser modificadas para sustentar o desempenho organizacional dentro de uma escala de valores e normas da organizanormas e valores continuam imutáveis neste tipo de aprendizagem, pode transformar uma rotina que prejudica a focando somente na reflexão sobre o A aprendizagem do tipo double revisar princípios, e é indicada para mudanças na cultura organizacional, uma vez que resulta em uma mudança de valores da teoria em uso, bem como da estrat suposições. Este tipo de valores inerentes ao modelo, e é o mais laços de realimentação (double ação junto com a estratégia e os valores que sustentam tal suas suposições podem ser alteradas em função de uma mudança de SCHON, 1996). Segue um resumo das características dos tipos de Argyris e Schon (1996): Single-Loop Valores preponderantes dos adeptos: • Ter controle unilateral das situações • Esforçar-se para ganhar e para não perder • Suprimir os sentimentos negativos próprios e • Ser o mais racional possível Ações: • Defender sua posição • Avaliar os pensamentos e as ações dos outros (e • Atribuir causas ao que quer que esteja tentando 10 propõem a existência de dois tipos de aprendizagem, a tipo single-loop e a do tipo double loop. A aprendizagem do tipo single-loop busca a manutenção do conhecimento, é u aprendizagem instrumental, que muda estratégias de ação ou suposições acerca desta estratégia, de tal forma a deixar que os valores de uma teoria de ação inalterados, ou seja, detecta e corrige o erro, mas não altera o modelo vigente. Este ti aprendizagem é mediado pela investigação organizacional, busca detectar erros nas organizacionais e suas suposições, que podem ser modificadas para sustentar o organizacional dentro de uma escala de valores e normas da organiza continuam imutáveis neste tipo de aprendizagem, pode transformar uma rotina que prejudica a adaptabilidade e a flexibilidade. Há dificuldades em aprender focando somente na reflexão sobre o problema, ou seja, não revendo a su A aprendizagem do tipo double-loop tem por princípio questionar o que se aprende e princípios, e é indicada para mudanças na cultura organizacional, uma vez que mudança de valores da teoria em uso, bem como da estrat suposições. Este tipo de aprendizagem foca na correção do erro depois da revisão dos valores inerentes ao modelo, e é o mais adequado para transformações. Refere laços de realimentação (double-loop feedback) que se conectam aos efeito ação junto com a estratégia e os valores que sustentam tal estratégia, assim, as estratégias e suas suposições podem ser alteradas em função de uma mudança de Segue um resumo das características dos tipos de aprendizagem propo n (1996): Valores preponderantes dos adeptos: • Ter controle unilateral das situações; se para ganhar e para não perder; • Suprimir os sentimentos negativos próprios e alheios; racional possível. • Defender sua posição; • Avaliar os pensamentos e as ações dos outros (e seus pensamentos e ações) • Atribuir causas ao que quer que esteja tentando entender. loop e a do tipo double- busca a manutenção do conhecimento, é uma ação ou suposições acerca desta estratégia, de tal forma a deixar que os valores de uma teoria de ação permaneçam inalterados, ou seja, detecta e corrige o erro, mas não altera o modelo vigente. Este tipo de aprendizagem é mediado pela investigação organizacional, busca detectar erros nas organizacionais e suas suposições, que podem ser modificadas para sustentar o organizacional dentro de uma escala de valores e normas da organização. As continuam imutáveis neste tipo de aprendizagem, pode transformar-se em adaptabilidade e a flexibilidade. Há dificuldades em aprender problema, ou seja, não revendo a sua especificação. loop tem por princípio questionar o que se aprende e princípios, e é indicada para mudanças na cultura organizacional, uma vez que mudança de valores da teoria em uso, bem como da estratégia e suas aprendizagem foca na correção do erro depois da revisão dos adequado para transformações. Refere-se a dois conectam aos efeitos observados da estratégia, assim, as estratégias e suas suposições podem ser alteradas em função de uma mudança de valores. (ARGYRIS; aprendizagem propostos por seus pensamentos e ações); Resultados de aprendizado: • Os resultados são limitados ou • Há consequências • Surgem processos de erro auto Double-Loop Valores preponderantes dos adeptos: • Utilizar informações válidas • Dar às pessoas o direito de optar livremente e • Assumir responsabilidade