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A2 - Infância na História e na Cultura

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Prévia do material em texto

PERGUNTA 1 
1. Observe a imagem a seguir: 
 
 
 
a. A criança deve ter direito à infância, mas não à educação. Por isso, na 
charge, a mãe critica a criança. 
 
b. A criança tem direito à educação, mas não à infância, que se trata de um constructo social 
imaginário. 
 
 
c. A criança deve ter direito à educação e à infância. Os dois direitos, contudo, não estão ligados 
e são universalmente garantidos. 
 
 
d. A criança tem direito à infância e à educação, direito esse que muitas vezes não é garantido 
por conta de sua invisibilidade social. 
 
e. A criança tem direito à infância e esse direito é garantido todas as vezes em que a criança 
brinca. 
 
1 pontos 
PERGUNTA 2 
1. Observe a charge a seguir: 
 
 
Sobre ela, leia as seguintes assertivas: 
 
I. Enxergamos, na contemporaneidade, cada vez uma busca pelo preparo acadêmico infantil o que, 
muitas vezes, pode ser uma forma de afastar a criança de um de seus direitos mais fundamentais: o 
de brincar. 
II. Talvez um dos motivos pelos quais isso aconteça seja o choque de gerações: a compreensão do 
adulto a respeito do mundo se choca com a da criança e as prioridades não se combinam, o pode 
gerar, em última instância, adultos que ignoram as crianças, em prol de sua própria visão de 
infância, que não leva em consideração a agência infantil. 
 
Podemos dizer que: 
 
 
a. I e II estão corretas e I justifica II 
 
b. I e II estão corretas, mas II nega I 
 
 
c. I e II estão corretas, mas não têm ligação com a charge. 
 
 
d. Apenas I está correta, embora I e II tenham ligação com a charge. 
 
e. I e II estão corretas e II explica I 
 
1 pontos 
PERGUNTA 3 
1. Julia é professora de Ensino Infantil e trabalha em uma escola que se diz inovadora e preocupada com 
a formação da criança como ser que está em processo de criar e entender conceitos, ao mesmo tempo 
que lida com condições já impostas anteriormente. Em uma reunião pedagógica, a coordenadora 
solicita que a professora apresente seu trabalho com os alunos através de um artigo para ser enviado 
a um congresso de Pedagogia. Julia, que leciona em duas turmas, apresenta então um relatório 
preliminar para a coordenadora com a seguinte definição: "a construção de conceitos e habilidades 
de uma criança passa, necessariamente, por seu entorno social, assim, a escola é local apropriado 
para que as crianças estabeleçam vínculos". Autores como Martins Filho (2013) concordam com essa 
definição e dizem que ela deve ser levada em conta ao se elaborar o currículo escolar. 
Assinale a alternativa que justifica a posição de autores como Martins Filho e de Julia, nossa 
personagem do case em questão. 
 
 
 
 
 
Para previnir que a criança construa conceitos errôneos, devemos priorizar 
o ensino individualizado, sem o contato com outras crianças. 
 
 
A proposta pedagógica deve levar em consideração os conhecimentos 
prévios e os saberes trazidos pelas crianças, considerando-se seu contexto 
social e cultural. 
 
 
O currículo deve ser planificado pensando na visão dos adultos sobre o que 
as crianças devem aprender. Deve-se priorizar a experiência acadêmica, a 
obediência e a reprodução do conteúdo estabelecido. 
 
 
 
O currículo escolar deve priorizar a criação de situações de aprendizagens nas quais as 
crianças, a partir dos conhecimentos adquiridos em seu meio social, poderão ampliar e 
reconstruir conceitos e habilidades. 
 
 
A interação entre diferentes gerações não deve ocorrer. Trata-se de uma 
proposta que pode ser prejudicial para a criação de situações de 
aprendizagem nas quais as crianças possam ampliar seus conceitos e 
habilidades. 
 
1 pontos 
PERGUNTA 4 
1. Analise o excerto a seguir. 
“Não se pode conhecer toda a cultura de um grupo ou povo, senão aspectos dela, e nisto reside o 
desafio no campo do conhecimento tanto quanto no campo das práticas sociais. Nisto reside o 
desafio de compreendermos que se faz necessário, não apenas estarmos sensíveis à questão da 
diferença, mas, também e sobretudo, que não sejamos mais analfabetos nas muitas linguagens do 
social, de modo a fazer-lhes as leituras expressas por suas múltiplas falas, imagens, movimentos 
etc.” (GUSMÃO, N. M. M. Linguagem, cultura e alteridade: imagens do outro. Cadernos de Pesquisa, 
São Paulo, n. 107, p. 41-78, jul. 1999. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n107/n107a02.pdf>. Acesso em: 22/12/2017. p. 44.) 
 Considerando o que você entendeu sobre a Sociologia da Infância e todo esse novo campo de 
estudo sobre a criança, assinale a alternativa correta: 
 
 
a. A Sociologia da Infância é um campo relativamente novo de conhecimento que surgiu com a 
tarefa de investigar a criança a partir dela mesma, respeitando a especificidade temporal e 
histórica da criança a partir de sua ação reguladora. 
 
