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INTERRUPÇÃO DA CONTINUIDADE DE UM OSSO DEVIDO IMPACTO VIOLENTO LEVANDO À INCAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE CARGA DEVIDO À PERDA DA SUA INTEGRIDADE FRATURA INCIDÊNCIA Maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas, porém se inverte na idade avançada em virtude da osteoporose pós-menopausa. * ETIOLOGIA * Causada por uma força aplicada ao tecido ósseo com intensidade suficiente para vencer sua resistência. Traumática Espontânea Patológica Fadiga, sobrecarga, stress MECANISMO DO TRAUMA Direto Indireto Contração muscular Compressão MECANISMOS DA FRATURA Geralmente, sua causa é um trauma de alta energia. Observado nas seguintes situações: O corpo está estacionário e é atingido por um objeto em movimento. O corpo está em movimento e atinge um objeto estacionário. O corpo está em movimento e atinge outro objeto ou corpo também em movimento. Devendo-se observar: A energia cinética real dos objetos em movimento O tamanho da área de impacto A capacidade do tecido que sofre o impacto de absorver e dispersar energia * LUXAÇÃO UMA LUXAÇÃO É O DESLOCAMENTO REPENTINO E DURADOURO, PARCIAL OU COMPLETO DE UM OU MAIS OSSOS DE UMA ARTICULAÇÃO LUXAÇÃO ANTERIOR ABDUÇÃO ROTAÇÃO EXTERNA POSTERIOR ADUÇÃO ROTAÇÃO INTERNA Luxação coxo-femoral Articulação gleno-umeral Luxação X sub-luxação CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS QUANTO À ETIOLOGIA TRAUMA: DIRETO (o osso é atingido por um objeto ou atinge uma superfície dura), INDIRETO (o osso é submetido a uma força de torção ou angulação, resultando na fratura no lugar de maior tensão ou debilidade) PATOLÓGICA – a fratura ocorre em osso debilitado por doença anterior STRESS – impactos repetidos. Normalmente metatarsos, diáfise da fíbula, na diáfise da tíbia e colo do fêmur COMUNICAÇÃO COM O MEIO EXTERNO FECHADA OU SIMPLES EXPOSTA OU ABERTA OU COMPOSTA * Fechada ou simples não há comunicaçao entre o foco da fratura e a parte externa do corpo Exposta ou composta há comunicaçao direta entre o meio ambiente e as extremidades fraturadas do osso, pode ser contaminada por organismos provenientes do meio externo e se contaminar. FRATURA EXPOSTA Definição Quando a ruptura da pele e tecidos moles subjacentes permite a comunicação direta com a fratura Não é necessariamente exposição para o exterior mas, também, para cavidades contaminadas como a boca, tubo digestivo, vias aéreas, vagina e ânus FRATURA + FERIDA Grave pelo risco de infecção! Court-Brown et al (1996) relataram a incidência maior de fraturas expostas em ossos longos. Nesse estudo o osso mais afetado foi a tíbia, com 21,6%, seguida do fêmur, com 21,1% das fraturas expostas. * QUANTO À LOCALIZAÇÃO DIAFISÁRIA METAFISÁRIA EPIFISÁRIA INTRA MEDULAR QUANTO À EXTENSÃO COMPLETA INCOMPLETA GALHO VERDE (incompleta que ocorre no ossos elásticos de crianças) OBLÍQUA (A) TRANSVERSA (B) ESPIRALADA (C) COMINUTIVA (D) AVULSÃO CONFIGURAÇÃO OU TIPO DE SUPERFÍCIE D RELAÇÃO ENTRE OS FRAGMENTOS ENTRE SI DESVIADA ANGULADA RODADA CAVALGADA IMPACTADA ESMAGAMENTO OU COMPRESSÃO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS 1. FRATURA: foco de fratura 2. RUPTURA DOS VASOS PERI-FRATURÁRIOS E DO PERIÓSTEO: hemorragia local 3. FASE DE FORMAÇÃO DO HEMATOMA (INFLAMATÓRIA) 4. PROLIFERAÇÃO PERIOSTEAL E ENDOSTEAL: tecido de granulação com explosão de cls mesenquimatosas (osteogênicas e condrogênicas), cls