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FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 1 Universidade Zambeze Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais Apostila de Métodos Numéricos Semestre 3 Nível 2 Tema III: Derivação e Integração Numérica I. Derivação Numérica 1. Revisão - Definição da Derivação O cálculo é a matemática da variação. Como os engenheiros devem lidar continuamente com sistemas e processos que variam, o cálculo é uma ferramenta essencial de sua profissão. No centro do cálculo estão os conceitos matemáticos relacionados de derivação (ou diferenciação) e integração. De acordo com a definição do dicionário diferenciar significa “marcar por diferenças; distinguir;... perceber a diferença entre”. Matematicamente, a derivada, que serve como o veículo fundamental da derivação, representa a taxa de variação de uma variável dependente com relação a uma variável independente. A derivação e a integração de uma função têm tantas aplicações em engenharia que foi necessário incluir este tópico na Disciplina de Métodos Numéricos disciplina do segundo ano na faculdade para quase todos cursos. Muitos exemplos específicos de tais aplicações podem ser dados em todos os campos da engenharia. A derivação é rotineira na engenharia porque muitos trabalhos envolvem a caracterização da mudança das variáveis no tempo e no espaço. De fato, muitas das leis e outras generalizações que desempenham um papel tão importante em trabalho de engenheiro são baseadas na forma previsível pelas quais as variações se manifestam no mundo físico. Um exemplo importante é a segunda lei de Newton, que não é enunciada em termos da posição de um objecto, mas, em vez disso, em termos da variação da posição com relação ao tempo. Além de tais exemplos temporais, diversas leis que governam o comportamento espacial das variáveis são expressas em termos de derivadas. Entre as mais comuns estão as leis envolvendo potenciais ou gradientes. Por FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 2 exemplo, a lei de Fourier de condução de calor quantifica a observação de que o calor flui de regiões de alta para regiões de baixa temperatura. Leis parecidas fornecem modelos práticos em muitas outras áreas da engenharia, incluindo a modelagem da mecânica dos fluidos, a transferência de massa e o fluxo eletromagnético. Ahabilidade de obter estimativas acuradas para as derivadas é uma faceta importante em nossa capacidade de trabalhar eficientemente nessas áreas. A definição da Derivada é dada pela formula: ∆𝑦 ∆𝑥 = 𝑓(𝑥𝑖 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥𝑖) ∆𝑥 em que y e f (x) são representações alternativas para a variável dependente e x é a variável independente. Se for permitido que x se aproxime de zero, a diferença se torna a derivada como mostra a figura 1 abaixo. Figura 1: A definição gráfica de uma derivada: conforme x se aproxima de zero ao passar de (a) para (c), a aproximação por diferença se torna a derivada. 