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Exercícios - Ped Ins Não Esc

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A pedagogia é um processo sustentado em que uma ou mais pessoas adquirem novas formas ou desenvolvem formas existentes de conduta, conhecimento, prática e critérios, destinadas a ser um provedor e avaliador apropriados, do ponto de vista ou do adquirente ou de alguma(s) outra(s) pessoa(s), ou de ambos. (BERNSTEIN, 1999a apud DANIELS, 2003, p.15). Esta concepção de Pedagogia: (Concurso para Pedagogo ¿ Universidade do Piauí-2011) 
	
	
	
	(E) toma a prática pedagógica como um acontecimento isolado do contexto social dentre os quais se destacam a individualização dos conhecimentos
	
	
	(B) afirma que os processos de desenvolvimento e aprendizagem devem levar em consideração questões cognitivas, afetivas e de criação de possibilidades. 
	
	
	(A) enfatiza a prática pedagógica envolvendo-se somente com as questões de habilidades, métodos e técnicas no processo educativo;
	
	
	(D) explicita uma natureza naturalista ou do senso comum da pedagogia. 
	
	
	(C) afirma que as teorias que subsidiam o discurso pedagógico permanecem tácitas ou são atribuídas ao senso comum; 
	
Explicação: 
A pedagogia tem como objeto de investigação a educação como prática social. Diferencia-se das demais ciências da educação não só porque investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, mas também e, principalmente, porque busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige. A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica.
A pedagogia realiza uma reflexão sobre as práticas educativas, de modo a orientar o trabalho educativo. Tem como campo de estudo os elementos da ação educativa e sua contextualização. Assim, estuda-se: o educando (o aluno, o aprendiz) enquanto sujeito do processo de socialização e aprendizagem; os agentes de formação (o professor, os educadores); as situações em que se dão os processos formativos; o saber como objeto de transmissão/assimilação e o contexto das instituições (escolas e salas de aula). Em síntese, estuda-se o comportamento do educador e dos educandos, os saberes e os contextos em que se dá a prática educativa. Quaisquer que eles sejam.
		2.
	
		As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (nos meios de comunicação, nos hospitais, nas empresas, nos museus, nos parques, nas ONGs, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas.
O curso de Pedagogia, na atualidade forma um profissional para atuar no sistema de ensino, nas escolas e em outras instituições educacionais, inclusive as não-escolares. Em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente, há lugar para a atuação do pedagogo.
Em qualquer destes espaços, o  trabalho do pedagogo está centrado nas atividades de
I. planejar projetos e experiências educativas
II. executar projetos e experiências educativas
III. coordenar e acompanhar projetos e experiências educativas
IV. avaliar projetos e experiências educativas. 
V. produzir e difundir o conhecimento científico-tecnológico do campo educacional.
 
Assinale a opção correta:
 
	
	
	
	
	apenas as afirmativas II, III e V são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas IV e V são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
		3.
		A ação pedagógica e a ação docente não são a mesma coisa, não são sinônimos, embora correspondam a dois conceitos que guardam relações entre si.
Tendo em vista a ação pedagógica e a ação docente, assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas.
 
(  ) A ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social. 
(   )  A ação didática se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades da ação pedagógica.
(   )  O trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. 
(   )  A base da identidade profissional do educador, do pedagogo, é a ação pedagógica, não a ação docente. 
 
Assinale a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas sobre as afirmativas anteriormente apresentadas:
	
	
	
	V/F/V/V
	
	
	F/V/V/V
	
	
	F/F/V/V
	
	
	V/V/F/V
	
	
	V/V/V/V
Explicação: 
Para Libâneo (1996, p.120) o trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. O trabalho docente é pedagógico porque é uma atividade intencional, implicando uma direção. Todo ensino supõe uma direção pedagógica, intencional, consciente, organizada.
Nessa perspectiva, é possível distinguir ação pedagógica de ação didática. O didático se refere especificamente ao trabalho docente, à teoria e prática do ensino e aprendizagem, considerando o ensino como um tipo de prática educativa, uma das modalidades de trabalho pedagógico.
Entretanto, os conteúdos da educação são, antes de mais nada, conhecimentos pedagógicos, não necessariamente relacionados ao ensino estritamente escolar. A base da identidade profissional do educador é, portanto, a ação pedagógica, não a ação docente. Para o autor, a ação pedagógica corresponde ao processo intencional de transmissão/apropriação ativa de saberes e modos de ação, considerando os objetivos da formação humana em cada contexto histórico e social
		4.
	
		Diferentemente das demais ciências da educação, a Pedagogia investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, e busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige.  A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica. 
A Pedagogia tem como campo de estudo os elementos da ação educativa e sua contextualização.  
Esses elementos são: 
I. o educando (o aluno, o aprendiz) enquanto sujeito do processo de socialização e aprendizagem 
II. os agentes de formação (o professor, os educadores) 
III  as situações em que se dão os processos formativos 
IV o saber como objeto de transmissão/assimilação 
V. o contexto das instituições (escolas e salas de aula).  
 
Assinale a opção correta: 
	
	
	
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas IV e V são verdadeiras 
	
	
	apenas as afirmativas I, III e V são verdadeiras 
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras 
	
Explicação: 
A Pedagogia estuda o comportamento do educador e dos educandos, os saberes e os contextos em que se dá a prática educativa. Quaisquer que eles sejam 
		5.
	
