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Treinamento e Coaching Organizacional Unidade II Profa. Kellyn Telles Cunha 2 Sumário 1. PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (PNL) ........................................................................ 3 1.1 Breve histórico ............................................................................................................................ 3 1.2 Os pilares da PNL ...................................................................................................................... 4 1.3 Papel da PNL.............................................................................................................................. 5 1.4 Pressupostos da PNL ................................................................................................................. 6 1.5 A PNL e a aprendizagem ........................................................................................................... 7 2. COACHING .............................................................................................................................. 10 2.1 Coaching nas organizações ..................................................................................................... 11 2.2 Quem precisa de coaching ....................................................................................................... 12 2.3 Quem são os profissionais do coaching ................................................................................... 13 2.4 Benefícios do coaching ............................................................................................................ 14 2.5 Coaching nos programas de T&D ............................................................................................ 16 2.5.1 O coaching e o modelo inteligente do treinamento .................................................................. 16 2.6 Coaching comportamental para executivos ............................................................................. 19 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 21 ANEXOS ................................................................................................................................................ 22 3 1. PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (PNL) Nesta unidade serão referenciados os conceitos e as aplicações do coaching e da PNL em programas de treinamento e desenvolvimento. Nas organizações, utilizamos as ferramentas de coaching e da PNL (Programação Neuro Linguística) dentro dos programas de treinamentos para melhorar o índice de aprendizado e desenvolver as pessoas na vida pessoal e profissional. Desde o momento do planejamento até a execução, estudamos quais as ferramentas serão necessárias para cada treinamento, pois é nesse momento que diferenciamos de um treinamento convencional para o um desenvolvimento efetivo. 1.1 Breve histórico A história da PNL é a história de uma sociedade improvável que criou uma inesperada sinergia, resultando em um mundo de mudanças. No início dos anos 70, Richard Bandler, o futuro cofundador da PNL, estudava matemática na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. No princípio, ele passava a maior parte do seu tempo estudando computação. Inspirado por um amigo de família que conhecia vários dos terapeutas inovadores da época, resolveu cursar psicologia. Após estudar cuidadosamente alguns desses famosos terapeutas, Richard descobriu que, repetindo totalmente os padrões pessoais de comportamento deles, poderia conseguir resultados positivos similares com outras pessoas. Essa descoberta se tornou a base para a abordagem inicial de PNL conhecida como Modelagem da Excelência Humana. Depois, ele encontrou outro cofundador da PNL, o Dr. John Grinder, professor adjunto de linguística. A carreira de John Grinder era tão singular quanto a de Richard. Sua capacidade para aprender línguas rapidamente, adquirir sotaques e assimilar comportamentos tinha sido aprimorada na Força Especial do Exército Americano na Europa nos anos 60 e depois quando membro dos serviços de inteligência em operação na Europa. O interesse de John pela psicologia alinhava-se com o objetivo básico da linguística - revelar a gramática oculta de pensamento e ação. Descobrindo a semelhança de seus interesses, eles decidiram combinar os respectivos conhecimentos de computação e linguística, junto com a habilidade para copiar comportamentos não verbais, com o intuito de desenvolver uma "linguagem de mudança". A PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela estuda os padrões (“programação”) criados pela interação entre o cérebro (“neuro”), a linguagem (“linguística”) e o corpo. https://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/sinergia.htm https://golfinho.com.br/escritor/richard-bandler.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/comportamento.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/modelagem.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm https://golfinho.com.br/john-thomas-grinder.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/linguistica.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/capacidade.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/linguistica.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/linguistica.