𝑓′(𝑥) = 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = lim ∆𝑥→0 𝑓(𝑥𝑖 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥𝑖) ∆𝑥 Exemplo 1: Use a definição da derivada via limite para calcular f’(x). FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 3 a) 𝒇(𝒙) = 𝟏 𝟐 𝒙 − 𝟑 𝟓 Segundo a definição 𝑓′(𝑥) = 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = lim ∆𝑥→0 𝑓(𝑥𝑖 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥𝑖) ∆𝑥 𝑓′(𝑥) = lim ∆𝑥→0 1 2 (𝑥 + ∆𝑥) − 3 5 − ( 1 2 𝑥 − 3 5 ) ∆𝑥 𝑓′(𝑥) = lim ∆𝑥→0 1 2 𝑥 − 1 2 𝑥 + 1 2 ∆𝑥 − 3 5 + 3 5 ) ∆𝑥 𝑓′(𝑥) = lim ∆𝑥→0 1 2 ∆𝑥 ∆𝑥 = 𝟏 𝟐 b) 𝒇(𝒙) = 𝟒 − √𝒙 + 𝟑 𝑓′(𝑥) = 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = lim ∆𝑥→0 4 − √(𝑥 + ∆𝑥) + 3 − (4 − √𝑥 + 3) ∆𝑥 Lembrando que A 2 -B 2 = (A-B)(A+B) 𝑓′(𝑥) = lim ∆𝑥→0 √𝑥 + 3 − √𝑥 + ∆𝑥 + 3 ∆𝑥 ∙ √𝑥 + 3 + √𝑥 + ∆𝑥 + 3 √𝑥 + 3 + √𝑥 + ∆𝑥 + 3 𝑓′(𝑥) = lim ∆𝑥→0 (√𝑥 + 3)2 − (√𝑥 + ∆𝑥 + 3)2 ∆𝑥(√𝑥 + 3 + √𝑥 + ∆𝑥 + 3) 𝑓′(𝑥) = lim∆𝑥→0 𝑥+3−(𝑥+∆𝑥+3) ∆𝑥(√𝑥+3+√𝑥+∆𝑥+3) 𝑓′(𝑥) = lim∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥(√𝑥+3+√𝑥+∆𝑥+3) 𝑓′(𝑥) = lim ∆𝑥→0 −1 (√𝑥 + 3 + √𝑥 + ∆𝑥 + 3) 𝑓′(𝑥) = −1 (√𝑥 + 3 + √𝑥 + 3) = − 𝟏 𝟐√𝒙 + 𝟑 Exercícios Propostos Determine a primeira derivada com base na definição ou via de limite das funções abaixo a) 𝑓(𝑥) = 5𝑥2 − 3𝑥 + 7 b) 𝑔(𝑥) = 𝑥+1 2−𝑥 FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 4 2. Derivação aproximada ou numérica A derivação numérica é aplicada no caso de dados discretos onde não se conhece a sua função ou quando a função analítica é conhecida mas é muito complexa para a sua derivação, Exemplo determinar a segunda derivada a expressão abaixo. 𝑓(𝑥) = 𝑒𝑥+ln (sin (𝑥 2+𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛√1+𝑥3)+1)𝑥 O problema de diferenciação/derivação numérica aparentemente é semelhante ao de integração numérica, ou seja, obtendo-se um polinómio interpolador (ou outra função interpoladora) seja de Newton ou Lagrange (estudado no tema anterior) da função f(x), a aproximação das derivadas podem ser obtidas derivando-se esse polinómio. Infelizmente deve-se tomar cuidado. A diferenciação tende a magnificar as pequenas discrepâncias ou erros na função aproximada como mostrado na figura abaixo. Pela figura, o polinómio 𝑃𝑛(𝑥) parece ser uma excelente função aproximadora para aproximar o valor da integral ∫ 𝑃𝑛(𝑥) 𝑏 𝑎 dx por ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 . No entanto 𝑑𝑃𝑛(𝑥) 𝑑𝑥 que representa a inclinação da recta tangente à 𝑃𝑛(𝑥), pode ser significativamente diferente em magnitude do que 𝑑𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 , mesmo nos pontos onde Pn (x) e f(x) têm o mesmo valor. Derivadas de ordem superior tendem a magnificar a discrepância. Assim, a diferenciação numérica é um processo menos preciso do que a integração numérica e deve ser evitada toda vez que possível. Na verdade, engenheiros e cientistas fazem testes de diferenciação em dados de laboratório como indicação da precisão experimental. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 5 Uma forma de reduzir o erro de diferenciação é utilizar um polinómio aproximador obtido pelo método dos mínimos quadrados. No entanto, isso é um tanto trabalhoso, e como na prática nem todas as derivadas são necessárias (geralmente somente a primeira e a segunda) derivam-se fórmulas de aproximação das primeiras derivadas, denominadas “diferenças aproximadas”. Essas diferenças aproximadas e seus respectivos erros podem ser obtidos utilizando-se a expansão de Taylor .Existem 3 fórmulas da expansão de Taylor para aproximação das derivações dependendo do ponto onde se pretende o valor da derivação. Veja a figura a baixo. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 6 1. Diferença Aproximada Progressiva Na diferença aproximada progressiva o ponto onde se pretende a derivada (na figura é Xi) é o ponto inferior e o superior é o ponto a seguir (no caso Xi+1) este dois pontos resultam na recta cuja inclinação é a derivada no ponto Xi Diferença da Primeira Ordem A fórmula da derivada aproximada pela fórmula de Taylor nesse ponto (Xi) é dada como: 𝑓(𝑥𝑖) ′ = 𝑓(𝑥𝑖+1) − 𝑓(𝑥𝑖) ℎ + 𝐸 Onde: E – Erro de truncamento representado pelo seu termo dominante 𝐸 ≈ − ℎ 2 𝑓", h é a diferença entre dois pontos em que um deles é o analisado, ou é a a mínima divisão entre os pontos em analise h = (x1 – x2). Exemplo 1: Dados valores da Tabela, Determine a derivada aproximada da Primeira Ordem no ponto x=3.5 Considere uma aproximação de uma função interpoladora de segundo grau. Considere h=0.1; 0.05 e 0.001;. Desconsidere o erro de truncamento. X 0 4 6 F(x) -3 1 0 Resolução: 1. Determina –se o polinómio Interpolador usando qualquer um dos métodos estudados. Neste caso concreto tem –se 𝑷𝒏(𝒙) = − 𝟏 𝟒 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟑 No aplicativoGEOGEBRA pode se traçar o gráfico a seguir FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 7 NO Excel pode se traçar o Gráfico e a linha de tendência. Verificando a R 2 =1 o que significa que todos pontos discretos dados pertencem à função interpolador. O ponto onde se pretende a derivada (inclinação da recta) é o ponto Xi =3.5 e pela diferença progressiva Xi+1 = Xi+ h (proveniente de h = (Xi+1 – Xi) = ∆𝑥). Aplicando a formula têm – se: y = -0.25x2 + 2x - 3 R² = 1 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 0 2 4 6 8 y y Polinomial (y) FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 8 𝑓(𝑥𝑖) ′ = 𝑓(𝑥𝑖+1) − 𝑓(𝑥𝑖) ℎ A função a ser diferenciada é 𝑷𝒏(𝒙) = − 𝟏 𝟒 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟑 Para h=0.1 Então: 𝑓(𝑥𝑖+1) = 𝑓(3.5 + 0.1) = − 1 4 (3.6)2 + 2(3.6) − 3 = 0.96 𝑓(𝑥𝑖) = 𝑓(3.5) = − 1 4 (3.5)2 + 2(3.5) − 3 = 0.9375 Substituindo na formula obtêm - se: 𝑓(3.5) ′ = 0.96 − 0.9375 0.1 = 𝟎. 𝟐𝟐𝟓 O valor da deriva é positiva indicando o crescimento da linha como mostra a figura no ponto (x=3.5). Para h=0.05 𝑓(3.5) ′ = 0.949375 − 0.9375 0.05 = 0.2375 Para h=0.001 𝑓(3.5) ′ = 0.93775 − 0.9375 0.001 = 𝟎. 𝟐𝟒𝟗𝟕𝟓 ≈ 𝟎. 𝟐𝟓 Neste exemplo pode se notar que o valor da derivada altera com a variação da diferença entre os pontos, o mesmo vai se ajustando a medida que h tende a zero conforme a definição. O valor real pode ser obtida analiticamente da seguinte forma: 𝑓′(𝑥) = 𝑝′(𝑥) = − 1 4 2𝑥 + 2 = − 1 2 𝑥 + 2 Para o ponto em referência 𝑓′(3.5) = − 1 2 (3.5) + 2 = 𝟎. 𝟐𝟓 Isto mostra que a aproximação é valida desde que a variação entre os pontos (h) tenda a Zero. Diferença da Segunda Ordem Fazendo h = x1 – x0 = x2 – x1, donde x2 – x0 = x2 – x1 + x1 – x0 =2h pode- se escrever 𝑓"(𝑥) = 𝑓(𝑥 + 2ℎ) − 2𝑓(𝑥 + ℎ) + 𝑓(𝑥) ℎ2 FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 9 Isto é a segunda derivada é determinada sem ter de passar pela primeira derivada. Desde que os os pontos de analise estejam equidistantes. Exemplo determine a segunda derivada da função 𝑷𝒏(𝒙) = − 𝟏 𝟒 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟑 no ponto 3.5 e h = 0.001. 