		Ao estudarmos aprendemos que a sociedade atual é eminentemente pedagógica, ao ponto de ser chamada de sociedade do conhecimento. (...). Está se acentuando o poder pedagógico dos meios de comunicação: TV, imprensa, escrita, rádio etc. (...). A mídia se especializa em "fazer cabeças", não apenas no campo econômico, político; especialmente no campo moral, vemos diariamente a veiculação de mensagens educativas, a disseminação de saberes e modos de agir através de programas, vinhetas e chamadas sobre educação ambiental, AIDS, drogas, saúde. Há práticaspedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo, (...) guias de turismo, mapas, vídeos, revistas; (...) nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço. (...). 
Escolha dentre os itens abaixo, apenas aqueles que representam as novas habilidades exigidas do trabalhador atualmente.
 I. Mais capacidade de abstração. 
II. Mais capacidade de atenção.
III. Mais atenção ao processo de escolha do trabalhador. 
IV. Mais flexibilidade no comportamento profissional. 
	
	
	
	
	( ) I e IV 
	
	
	( ) I ,II e III 
	
	
	( ) I, II, III e IV 
	
	
	( ) II, III e IV 
	
	
	( ) I, II e IV 
	
Explicação: 
O paradigma flexível demanda dos trabalhadores um novo perfil: se antecipar, previnir, solucionar problemas e tomar decisões;  trabalhar em equipe;  introduzir inovações e melhorias;  mais autonomia e criatividade;  ser polivalente ;  raciocínio abstrato, dominar novos conhecimentos;  liderança, de desenvolver relações interpessoais, de desenvolver maior habilidade de comunicação, etc;  responsabilidade, conhecimento do processo, ser aberto a mudanças;  aprender contínuamente;  realizar trabalhos complexos e diversificados;  mobilizar saberes, construídos na escola, no trabalho e na vida, para dominar situações concretas, sendo capaz de transpor experiências.
	
	
		6.
		A presença do pedagogo nas Empresas se faz necessário porque ele é um profissional habilitado a:
	
	
	
	diagnosticar as dificuldades operacionais da empresa
	
	
	pensar em uma estrutura organizacional adequada à empresa
	
	
	resolver questões burocráticas na empresa
	
	
	refletir sobre a realidade educativa da empresa e formular orientações para a prática
	
	
	gerenciar conflitos na empresa
	
Explicação: 
Num contexto de globalização e maior competitividade empresarial, as organizações passam a ficar mais preocupadas com a educação e a aprendizagem de seus funcionários. Mais interessadas nos processos através dos quais as pessoas constroem conhecimentos e no modo como os utilizam para resolver problemas do cotidiano da organização. À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, complexificam-se os processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários. As propostas de educação corporativa constituem o melhor exemplo dessas novas práticas empresariais.
Nas empresas, a necessidade de manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários. Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e os meios para gerá-las mais rapidamente nos grupos de trabalho (RAMAL, 2008, p4)
	
	
		7.
	
		"A maioria das ciências é vista como processo de teoria que após muitos estudos leva a experimentação na prática, já a Pedagogia apresenta um processo de investigação que necessita da prática para melhorar e impulsionar novos direcionamentos e melhorar gradativamente a práxis de um modo geral. A prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada ao desenvolvimento da humanidade. A compreensão do fenômeno educativo fez surgir um saber específico associado ao termo Pedagogia. A indissociabilidade entre prática educativa e epistemologia (teoria do conhecimento), elevou o saber pedagógico ao nível científico. Dessa forma, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, portador de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Funções estas, que não podem ser delegadas a outro profissional, pois o seu campo de estudo possui uma identidade e uma problemática próprias".
 Leia os itens que seguem e dentre eles escolha aquele(s) que responde(m) a questão que segue, depois marque a opção correta. 
A pedagogia se insere no conjunto das demais ciências da educação normal por:
I  Ser responsável por uma reflexão unificadora, global, dos problemas educativos.
II  Ter como objeto de investigação a educação como prática social.
III  Investigar a problemática educativa na sua totalidade e historicidade.
IV  Buscar elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa.
V  Ser uma ciência prática que parte da prática e a ela se dirige. 
O item correto é:
	
	
	
	
	I, IV e V
	
	
	I, II, III, IV e V 
	
	
	I, II e III
	
	
	III e IV
	
	
	I e II
	
Explicação: 
A pedagogia tem como objeto de investigação a educação como prática social. Diferencia-se das demais ciências da educação não só porque investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, mas também e, principalmente, porque busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige. A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica.
Assim, por exemplo, enquanto a Psicologia da Educação (com Piaget e Vygosky) busca descrever os processos do desenvolvimento infantil, a Pedagogia vai além. Toma como referência as contribuições destes autores, procurando explicitar propostas educativas que orientem a ação do professor de educação infantil para promover o desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos.
		8.
		Com relação às modalidades de educação informal, não-formal e formal, é correto afirmar que: 
	
	
	
	não há interpenetração entre educação informal, não-formal e formal, já que são modalidades distintas.
	
	
	a educação formal se aplica apenas à educação escolar.
	
	
	educação não-formal são as atividades com caráter de intencionalidade e com alto grau de estruturação e sistematização.
	
	
	a educação não-formal é uma educação não-intencional.
	
	
	a educação não-intencional é chamada também de educação informal, ou ainda, educação paralela.
	
