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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS Resenha Crítica de Caso Leonardo Santos Vieira Trabalho da disciplina Educação Corporativa Tutor: Helem Borges Figueira São Bernardo Do Campo 2020 2 Motorola: Institucionalização de Iniciativa Empresariais Referências: Bill Wiggenhorn INTRODUÇÃO Em Motorola: Institucionalização de Iniciativa Empresariais, a empresa Motorola passava por vários problemas de qualidade em um dos seus principais produtos, isso fez com que Bob Galvin reformulasse toda a estrutura empresarial no quesito qualidade, treinamentos e instruções. Levando a Motorola a implantar um novo sistema de educação corporativa de alto nível e engajamento. Bob tinha metas desafiadores, alcançar os melhores níveis de qualidades em seus produtos, e para isso ele investiu muito na educação corporativa de sua empresa, implantou programas como o Programa de Gestão Participativa PMP, que consistia em grandes grupos de funcionários a fim de encontrar e resolve problemas referente a partes do sistema que interferissem na qualidade dos produtos finais, anos mais tarde esse programa foi aposentado e nasceu o TCS Equipes de Satisfação Total do Cliente, um programa que consistia em uma atualização do PMP, porém com melhorias significativas, onde resultou em eventos de competições anuais. Grandes investimentos eram feitos por Bob, como $35 milhões para criar o MTEC Motorola Training and Education Center, a criação da Motorola University entre outros. A Motorola gastava cerca de $210 milhões por ano em aprendizado no ano de 1994, aprendizado esse que estava disponível para todos os funcionários, para que seus conhecimentos e desempenhos fossem adicionados ou melhorados. Esses investimentos eram necessários, pois para alcançar as metas de Bob exigiam muito esforço tanto dos gestores quanto do pessoal da produção, juntos tinham maior desempenho e engajamento para resolução de problemas, evitando assim erros nas qualidades do produto final. 3 DESENVOLVIMENTO Motorola, 1970 passava por uma competição intensa, principalmente com competidores japonês, devido há grandes falhas de qualidade no principal produto, produto esse, responsável pelo maior crescimento de vendas e lucratividade da empresa, esse produto era o transceptor de rádio de dois pontos. Baseado nesse e outros fatores, houve-se a necessidade de mudança, e para isso a educação corporativa estaria presente em todos os aspectos de mudanças que seriam propostos. Os Gestores passaram a observar como os trabalhadores participavam de atividades em grupos para resolução de problemas. Bob Galvin, presidente da companhia, entrou com algumas ações como, plano de treinamento de cinco anos solicitação feita ao RH, melhoria de 10 vezes na qualidade do produto em cinco anos, indicação de um vice presidente empresarial de qualidade. Devido a diversas falhas identificadas no design e fabricação do produto, viram que a tecnologia em novos produtos estava muito lenta. Gestores decidiam desenvolver melhores práticas de design e fabricação. Galvin também definiu alterar a estrutura organizacional por meio de autoridades decentralizada, e das reduções de camadas organizacionais, ele insistia que era preciso descobrir novos modos de melhorar a capacidades dos funcionários e suas contribuições com os negócios. Criaram então nos anos 70 o Programa de Gestão Participativa PMP, um programa complexo, muito usado e muito questionado. Equipes PMP, se reuniam todas as semanas, davam sugestões em grupo ou individual, e tinha que ter um resposta em até 72 horas, haviam bônus para os grupos PMP, que eram relacionado as metas da equipe, referentes a qualidade, custo atual, entrega, inventario, conservação e segurança dentre outros. Alguns gestores achavam muito mecânico o programa PMP, e o registro para bônus consumia muito tempo, além de parecer injusto na visão de muitos funcionários, por priorizarem os funcionários que obtinham de maior controle das atividades. 