b. Com o intuito de estudar sistematicamente a criança, a Sociologia abriu-se a um novo campo 
de conhecimento, a Sociologia da Infância, que, a partir de novas práticas de monitoração, 
procura entender a criança em momentos específicos laboratoriais. 
 
c. A Sociologia da Infância é um campo relativamente novo de conhecimento que surgiu com a 
tarefa primeira de assinalar o enfraquecimento das fronteiras entre a infância e a idade adulta 
a partir da atenta observação das especificidades de adultos e crianças. 
 
 
d. O projeto básico da Sociologia da Infância é a busca por ordem, pureza e determinação de 
excluir a ambivalência e, mais precisamente, a dicotomia entre o ser e estar criança, de forma 
que os estudiosos da educação compreendam as crianças em todas suas particularidades. 
 
e. A Sociologia da Infância é um campo relativamente novo de conhecimento que surgiu com a 
tarefa primeira de estudar a infância dentro das ciências sociais, buscando compreender a 
condição social da infância e as relações das crianças com os adultos e entre seus pares, 
valorizando a subjetividade delas. 
1 pontos 
PERGUNTA 5 
1. Observe o texto a seguir, retirado do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 
Das Disposições Preliminares 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, 
e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas 
entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa 
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por 
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, 
mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. 
 BRASIL. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasília,DF, 
jul 1990. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 23 
feb. 2018. 
 
O trecho apresenta uma definição muito clara do que seria uma criança. Essa definição: 
 
 
a. é uma formulação jurídica da definição de criança e, portanto, amplamente 
aceita pelos pedagogos e demais profissionais que pesquisam sobre a 
infância. 
 
 
b. apresenta a criança como ser que entende e cria conceitos, uma vez que 
nasce dentro de uma cultura e já é atuante dentro dela. 
 
 
c. leva em consideração que, hoje, o entendimento de criança, segundo os 
teóricos da área, está ligado ao desenvolvimento emocional e os 
relacionamentos que ela estabelece ao seu redor. 
 
d. é de uso corrente entre os teóricos da infância e apresenta um fato 
incontestável, o de que há limites exatos temporais para definir a criança. 
 
 
e. está restrita ao fator etário, não levando em conta o desenvolvimento psicológico e social da 
criança. 
1 pontos 
PERGUNTA 6 
1. Observe a charge a seguir: 
 
De acordo com a charge apresentada e os conteúdos estudados na Unidade 2,pode-se afirmar que: 
 
 
a. O ECA apresenta punições para crianças que comentam alguma 
contravenção e atribuiu aos pais, e somente a eles, o dever de educar seus 
filhos. 
 
 
b. Cada um de nós tem uma percepção e entendimento do que é ser criança, 
porém, quando diante da justiça, a criança deve ser entendida como um 
adulto. 
 
c. Adolescente e criança são sinônimos. 
 
d. O entorno social é parte importante da formação da criança que deve ser respeitada como tal 
e protegida pelo estado e pela família como o ECA preconiza. 
 
e. Os pais de uma criança não devem ser responsabilizados pelos atos dela. 
 
1 pontos 
PERGUNTA 7 
1. Observe a imagem e, em seguida, assinale a alternativa que melhor a explica: 
 
 
 
a. Na contemporaneidade, entendemos que a criança não deve ser livre para 
construir sua própria história. Torná-la agente do próprio conceito de 
infância pode ser prejudicial para seu desenvolvimento acadêmico, que 
deve ser sempre a prioridade, inclusive de pedagogos e legisladores que 
estejam discutindo a questão infantil em sua totalidade. 
 
b. Não existem questões ligadas ao comportamento sendo retratadas na 
charge. O que vemos é o surgimento, na contemporaneidade, da 
consciência de que existem doenças específicas ligadas à infância que 
precisam ser combatidas de forma eficaz e radical, para que não se tornem 
uma questão social. 
 
 
c. Na contemporaneidade, procuramos enxergar a criança cada vez mais 
como um pequeno adulto, ou seja, como um ser que precisa se tornar 
capaz de seguir regras uniformes e de produzir de forma considerável na 
sociedade para que se torne efetivamente significativa nas discussões 
tanto da pedagogia quanto da legalidade e da sociologia. 
 
d. Na contemporaneidade, estimulamos as crianças a buscar por sua 
infância. A charge nos mostra que, muitas vezes, essa busca precisa ser 
incentivada a partir da utilização de medicamentos que estimulem as 
crianças a brincarem, se expressarem e experimentarem o mundo ao seu 
redor de forma lúdica e criativa. 
 