Explicação: 
As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (na família, no trabalho, na rua, nos meios de comunicação, nos hospitais, na política, nas fábricas, nos museus, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas.
As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. Algumas práticas acontecem de forma dispersa, nas quais o processo de construção/reconstrução de saberes ocorre de forma não intencional, configurando a educação informal. Outras práticas educativas ocorrem em instituições não convencionais de educação, mas incluem um certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que ocorrem nas empresas, nos meios de comunicação, nas ONGs. Trata-se de educação não-formal. Por fim, existem as práticas educativas com maior intencionalidade, sistematização e institucionalização. São as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo a educação formal
		1.
		O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, isto é, ao seguinte marcoinstitucional:
	
	
	
	Estado Neoliberal
	
	
	Estado Liberal
	
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	
	Estado Nacionalista
	
	
	Estado Socialista
	
Explicação: 
Após a segunda guerra mundial, solidificou-se no plano internacional o paradigma fordista, entendido criticamente como uma importante etapa do processo de acumulação capitalista. A expansão capitalista que se realizou até meados dos anos 70, foi pautada em um paradigma tecnológico, (isto é, em uma forma de organizar a produção e o trabalho), e em um modelo político que regulava essa expansão: o Estado de Bem Estar Social.
	
	
		2.
	
		Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho:
	
	
	
	
	Sistema da produção flexível
	
	
	Cooperação Simples
	
	
	Maquinaria
	
	
	Manufatura
	
	
	Cooperação Múltipla
	
Explicação: 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. O trabalhador e sua habilidade não são mais limites ao capital. 
Na submissão formal, o trabalhador ainda tinha controle do processo de produção. Já na submissão real, o capital incorpora o instrumento de trabalho e o progresso técnico. O trabalhador vira instrumento de produção. Em vez de o operário usar os meios de produção, esses é que utilizam o operário.
O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da estrutura produtiva e da organização do trabalho, à etapa da maquinaria. Ele se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores.
		3.
	
		Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. O capitalista dependia, para que houvesse a acumulação de capital, da habilidade do trabalhador, já que pertencia ao trabalhador o domínio do ritmo e do conhecimento sobre o trabalho, além da posse dos instrumentos de trabalho.
Essa forma de organização do trabalho foi denominada de:
	
	
	
	
	Manufatura
	
	
	Cooperação Simples
	
	
	Maquinaria
	
	
	Fordismo
	
	
	Toyotismo
	Explicação: 
A fase inicial do processo de acumulação capitalista vai até meados do século XVIII. Nela predominou uma forma de organização do trabalho denominada de Cooperação Simples. Inicialmente os trabalhadores eram agrupados pelos capitalistas em um mesmo local de trabalho, de modo a favorecer o controle das horas trabalhadas pelos operários. Cada trabalhador realizava individualmente todo o processo de trabalho. Apesar de estarem juntos em um galpão, cada operário trabalhava sozinho. Sabia fazer seu trabalho. Dominava o ritmo e o conhecimento sobre o trabalho. Os operários controlavam os instrumentos de trabalho, detinham a tecnologia. Não havia controle por parte do capital em relação ao trabalho realizado. Nesta primeira forma de organização do trabalho ocorria apenas uma subordinação formal do trabalhador ao capital. 
Com a Primeira Revolução Industrial e o advento do tear, da máquina a vapor, etc., ocorreu uma primeira mudança na base técnica do trabalho, que se estendeu até meados do século XIX. Esse foi o período do predomínio da segunda forma de organização do trabalho: a Manufatura. Havia uma divisão técnica do trabalho: um grupo controlava e concebia o processo de trabalho e o outro executava tarefas parceladas. Havia uma especialização operária. Assim, o capital controlava a divisão e a organização do trabalho e era dono da força produtiva do trabalho coletivo. Entretanto, os meios de produção e as máquinas dependiam que o trabalhador os alimentasse para que pudessem funcionar. O trabalhador ainda controlava o manejo dos meios de produção. A tecnologia ainda estava ligada ao trabalhador. Portanto, o capitalista ainda não tinha o controle total do trabalhador. Este estava subordinado apenas formalmente ao capital. 
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas.
	
	
	
		4.
		O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica. 
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, a um marco institucional, o:
	
	
	
	Estado Liberal
	
	
	Estado Neoliberal
	
	
	Estado de Bem Estar Social
	
	
	Estado Socialista
	
	
	Estado Nacionalista
	
	Explicação: 
O padrão de desenvolvimento fordista supunha a presença de um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. Esse Estado atua como um grande regulador da economia.
De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Socialdesenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam.
		5.
		O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
	
	
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	
Explicação: 
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
		6.
		Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
	
	
	
	na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
	
	
	na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho
	
	
	na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
	
	
	na produção de produtos inovadores e criativos
	
	
	na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
	
Explicação: 
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
1. Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
1. A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
1. A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária
1. Presença de salários elevados
1. Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
1. Produção de lotes de produtos padronizados
1. Consumo de massa
1. Máquinas rígidas
1. Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
1. Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
1. Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)
		7.
		Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho: 
	
	
	
	Maquinaria
	
	
	Cooperação Múltipla
	
	
	Sistema da auomação flexível
	
	
	Cooperação Simples
	
	
	Manufatura
	
	Explicação: 
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses docapital
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam.
		8.
		A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que: 
	
	
	
	O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos.
	