pessoal no Ações: • Criar situações ou ambientes em que os um alto nível de gratificação pessoal (sucesso essencial); • Proteger-se passa a ser um empreendimento crescimento (tenta-se incongruência); • Proteger os outros é algo feito em paralelo Resultados de aprendizado: • O aprendizado é facilitado • Há uma redução gradual e constante dos Para Argyris e Scho (Modelo 1) para Double 1. É necessário que as pessoas tomem consciência de seus Modelos 1; 2. Deve-se ajudá habilidosa; 3. Aumentar a conscientização sobre as consequ 4. Deixar que as pessoas relacionem esse tipo de conhecimento às decisões empresariais do dia-a-dia; 11 Resultados de aprendizado: • Os resultados são limitados ou inibidos; ências que encorajam os mal entendidos; • Surgem processos de erro auto alimentáveis. Valores preponderantes dos adeptos: • Utilizar informações válidas; • Dar às pessoas o direito de optar livremente e com informação Assumir responsabilidade pessoal no monitoramento da eficácia • Criar situações ou ambientes em que os participantes possam ser originais e sintam alto nível de gratificação pessoal (sucesso psicológico, afirmação, sensação de ser se passa a ser um empreendimento conjunto e orientado para o reduzir a cegueira em relação à própria • Proteger os outros é algo feito em paralelo. Resultados de aprendizado: aprendizado é facilitado; • Há uma redução gradual e constante dos mecanismos de defesa organizacionais Para Argyris e Schon (1996) a mudança do modelo de aprendizagem Single Double-Loop (Modelo 2) requer muita prática e é guiado po 1. É necessário que as pessoas tomem consciência de seus Modelos 1; se ajudá-las a perceber a inconsciência habilidosa e a incompetência conscientização sobre as consequências para a organização; 4. Deixar que as pessoas relacionem esse tipo de conhecimento às decisões dia; com informação; monitoramento da eficácia. participantes possam ser originais e sintam psicológico, afirmação, sensação de ser conjunto e orientado para o reduzir a cegueira em relação à própria inconsistência e mecanismos de defesa organizacionais. n (1996) a mudança do modelo de aprendizagem Single-Loop (Modelo 2) requer muita prática e é guiado por seis regras: 1. É necessário que as pessoas tomem consciência de seus Modelos 1; las a perceber a inconsciência habilidosa e a incompetência ências para a organização; 4. Deixar que as pessoas relacionem esse tipo de conhecimento às decisões 5. Praticar e fazer com que os outros pratiquem bastante, focalizando problemas que as pessoas consideram importantes; 6. Não passar ao próximo nível hier comprovar que os altos escalões começam a comportar 2; 7. A aprendizagem passa a ser um processo central para que se desenvolva um processo maior de mudança organizacional e também para competências necessárias para tal mudança. Conhecimento organizacional O conhecimento organizacional pode ser definido como um conjunto de “crenças” associadas às relações de causa organizacional (SANCHEZ e são representadas através de estruturas de PINHEIRO DE LIMA; RODRIGUES, 1999). Para Nonaka (1991) e Fleury e Fleury (2004), o c representações tangíveis e explícito e tácito. Nonaka (1991) está contido nas estruturas cognitivas dos explícito (capital estrutural) está representado nas softwares, manuais, etc. O conhecimento explícito pode ser resultante de repetições e rotinas. O co e normas, se apoia na memória organizacionale resulta em novos quadros de novas habilidades, e até mesmo à substituição de conhecimentos anteriores que perderam o valor para a organização. O capital intelectual das empresas é formado por estes dois tipos de conhecimento e seu valor é determinado por fatores como: com companhia; alinhamento seu potencial para construção de uma 1991). O conhecimento organizacional deve ser tratado como um recurso que é articulado ou mobilizado dentro dos processos de aprendizagem organizacional. O valor estratégico deste recurso pode ser avaliado através da formação e desenvolvimento de competências, visto que estas mantêm uma relação direta com os 12 5. Praticar e fazer com que os outros pratiquem bastante, focalizando problemas que consideram importantes; 6. Não passar ao próximo nível hierárquico de uma organização enquanto não altos escalões começam a comportar-se em consonância com o Modelo 7. A aprendizagem passa a ser um processo central para que se desenvolva um mudança organizacional e também para que se possam desenvolver as necessárias para