4 Em 1980, Bob defendia o comprometimento de modo significante ao treinamento e a instrução, devidas a o crescimento da tecnologia, aumentar as competências dos funcionários era algo prioritário, tanto que Bob alocou $35 milhões para criar o MTEC Motorola Training and Education Center. Bill Wiggenhorn foi contratado para ser o vice presidente de treinamento e instrução, uma das metas do MTEC era fortalecer o PMP e auxiliar as iniciativas de qualidade. O MTEC disponibilizava de vários treinamentos com foco maior nos funcionários de fábrica, porém também havia treinamento para gestores, que aproveitam do espaço dado para a criação de eventos que ao longo do tempo se tornaram essências. Os treinamentos para gestores e executivas cresceu tanto que foi criado em 1986 um novo centro de treinamento em Schaumber, Illinois, especialmente para esse público alvo. Muitos funcionários não possuíam requisitos de competência em leitura ou aritmética, ou fluência em inglês, o que acaba tornando um problema, pois muitas pessoas achavam que por esses motivos, poderiam perder seu emprego, o que na verdade não era verdade, pois a ideia era que eles se dedicassem a desenvolver suas competências. Em 1987 o bônus PMP foi extinto devido as pessoas acharem injusto a forma como eram avaliados, então criaram uma nova maneira de bonificar os funcionários, através do retorno empresarial sobre os ativos líquidos o famoso RONA, assim sendo mais justo. Todos os grupos haviam atingido a meta de qualidade “10x”, através de investimentos tecnológicos avançados na produção e maiores esforços por parte dos funcionários, porém eram precisos mais para alcançar o tão sonha 6 sigmas, método que media o nível de qualidade. Qualidade 6 sigma era cara, porém Bob adotou como meta principal alcançar o 6 sigma, e para isso não mediu esforços, o plano era melhorar em 10x a qualidade em dois anos, mais 10 x em dois anos, e depois alcançar o Seis Sigma em 1992, com meta final de defeito de qualidade zero. Para essas novas metas, era preciso todos os funcionários fazer um novo curso de qualidade utilizando as seis etapas para o Seis Sigma, o PMP foi adequado para 5 atingir a meta, e até o Dia de Qualidade foi criado em 1988 com seminários e celebrações. Em 1988, a Motorola recebeu o Prêmio Malcom Baldrige National Quality, reconhecendo as medidas tomadas para garantir a qualidade a melhoria continua da qualidade. Seleções mais severas foram impostas a fim de contratar pessoas com maiores competências, porém era muito difícil achar funcionários com tantas competências exigidas, o que resultou em 1989 a criação da Motorola University (MU). Em 1989, na MU 54.000 participavam do curso Seis Sigma. Em 1993, Wiggenhorn fez uma apresentação mostrando a importância do aprendizado continuo. A Motorola, gastava cerca de $210 milhões por ano em aprendizado no ano de 1994. Com o avanço tecnológico, o aumento de cursos disponíveis nas redes era esperado, fornecido por satélite e vídeo interativo. Em 1989 o PMP foi aposentado, e criavam um novo estilo de equipes e projetos, o Equipes de Satisfação Total do Cliente TCS. O objetivo do TCS era identificar problemas, descobrir motivos e soluções, e implementa-las, os grupos tinham no mínimo 4 e máximo de 12 integrantes, podendo ser compostos por pessoas de diferentes áreas. Criaram em 1990 competição TCS em toda a empresa, que passou a ser um evento anual. 6 CONCLUSÃO Na minha visão a Motorola disponibilizava de todas as maneiras, como cursos e treinamentos para seus funcionários estarem aprendendo ou aperfeiçoando seus conhecimentos diante de seu trabalho para com a empresa,melhorando assim o desempenho da empresa de modo geral. Os programas como PMP, TCS, criados pela empresa estimulava os colaboradores a se unirem e a criarem grupos independente de seus cargos ou funções, com a finalidade de identificar problemas e ao mesmo tempo mostrar como resolver os problemas encontrados, esses problemas à princípio eram específicos da qualidade, que posteriormente foi abrangido para outras áreas, e que por fim viessem comprometer a qualidade no final. A Motorola presava a permanência das pessoas no seu trabalho, e mesmo que não tivesse o conhecimento necessário exigido a partir de tal momento, seu cargo não estava em risco desde que o funcionário mostrasse interesse em aprender, acho muito legal essa iniciativa e tornando muito importante essa visão para os membros da empresa, propondo a educação corporativa, dando a oportunidade a seus funcionários de crescerem pessoalmente e profissionalmente, pois naquela época era difícil contratar pessoas com todas as competências exigidas, isso era tanto verdade que a Motorola criou a Motorola University, com objetivo de ampliar o conhecimento de ferramentas especificas a seus funcionários.
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