𝑓"(𝑥) = 𝑓(𝑥 + 2ℎ) − 2𝑓(𝑥 + ℎ) + 𝑓(𝑥) ℎ2 𝑓"(𝑥) = [− 1 4 (𝑥 + 2ℎ)2 − 2(𝑥 + 2ℎ) − 3] − 2[− 1 4 (𝑥 + ℎ)2 + 2(𝑥 + ℎ) − 3] + [− 1 4 𝑥2 + 2𝑥 − 3] ℎ2 𝑓"(3.5) = −6.14 − 2 ∗ −1.34 + 0.9375 0.0012 = −𝟎, 𝟓 Pode – se verificar o resultado utilizando o cálculo analítico (nem sempre é possível fazer a verificação depende da complexidade da função): 𝑓′(𝑥) = 𝑝′(𝑥) = − 1 4 2𝑥 + 2 = − 1 2 𝑥 + 2 𝑓"(𝑥) = [𝑓′(𝑥)]′ = − 𝟏 𝟐 os resultados são iguais validando assim a fórmula aproximada O resultado obtém - se facilmente no excel desde que seja introduzido a formula: x f(x) f(x+h) f(x+2h) h f"(x) 3.5 0.9375 0.93775 0.937999 0.001 -0.5 Para Ordem Superiores Pode se Utilizar a tabela abaixo FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 10 Nota: das duas equações em cada ordem a segunda apresenta integração do erro de truncamento assim é mais precisa. 2. Diferença Aproximada Central Neste caso a linha da derivada é paralela a linha qu passa no ponto médio entre dois pontos equidistantes em relação ao ponto central. No caso da figura que se segue, os pontos x=3 e x = 5 são os pontos extremos para o ponto central x= 4. A linha que passa por estes pontos é paralela a linha que passa pelo poto central. Formula para este caso ë dada por: 𝑓′(𝑥𝑖) = 𝑓 𝑓(𝑥𝑖+1) − 𝑓(𝑥𝑖−1) 𝑥𝑖+1 − 𝑥𝑖−1 FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 11 3. Diferenças Finitas Regressivas Neste caso os dois pontos considerados são o ponto Xi no qual pretende se efectuar a derivação e um ponto anterior a este, ou seja Xi-1. Como mostra a figura seguinte. 𝑓′(𝑥) = 𝑓(𝑥𝑖) − 𝑓(𝑥𝑖−1) 𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1 y = -0.25x2 + 2x - 3 R² = 1 -3.5 -3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 0 2 4 6 8 y y Polinomial (y) y = -0.25x2 + 2x - 3 R² = 1 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 0 2 4 6 8 y y Polinomial (y) FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 12 Revisão - Fundamentos Matemáticos Propriedades de derivação analítica Outras derivadas Usadas Comumente FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 13 II. Integração Numérica Do mesmo modo como estimativas acuradas das derivadas são importantes na engenharia, o cálculo de integrais é igualmente valioso. Diversos exemplos relacionam directamente a ideia de integral com área sob a curva. As figuras abaixo descrevem alguns casos da aplicação da integração. Exemplo de como a integração é usada para calcular áreas em aplicações de engenharia. a) Um inspector pode precisar saber a área de um campo limitado por um riacho sinuoso e duas estradas. b) Um engenheiro de recursos hidráulicos pode precisar saber a área da seção transversal de um rio. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 14 c) Um engenheiro de estruturas poderia precisar determinar a força média decorrente de um vento não-uniforme soprando contra o lado de um arranha-céu. Outra aplicação comum da integral se relaciona com a analogia entre integração e soma. Por exemplo, uma aplicação comum é determinar a média de uma função contínua 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎 = ∑ 𝑦𝑖 𝑛 𝑖=1 𝑛 em que yi são medidas individuais. A determinação da média de pontos discretos é ilustrada na seguinte figura. Para caso de calcular a média de uma função no contínuo y = f (x) no intervalo de a até b. A integração é usada para esse propósito, como especificado pela fórmula FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 15 𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 𝑏 − 𝑎 Essa fórmula tem centenas de aplicações em engenharia. O gráfico correspondente a seguinte: Definição no dicionário da Integração Integração é o valor total ou a soma de f(x) dx no intervalo de x = a a b. De fato, o símbolo ∫ é, na realidade, um S maiúsculo estilizado usado para indicar a conexão íntima entre integração e soma. A figura abaixo ilustra a área correspondente integração de f(x) entre os pontos a e b Figura: Representação gráfica da integral de f(x) entre os extremos x = a e b. A integral é equivalente à área abaixo da curva. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 16 Derivação & Integração Como já delineado, a “separação” ou “discriminação” da derivação e o “juntar” da integração são processos intimamente ligados, que são, de fato, inversamente relacionados. Por exemplo, se for dada uma função y(t) que especifica a posição de um objecto como uma função do tempo, a derivação fornece um meio de determinar sua velocidade naquele instante, conforme ilustra a imagem ao lado. 𝑣(𝑡) = 𝑑 𝑑𝑡 𝑦(𝑡) Reciprocamente, se for dada a velocidade como uma função do tempo, a integração pode ser usada para determinar sua posição como mostra a figura a baixo. 𝑦(𝑡) = ∫ 𝑣(𝑡)𝑑𝑡 𝑡 0 Logo, pode-se fazer a afirmação geral de que o cálculo da integral: 𝐼(𝑥) = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 é equivalente à resolução da equação diferencial 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑓(𝑥) para a determinação de y(b) dada a condição inicial y(a) = 0. Fundamento Matemáticos de Integração Fórmulas parecidas estão disponíveis para integração definida, que trata da determinação de uma integral entre extremos especificados, como em 𝐼(𝑥) = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 De acordo com o teorema fundamental do cálculointegral, essa equação pode ser calculada por ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥)|𝑎 𝑏 𝑏 𝑎 FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 17 em que F(x) é uma primitiva de f (x) — isto é, qualquer função tal que F’(x) = f (x). Na qual 𝐹(𝑥)|𝑎 𝑏 = 𝐹(𝑎) − 𝐹(𝑏) Exemplo: Determine analiticamente a integral do polinómio simples de [0;0.8]. 𝒇(𝒙) = ∫(𝟎. 𝟐 + 𝟐𝟓𝒙 − 𝟐𝟎𝟎𝒙𝟐 + 𝟔𝟕𝟓𝒙𝟑 − 𝟗𝟎𝟎𝒙𝟒 + 𝟒𝟎𝟎𝒙𝟓) 𝒅𝒙 A expressão da Integração é 𝐼 = ∫ (𝟎. 𝟐 + 𝟐𝟓𝒙 − 𝟐𝟎𝟎𝒙𝟐 + 𝟔𝟕𝟓𝒙𝟑 − 𝟗𝟎𝟎𝒙𝟒 + 𝟒𝟎𝟎𝒙𝟓)𝒅𝒙 0.8 0 De acordo com a regra: ∫ 𝑥𝑛𝑑𝑥 = 𝑥𝑛+1 𝑛 + 1 |𝑎 𝑏 𝑏 𝑎 Onde: n não pode ser igual a -1. Aplicando essa regra para cada termo resulta em: 𝐼 = (0.2𝑥 + 25 2 𝑥2 − 200 3 𝑥3 + 675 4 𝑥4 − 900 5 𝑥4 + 400 6 𝑥6) |0 0.8 = 1,64 Esse valor é igual à área sob o polinómio original dado entre x = 0 e 0,8. No app Geogebra pode - se confirmar segundo ilustra o Prinscreen FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 18 Para o cálculo analítico no exemplo anterior é necessário o conhecimento da regra. Essas “regras” são todas meros exemplos de primitivação, isto é, de encontrar F(x) tal que F’(x) = f (x). Consequentemente, a integração analítica depende do conhecimento anterior da resposta. Esse conhecimento é adquirido por treinamento e experiência. Muitas das regras estão resumidas em manuais e em tabelas de integrais. A seguir são listadas algumas integrais comumente encontradas. Entretanto, muitas funções de importância prática são muito complicadas para estarem contidas em tais tabelas. Uma razão pela qual é necessário conhecer as técnicas valiosas aqui apresentadas que fornecem uma maneira de calcular relações tais como do polinómio do exemplo