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/linguagem.htm 4 A PNL estuda como o cérebro e a mente funciona como criamos nossos pensamentos, sentimentos, estados emocionais e comportamentos e como podemos direcionar e aperfeiçoar esse processo. Em outras palavras, ela estuda como o ser humano funciona e como ele pode escolher maneira que quer funcionar. Ela estuda como se processa o pensamento. Pensar é usar os sentidos internamente. Pensamos vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo sensações. Também estuda a influência da linguagem que, embora seja produto do sistema nervoso, ativa, direciona e estimula o cérebro e é também a maneira mais eficaz de ativar o sistema nervoso dos outros, facilitando a comunicação. Hoje em dia, a PNL é a uma das ferramentas mais utilizadas nas comunicações e para as mudanças comportamentais em crenças limitantes. O Anthony Robbins, John Bradshaw e outros, partículas de PNL se inseriram nos treinamentos de vendas, seminários sobre comunicação, salas de aula e conversas. Quando alguém fala de Modelagem da Excelência Humana, ficar em forma, criar rapport, criar um futuro atraente ou quão "visual" é, está usando conceitos da PNL. 1.2 Os pilares da PNL Segundo Joseph O´Connor, existem seis principais básicos, conhecidos como “pilares da PNL”. 1. Você – seu estado emocional e nível de habilidade Você é a parte mais importante de qualquer intervenção de PNL. Você torna a PNL real através daquilo que faz. Assim como a ferramenta pode ser usada para criar arte maravilhosa ou lixo, assim a PNL, pode ser bem ou mal utilizada. Seu sucesso depende do quão habilidoso e capaz você é. Quanto mais congruente você for, mais sucesso terá. Congruência é quando suas metas, crenças e valores se alinham com suas ações e palavras, quando você “faz o que diz e diz o que faz”. 2. As pressuposições – os princípios da PNL As pressuposições da PNL são seus princípios, guiam as ideias ou crenças que são pressupostas, ou seja, que são consideradas como dadas e sobre as quais se age. 3. Rapport – a qualidade do relacionamento Rapport é a qualidade de relacionamento que resulta em confiança e responsividade. Você consegue rapport compreendendo e respeitando a maneira pela qual a outra pessoa vê o mundo. É como falar sua língua. O rapport é essencial para a boa comunicação. Se existir rapport, os outros se sentirão reconhecidos e serão imediatamente mais responsivos. É possível construir rapport em muitos https://golfinho.com.br/escritor/anthony-robbins.htmhttps://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/modelagem.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/rapport.htm https://golfinho.com.br/glossario-pnl/pnl.htm 5 níveis, mas todos envolvem dar atenção e respeitar a outra pessoa. O rapport pode ser construído instantaneamente e, ao longo do tempo, evolui para confiança. 4. Resultado – saber o que quer Uma habilidade básica da PNL é ser claro sobre aquilo que se quer e ser capaz de saber dos outros aquilo que desejam. A PNL se baseia em pensar sempre em resultados em qualquer situação, de forma a agir sempre em resultados de maneira propositada. Um resultado é aquilo que você quer; uma tarefa é o que você faz para consegui-lo. A mentalidade de resultado tem três elementos básicos: Conhecer sua situação atual – onde você está agora. Conhecer sua situação desejada – onde você quer estar. Planejar sua estratégia – como chegar de um ponto até o outro, utilizando os recursos que você possui ou criando novos. 5. Feedback – como saber que está conseguindo o que quer? Uma vez sabedor daquilo que deseja, terá que prestar atenção no que está conseguindo, para que determine o que fazer a seguir. No que está prestando atenção? Seu feedback é ao mesmo tempo preciso e exato? Na maior parte das vezes, isso significa prestar atenção rigorosa em seus sentidos – vendo, ouvindo e sentindo aquilo que na verdade está ocorrendo. Seus sentidos são a única maneira que você tem de obter feedback direto. Você tem apenas os seus sentidos para “fazer sentido” do mundo. As informações que obtém de seus sentidos permitem que saiba se está na direção de sua meta. 6. Flexibilidade – se o que está fazendo não estiver funcionando, faça algo diferente. Quando souber o que deseja e o que está recebendo, mais estratégias terá para alcançar o resultado, e maior sua chance de sucesso. Quanto mais opções tiver – de estado emocional, estilo de comunicação e de perspectiva-melhores serão seus resultados. A PNL encoraja a escolha governada pelo propósito em um relacionamento de rapport e consciência. 1.3 Papel da PNL O papel da PNL é trazer o autoconhecimento e o autodesenvolvimento para as mudanças. Primeiro você aprende a utilizar todas as ferramentas e, quando alcançar o que deseja, estará pronto para aplicar nas outras pessoas. Falar em autodesenvolvimento é como colocar uma máscara antes de agir. Quanto mais se conhecer e se respeitar, mais poderá ajudar outras pessoas. 6 Como já citado anteriormente, precisa ser congruente. Isso quer dizer que deverá estar determinado a ter sucesso e acreditar naquilo que está fazendo. Congruência significa que você está comprometido a fazer mudanças em sua vida e parar de se sabotar. Depois que você tiver congruência, estabelecer rapport e definir o que deseja, estará pronto para aplicar o processo de mudanças e aprendizagem. Seu resultado dever ser ecológico (sistema geral) para que a mudança se encaixe em quadro maior sem consequências desastrosas em outras áreas da vida para você e para os outros. Para finalizar, faça uma ponte ao futuro, ou seja, visualize e sinta a nova mudança e que vai ganhar e o que aprendeu. Algumas perguntas podem ser aplicadas para verificar a “Ecologia” e deixará a pessoa analisar sobre o que deseja mudar: Que consequência vai resultar minha ação? O que vou ganhar e perder com essa mudança? De que tenho que abrir mão para alcançar meu resultado? E, quando atingir meus resultados, como me sentirei? (fechar os olhos e se imaginar com o resultado alcançado completamente). Dentro dos programas de desenvolvimento nas organizações, é possível ajudar os colaboradores e deve-se lembrar de que cada indivíduo tem um tempo para as mudanças acontecerem. 1.4 Pressupostos da PNL 2. Mapa não é território. 3. Corpo e mente influenciam-se um ao outro. 