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FRAUDES EM ALIMENTOS FRAUDES ◻ Entende-se por falsificação a adição ou subtração parcial ou total de qualquer substância na composição de um produto. ◻ Essas operações procuram ocultar ou mascarar as más condições estruturais e sanitárias dos produtos e atribuir-lhes requisitos que não possuem, comprometendo características sensoriais e, muitas vezes, o valor nutritivo dos alimentos. DETECÇÃO DA PRESENÇA DE AMIDO EM QUEIJOS DO TIPO PRATO ◻ Este artigo submeteu os vários tipos de queijos ao Teste de Lugol para detectar a presença de Amido, analisando sua qualidade e possíveis fraudes na produção. ? ◻ A detecção de amido em algumas amostras de queijo deixa evidente a realização de fraudes e exposição dos consumidores a produtos de qualidade inferior e duvidosa. ◻ A adição de amido é permitida em algumas classes de salsichas, mortadelas e outros produtos cárneos respeitados os limites estabelecidos pela legislação. Tipo 1 =28,5% de amido Tipo 2= 54,08 % de amido Tipo 3 =85,71 % de amido Tipo 4 =54,08% de amido A Sucos do Brasil S.A., fabricante da marca Jandaia, terá de pagar indenização de R$ 80 mil pela venda de "suco de uva adoçado" fora das especificações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, segundo o Ministério Público Federal, que moveu a ação. Para que pudesse ser vendido como suco de uva, o produto deveria conter, no mínimo, 90% de carbono de origem C3 (índice relacionado à quantidade de suco natural adicionado na fabricação de bebidas à base de frutas). Entretanto, uma análise feita pela Secretaria de Defesa Agropecuária apontou um percentual de 14,7% Um número indeterminado de pessoas, sem saber, pagou por um produto que não correspondia às especificações da embalagem. No mês de abril, o Procon-SP notificou a empresa de alimentos Cacau Show devido a queixas por parte dos consumidores que compraram ovos de Páscoa mofados em lojas franqueadas. Todas as reclamações feitas referiam-se ao Ovo Brigadeiro, da linha Dreams. A notícia repercutiu nas redes sociais por meio do compartilhamento de imagens que ilustravam o mofo no chocolate. OVO DE GALINHA TRATADO COM ANILINA PARA ADQUIRIR COR AMARELADA E SER VENDIDO COMO CAIPIRA. OU UTILIZAÇÃO DE CORANTES NA RAÇÃO DA GALINHA Excesso de líquido em frangos e peixes congelados FRAUDES NOS RÓTULOS LEITE X COMPOSTO LÁCTEO Um lote do achocolatado Toddynho vendido em redes varejistas da região metropolitana de Porto Alegre causou irritação e feridas na boca dos consumidores. A suspeita inicial era de que havia um problema na fórmula do produto. A recorrência dos problemas de saúde fez a vigilância sanitária iniciar uma investigação na fabricante. A empresa admitiu que houve uma falha no processo de higienização dos equipamentos que fazem o envasamento, que colocou água e detergente na embalagem do Toddynho. Fraude ou erro de processo? Uma consumidora de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo, foi surpreendida ao encontrar um rato morto dentro do pacote de cinco quilos de arroz da marca Namorado. Segundo ela, o produto estava lacrado e dentro da data da validade. A SLC Alimentos, fabricante do produto, tentou recolher o pacote para avaliação, mas a consumidora não permitiu que a empresa tivesse acesso e promovesse uma análise. Em nota, a SLC informou que, com base no lote e na data de fabricação, estava rastreando possíveis falhas de procedimento que possam ter ocorrido naquele dia. Consumidor pode confiar nos produtos controlados pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF) Comprei um alimento com suspeita de adulteração. O que faço? É difícil detectar adulteração apenas pelo paladar. É mais fácil o consumidor perceber fraudes por meio do aspecto visual. Diante da suspeita, a orientação é não abrir a embalagem e levar o produto à Vigilância Sanitária para análise. Importante: o produto não pode estar com a validade vencida. Se ficar constatada a fraude, a responsabilidade recai sobre o fabricante. A Vigilância pode emitir Auto de Infração e uma comissão determinará se a sanção se dará por advertência, multa ou interdição da fábrica. A multa mínima é de R$ 2 mil e a máxima chega a R$ 1,5 milhão, podendo dobrar em caso de reincidência. As denúncias também podem ser encaminhadas para o Ministério da Agricultura ou para a Secretaria Estadual da Agricultura. O produto exposto no mercado está com a validade vencida ou embalagem adulterada. De quem é a responsabilidade? Do mercado. Nesse caso, o consumidor pode alertar os responsáveis pelo estabelecimento para que providenciem a retirada do produto. A denúncia pode ser levada para o Procon, que têm autonomia para recolher a mercadoria e multar o mercado (varia de R$ 4,9 mil a R$ 3 milhões). A polícia também pode receber denúncias.
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