tal mudança. Conhecimento organizacional O conhecimento organizacional pode ser definido como um conjunto de “crenças” relações de causa-efeito, tendo como nível de representação o organizacional (SANCHEZ e HEENE, 1997b). Estas “crenças” são de caráter coletivo e são representadas através de estruturas de conhecimento organizacional (PEREIRA; PINHEIRO DE LIMA; RODRIGUES, 1999). Para Nonaka (1991) e Fleury e Fleury (2004), o conhecimento pode assumir representações tangíveis e intangíveis que caracterizam respectivamente o conhecimento explícito e tácito. Nonaka (1991) estabelece que o conhecimento tácito (capital humano) está contido nas estruturas cognitivas dos colaboradores da organização, e o conhecimento explícito (capital estrutural) está representado nas bases de dados, nos arquivos de clientes, softwares, manuais, etc. O conhecimento explícito pode ser explicado e codificado, e é resultante de repetições e rotinas. O conhecimento tácito engloba o ajustam ia na memória organizacional e resulta em novos quadros de novas habilidades, e até mesmo à substituição de conhecimentos anteriores que perderam o valor para a organização. apital intelectual das empresas é formado por estes dois tipos de conhecimento e determinado por fatores como: compatibilidade de ideias com os valores da companhia; alinhamento com a aspiração da alta gerência e os objetivos estratégicos; e o seu potencial para construção de uma rede de conhecimento organizacional (NONAKA, conhecimento organizacional deve ser tratado como um recurso que é articulado ou mobilizado dentro dos processos de aprendizagem organizacional. or estratégico deste recurso pode ser avaliado através da formação e competências, visto que estas mantêm uma relação direta com os 5. Praticar e fazer com que os outros pratiquem bastante, focalizando problemas que árquico de uma organização enquanto não se em consonância com o Modelo 7. A aprendizagem passa a ser um processo central para que se desenvolva um que se possam desenvolver as O conhecimento organizacional pode ser definido como um conjunto de “crenças” efeito, tendo como nível de representação o sistema HEENE, 1997b). Estas “crenças” são de caráter coletivo e conhecimento organizacional (PEREIRA; onhecimento pode assumir intangíveis que caracterizam respectivamente o conhecimento estabelece que o conhecimento tácito (capital humano) da organização, e o conhecimento bases de dados, nos arquivos de clientes, explicado e codificado, e é ajustamento de crenças ia na memória organizacional e resulta em novos quadros de referência, novas habilidades, e até mesmo à substituição de conhecimentos anteriores que perderam o apital intelectual das empresas é formado por estes dois tipos de conhecimento e ias com os valores da com a aspiração da alta gerência e os objetivos estratégicos; e o rede de conhecimento organizacional (NONAKA, conhecimento organizacional deve ser tratado como um recurso organizacional que é articulado ou mobilizado dentro dos processos de aprendizagem organizacional. or estratégico deste recurso pode ser avaliado através da formação e competências, visto que estas mantêm uma relação direta com os processos organizacionais e estes, estratégia empresarial ou de negócios. Na visão tido como um recurso fundamental a ser mobilizado em recursos da organização. Competências Pela definição do senso comum, competência é a qualificação para realizar no mundo dos negócios este conceito é bem mais abrangente e profundo e aborda características pessoais, como desempenho associado às atividades. Entre os comumente utilizada é conjunto de conhecimentos, habilidades maior parte do trabalho e que se relacionam com o desempenho no trabalho; a pode ser mensurada, quando comparada com padrões estabelecidos e desenvolvidos por meio de treinamentos (FLEURY; FLEURY, 2001). Segundo Fleury e Fleury (2004), no contexto organizacional, a competência é vista da perspectiva individual como uma característica pessoal que possibilita desempenho superior na realização das fundamentalmente, competência de aptidão, habilidades. O conceito de competência só revela seu poder heurístico quando contexto de transformações do mundo do trab abrangência do conceito de competência instiga a investigação e o aprendizado constante, sem necessariamente invalidar elementos que fazem parte do conceito pré A comunicação eficiente é fundamental para que o e gere competências. Para estes autores, a competência sempre está ligada a comportamentos. Fleury e Fleury (2004) definem competência como um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferi habilidades, que agreguem valor Para Zarifian (2001), o valor econômico agregado pela competência engloba, além da dimensão clássica baseada em aumento de produtividade e reduç qualitativa influenciadora de ‘valor de uso’. 