4. A vida e a mente/corpo são processos sistêmicos. Os sistemas são auto organizadores e procuram naturalmente estados de equilíbrio e estabilidade. 5. O significado da comunicação é a resposta que se obtém. 6. Todo comportamento, em algum ponto no tempo, tem uma intenção positiva. Em algum nível, todo o comportamento é (ou foi em algum momento) intencionalmente positivo. 7. O comportamento de alguém não é a pessoa. Aceite-a e transforme o comportamento. 8. Não há erros ou fracassos. Só há aprendizagem e feedback. 9. A experiência objetiva não existe. 7 10. É necessária flexibilidade para adaptar-se com sucesso e sobreviver num sistema. 11. A mudança vem do emprego do recurso apropriado, ou a ativação do recurso potencial. 12. Os mapas mais sábios são os que viabilizam o maior e mais rico número de escolhas, por oposição mais real e acurada. A parte do sistema com maior flexibilidade será o elemento controlador ou catalítico. 1.5 A PNL e a aprendizagem A aprendizagem é um processo constante que pode ser definido como mudanças adaptativas no comportamento, decorrentes das experiências da vida. Geralmente isto envolve um processo no qual a pessoa altera o seu comportamento para modificar os resultados que está gerando no seu ambiente e estabelece experiências pessoais de referência e mapas cognitivos. Os comportamentos produzem resultados que variam de acordo com o estado do sistema e de quanto apoio ou interferência vem de outros. A aprendizagem, então, envolve a capacidade de estabelecer mapas cognitivos e experiências de referência e perceber o estado do ambiente para que os mapas e experiências adequados sejam ativados, produzindo os resultados desejados no contexto em causa. Na PNL, considera-se que a aprendizagem ocorre por meio de programas neurolingüísticos, isto é, a pessoa constrói mapas cognitivos dentro do seu sistema nervoso, conectando-os com observações do ambiente e respostas comportamentais. Mapas cognitivos são construídos por influência da linguagem e de outras representações que ativam padrões coerentes no sistema nervoso. A aprendizagem acontece através de um ciclo "orgânico" no qual mapas cognitivos e experiências de referência de comportamento são agregados para formar sistemas maiores de programas coordenados que produzem desempenho competente. A aprendizagem de "como aprender" envolve a aquisição de um conjunto de estratégias e aptidões que apoiam esse processo em vários contextos, visando acelerá-lo e melhorar sua eficácia. Uma das técnicas mais utilizadas é o sistema de representacional preferencias e tem como finalidade de alcançarmos uma comunicação assertiva entre o instrutor/palestrante/professor e os alunos/participantes. Sistemas de Representacional Preferencial (Estilo de Aprendizagem): faça o teste e descubra o seu canal de comunicação. Anexo 5. Apesar de o ser humano ter habilidade para aprender pelos sistemas auditivo, visual e cinestésico de maneira combinada (e recentemente o digital), há pessoas que utilizam um deles de forma predominante. Por esse motivo, o comunicador deverá utilizar todos os estilos de aprendizagem nos treinamentos. 8 Veja agora a tabela dos Estilos de Aprendizagem: Visual Auditivo Cinestésico Como você aprende Vendo, sendo capaz de fazer uma imagem imediata do que está recebendo como informação. Ouvindo, sendo capaz de “montar” uma história com a informação que está recebendo. Fazendo ou executando, sendo capaz de guiar-se pela experiência motora. O que distrai sua atenção Estímulos visuais em demasia ou conflitantes. Grande número de informações recebidas. Ruídos de fundo. Estímulos auditivos dados rapidamente para serem “convertidos“ em informações. auditivas. Estímulos conflitantes visuais e/ou auditivos. Ser impedido de mover - se ou de fazer algo. Processamento de Informação Tende a devanear quando está pensando. Pensa em ritmo rápido. Os olhos tendem a ficar fixos quando está pensando.Seus “pensamentos” ocorrem em uma velocidade moderada. Pessoas tendem a olhar para baixo quando estão pensando. Seus pensamentos ocorrem em um ritmo mais lento. Como você interage com o ambiente Verifica sempre o que está acontecendo ao seu redor. Ouve o que está sendo dito a sua volta e não parece consciente de modificações no plano visual. Mais focalizado em si, bastante consciente do clima que o circula; não parece consciente da atividade visual. 9 Estilos de organização A percepção é global; percebe o todo e, se necessário, decompõe em partes a percepção inicial. Organizados; dependem de informações detalhadas e de instruções passo a passo. São orientados pela linguagem. Repetem para si o que devem memorizar. Organização gradual, criativa e divergente. Não há modelos definidos e estatísticos para aprendizagem. Chega a conclusões diferentes da maioria. Fonte: Livro “Processamento Auditivo: Fundamentos e Terapias”, de Ana Maria Alvarez, Ed. Lovise. 10 2. COACHING A palavra coaching e de origem francesa, que vem de coach (cocheiro) que significa transporte, ou seja, um veículo para o transporte de pessoas de um lugar para outro. Na verdade, a palavra continua transmitindo esse mesmo significado hoje. Um coach é literalmente um veículo transportando uma pessoa ou um grupo de pessoas de uma origem para um destino pretendido (LOZANO CORREA, 2008). O coaching é uma ferramenta antiga (COLOMBO e CASADO, 2006) aplicada por anos em psicologia do esporte (GALLWEY, 2000), em meados dos anos 80, alguns treinadores famosos começaram a escrever suas experiências e os administradores estavam interessados no seu sucesso, a tal ponto que estudou e aprendeu os métodos desses treinadores e aplicaram ao mundo dos negócios. Os efeitos foram importantes e concluiu-se que se as metas individuais e organizacionais forem alinhadas, resultaria no progresso de muitas