e. Na contemporaneidade, se por um lado tendemos a discutir a criança e seu direito à infância, 
tornando-a a agente na construção do próprio conceito, por outro, temos também a tendência 
a ver essas mesas crianças, muitas vezes, sendo levadas à mecanização dos comportamentos, 
o que, paradoxalmente, implica em “pasteurizar” o comportamento infantil. 
1 pontos 
PERGUNTA 8 
1. Manoel por Manoel: 
 “[...] Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem comparamentos. Eu 
tinha mais comunhão com as coisas que comparação. Porque se a gente fala a partir de ser criança, 
a gente faz comunhão: de um orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas garças, de um pássaro e sua 
árvore. Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das coisas. Eu 
sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que ajuda a poesia e que eu falo sem 
pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde 
havia transfusão da natureza e comunhão com ela. Era o menino e os bichinhos. Era o menino e o 
sol. O menino e o rio. Era o menino e as árvores. [...]” 
 BARROS, M. de. Memórias inventadas: As Infâncias de Manoel de Barros. São Paulo: Planeta do 
Brasil, 2010. p. 187. 
 A partir dos seus conhecimentos sobre as diversas formas de viver a infância, analise as questões a 
seguir: 
 I. ( ) As infâncias são vividas das mais diversas formas, dependendo dos contextos sociais e 
culturais; assim, não há apenas um tipo de criança ou um tipo de infância 
 II. ( ) As crianças produzem cultura a partir daquilo que vivenciam e aprendem no grupo cultural 
em que nascem, nas conversas com as pessoas com quem convivem, brincando com outras crianças 
 III. ( ) A infância pode ser reconhecida como a fase de descobertas do indivíduo, um período em 
que a criança, desde que nasce, é apresentada e inserida em um grupo cultural, com costumes e 
ideias específicas do contexto em que vive. 
 IV. ( ) A infância é considerada uma categoria geracional de caráter relacional, pois é histórica e 
socialmente construída, através da participação das crianças em suas culturas e geração com as dos 
adultos, instâncias mutuamente entrelaçadas. 
 V. ( ) Apesar do conhecimento sobre a existência de diversas formas de viver a infância, pode-se 
considerar que, até dois anos de idade, período em que as crianças começam a falar, a forma como 
elas enxergam o mundo é muito parecida, pois são muito pequenas para estabelecerem relações 
complexas. 
 Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
 
a. F, F, V, F, V 
 
 
b. V, V, V, V, F 
 
 
c. F, F, F, V, F 
 
 
d. V, V, F, F, V 
 
e. V, V, F, V, F 
1 pontos 
PERGUNTA 9 
1. Nas últimas décadas, ao pensarmos em conceitos como os de infância e de criança à luz de estudos 
recentes ligados à chamada “sociologia da infância”, podemos afirmar que acontecimentos 
históricos, sociais e culturais ocorreram e possibilitaram o surgimento destas ideias nos moldes 
como as concebemos na contemporaneidade. Sobre as contribuições desta área de estudos em 
relação a esses dois conceitos, é correto afirmar que: 
 
 
 
O ser criança e a infância só podem ser percebidos por uma perspectiva 
mais globalizante que os posicione dentro de um cenário mais dinâmico 
entre todos os atores sociais. 
 
 
Apesar dos avanços da sociologia da infância, o fato dos dois conceitos 
serembiologicamente determinados impossibilita a superação de uma 
visão adultocêntrica da pedagogia. 
 
 
O ser criança corresponde a ciclos biológicos delimitados, sendo que a 
infância relaciona-se a um período próprio que varia da faixa etária de zero 
a nove anos de idade. 
 
 
 
Ainda que esta sociologia defenda a existência de múltiplos modos de ser 
criança e de viver a infância, esta pluralidade ainda permanece 
condicionada à biologia e à psicologia. 
 
 
 
O ser criança corresponde a características estritamente biológicas, 
enquanto o ter infância liga-se majoritariamente a aspectos 
psicologizantes. 
1 pontos 
PERGUNTA 10 
1. Observe o quadro a seguir: 
 
Trata-se de “A família” de Tarsila do Amaral (1925). Filha de fazendeiros, a pintora nasceu e passou 
sua infância na fazenda de sua família e, claramente, muitas de suas obras refletem as vivências e 
interações daquele momento de sua vida. Nesse sentido,em relação ao papel da interação social na 
infância, pode-se dizer que: 
I – a criança recebe a influência consciente ou não de conceitos, ideias, pensamentos e atitudes e 
cria os seus próprios desde os primeiros grupos sociais em que participa. 
II – a criança recebe a influência consciente ou não de conceitos, ideias, pensamentos e atitudes mas 
só consegue criar os seus próprios quando adentra na fase escolar. 
III – a criança se relaciona com as gerações anteriores de maneira passiva,já que 
aquelassãoas responsáveis pela transmissão e criação de cultura, costumes e valores. 
IV – a criança se constitui a partir da relação de troca que estabelece com as outras gerações, 
criando seus próprios entendimentos e concepções sobre o mundo. 
 
Com base no material estudado nesta unidade, é correto o que se afirma em: 
 
a. I, III e IV 
 
b. I e IV 
 
c. I e II 
 
 
d. II e III 
 
 
e. II e IV 
 
 
 
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	PERGUNTA 6
	PERGUNTA 7
	PERGUNTA 8
	PERGUNTA 9
	PERGUNTA 10

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