anterior sem conhecimento das regras. Técnicas de Integração 1. Fórmulas de Integração de Newton-Cotes As fórmulas de Newton-Cotes são os esquemas mais comuns de integração numérica. Elas são baseadas na estratégia de substituir uma função complicada ou dados tabulados por uma função aproximadora simples que seja fácil de integrar: 𝐼 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ≅ ∫ 𝑃𝑛(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 𝑏 𝑎 FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 19 Onde: Pn(x) é o polinómio de forma: 𝑃𝑛(𝑥) = 𝑎0 + 𝑎1𝑥 + ⋯ + 𝑎𝑛−1𝑥 𝑛−1 + 𝑎𝑛𝑥 𝑛 e n é o grau de polinómio. Na figura (a) a baixo um polinómio de primeiro grau (uma recta) é usado como uma aproximação. Na figura (b), é usada uma parábola para o mesmo propósito. A integral também pode ser aproximada usando uma série de polinómios aplicados por partes à função ou dados em segmentos de comprimento constante. Por exemplo, na figura abaixo. Três segmentos de recta são usados para aproximar a integral. Polinómios de grau mais alto podem ser usados para o mesmo propósito. Com esse cenário, reconhecemos que o “método das faixas” na empregava uma série de polinómios de grau zero (isto é, constantes) para aproximar a integral. Estão disponíveis formas abertas e fechadas das fórmulas de Newton-Cotes. As formas fechadas são aquelas nas quais os dados nos extremos iniciais e final de integração são conhecidos. As fórmulas abertas têm extremos de integração que se estendem além do intervalo dos dados. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 20 Nesse sentido, elas são parecidas com a extrapolação. As fórmulas abertas de Newton-Cotes, em geral, não são usadas para integração definida. Entretanto, são utilizadas para calcular integrais impróprias e na solução de equações diferenciais ordinárias. Com enfatize nas formas fechadas. A REGRA DO TRAPÉZIO ou de Newton & Cote A regra do trapézio é a primeira fórmula de integração fechada de Newton-Cotes. Ela corresponde ao caso no qual o polinómio é de primeiro grau: 𝐼 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 ≅ ∫ 𝑓1(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 Lembrando que: 𝑓1(𝑥) = 𝑓 ′(𝑎)𝑥 + 𝑏 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑓1(𝑥) = 𝑓(𝑎) + 𝑓(𝑏)−𝑓(𝑎) 𝑏−𝑎 (𝑥 − 𝑎) A área sob essa recta é uma estimativa da integral de f (x) entre os extremos a e b: 𝐼 = ∫ [𝑓(𝑎) + 𝑓(𝑏) − 𝑓(𝑎) 𝑏 − 𝑎 𝑏 𝑎 (𝑥 − 𝑎)]𝑑𝑥 O resultado da integração é 𝑰 = (𝒃 − 𝒂) 𝒇(𝒂)+𝒇(𝒃) 𝟐 chama – se regra de trapézio. A descrição gráfica da regra de trapézio é ilustrada na figura a baixo. Nota: O método de trapézio também apresenta um erro de truncatura 𝐸𝑡 = − 1 12 𝑓"(𝜉)(𝑏 − 𝑎)3 Na forma generalizada afica: 𝐼 = ℎ 2 [𝑓(𝑥0) + 2 ∑ 𝑓(𝑥𝑖) + 𝑓(𝑥𝑛)] 𝑛−1 𝑖=1 e Ou 𝐼 = ℎ 2 (𝑦0 + 2𝑦1 + 2𝑦2 … + 𝑦𝑛) ℎ = 𝑥𝑛+1 − 𝑥1 𝑛 n – numero de intervalos (numero inteiro) FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 21 Nota: O erro é minimizado quanto menor for o valor de h ou quanto maior for o numero de intervalos n. Exemplo: Determine: ∫ 𝑒−𝑥 2 𝑑𝑥 3 1 a) Caso n=1 b) Caso n=2 c) Caso n=4 d) Caso n=6 Resolução a) Caso n=1 (um intervalo) 𝐼 = ℎ 2 [𝑓(𝑥0) + 2 ∑ 𝑓(𝑥𝑖) + 𝑓(𝑥𝑛)] 𝑛−1 𝑖=1 ℎ = 3−1 1 = 2 Na forma simples a equação fica: 𝑰 = (𝒃 − 𝒂) 𝒇(𝒂)+𝒇(𝒃) 𝟐 = 𝒉 𝟐 [𝒇(𝒙𝒐) + 𝒇(𝒙𝟏)] 𝐼 = 2 2 (𝑒−1 2 + 𝑒−3 2 ) = (0.00012341 + 0.367879441) = 0.368 h x f(x) I 2 1 0.367879 0.368003 3 0.000123 b) Caso n=2 (dois intervalos) 𝐼 = ℎ 2 (𝑦0 + 2𝑦1 + 𝑦2) ℎ = 3 − 1 2 = 1 𝐼 = 1 2 [0.367879441 + 2 ∗ (0.018315639) + 0.00012341] = 𝟎. 