13 processos organizacionais e estes, por sua vez, são responsáveis pela realização da l ou de negócios. Na visão baseada em recursos, o conhecimento é tido como um recurso fundamental a ser mobilizado em combinação com os demais recursos da organização. Pela definição do senso comum, competência é a qualificação para realizar negócios este conceito é bem mais abrangente e profundo e aborda características pessoais, como conhecimento, habilidades e atitudes; como também o desempenho associado às atividades. Entre os profissionais de RH, a definição mais comumente utilizada é conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que afetam a maior parte do trabalho e que se relacionam com o desempenho no trabalho; a pode ser mensurada, quando comparada com padrões estabelecidos e desenvolvidos por meio de treinamentos (FLEURY; FLEURY, 2001). Segundo Fleury e Fleury (2004), no contexto organizacional, a competência é vista individual como uma característica pessoal que possibilita desempenho superior na realização das tarefas, ou frente a situações adversas, o que diferencia, fundamentalmente, competência de aptidão, que é um talento natural aprimorado de conceito de competência só revela seu poder heurístico quando contexto de transformações do mundo do trabalho das empresas ou sociedades. A abrangência do conceito de competência instiga a investigação e o aprendizado constante, necessariamente invalidar elementos que fazem parte do conceito pré A comunicação eficiente é fundamental para que o conhecimento seja compartilhado competências. Para estes autores, a competência sempre está ligada a Fleury e Fleury (2004) definem competência como um saber agir responsável e implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. Para Zarifian (2001), o valor econômico agregado pela competência engloba,além clássica baseada em aumento de produtividade e reduç qualitativa influenciadora das escolhas dos clientes, que os economistas clássicos chamam por sua vez, são responsáveis pela realização da baseada em recursos, o conhecimento é combinação com os demais Pela definição do senso comum, competência é a qualificação para realizar algo, mas negócios este conceito é bem mais abrangente e profundo e aborda conhecimento, habilidades e atitudes; como também o profissionais de RH, a definição mais e atitudes que afetam a maior parte do trabalho e que se relacionam com o desempenho no trabalho; a competência pode ser mensurada, quando comparada com padrões estabelecidos e desenvolvidos por Segundo Fleury e Fleury (2004), no contexto organizacional, a competência é vista individual como uma característica pessoal que possibilita desempenho e a situações adversas, o que diferencia, que é um talento natural aprimorado de conceito de competência só revela seu poder heurístico quando aprendido no alho das empresas ou sociedades. A abrangência do conceito de competência instiga a investigação e o aprendizado constante, necessariamente invalidar elementos que fazem parte do conceito pré-existente. conhecimento seja compartilhado competências. Para estes autores, a competência sempre está ligada a Fleury e Fleury (2004) definem competência como um saber agir responsável e r conhecimentos, recursos, econômico à organização e valor social ao indivíduo. Para Zarifian (2001), o valor econômico agregado pela competência engloba, além clássica baseada em aumento de produtividade e redução custos, a dimensão das escolhas dos clientes, que os economistas clássicos chamam Desenvolvido o conceito no nível individual, particularmente no contexto da organização do trabalho, organizacional. Competências organizacionais Decorre da abordagem baseada em recursos na sua aplicação para a gestão estratégica do conhecimento, a definição para competências organizacionais. Competência organizacional é a “habilidade” de coordenar a distribuição dos recursos e capacitações da organização em uma direção HEENE, 1997b). Na visão Prahalad e Hamel (1990), a competência define a lógica p de recursos, logo, os resultados de competência. As competências não são desenvolvem-se