	
	Ampliou-se a concorrência intercapitalista.
	
	
	A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise:
	
	
	Cresceu a financeirização da riqueza produzida.
	
	
	O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se.
	
Explicação: 
A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003
A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. 
A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo, entendido como um regime de acumulação.
		O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: 
 
I.pela introdução de novas tecnologias,
II. pela flexibilização produção
III. pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhdores
IV.por mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho, etc
 
Assinale a opção correta:
	
	
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras  
	
	
	apenas a afirmativa III é verdadeira
	
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	Explicação: 
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários desespecializados do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores precarizados ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
		2.
	
		De modo mais geral, o período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e do keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo, Na superfície, essas dificuldades podem ser mais bem apreendidas por uma palavra: rigidez. (HARVEY,  Pós-Moderna. SP: Loyola, 1992. p. 135)
O momento histórico assinalado,  autor reforça que o início da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a subsequente transição para o modelo pós-fordista ou sistêmico-flexível, que se imporia na reorganização do modo de produção capitalista na globalização.
Duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento são:
 
 
	
	
	
	
	terceirização de atividades e personalização do produto. 
	
	
	homogeneização do consumo  e regimes de trabalho informais. 
	
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques. 
	
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto. 
	
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho 
	
Explicação: 
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, despadronizada. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais. 
	
	
		3.
	
		A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamentodos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características 
I.  A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria. 
II. A inovação com adoção de novos processos.
III. A integração entre etapas do processo produtivo.
IV. A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V.  A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo. 
Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o ÚNICO item INCORRETO, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial. 
	
	
	
	
	V 
	
	
	II e III 
	
	
	IV 
	
	
	I 
	
	
	I e V 
	
Explicação: 
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista
		A partir da década de 70 assiste-se a uma maior aceleração do capital provocando uma nova ordem nas relações econômicas. Esse novo cenário pode ser caracterizado por:
	
	
	
	um excesso de produção durante o período fordista
	
	
	um desvio de produção para outras sociedades de consumo
	
	
	um descompasso entre a produção e a demanda
	
	
	um interesse diferenciado da sociedade
	
	
	uma revolução tecnológica e uma mudança nos padrões de demanda
	
Explicação: 
A crise dos anos 70, no plano político, condicionou a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. No plano econômico, a crise teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital.
A partir de meados dos anos 70, assiste-se a uma maior aceleração, concentração e mobilidade do capital que vem impondo uma nova ordem nas relações econômicas entre as nações. Esse processo, denominado por muitos de globalização econômica, a um só tempo dinamiza a economia, internacionalizando mercados e serviços financeiros, e provoca novos arranjos estruturais, aprofundando as contradições sociais e políticas.
O novo cenário da economia mundial pode, em grandes linhas, ser caracterizado pela presença dos seguintes elementos: revolução tecnológica (ancorada na incorporação da microeletrônica), redução do ritmo de crescimento da produtividade e lucratividade das atividades industriais e mudança nos padrões de demanda (que se tornam menos padronizados e mais diferenciados). O capitalismo torna-se mundializado. Ocorre a transnacionalização do capital e de seu sistema produtivo. O mundo do trabalho torna-se cada vez mais transnacional.
Assiste-se ao advento de uma nova organização social da produção, que passa a exigir formas distintas de cooperação capitalista, agora marcadas pela necessidade de articulação e integração, ao mesmo tempo em que determina a busca de estratégias de elevação da competitividade, mediante a utilização intensiva de tecnologia e inovações nos processos de gestão do trabalho.
Nessa perspectiva, as atividades produtivas passam por um amplo processo de ajustamento, que envolve um redirecionamento de suas estratégias de mercado e produção. Assim, convive-se com o questionamento dos princípios fordistas de produção e com a introdução da produção flexível. O conjunto dessas mudanças pressupõe: o abandono dos equipamentos dedicados e rígidos, a introdução de novas técnicas organizacionais e mudanças na gestão da força de trabalho, o atendimento às demandas por uma produção diversificada.
		5.
		A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características 
I     A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria. 
II   A inovação com adoção de novos processos.
III  A integração entre etapas do processo produtivo.
IV  A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V   A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo. 
Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o único item incorreto, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial. 
	
	
	