empresas. As primeiras práticas de desenvolvimento de coaching foram realizadas nos Estados Unidos e na Europa. Estudos posteriores mostraram que pode igualmente ser aplicado a outras áreas, como negócios, saúde e educação (WHITEMORE, 1993). Atualmente, existem organizações internacionais de coaching e até mesmo portais online que oferecem uma grande quantidade de conhecimento sobre o assunto. Essa literatura é variada e varia de coaching pessoal, que visa a facilitar as pessoas a atingirem seus objetivos pessoais, a treinamentos de equipes e a coaching gerencial. Hoje o coaching é oferecido aos administradores, empregados e equipamentos das empresas, resultando em acompanhamento e feedback sistemáticos para a eficácia dos processos organizacionais e para a realização bem- sucedida de resultados de negócios. Dessa forma, o coaching tornou-se essencial na vida das empresas. GOLEMAN (2002) diz que "os bons coachees compreendemos problemas e a cultura das organizações, conhecem os pontos fortes e desafios pessoais que o líder enfrenta e também dominam as habilidades de inteligência emocional". Em geral, o coaching é definida como um processo em que um treinador (coach) e um indivíduo (coachee) ou um pequeno grupo de pessoas (coachees), comprometem-se a trabalhar em conjunto para atingir um conjunto de objetivos, por meio do desenvolvimento de um plano de ação (ZEUS e SKIFFINGTON, 2004). Nessa relação, o coach dirige e coordena a execução de um programa em que o coachee (ou grupo de coachees) fornece um meio de crescimento pessoal e profissional para que as suas estratégias ou comportamentos levem ao sucesso. Para alcançar esse objetivo, o coachee deve receber, durante o processo, um apoio 11 individualizado, emocional e prático destinado a melhorar o seu comportamento, identificar o seu potencial, preparar-se para assumir novas responsabilidades, enfrentar situações de diferente natureza em suas atividades diárias e melhorar ao longo do todo o processo o seu desempenho. Além disso, para que a aplicação da técnica seja bem-sucedida, é necessário que o coachee não desempenhe um papel passivo, mas esteja comprometido em envolver-se e assumir responsabilidades das atividades a serem desenvolvidas no projeto (Alcalá, 2002). Portanto, os conceitos de escolha e responsabilidade são cruciais; pois a eficácia do processo depende, além da contribuição fundamental feito pelo coach, a existência de uma forte vontade de mudar pelo coachee, que lhe permita deixar as crenças pré-definidas, limitando a aplicação de novas medidas (ZEUS e SKIFFINGTON, 2004) e modificar o seu comportamento. Ele também observou que a assistência recebida pelo coachee ajuda na tomada de decisões, mas não deve aliviá-lo de sua responsabilidade (LAREZ, 2008). O coaching é um tipo de assistência profissional que ressalta a importância das relações pessoais, a interação direta e metodologias relacionadas com o "aprender fazendo" ("learning by doing") na formação em gestão, mas longe da tendência de usar de novas tecnologias e formação a distância (DE LA CORTE, 2002). O coaching tem peculiaridades que diferem acentuadamente das técnicas tradicionais de desenvolvimento e treinamento de pessoal. Por exemplo, o coaching visa fortalecer as capacidades existentes no coachee foca em liberar seu potencial para maximizar o seu desempenho (HESLIN et al, 2006). É, portanto, um método destinado a "ajudar a aprender" em vez de "ensinar" (WHITMORE, 2003) e até mesmo reaprender o que foi aprendido pela chamada "Aprendizagem com base na experiência". Para isso, o coach deve deixar claro que o conhecimento não está nele, mas em seus coachees e sua função é assegurar, por meio de um processo de apoio e incentivo, os participantes são capazes de procurar e conseguir as respostas para si mesmos (RAVIER, 2005). 2.1 Coaching nas organizações Nas organizações, a primeira finalidade do coaching é ativar as competências e talentos que estejam em estado ainda latente no campo das potencialidades das pessoas. Esse processo se destina às pessoas mais aptas a galgar novos postos e que precisem de um suporte preparatório. O coaching pode, portanto, ser usado ao reforço e atuação com as pessoas que se encontram na lista de espera dos processos sucessórios. Muitas vezes, o coaching tem sido aplicado para lidar com funcionários- problema. Esse também pode ser um fim, mas não se trata da intenção ou finalidade primordial de uso dessa metodologia. O trabalho de coaching pode ser feito de forma individual ou em pequenos grupos, que podem reunir pares ou pessoas de diferentes níveis hierárquicos. No entanto, recomenda-se que haja um espaço de livre acesso para coaching 12 individual, no caso de algum participante sentir tal necessidade. O coaching em grupo e indicado no caso de atender necessidade um determinado número de pessoas e também quando houver limitação de investimento financeiro (WUNDERLICH, 2013). BELLATI (2014) explica que o coaching é um método que dá muitos resultados, pois é totalmente personalizada, cada pessoa tem suas particularidades, o jeito que aprende, a forma como vê o mundo, valores, no que acredita. Então, o processo é construído exatamente para que aquela determinada pessoa ou determinado grupo flua do melhor jeito possível e atinja o que deseja. As sessões são compostas de ferramentas e técnicas para elevar o potencial do cliente. É como se o Coach fizesse um gerenciamento das conversas que a pessoa tem. É como se ele ajudasse a pessoa a organizar melhor seus pensamentos e coloca-los a disposição para facilitar a própria vida dessa pessoa. Existe coaching para o indivíduo (Life coaching) e para as empresas (Executive coaching). Podem ser trabalhados nesse processo temas como carreira, relacionamentos, liderança, outras competências específicas. Por outro lado, o coaching deve se adaptar às características e necessidades da empresa em que estejasendo implementadas. O coach deve conhecer a visão, missão, valores e estratégia organizacional. Assim, é essencial que o treinador possua uma experiência comprovada como um gerente para exercer a função de guia profissional de outros gestores, porque, se este não se confrontou com situações e problemas deste tipo, o seu trabalho será bastante superficial. Além disso, para que o seu trabalho seja eficaz é necessário para o coach, interno ou externo, conhecer em profundidade a estratégia da empresa e desenvolver uma tarefa com uma orientação clara em direção aos objetivos organizacionais. 