e crescem através da aprendizagem. As competências organizacionais permanência nos mais variados mercados. Mills et al (2002) classificam as competências organizacionais em categorias, destacando as suas características dinâmicas: Competências essenciais: corporativo, são chaves para a sobrevivência das empresas Competências distintivas: como diferenciadores de seus concorrentes e que prove Competências organizacionais ou das unidades de negócios: atividades chave esperadas de cada unidade de negócios da pequeno número, de três a seis. Competências de suporte atividades. Capacitações dinâmicas o tempo. É diretamente relacionada aos recursos importantes para mudança. Na maioria das vezes, o uso das palavras, forma intercambiável, mas a abordagem das capacitações dinâmicas é uma exceção. As capacitações dinâmicas são ao longo do tempo, e quando a 14 Desenvolvido o conceito no nível individual, particularmente no contexto da organização do trabalho, pode-se tratar da definição do conceito de competência no nível Competências organizacionais Decorre da abordagem baseada em recursos na sua aplicação para a gestão conhecimento, a definição para competências organizacionais. Competência “habilidade” de coordenar a distribuição dos recursos e capacitações da organização em uma direção estabelecida, para se atingir os seus objetivos (SANCHEZ; Na visão Prahalad e Hamel (1990), a competência define a lógica p os resultados de desempenho são consequ competência. As competências não são consumidas ou extintas quando aplicadas, mas se e crescem através da aprendizagem. As competências organizacionais sustentam as potencialidades de acesso e a variados mercados. Mills et al (2002) classificam as competências organizacionais em categorias, características dinâmicas: Competências essenciais: competências e atividades mais elevadas, no nível para a sobrevivência das empresas e centrais para a estratégia. Competências distintivas: competências e atividades que os clientes reconhecem de seus concorrentes e que proveem vantagens competitivas. Competências organizacionais ou das unidades de negócios: atividades chave esperadas de cada unidade de negócios da empresa, geralmente em pequeno número, de três a seis. Competências de suporte: atividade valiosa para apoiar um leque de outras Capacitações dinâmicas: capacidade da empresa em adaptar suas competências com o tempo. É diretamente relacionada aos recursos importantes para mudança. a das vezes, o uso das palavras, capacitações e competências ocorre de mas a abordagem das capacitações dinâmicas é uma exceção. As capacitações dinâmicas são determinantes para a adaptação das competências e atividades ao longo do tempo, e quando a organização desenvolve suas capa Desenvolvido o conceito no nível individual, particularmente no contexto da definição do conceito de competência no nível Decorre da abordagem baseada em recursos na sua aplicação para a gestão conhecimento, a definição para competências organizacionais. Competência “habilidade” de coordenar a distribuição dos recursos e capacitações da estabelecida, para se atingir os seus objetivos (SANCHEZ; Na visão Prahalad e Hamel (1990), a competência define a lógica para mobilização desempenho são consequências do nível de consumidas ou extintas quando aplicadas, mas sustentam as potencialidades de acesso e a Mills et al (2002) classificam as competências organizacionais em categorias, es mais elevadas, no nível e centrais para a estratégia. ompetências e atividades que os clientes reconhecem gens competitivas. Competências organizacionais ou das unidades de negócios: competências e empresa, geralmente em iar um leque de outras apacidade da empresa em adaptar suas competências com o tempo. É diretamente relacionada aos recursos importantes para mudança. competências ocorre de mas a abordagem das capacitações dinâmicas é uma exceção. As determinantes para a adaptação das competências e atividades organização desenvolve suas capacitações dinâmicas, expressa ter consciência da necessidade de (MILLS, 2002). No conjunto de competências organizacionais, as competências essenciais, conforme sua própria designação, são enfatizadas como fundamentais, recursos intangíveis, difíceis provimento de recursos e serviços (FERNANDES, 2004). Fleury e Fleury (2003) mencionam que as competê qualquer função administrativa, e seu desenvolvimento no longo prazo requer um processo sistemático de aprendizagem e inovação organizacional. O