	II e III
	
	
	V
	
	
	IV
	
	
	I
	
	
	I e V
	
Explicação: 
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista.
Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho. 
	A nova base técnica, assim, provoca um impacto nos processos de produção, determinando o surgimento um novo paradigma produtivo, o paradigma da produção flexível, fundado na automação e na informatização.
A revolução tecnológica propicia a consolidação de uma nova forma de organização da produção e permite que as empresas elevem seus níveis de competitividade. Assim, é pela utilização intensiva de tecnologia e pelas inovações nos processos de gestão do trabalho que as empresas buscam se tornar mais competitivas e se manter no mercado. A cada inovação nos produtos viabilizada por essas mudanças, as empresas ganham melhor posição no mercado e ampliam seus lucros.
		6.
		LEIA O TEXTO QUE SEGUE, IDENTIFIQUE OS ITENS COMO VERDADEIROS OU FALSOS E DEPOIS MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
NOS ANOS 70 A PARTIR DA CRISE OCORRIDA NO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL OCORRE UMA TRANSIÇÃO NO REGIME DE ACUMULAÇÃO E NO MODO DE REGULAMENTAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA A ELE ASSOCIADO. ASSIM, A DÉCADA DE 70 REPRESENTOU UM MOMENTO HISTÓRICO CENTRAL, QUANDO CONSIDERAMOS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CAPITALISTA. SURGE ENTÃO, A PARTIR DESTA DÉCADA, UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DO CAPITAL, CARACTERIZADA, PRINCIPALMENTE, POR SEU ACENTUADO PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E PELO ADVENTO DE UM NOVO FORMATO DE REGULAÇÃO ESTATAL: O ESTADO NEOLIBERAL, SENDO ESTE UM NOVO REGIME DE ACUMULAÇÃO: O PARADIGMA FLEXÍVEL. EM SABER QUE O PARADIGMA FLEXÍVEL ESTÁ ASSENTADO EM NOVAS TÉCNICAS E MODELOS PRODUTIVOS, CARACTERIZADOS PELO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS DE BASE MICROELETRÔNICAS É CORRETO AFIRMAR QUE:
I.A NOVA BASE TÉCNICA ORIENTOU UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO DENOMINADO DE PARADIGMA DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL. ( )
II.A NOVA BASE TÉCNICA PROVOCOU UM IMPACTO NA CONFIGURAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO. ( )
III.UMA NOVA REALIDADE TOMACONTA DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL.( )
IV.O NOVO PARADIGMA ESTÁ FUNDAMENTADO NA AUTOMAÇÃO E NA INFORMATIZAÇÃO, SENDO CARACTERIZADO PELA: INTEGRAÇÃO, FLEXIBILIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. ( )
V.O TOYOTISMO PODE SER APONTADO COMO A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CAPITAL FRENTE ÀS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO CAPITALISMO. ( )
AGORA MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
	
	
	
	E-( ) F,F,V,F,V
	
	
	A-( ) V,V,F,V,V
	
	
	D.( ) F,V,V,V,V
	
	
	B.( ) V,F,F,V,V.
	
	
	C.( ) V,V,V,V,F.
	
	Explicação: 
O regime de acumulação flexível  emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70. O novo paradigma está relacionado a um novo modo de regulação, o Estado Neoliberal ou Mínimo, e aos processos de mundialização da economia. Buscou-se adequar o Estado às exigências impostas deste novo regime de acumulação, de modo a desencadear uma nova etapa de expansão capitalista, atrelada a um novo ciclo de concentração de capital. Tratava-se de criar as condições políticas para a realização deste projeto, mediante a fragilização das organizações reivindicatórias da classe trabalhadora, da liberação dos mercados e do desmonte das instituições de Bem Estar Social. 
O neoliberalismo correspondeu a uma estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O Estado operou uma Reforma e realizou ajustes estruturais, de modo a favorecer a circulação mundial capital.
No plano econômico,  essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho: o toyotismo ou produção flexível
	
	
		1.
		Após a crise dos anos 70, com o processo de reestruturação produtiva, marcado pela intelectualização das tarefas e pela crescente incorporação da tecnologia em todos os níveis de produção, passa-se a exigir dos trabalhadores maior escolaridade, capacidade de compreender os princípios de suas ações (e não apenas de executá-las), iniciativa, capacidade de inovar, de trabalhar em equipe e de se adaptar a mudanças. Surgem , então, as empresas hipermodernas. Podemos citar característica desta nova empresa, exceto que: 
	
	
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
	
	
	Nas empresas hipermodernas, os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas.
	
	
	As organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo que os chefes são os detentores do poder e o determinador da conduta dos funcionários, com o objetivo de controlar e impedir conflitos.
	
	
	A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir.
	
	
	Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores.
	
	Explicação: 
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização.
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
		2.
		A organização hipermoderna não constitui um sistema paternal, mas um sistema maternal. A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores. Com relação aos sentimentos dos trabalhadores, podemos afirmar que: 
	
	
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa;
	
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa;
	
	
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores.
	
	Explicação: 
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo maissuave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar¿. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambigüidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem duvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas "vantagens", quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
		3.
		A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Burns e Stalker classificaram as empresas em dois tipos. São eles: 
	
	
	
	( ) Rígidas e Flexíveis
	
	
	( ) Mecanísticas e Orgânicas. 
	
	
	( ) Administrativas e Sociais. 
	
	
	( ) Autoritárias e Subordinadas. 
	
	
	( ) Simples e Verticais. 
	
Explicação: 
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, classificaram as empresas em dois tipos.
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação.
Chiavenato (1992, p.15) sintetiza as características da organização orgânica afirmando que ela: "Funciona como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para sua interação com o ambiente externo. A adaptação e ajustamento às demandas ambientais provocam constantes mudanças internas dentro da organização. Daí a flexibilidade que permite relativo grau de libersade para as pessoas se comportarem dentro da organização."
	
		1.
		As transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir dos anos 70 colocam em questão o paradigma tradicional de gestão das organizações, com sua concepção científica de administração (mesmo que enriquecida com as contribuições das teorias dos Sistemas e das Relações Humanas) e sua visão da formação profissional. De fato, a abordagem pautada na engenharia mostrou-se muito rígida e inadequada para suportar a rapidez das mudanças e as novas necessidades do processo de acumulação capitalista, que agora exige das empresas maior competitividade, supondo não só a incorporação das inovações tecnológicas, bem como novos modos de organizar a produção. (MALVEZZI, 1999)
 
Com base no estudo do texto anterior torne a frase abaixo VERDADEIRA marcando os itens com V para verdadeiro e com F para falso.
 