2.2 Quem precisa de coaching Todo aquele que deseja avançar mais na sua profissão, relacionamentos vida (pessoal, cultural ou artistica), procurando alternativas de sucesso. Aquele que sabe que não sabe tudo e que precisa de um profissional que possa lhe acompanhar na sua trajetória rumo ao sucesso. Ter um Coach ajuda de forma mais contundente para que o caminho seja percorrido de forma mais clara¨ (TELLES CUNHA, 2015). Segundo BELLATI (2014), para saber quando se precisa de um Coach, basta ter um objetivo e querer atingi-lo. Basta querer ser mais feliz. Basta ter um sonho e querer realiza-lo. Basta querer aprender mais, basta querer se desenvolver, evoluir. Basta querer avançar de um ponto a outro. E ter a consciência de que esse processo não precisa ser sozinho. Na maioria das vezes, sozinho é bem mais difícil e bem mais demorado. Se a pessoa deseja potencializar a sua vida, o coaching e uma ferramenta. 13 Coaching não trata de problemas, trata de soluções Coaches lidam com pessoas, e não com problemas. Coaching envolve mudança, envolve aprendizado, envolve gente, envolve realização e envolve também preocupações, porque pessoas não sabem muitas vezes onde querem chegar, mas sempre sabem que ainda não estão onde desejam, e isso as preocupa. O coaching está relacionado ao desenvolvimento e não à cura da saúde mental, pressupõe que seus clientes possam refletir sobre seu próprio pensamento. E se tiver algum tipo de doença física ou psíquica, essa função fica prejudicada, daí o coaching não funciona. Coaching é para pessoas que querem crescer e aprender mais. Coaching é para pessoas que querem uma vida melhor. Coaching é para quem está em dúvida de alguma coisa e quer mais clareza para decidir. 2.3 Quem são os profissionais do coaching Deve-se ter cuidado quando: o profissional ou a empresa que irá escolher para contratar um processo de coaching. Ser Coach é um trabalho de muita responsabilidade. E importante ficar atento e procurar por indicações. Uma boa indicação de coaching compreende alguns ingredientes básicos como, profissionais graduados ou certificados em ou com experiência profissional extensa, comprovação de casos de êxito atuando com indivíduos e grupos que atingiram êxito em seus os objetivos propostos. É importante mencionar que não é recomendável haver relações de parentesco ou outros laços emocionais entre as partes envolvidos. Pode-se considerar profissionais de coaching as pessoas que se dedicam a aplicar a metodologia do coaching. Alguém que tenha passado por um processo de formação ou certificação certamente terá capacitação mais adequada de aplicação. E recomendável que o interessado procure uma escola cuja metodologia seja compatível com seu modo de ser, viver ou pensar. Os coaches podem atuar de duas formas: 1. Quando são gerentes ou profissionais em ambientes organizacionais e praticam o coaching internamente, de modo formal ou informal. 2. Quando um coach e um Professional independente e presta serviços para pessoas físicas ou jurídicas. Neste caso, o modo de atuação e formal. Nas organizações, o coaching pode ser implantado como um programa interno, para a formação interna dos gerentes e lideres como futuros coaches. Outra alternativa e contratar coaches externos, que poderão atender as pessoas de forma individual ou coletivamente (WUNDERLICH, 2013, p. 403). 14 2.4 Benefícios do coaching Os benefícios do processo de coaching são vários, a seguir, e a partir da sugestões apontada por dois especialista da área LAGES e O’CONNOR, 2004, podem nos ajudar a clarificar melhor estes benefícios, como apresentamos no quadro: Fonte: LAGES e O´CONNOR, 2004. Como podemos observar, os benefícios do coaching tanto aplicado para o desenvolvimento de pessoas como os das organizações, se apresentam de forma clara e objetiva. Isso porque no coaching a meta é o resultado, que se traduz na satisfação do cliente num processo onde ele é centro do processo, onde o coach tem as perguntas e o apoio, e o cliente as respostas e ação. Segundo os autores ZEUS e SKIFFINGTON, 2004, os benefícios de coaching são inúmeras. A fim de analisá-los temos agrupados em duas categorias: benefícios estratégicos e benefícios pessoais ou interpessoais. Naturalmente, estas categorias se sobrepõem uns aos outros, porque as relações interpessoais e intrapessoais são essenciais em qualquer empresa: Benefícios estratégicos Benefícios Pessoais Benefícios Organizacionais Torna-se mais produtivo e criativo Melhor Retorno no Investimento, valorização dos funcionários Adquire mais confiança e clareza em relação as suas metas e valores Melhora o trabalho em equipe Melhora a sua qualidade de vida Gera líderes mais conscientes e liderados mais responsáveis Recebe estimulo intelectual ao discutir ideias importantes Reduz custo com retreinamento, acelera o processo de novos aprendizados. Transforma-se mais na pessoa que quer ser Retém bons talentos e reduz queda de produtividade e motivação 15 • Atrair mais negócios. • Melhorar o atendimento ao cliente. • Fornecer estrutura, direção e foco. • Monitorar e avaliar as ações. • Para orientar os indivíduos a adotar as melhores soluções (simplificação de processos e procedimentos para garantir a produtividade e satisfação do cliente). • Estimular a iniciativa e responsabilidade (incentivar gerentes de suporte e outros funcionários para assumir a responsabilidade por toda a organização, não só do seu trabalho). • Motivar e manter a inércia. • Dar conselhos objetivos sobre decisões de negócios. • Aumentar a consciência dos recursos e quando usá-los. • Aumentar informação, ideias e soluções disponíveis. Benefícios interpessoais • Acordar o potencial e criatividade. • Coordenar a vida profissional e pessoal. •Aumentar a capacidade de enfrentar e se adaptar às mudanças e transições. • Melhorar a concentração, confiança, relaxamento e tomada de decisão. • Eliminar medos e ansiedades decorrentes da participação ativa. Um passo fundamental é considerar vários fatores comuns a todas as equipes de alto desempenho para desenvolver coaching eficaz. Aqui estão algumas delas: •Propósito comum. Um curso bem definido de ação e um senso de direção fornecem contexto e orientar as ações da equipe. •Objetivos claros e específicos. Ter um plano de ação no local e estratégias para alcançar os objetivos. •Cada membro compreende e é competente em sua posição. Os membros têm técnicas complementares como experiência, tomada de decisão técnica e bom relacionamento interpessoal. •Canais de comunicação abertos. Informação e aprendizado são compartilhados entre os membros da equipe. Comunicação sobre tempo é claro e centra-se nos objetivos estratégicos da organização. •Os membros incentivam e apoiam uns aos outros. •Flexibilidade capacidade de rotação dos membros entre diferentes postos de trabalho; e acontecem papéis de liderança compartilhadas. •Conhecer e utilizar os pontos fortes e fracos de cada membro. Confiança mútua para compartilhar conhecimentos, experiências e ideias sobre como você pode operar o equipamento de forma mais eficiente. Indivíduos colaborar em vez de competir. •A responsabilidade mútua dos resultados da equipe. Os êxitos e “troféus” é compartilhada; não culparninguém quando as coisas dão errado. Os membros da equipe também podem trabalhar juntos quando não estão juntos, contribuindo para 16 uma sequência de atividades, em vez de uma tarefa comum que exige a sua presença em um determinado lugar e num determinado momento. •Constância. Os membros podem trabalhar e realizar o melhor do seu potencial de forma contínua. 2.5 Coaching nos programas de T&D As ferramentas de coaching estão sendo aplicadas nas empresas para alavancar a performance em programas de desenvolvimento. Com ferramentas e a habilidade do treinador será possível ajudar os participantes á lembrarem e aplicar o que foi aprendido em suas vidas profissional e pessoal. É importante lembrar que o desenvolvimento é um programa a longo prazo com uma média entre 12 a 14 meses onde é possível trabalhar o desempenho profissional e pessoal. Os programas são desenvolvidos conforme a necessidade da organização, seja para formação de líderes, vendedores, executivos entre outros; As ferramentas mais comuns dentro dos programas de desenvolvimento têm como base a algumas teorias da administração. Veja agora algumas ferramentas que são utilizadas com foco pessoal e profissional: Roda da Vida: Ferramenta que indica o estudo atual do individuo em todas as áreas da Vida (Ver Anexo 1); Análise de SWOT: Conhecemos esta ferramenta aplicada com grande eficiência no departamento de marketing para auxiliar no estudo de mercado/concorrentes. Atualmente utilizamos para a identificação dos (Pontos fortes/ Pontos fracos) e quais são as oportunidades (Ganhos) e as ameaças (Perdas) a serem trabalhadas na vida pessoal e profissional do coachee (Ver Anexo 2); • PDCA: Ferramenta utilizada pelas organizações para planejamento e tomada de decisão e muito efetiva quando se trata da vida pessoal (Ver Anexo 3); • 5W2H: As organizações utilizam também como um Check para ações a serem desenvolvidas. Na vida pessoal e profissional a ferramenta tem a finalidade de tirar o indivíduo da zona de conforto para ações (Ver Anexo 4); 2.5.1 O coaching e o modelo inteligente do treinamento O termo é definido aqui como uma “construção preliminar que serve como um plano do qual o produto final é construído”. Então, o seguinte modelo para planejar um treinamento perfeito pode ser adequado de acordo com as 17 necessidades da sua situação particular. Em outras palavras, o seguinte paradigma representa a estrutura básica que requer sua criatividade, planejamento e ação premeditada para se completar. Uma vez que você tenha avançado bem no território do Treinamento inteligente, poderá querer delinear um plano prático para o seu próximo treinamento, que incorpore o que você aprendeu. Os 5 pilares diagramados abaixo representam os passos do modelo para a ação. Você vai querer garantir a presença deles em cada plano de treinamento. Naturalmente, como e quando você vai incorporá-los é completamente dependente do seu estilo pessoal, objetivos, ambiente e experiência. O objetivo é tornar-se competente no uso das ferramentas que você vai adquirir enquanto constrói os fundamentos do modelo do Treinamento Inteligente. Os 5 Pilares do Modelo Treinamento Inteligente: Envolva Contextualize Explore Interrogue Reflita 2 – 5 minutos Menos de 1 minutos 5- 30 minutos 5 – 15 minutos 2– 5 minutos Prenda a atenção dos participantes. Dê o enquadre e a perspectiva de referência. Introduza uma atividade conceitual. Reforce o aprendizado. Reflita sobre as relações mais amplas por meio de estórias ou parábolas. 1. Envolva Esse passo serve como um energizador e um quebra-gelo em certas situações. O seu propósito primário, no entanto, é preparar mentalmente os participantes para o aprendizado que vem a seguir. Os objetivos são trazer os participantes ativamente para o momento, reduzir o efeito de quaisquer distrações pessoais, reduzir a ansiedade de estar nem local não familiar e focalizar os seus cérebros. 