𝟐𝟎 h x f(x) I 1 1 0.367879 0.202317 2 0.018316 3 0.000123 c) Caso n=4 (quatro de intervalos) FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 22 𝐼 = ℎ 2 (𝑦0 + 2𝑦1 + 2𝑦2 + 2𝑦3 + 𝑦4) ℎ = 3 − 1 4 = 0.5 h x f(x) I 0.5 1 0.367879 0.154823 1.5 0.105399 2 0.018316 2.5 0.00193 3 0.000123 d) Caso n=6 (Seis de intervalos) 𝐼 = ℎ 2 (𝑦0 + 2𝑦1 + 2𝑦2 + 2𝑦3 + 2𝑦4 + 2𝑦5 + 𝑦6) ℎ = 3 − 1 6 = 1/3 h x f(x) I 0.33 1 0.367879 0.146214 1.333333 0.169013 1.666667 0.062177 2 0.018316 2.333333 0.00432 2.666667 0.000816 3 0.000123 Discussão dos resultados Neste exercício que felizmente é possível determinar o valor real do integral com o método analítico e gráfico, pode-se determinar o erro em cada caso. Determinação do 𝐼𝑡 = ∫ 𝑒 −𝑥2𝑑𝑥 3 1 = 0.14 Casos n h I It Ea E(%) a) 1 2 0.386 0.14 0.246 176% b) 2 1 0.202 0.14 0.062 44% c) 4 0.5 0.155 0.14 0.015 11% d) 6 0.33 0.146 0.14 0.006 4% Conclusão: Quanto maior for o numero de intervalos (subintervalo) menor é o numero da variação entre dois números consecutivos (h) menor é o erro na aproximação integral. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 23 Usando o aplicativo GoGebra: Cálculo de Erro a) Caso n=1 𝐸 = | | Exercícios Propostos: Determine 𝐼 = ∫ 1 𝑥 𝑑𝑥 3.6 3.0 ; usando a regra de trapézios compostos com 6 intervalos. REGRAS DE SIMPSON Na tentativa de melhorar a aproximação trapezoidal poder-se-á utilizar polinómios de ordem superior a um. As regras de Simpson obtém-se aproximando a função f por polinómios interpoladores de grau superior ou igual a dois. a) A regra de Simpson Simples 𝐼 = ℎ 3 (𝑦0 + 4𝑦1 + 𝑦2) Enquanto a regra trapezoidal aproxima, em cada intervalo de amplitude h, a área sob a curva f(x) mediante a área de um trapézio, a regra de Simpson utiliza a área sob uma parábola para aproximar a área sob a curva em dois intervalos adjacentes. b) Regra de Simpson composta, também conhecida pela regra do 1/3. 𝐼 = ℎ 3 (𝑦0 + 4𝑦1 + 2𝑦2 + 4𝑦3 + 2𝑦4 + ⋯ + 2𝑦𝑛−2 + 4𝑦𝑛−1 + 𝑦𝑛) FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 24 Note-se quea regra de Simpson é aplicada a pares de subintervalos, como tal para se poder aplicar a referida regra o número de subintervalos disponíveis tem de ser par. Exemplo: Calcule o valor de π, dado pela expressão 𝜋 = 4 ∫ 𝑑𝑥 1 + 𝑥2 1 0 Aplicando a regra de Simpson 1/3 com 4 subintervalos. n h x f(x) 4 0.25 0 1 0.25 0.941176 0.5 0.8 0.75 0.64 1 0.5 𝐼 = 0.25 3 (0 + 4 ∗ 9.941 + 2 ∗ 0.8 + 4 ∗ 0.64 + 0.5) = 𝟑. 𝟏𝟒𝟏𝟓𝟔𝟖𝟔𝟐𝟕 c) Regra de Simpson Composta ou Regra de 3/8 Do modo análogo que se deduziu a regra de Simpson anterior, utilizando um polinómio interpolador de Gregory-Newton de grau dois, é possível deduzir outras regras utilizando polinómios interpoladores de Gregory-Newton de grau superior. 𝑰 = 𝟑𝒉 𝟖 (𝒚𝟎 + 𝟑𝒚𝟏 + 𝟑𝒚𝟐 + 𝟐𝒚𝟑 + 𝟑𝒚𝟒 + ⋯ 𝟑𝒚𝒏−𝟐 + 𝟑𝒚𝒏−𝟏 + 𝒚𝒏) d) Aplicação Múltipla da Regra 1/3 de Simpson Do mesmo modo como no caso da regra do trapézio, a regra de Simpson pode ser melhorada dividindo-se o intervalo de integração em diversos segmentos de mesmo comprimento. Veja a figura a seguir. FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 25 A Estimativa do erro é dada pela formula Onde f¯(4) é o valor médio da quarta derivada no intervalo. Exemplo: Com n = 4 para obter uma estimativa da integral de 𝑓(𝑥) = 𝟎. 