modelo de estratégia e formação de competências funções básicas: operações (produção e comercialização (vendas e marketing). A importância de conforme o produto ou o mercado de atuação da empresa, e quando mais relevante para a realização da estratégia competitiva e o desempenho da demais se tornam funções de apoio. Assim, o desempenho de uma estratégia e a maximização da competitividade de uma determinada empresa estão relaciona alinhamento correto entre as competências essenciais e e Fleury e Fleury (2003) classificam a estratégia competitiva em três categorias: • Excelência operacional: o determinante de competitividade é a relação qualidade/preço e o fundamento básico da estratégia é a otimização desta relação, as competências essenciais • Inovação em produto: inovação constante de produtos/serviços é o elemento fundamental da competição e a função crític • Orientação para o cliente: neste modelo as ações estratégicas são voltadas para as necessidades de clientes específicos, e a prioridade é o desenvolvimento de conhecimentosobre cada cliente e seu negócio. Um b desenvolvem soluções específicas que maximizam o valor do produto do seu cliente. Para Hamel e Prahalad (1995) muitos são os riscos potenciais para as empresas que não visualizam suas competências essenciais: a. A não visualização das oportunidades de mercado possibilitadas por uma competência detida pela empresa limita as oportunidades de crescimento. b. Mesmo com a identificação de novas oportunidades, existem vários elementos que dificultam a colocação de pessoas que detenham as competências necessárias em contato 15 expressa ter consciência da necessidade de adaptar as competências continuamente No conjunto de competências organizacionais, as competências essenciais, conforme designação, são enfatizadas como fundamentais, e caracterizam recursos intangíveis, difíceis de serem imitados pelos concorrentes, e essenciais para o provimento de recursos e serviços diferenciados para o mercado e os clientes Fleury e Fleury (2003) mencionam que as competências essenciais podem estar em administrativa, e seu desenvolvimento no longo prazo requer um processo aprendizagem e inovação organizacional. O modelo de estratégia e formação de competências pressupõe que toda empresa possui competências em três funções básicas: operações (produção e logística); desenvolvimento de produto; e comercialização (vendas e marketing). A importância de uma determinada função varia conforme o produto ou o mercado de atuação da empresa, e quando mais relevante para a realização da estratégia competitiva e o desempenho da demais se tornam funções de apoio. Assim, o desempenho de uma estratégia e a maximização da competitividade de uma determinada empresa estão relaciona correto entre as competências essenciais e estratégia competitiva. Fleury e Fleury (2003) classificam a estratégia competitiva em três categorias: • Excelência operacional: o determinante de competitividade é a relação fundamento básico da estratégia é a otimização desta relação, as competências essenciais localizam-se na função crítica de operações; • Inovação em produto: inovação constante de produtos/serviços é o elemento competição e a função crítica é pesquisa, desenvolvimento e engenharia • Orientação para o cliente: neste modelo as ações estratégicas são voltadas para as de clientes específicos, e a prioridade é o desenvolvimento de conhecimento e seu negócio. Um bom exemplo são os fabricantes de embalagens que específicas que maximizam o valor do produto do seu cliente. Para Hamel e Prahalad (1995) muitos são os riscos potenciais para as empresas que suas competências essenciais: a. A não visualização das oportunidades de mercado possibilitadas por uma pela empresa limita as oportunidades de crescimento. b. Mesmo com a identificação de novas oportunidades, existem vários elementos que a colocação de pessoas que detenham as competências necessárias em contato adaptar as competências continuamente No conjunto de competências organizacionais, as competências essenciais, conforme e caracterizam-se como de serem imitados pelos concorrentes, e essenciais para o diferenciados para o mercado e os clientes ncias essenciais podem estar em administrativa, e seu desenvolvimento no longo prazo requer um processo aprendizagem e inovação organizacional. O modelo de estratégia e ui competências em três logística); desenvolvimento de produto; e uma determinada função varia conforme o