2. Contextualize Estamos falando do modelo que lida com as preocupações dos participantes enquanto também explica os objetivos imediatos do treinador. Geralmente, 18 perguntas como as seguintes flutuam nas mentes dos participantes até que sejam abordadas: Por que estou aqui? O que devo aprender? Como essa informação é importante para mim? Como esse novo conhecimento vai trazer benefícios na minha vida pessoal e profissional? 3. Explore Essa fase ativa é para introduzir os participantes aos conceitos-chave do treinamento – não falando a eles a respeito, mas envolvendo-os nele. Boas atividades de exploração envolvem a experiência sensorial e atenção em uma variedade de estilos de aprendizagem e múltiplas inteligências. Quando os participantes são estimulados em múltiplos níveis – fisicamente, mentalmente, socialmente e emocionalmente – a compreensão e a capacidade de lembrar aumentam. 4. Interrogue O propósito dessa fase é chamar atenção e reforçar os pontos – chave do treinamento. Isso é geralmente conseguido por meio da facilitação do diálogo e discussão sobre a atividade anterior. Esse passo também dá ao treinador a oportunidade de determinar que conteúdos os participantes internalizaram e onde é necessária mais elaboração. A chave nesse estágio é guiar os participantes em direção a um entendimento claro do conteúdo. 5. Reflita A fase da reflexão frequentemente incorpora uma parábola, um exemplo pessoal ou metáfora para ilustrar o conceito no contexto da “vida real”. O objetivo dessa fase é ajudar os participantes a identificar o significado mais amplo do conteúdo. O treinador, frequentemente, termina com uma atividade de reflexão para deixar os participantes com uma impressão profunda e duradora do material. Procure ensinar pessoas e não somente o conteúdo. A abordagem de um Treinamento Inteligente procura articular as crenças, pensamentos e opiniões que tornam o aprendizado bilateral. Essa perspectiva reconhece que o ponto de vista do treinador não é o único válido. Em outras palavras “Não ensine as pessoas, ensine com elas”. 19 2.6 Coaching comportamental para executivos Para um analista do comportamento ou para um coach comportamental “o controle do comportamento” significa identificar as variáveis e as condições que afetam nosso comportamento. Assim, ajudar a pessoa a se tornar mais consciente de quais contingências regulam seu comportamento e facilitar a exposição a novas contingências reforçadoras é oferecer a possibilidade de exercer o controle e a oportunidade maravilhosa de mudar a sua história. Sendo assim, o coaching Comportamental é uma extraordinária ferramenta, um conhecimento e uma tecnologia de desenvolvimento humano, alcance de objetivos e evolução em todos os sentidos para obter uma vida mais justa, mais eficaz e muito mais feliz. (SKINNER, 1992) O coaching comportamental é um ramo do campo do coaching amplamente utilizado. A maioria das solicitações de coaching requerem de mudança comportamental. Embora o processo, possa ser muito significativo e valioso para executivos de alto nível. O aumento da eficácia na liderança de pessoas pode ter impacto ainda maior num processo de 20 anos, em vez de um programa com um ano de duração. As pessoas geralmente perguntam: Os executivos podem realmente mudar o comportamento? A resposta é sim. No topo das grandes organizações, até mesmo uma pequena mudança positiva no comportamento pode provocar grande impacto. Do ponto de vista organizacional, o fato de o executivo tentar mudar o comportamento de liderança (e ser um modelo de atuação voltado para o desenvolvimento pessoal) pode ser ainda mais importante que a própria mudança. É importante entender que para o desenvolvimento dos outros, há que começar por um mesmo. (GOLDSMITH, 2012 p. 8). Os programas de coaching conforme já mencionado são processos que duram em média de12 a 14 meses, isso acontece porque estamos falando de desenvolvimento humano onde as limitações devem sem trabalhadas e para isso o treinador/coach aprende a trabalhar com o seu coachee/treinando perguntas conhecidas como poderosas. Veja abaixo alguns exemplos que podem ser utilizadas em sessões de coaching individual e Equipes: O que você quer mudar neste capítulo da sua vida? O que está impedindo você de entrar em ação? Quais são suas expectativas? O que precisa ser desbloqueado para você ir em frente? O que faz você feliz? O que você precisa para se motivar? O que impede de se motivar? O que pode melhorar? 20 Como você sabe que é a hora de agir? Se você tem só uma semana para focar em um projeto importante e não tivesse que realizar mais nada, o que faria? O que você quer eliminar? O que você quer preservar? Você está satisfeito com o que você planejou no futuro? Quanto você aprendeu com essa experiência? Olhe para a linha de chegada: O que você vê, ouve e sente? 21 REFERÊNCIAS BELLATI, Ana Paula, Psicóloga, Revista Minha Vida Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/17833-quando-se-deve-procurar- por-coaching>. Acesso em: 20 ago. 2017. CONNOR, J. Treinando com a PNL. SP: Summus, 1996. CONNOR, J. Manual de Programação Neurolinguistica. RJ: Qualitymark, 2014. CUNHA, Telles Kellyn; SANTOS, Ademir. Manual Prático de Treinamento e Aprendizagem Organizacional. São Paulo, Editora Agbook,2015. DRUCKER, P. O Melhor de Peter Drucker sobre Administração. São Paulo, Pioneira, 1998. FLEURY, A.; FLEURY, M. Aprendizagem e Inovação Organizacional. São Paulo: Atlas, 1997. MILHEIROS, Karina. KIMMIG,Fridolin. Executive Humanistic Master Coach – IHCOS. Apostila,2014. MISSIONEIRO, Sergio Ricardo. Apostila de Master coaching. São Paulo,2015. GOLDSMITH, Marshall. Coaching o exercício da liderança, Editorial Campus, 2012. SKINNER, B. F. (1992). Verbal behavior. Acton, MA: Copley Publishing Group. Publicado originalmente em 1957. STEVE, Andreas. FAULKNER, Charles. PNL – A Nova Tecnologia do Sucesso. Ed. Campus, 2003. Página 32. ZEUS, P. y SKIFFINGTON, S. (2004): Guía completa de coaching en el trabajo, McGraw-Hill, Madrid. WUNDERLICH, Marcos, Manual de Treinamento e Desenvolvimento Processos e Operações. São Paulo: Pearson 2013. WHITMORE, J. Coaching para Performance. SP: Qualitymark. 