𝟐 + 𝟐𝟓𝒙 − 𝟐𝟎𝟎𝒙𝟐 + 𝟔𝟕𝟓𝒙𝟑 − 𝟗𝟎𝟎𝒙𝟒 + 𝟒𝟎𝟎𝒙𝟓 De a=0 à b=0.8 e lembrar que a integral real é 1,640533. INTEGRAÇÃO COM SEGMENTOS DESIGUAIS Até esse ponto, todas as fórmulas para integração numérica foram baseadas em dados igualmente espaçados. Na prática, existem muitas situações nas quais essa hipótese não é válida e FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 26 precisamos lidar com segmentos de tamanhos distintos. Por exemplo, dados obtidos experimentalmente, muitas vezes, são desse tipo. Para tais casos, um método é aplicar a regra do trapézio para cada segmento e somar os resultados: 𝐼 = ℎ1 𝑓(𝑥0) + 𝑓(𝑥1) 2 + ℎ2 𝑓(𝑥1) + 𝑓(𝑥2) 2 + ⋯ + ℎ𝑛 𝑓(𝑥𝑛−1) + 𝑓(𝑥𝑛) 2 em que hi é a largura do segmento i. Observe que essa foi a mesma abordagem usada na aplicação múltipla da regra do trapézio. A única diferença entre as equações é que os h’s na primeira são constantes. Exemplo: Dados os valores da tabela abaixo calculados a partir do polinómio: 𝑓(𝑥) = 𝟎. 𝟐 + 𝟐𝟓𝒙 − 𝟐𝟎𝟎𝒙𝟐 + 𝟔𝟕𝟓𝒙𝟑 − 𝟗𝟎𝟎𝒙𝟒 + 𝟒𝟎𝟎𝒙𝟓 x f(x) x f(x) 0 0.2 0.5 3.325 0.12 1.309729 0.58 3.526407 0.25 1.371875 0.68 2.686559 0.3 1.607 0.72 1.994401 0.39 2.358324 0.8 0.232 0.42 2.651785 𝐼 = 0.12 0.2 + 1.31 2 + 0.13 1.31 + 1.37 2 + ⋯ + 0.08 1.99 + 0.232 2 = 1.599402 x f(x) I 0 0.2 0.12 1.309729 0.090584 0.25 1.371875 0.174304 0.3 1.607 0.074472 0.39 2.358324 0.17844 0.42 2.651785 0.075152 0.5 3.325 0.239071 0.58 3.526407 0.274056 0.68 2.686559 0.310648 0.72 1.994401 0.093619 0.8 0.232 0.089056 Soma 1.599402 Valor real 𝟏, 𝟔𝟒𝟎𝟓𝟑𝟑 Erro ( %) 2.51 FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 27 TPC 02 Entrega até sexta Feira dia 02 de Abril as 14:30 (depois dessa Hora o email vai ao Spam). Enviar para Chichango@gmail.com com assunto deve ser “ MENU - TPC02” Problemas 21.1 Calcule a seguinte integral ∫ (1 − 𝑒−2𝑥)𝑑𝑥 4 0 (a) analiticamente; (b) por uma única aplicação da regra do trapézio; (c) por aplicações múltiplas da regra do trapézio, com n = 2 e 4; (d) uma única aplicação da regra 1/3 de Simpson; (e) aplicação múltipla da regra 1/3 de Simpson, com n = 4; (f) uma única aplicação da regra 3/8 de Simpson; e (g) aplicação múltipla da regra de Simpson, com n = 5. Para cada estimativa numérica de (b) a (g), determine o erro relativo percentual com base em (a). 21.2 Calcule a seguinte integral: ∫ (1 − 𝑥 − 4𝑥3 + 2𝑥5)𝑑𝑥 4 −2 (a) Analiticamente; (b) por uma única aplicação da regra do trapézio; (c) por aplicações múltiplas da regra do trapézio, com n= 2 e 4; (d) uma única aplicação da regra 1/3 de Simpson; (e) regra 3/8 de Simpson; Para cada estimativa numérica de (b) a (f), determine o erro relativo percentual com base em (a). 21.4 Integre a seguinte função analiticamente e usando a regra do trapézio, com n = 1, 2, 3 e 4: Use a solução analítica para calcular os erros relativos percentuais verdadeiros para avaliar a precisão das aproximações por trapézios. 21.5 Integre a seguinte função tanto analiticamente quanto usando as regras de Simpson com n = 4 e 5. Discuta os resultados. O Teste I será realizado na semana de 06 a 10 de Abril. Preparação problemas de 21. 5 A 21.14 da pagina 526, (Manual de Métodos Numéricos Para Engenharia; Chapra & Canale; 5ª Edição; 2011) mailto:Chichango@gmail.com FEARN Métodos Numéricos Derivação e Integração Numérica Chichango & Lampião 2020 Página 28 Teste 1 (em Breve)
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