No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos: 
 
(    ) a inovação.
(    ) a flexibilidade.
(    ) a organização estrutural.
(    ) a integração
(    ) a descentralização.
 
Agora assinale a sequência correta.
 
	
	
	
	(   )  F,V,V,V,F.
 
	
	
	(   )  F,F,V,V,V,
	
	
	(   ) V,V,F,V,V.
	
	
	(   ) F,V,V,V,V,
 
	
	
	(   )  F,V,F,V,V,
	
	
	
		2.
	
		No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos. Assinale a alternativa que apresenta os 4 elementos referenciados.
	
	
	
	
	Controle, Hierarquia, Regras Rígidas e Descentralização
	
	
	Inovação, Flexibilidade, Descentralização e Integração;
	
	
	Inovação, Flexibilidade, Hierarquia e Controle
	
	
	Flexibilidade, Regras Rígidas, Inovação e Controle
	
	
	Descentralização , Controle, Flexibilidade e Regras Rígidas
Explicação: 
A introdução da automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revoluciona e flexibiliza os antigos processos industriais fordistas. São introduzidas então muitas mudanças na estrutura produtiva, que podem ser sintetizadas pelas seguintes características da produção flexível:
a) maior integração entre as etapas do processo produtivo, o que assegura um aumento de produtividade, pois, com as inovações tecnológicas, ocorre a elevação dos tempos de utilização da maquinaria e dos equipamentos, como também ocorre uma otimização do fluxo de materiais, reduzindo a porosidade (tempos mortos) do processo e trabalho. Essa integração também se dá entre as empresas. 
b) a flexibilidade das máquinas e equipamentos envolve as dimensões técnicas que garantem uma variação de processo e produto que permite à produção se adaptar (maior número de lotes de produtos manufaturados diversificados) às exigências de mercados menores e mais segmentados. Assim, ocorre a possibilidade de produzir novos tipos de produtos, diversificados e mais sofisticados, atendendo a demanda de diferentes tipos de consumidores. A flexibilidade se realiza também no âmbito da organização do trabalho produtivo.
c) uma descentralização, que ocorre em dois níveis: a) no interior da mesma unidade produtiva, viabilizando a separação de tarefas ou grupos de tarefas que se tornam relativamente independentes, e b) na subdivisão da indústria em várias outras de menor porte, interligadas por modernas redes de comunicação. Parte das atividades executadas no interior de uma única empresa também são freqüentemente terceirizadas, ampliando a gama de serviços demandada pela indústria e favorecendo a redução da força de trabalho industrial diretamente vinculada às grandes empresas. A descentralização traz impactos também sobre a força de trabalho, na medida emque as empresas subcontratadas acabam por gerar empregos diferenciados no que diz respeito aos salários, estabilidade, com contratos irregulares, gerando a precarização de grandes contingentes de mão-de-obra.
d) a possibilidade de criação e desenvolvimento de novos produtos, fazendo com que a inovação seja a marca da produção flexível, com a adoção de novos processos de planejamento e de pesquisa de produtos e mercados.  As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho.
		3.
		No paradigma tradicional de gestão,administrar consistia em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos. Assinale a alternativa que apresenta os três elementos referidos. 
	
	
	
	Conhecimento científico, instrumento de controle, autoridade gerencial; 
	
	
	Conhecimento científico, flexibilidade, instrumento de controle;
	
	
	Conhecimento científico, decisões coletivas, instrumento de controle;
	
	
	Instrumento de controle; hierarquia horizontal, decisões coletivas;
	
	
	Decisões coletivas, conhecimento científico, hierarquia horizontal;
	
Explicação: 
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
		4.
		No paradigma flexível, exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma é necessária uma preparação mais ampla dos trabalhadores. Eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
Nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para:
	
	
	
	saber o porquê de suas ações, dominando o know why 
	
	
	desenvolver os traços descritos nos perfis profissiográficos
	
	
	atuar da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garanta as metas de produção
	
	
	adquirir as informações e habilidades exigidas na elaboração de produtos padronizados
	
	
	realizar o perfeito exercício da tarefa, dominando o know how
Explicação: 
As duas formas diferentes de administrar as organizações (presentes no fordismo e no paradigma flexível) formatam duas formas distintas de conceber a formação profissional dos trabalhadores. No paradigma fordista, nas organizações modernas, cabia à gestão monitorar a capacitação dos trabalhadores para que eles agissem forma prevista, preparando-os para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how, isto é, para que desempenhassem as tarefas de acordo com os padrões previstos pelo planejamento. No paradigma flexível, nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para saber o porquê de suas ações, para o know why, já que agora exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma, a formação profissional passa a ser vista como algo que vai além da aquisição de informações, atitudes e habilidades, para incluir a preparação mais ampla dos trabalhadores: eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes
		1.
		O conceito de fordismo, mesmo com a participação política do operariado, continuou a se ajustar à ideia de rigidez organizacional, em que a mão de obra, pautada pela fragmentação, repetição e monotonia de ações uniformizadas, produzia produtos e serviços padronizados, seguindo métodos, regras e procedimentos ditados pelas organizações. Cada indivíduo executava as tarefas planejadas, modeladas e organizadas pela empresa. As tarefas de trabalho eram condicionadas pelo desenho da estrutura organizacional. Um conjunto de tarefas constituía um cargo, parte integrante do formato estrutural da organização. Esse formato condicionava e determinava a distribuição e a configuração de cada cargo, sua linha de autoridade, nível de especialização e as consequentes qualificações requeridas de seus ocupantes. (Chiavenato, 2004). 
Sobre a rigidez da estrutura organizacional fordista leia os postulados dados e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. O cargo era fixo e aberto.
II. O cargo era delimitado e individualizado.
III. O cargo era fixo e definido.
IV. O cargo era permanente e indefinido.
V. O cargo era instável e aberto.
	