22 Anexos Anexo 1 – Roda da Vida 23 Perguntas para aplicação da Roda da Vida Ambiente Físico: 1) Casa: Você tem paz na sua casa? / Você gosta de onde você mora? / Você se sente bem / Você pode fazer o que quer? 2) Trabalho: Você tem sua mesa? / Você tem seu espaço? / Você tem conforto para trabalhar? 3) Transporte: Carro, Moto, Público? /E gosta do seu transporte? Saúde 1) Física: Como você está se sentindo pessoalmente? / Você tem dores? / Você se sente disposta/o? 2) Emocional: Como está sua saúde mental? Carreira: 1) Reconhecimento: Você é reconhecido profissionalmente? / Onde você trabalha as pessoas reconhecem você? 2) Crescimento: Quanto você pode crescer dentro da sua empresa? /Esta vendo espaço para crescer? 3) Remuneração: Quanto você está feliz com sua remuneração? Desenvolvimento Pessoal 1) Autoconhecimento: Quanto você acredita que se conhece? 2) Hobby: O que você prática por prazer, investe tempo e dinheiro? 3) Oportunidade de Crescimento: O quanto você acredita que ainda pode crescer? Relacionamento 1) Familia: pai, mãe, irmã, avós, filhos 2) Trabalho: Amigos, líderes 3) Amor: Relacionamento com marido/esposa Espiritualidade 1) Intituição: O quanto sua intuição está apurada? 2) Doação:Você participa de alguma doação em creche? Ajuda fisicamente alguma instituição? 3) Fé: Como está sua fé? Dinheiro 1) Render: Você faz seu dinheiro render para você? 2) Poupar: Você poupando dinheiro? / Faz investimento? 3) Gastos: Você está conseguindo controlar os seus gastos? Lazer 1) Passeio: Você está indo Cinema / Teatro / Passeio cultural? 24 2) Viagem: Você está viajando a passeio? 3) Lazer com você: Você está se levando para passear? Perguntas que Tiram Você do Lugar: Roda da Vida Agora Pense: A qual destas áreas ou subi áreas acima você deve dar mais foco, para influenciar positivamente todos os demais? Qual área ou subárea; ______________________________________________________________ _________________________________________________________________ Estabeleça três ações para que você possa melhorá-lo: - uma ação para cumprir em 24 horas: _____________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ – uma ação para cumprir em 7 dias: ______________________________________________________________ _________________________________________________________________ – uma ação para ser cumprida em 6 meses: ______________________________________________________________ _________________________________________________________________ 25 Anexo 2 – Análise de SWOT Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades (Ganhos) Ameaças (Perdas) 26 Anexo 3 – PDCA PLAN Planejamento Definir o método para alcançar as metas Identificação: Qual é / sãos seus Objetivos? Análise: O que eu preciso para colocar em prática? Plano de Ação: Como será realizado? DO Fazer, Treinar e Implementar Execuções: Quando vai iniciar? Preciso de ferramentas/aprimoramento? CHECK Avaliar, Controlar Verificação: Quem vai verificar? ACT Ação Corretiva, Padronização Conclusão: Caso o objetivo não seja alcançado? O que fazer? 27 Anexo 4 – 5W2H What O que (Objetivo, meta) O que será feito? Who Quem (Responsável ou Equipe) Quem fará? When Quando (data, cronograma). Quando será feito? Where Onde (local) Onde será feito? Why Por que (motivo, benefício). Por que será feito? How Como (atividades, processos) Como será feito? How Much Quanto (custo ou quantidade) Quanto custará? 28 Anexo 5 – Teste do Sistema Representacional Preferencial Para cada das afirmativas abaixo, numere de acordo com a classificação de 1 a 4, sendo a 4 a que mais descreve você e a 1 a que menos descreve: 1) Eu tomo decisões importantes baseadas em: ___ Intuição ___ O que me soa melhor ___ O que parece melhor ___ Um estudo preciso e minucioso do assunto 2) Durante uma discussão eu sou mais influenciado por: ___ O tom da voz da outra pessoa ___ Se eu posso ou não ver o argumento da outra pessoa ___ A lógica do argumento da outra pessoa ___ Se eu entro em contato ou não com os sentimentos reais do outro 3) Eu comunico mais facilmente o que se passa comigo: ___ Do modo como me visto e aparento ___ Pelos sentimentos que compartilho ___ Pelas palavras que escolho ___ Pelo tom da minha voz 4) Para mim é muito fácil: ___ Achar o volume e as sintonias ideais num sistema de som ___ Selecionar o ponto mais relevante relativo a um assunto interessante ___ Escolher os móveis mais confortáveis ___ Escolher as combinações de cores mais ricas e atraentes 5) Eu sou/estou: ___ Muito em sintonia com os sons do ambiente ___ Muito capaz de raciocinar com fatos e dados novos ___ Eu sou muito sensível á maneira como a roupa veste o meu corpo ___ Eu respondo fortemente as cores e a aparência de uma sala 29 Resultado: Parte I – Copie as suas respostas do teste nas linhas abaixo: 1 2 3 4 5 C A V A A A V C D D V D D C C D C A V V Parte II – Transponha as respostas para a grade abaixo e some os números associados com cada letra: V C A DTotal: Total: Total: Total: Sistemas: V= Visual (percepção pelo que se vê, organização, arrumação, etc); C= Cenestésico (Percepção pelo que se sente, toque, contato); A= Auditivo (Percepção pelo que se ouvem. sons, etc); D= Digital ou Auditivo Digital (é a percepção por meio do pensar, usando palavras e falas consigo mesmo, tende a ser mais racional
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