inflamatórias, cels secretoras e substâncias químicas osteo-estimulantes) 5. FASE DE FORMAÇÃO DE CALO MOLE: formação de tecidos conjuntivos, incluindo cartilagem e novos capilares (tecido fibroso, cartilaginoso e radiotransparente) PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS 6. FASE DE FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO DURO: tecido cartilaginoso, ósseo, consolidação clínica 7. CONSOLIDAÇÃO RADIOLÓGICA: não se observa mais foco de fratura 8. REMODELAÇÃO: todo o osso em excesso será reabsorvido originando tecido ósseo quase normal e formação do canal medular. O Processo de remodelação obedece a Lei de Wolff: Segmento ósseo de Compressão: deposição óssea Segmento ósseo de distração: reabsorção óssea CONSOLIDAÇÃO RADIOLÓGICA DA FRATURA TODO PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA OCORRERÁ SOBRE O HEMATOMA FRATURÁRIO FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS Idade do paciente Configuração da fratura Desvio da fratura FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS FATORES MECÂNICOS: Mobilidade no foco de fratura: quanto menor a mobilidade maior será a facilitação na consolidação óssea FATORES BIOLÓGICOS: suprimento sanguíneo no foco de fratura: quanto maior melhor (> número de cels mesenquimais (osteogênicas, condrogênicas, cels inflamatórias, fibroblasto e colágeno). FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS Região do osso fraturado e Tipo de osso fraturado FRATURA NO OSSO CORTICAL: região diafisária do osso longo. É um osso tubular e denso. Cortical espessa (calo externo) Menor vascularização intrínseca Maior vascularização extrínseca FRATURA NO OSSO ESPONJOSO: região metafisária e epifisária do osso longo, corpo dos ossos curtos e chatos. É um osso reticular com aspecto de esponja Cortical fina (calo interno) Maior vascularização intrínseca Menor vascularização extrínseca TIPOS DE CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA Consolidação óssea primária: a fratura se consolida a partir do TTO cirúrgico (redução anatômica da fratura) com fixação rígida dos fragmentos com placa e parafuso Consolidação óssea secundária: a fratura se consolida através do TTO conservador CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA: TRATAMENTO CIRÚRGICO Não há mobilidade dos fragmentos da fratura e não há formação do calo ósseo (forma-se um calo ósseo medular ou fenda). A fratura irá se consolidar diretamente pelo contato das corticais dos fragmentos Se nesta fixação observar a formação de calo ósseo evidente ao Raio X é sinal que houve falha na fixação podendo complicar para retardo de consolidação ou pseudo-artrose LINHA DE FRATURA E CALO ÓSSEO DURO AVALIAÇÃO DE FRATURAS EXAME FÍSICO VERIFICAR POSTURA FERIMENTOS/ CICATRIZ – GRAU DE LESÃO DAS PARTES MOLES ADERÊNCIAS DEFORMIDADES COLORAÇÃO: ESTADO CIRCULATÓRIO/ RETORNO VENOSO RADIOLOGIA EXAME FÍSICO PALPAÇÃO EDEMA PONTOS OU ZONAS DOLOROSAS AVALIAÇÃO DA ADM E ESTUDO ARTICULAR MOBILIZAÇÃO PASSIVA EXAME FÍSICO ANTÁLGICO ARTICULAR AVALIAÇÃO MUSCULAR: FORÇA MUSCULAR HIPOTONIA MUSCULAR EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO SENSIBILIDADE FORMIGAMENTO DORMÊNCIA PARESTESIA PACIENTE SFG, 24 ANOS, SEXO MASCULINO, COM DIAGNÓSTICO DE PÓS-OPERATÓRIO DE LUXAÇÃO POSTERIOR DE QUADRIL ESQ. HÁ TRINTA DIAS. ESQUEMATIZE UM ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO. CASO CLÍNICO
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