	
	
	 (   ) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
	
	
	 (   ) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
 
	
	
	 (   ) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
	
	
	 (   ) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
	
	
	(   ) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas
	
	
		2.
	
		Considere as seguintes situações: 1. O funcionário de uma empresa ao ver o produto que ajudou a fabricar o percebe como algo estranho e hostil; 2. Uma funcionária desta mesma empresa, trabalha 8 horas por dia, mesmo sem gostar do que faz, porque precisa sustentar os filhos. Para ela o trabalho é determinado pela necessidade externa. As características descritas acima definem o processo de:
	
	
	
	
	Automatização
	
	
	Governança
	
	
	Alienação
	
	
	Flexibilização
	
	
	Tomada de consciência
Segundo Chiavenato (1999) a administração de recursos humanos consiste no conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da organização relacionados às "pessoas" ou recursos humanos. Trata-se de uma função administrativa que tem como finalidade a obtenção da colaboração eficaz das pessoas (funcionários, empregados, recursos humanos ou qualquer outra denominação utilizada) para o alcance dos objetivos organizacionais e/ou individuais, através de processos e atividades específicas (seleção de pessoal, treinamento, avaliação e remuneração dos empregados,  etc.). 
A atuação do RH é explicada tradicionalmente pela tese da reciprocidade. Ocorre um sistema de troca, onde o indivíduo trabalha, esforça-se e desempenha suas tarefas com eficiência e a organização realiza algumas práticas que visam modelar a contribuição do individuo para a organização.
De acordo com essa leitura não critica, o sistema de RH:
I.desenvolve um conjunto de práticas variadas (salários, benefícios, prêmios, gratificações, elogios, oportunidades de crescimento e desenvolvimento, promoções, condições adequadas de trabalho) como forma de pagamento à contribuição dada pelo indivíduo
		II. entende cada "contribuição" do empregado (dedicação, trabalho, esforço, desempenho, pontualidade, lealdade, assiduidade, etc.) como tendo um valor de utilidade para a organização, conforme as suas expectativas em relação aos empregados
III. garante que cada participante da organização mantenha relações com a instituição, de modo que os empregados continuem a fornecer suas contribuições em troca dos incentivos da organizaçãoAssinale a opção correta:
	
	
	
	apenas a afirmativa I é verdadeira
	
	
	apenas as afirmativas I e III são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras  
	
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
Explicação: 
Segundo Chiavenato (1999) a administração de recursos humanos consiste no conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da organização relacionados às "pessoas" ou recursos humanos, incluindo atividades como: recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação de desempenho. Tais políticas orientam um conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influenciam na eficácia dos funcionários e das organizações.
	Trata-se de uma função administrativa que tem como finalidade a obtenção da colaboração eficaz das pessoas (funcionários, empregados, recursos humanos ou qualquer outra denominação utilizada) para o alcance dos objetivos organizacionais e/ou individuais, através de processos e atividades específicas (seleção de pessoal, treinamento, avaliação e remuneração dos empregados etc.).
	
		1.
	
		Em um ambiente de negócios extremamente dinâmico, cabe ressaltar que a gestão de pessoas é contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como: a cultura que existe em cada organização, a estrutura organizacional adotada, o seu negócio, as características do contexto ambiental interno e externo, tecnologia utilizada, os processos internos, o porte da organização, entre outros aspectos, ou seja, em cada organização, a Gestão de Pessoas torna-se específica e dinâmica. No modelo de produção flexível, constrói-se o modelo de Gestão de Pessoas para atender às necessidades de uma organização em constante mutação, orientada para:
	
	
	
	
	( ) a competitividade, a inovação e qualidade. 
	
	
	( ) um modelo que visa administrar o comportamento dos funcionários. 
	
	
	( ) a cultura da organização. 
	
	
	( ) o modelo de produção funcional. 
	
	
	( ) os vários aspectos organizacionais. 
		2.
	
		De acordo com Chiavenatto (1999), um dos objetivos da gestão de pessoas estrutura-se na seguinte base: "(...) A gestão de pessoas deve ser transparente, confiável e ética. As pessoas não devem ser discriminadas e seus direitos básicos devem ser garantidos. Daí, as organizações buscarem atualmente a diversidade na composição da sua força de trabalho, incluindo uma variedade de etnias, faixas etárias, sexo, religião etc. (...)". Assim os princípios éticos de responsabilidade social devem ser praticados e reforçados nas organizações ... 
	