produto ou o mercado de atuação da empresa, e quando uma função se torna mais relevante para a realização da estratégia competitiva e o desempenho da empresa, as demais se tornam funções de apoio. Assim, o desempenho de uma estratégia e a maximização da competitividade de uma determinada empresa estão relacionados ao stratégia competitiva. Fleury e Fleury (2003) classificam a estratégia competitiva em três categorias: • Excelência operacional: o determinante de competitividade é a relação fundamento básico da estratégia é a otimização desta relação, as se na função crítica de operações; • Inovação em produto: inovação constante de produtos/serviços é o elemento envolvimento e engenharia; • Orientação para o cliente: neste modelo as ações estratégicas são voltadas para as de clientes específicos, e a prioridade é o desenvolvimento de conhecimento om exemplo são os fabricantes de embalagens que específicas que maximizam o valor do produto do seu cliente. Para Hamel e Prahalad (1995) muitos são os riscos potenciais para as empresas que a. A não visualização das oportunidades de mercado possibilitadas por uma pela empresa limita as oportunidades de crescimento. b. Mesmo com a identificação de novas oportunidades, existem vários elementos que a colocação de pessoas que detenham as competências necessárias em contato com a nova área de oportunidades, em outras palavras, “não existem mecanismos claros para alinhar os melhores talentos às melhores oportunidades”, o que resulta no não aproveitamento do potencial dos recursos humanos e oportunidades de crescimento. c. Divisão da empresa em muitas unidades menores, fazendo com que as competências fiquem divididas e percam força, porque as fronteiras criadas podem dificultar a transferência de d. Ausência de perspectiva das competências essenciais, fazendo com que a empresa valorize mais o “aluguel” das competências dos concorrentes ao invés de criá alcançar a competitividade de forma perigosa no que diz longo prazo. e. É necessário desenvolver competências no presente para crescer no futuro, logo, direcionar-se sempre para os produtos finais impossibilita os investimentos adequados em competências essenciais capazes de alava f. A empresa que não compreende as competências essenciais básicas do setor no qual está inserida pode ser surpreendida por uma concorrente que detém competências que foram desenvolvidas para outros mercados finais, mas que pode competitividade em novos mercados. g. Quando as empresas decidem sair de um determinado negócio, podem, sem perceber, abrir mão de competências essenciais importantes, que se vão junto com este negócio. É necessária a concepção d essenciais relacionadas a este h. Segundo Boog (1991), para que a organização saiba que competência desenvolver e, portanto, se organizar adequadamente, é necessário o conhecimento das mudanças que ocorrem no ambiente no qual ela está inserida, o que faz a interação entre empresa e ambiente um importante campo de análise. A análise e atenção às mudanças no contexto de competição fornecem subsídios que servem de base para a definição de que competências a empresa O processo de aprendizagem organizacional A aprendizagem organizacional é um processo complexo e dinâmico de geração de conhecimento organizacional que sofre a influência de um grande mantém entre si relações aprendizado é evidenciada pela capacidade, 16 área de oportunidades, em outras palavras, “não existem mecanismos claros melhores talentos às melhores oportunidades”, o que resulta no não potencial dos recursos humanos e oportunidades de crescimento. c. Divisão da empresa em muitas unidades menores, fazendo com que as divididas e percam força, porque as fronteiras criadas podem dificultar a transferência de informações e o aprendizado. d. Ausência de perspectiva das competências essenciais, fazendo com que a empresa mais o “aluguel” das competências dos concorrentes ao invés de criá competitividade de forma perigosa no que diz respeito à sustentabilidade no e. É necessário desenvolver competências no presente para crescer no futuro, logo, sempre para os produtos finais impossibilita os investimentos adequados em essenciais capazes de alavancar um crescimento futuro. f. A empresa que não compreende as competências essenciais básicas do setor no inserida pode ser surpreendida por uma concorrente que detém competências que desenvolvidas para outros mercados finais,
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