	
	
	
	C. ( ) Pelos seus Administradores. 
	
	
	D. ( ) Por todos que compõem a equipe do Setor de Recursos Humanos. 
	
	
	B. ( ) Pelos funcionários ¿ chefes 
	
	
	A. ( ) Pelos Diretores 
	
	
	E. ( ) Por todos que fazem parte da organização. 
		3.
	
		Uma empresa farmacêutica promove encontros periódicos com seus funcionários a fim de desenvolvê-los para as competências exigidas no trabalho e fora dele. A área de recursos humanos dessa organização propõe desafiar seus colaboradores e recompensá-los de acordo com desempenhos eficazes e as promoções ocorrem mediante o princípio da meritocracia. Esse modelo de gestão está alinhado com o conceito de: 
	
	
	
	
	Gestão de Pessoas
	
	
	Gestão Funcional
	
	
	Gestão Administrativa
	
	
	Relações Humanas no Trabalho
	
	
	Administração Científica
		4.
		Com a globalização e a intensificação da utilização do conhecimento como fator chave de produção, a gestão de funcionários adquire novo papel, tornando-se estratégica e consultiva, a chamada Gestão de Pessoas.
No modelo de Gestão de Pessoas o RH passa a atuar como parceiro estratégico das áreas da empresa. Ele precisa gerir a mudança organizacional e passa a ser um especialista administrativo, trabalhando na construção de processos eficientes de RH. Ele passa a ser um administrador da contribuição dos funcionários, de forma integrada e participativa.
Neste novo modelo:
I.  Os empregados são vistos como parceiros da organização
II. Os funcionários são concebidos como meros recursos organizacionais
III. A gestão de pessoas é implementada através de funções - descrição e análise de cargos, recrutamento, seleção, avaliação do desempenho, treinamento, etc
IV. A gestão de pessoas passa a se organizar por meio de processos - agregar pessoas, manter pessoas, desenvolver pessoas, entre outros
 
		Assinale a opção correta:
	
	
	
	apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras  
	
	
	apenas a afirmativa IV é verdadeira
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	
	apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras
	
Explicação: 
No modelo de Gestão de Pessoas, os empregados são vistos como parceiros da organização e não como meros recursos organizacionais (modelo de administração de RH no modelo fordista). Como tais, eles são fornecedores de conhecimentos, habilidades, capacidades e, sobretudo, o mais importante ¿insumo¿ para as organizações - a inteligência, que proporciona decisões ¿racionais¿, inovações e imprime o significado e rumo aos objetivos organizacionais globais. (CHIAVENATO, 1999)
Se antes no fordismo, tínhamos o trabalho organizado através de tarefas e funções rigidamente separadas; no paradigma flexível, enfatiza-se a organização do trabalho através dos processos. Assim a gestão de pessoas deixa de ser implementada através das funções, tais como: descrição e análise de cargos, recrutamento, seleção, avaliação do desempenho, etc, para organizar-se por meio de processos (conjunto de fases planejadas, definidas, interligadas e interdependentes necessárias ao desenvolvimento de uma ação ou projeto ou alcance de um determinado objetivo).
Espera-se que as equipes de RH passem a focalizar os processos como, agregar pessoas, aplicar pessoas, desenvolver pessoas, manter pessoas e assim por diante. Devem exercitar a visão sistêmica, deixando de executar as tradicionais tarefas especializadas e separadas de recrutar, selecionar, integrar, comunicar, treinar, remunerar etc.. Devem atuar de maneira global e estratégica, considerando como clientes internos todos os empregados, com suas expectativas e necessidades. Mais que executar tarefas deve-se perseguir metas e resultados a alcançar, e não apenas preocupar-se com os métodos de trabalho em si.
	
	
	
		5.
		No modelo tradicional de Gestão de Funcionários, havia a marca do controle como instrumento da relação indivíduo/empresa. Acreditava-se que os indivíduos deveriam ser controláveis e passivos. Na Gestão de Pessoas, ressalta-se não o controle tal qual existia no modelo fordista, mas a noção de desenvolvimento mútuo na relação indivíduo/organização. A empresa desenvolve-se e desenvolve as pessoas. As pessoas, ao se desenvolverem, contribuem para o crescimento da organização. Destacamos, então, a noção de que a pessoa é vista como ¿gestora de sua relação com a empresa, bem como do seu desenvolvimento profissional¿ (DUTRA, 2001, p. 24).
Com base no que se evidencia na charge e no texto acima julguem verdadeiro ou falso, as afirmativas seguintes e, depois, assinalem a opção CORRETA.
1.Caberá ao RH a construção de uma cultura organizacional que privilegie a iniciativa, a criatividade e a busca autônoma de resultados para o negócio da empresa. (  )
2.Da visão de trabalhador como pessoa, decorre uma alteração no seu perfil. O perfil obediente e disciplinado, do modelo fordista é substituído pelo perfil autônomo e empreendedor. (  )
3.O contexto da Gestão de Pessoas é formado, portanto, por pessoas e organizações, sem, necessariamente uma depender da outra. (  )
4. Ocorre a relação de mútua dependência na qual a empresa postula que há benefícios recíprocos.(  )
5. Ocorre a construção de uma relação duradoura de simbiose entre pessoas e organizações. (  )
	
	
	
	 (   ) V- V- V- V- F
	
	
	 (   ) F- V- F- V- V
	
	
	 (  ) V- V- F- V- V
	
	
	 (   ) F- F- F- V- F

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