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PCC - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
EDUCAÇÃO – PEDAGOGIA
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A AVALIAÇÃO EM GRANDE ESCALA NO BRASIL
ETHIENE LAÉLIA SILVA DE OLIVEIRA – 201408043025 
25/05/2020
 Atividade de Prática como Componente Curricular(PCC)
Nome da Disciplina: Avaliação Institucional
Código da Disciplina: CEL0379
1 - OBJETIVOS
 Esse relatório descreveu a pesquisa feita sobre a Avaliação em grande escala no
Brasil; permitiu conhecer como é realizada a Avaliação Institucional no Brasil na atualidade, o
IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e sua funcionalidade na avaliação
escolar, e os principais tipos de avaliação no Brasil. Visou conhecer o cenário educacional e a
avaliação institucional no Brasil após os anos 90, as metas educacionais propostas no IDEB e
fez uma articulação com o IDEB do município pesquisado.
2 – INTRODUÇÃO
O conjunto de referências que faz da avaliação um procedimento necessário para definir
prioridades e garantir a qualidade do ensino, leva a União a elaborar um sistema de avaliação
capaz de diagnosticar e indicar necessidades de controle e correções de rumos na política
educacional coordenada pelo MEC, em colaboração com os Estados e Municípios.
Essas questões nos indicam que o desafio não está somente em desenvolver metodologias de
avaliação para a educação básica e para o ensino médio em particular, mas como se podem
tornar coerentes objetivos e metodologias. Afinal de contas, a avaliação do desempenho do
aluno contribui para a política educacional constituindo-se em um componente da avaliação
dos sistemas de ensino.
Quando compreendemos a importância de um processo de Avaliação, podemos dizer que
Avaliação Institucional é um instrumento que nos permite saber em que ponto estamos e qual
o caminho ideal a seguir para alcançar nossas metas. 
‘De acordo com Ristoff(2005, p.50) “...a avaliação precisa ser espelho e lâmpada,
não apenas espelho. Precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la, criando
enfoques, perspectivas, mostrando relações, atribuindo significados. Sem um
eficiente trabalho interpretativo, os dados serão apenas marcas sobre tabelas e
gráficos, sem utilidade gerencial.”
A Avaliação institucional nos possibilita, essencialmente, conhecer a organização, o
sistema educacional, identificando seus pontos fortes e suas fragilidades, permitindo ao gestor
corrigir seus erros e buscar aprimoramento de sua ação de Avaliar por avaliar, sem uma
perspectiva de mudança é perda de tempo e recursos. É importante entender a abrangência e a
diversificação do ato de avaliar. “ A Avaliação precisa ser um processo de construção, e não
uma mera mediação de padrões estabelecidos por iluminados.” (Ristoff, 2005, p.47)
3 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
O acesso ao portal do MEC e do INEP permitiram identificar e descrever o cenário
educacional e a avaliação institucional no Brasil após os anos 90, assim como as metas
educacionais propostas no IDEB; com base nas quais elaborei uma articulação com o IDEB
do município de Belém(PA). Já a avaliação institucional e o PNE resultaram da consulta
bibliográfica com base nos autores (RISTOFF, LUCKESI, HOFFMAN) e nos conteúdos
coletados nas aulas ( 1,5,7,8, aula de revisão).
SAEB
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) é um conjunto de avaliações
externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica
brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante. Por meio de testes e
questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma amostra da rede privada, o
Saeb reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos estudantes avaliados, explicando
esses resultados a partir de uma série de informações contextuais.
O SAEB permite que as escolas e as redes municipais e estaduais de ensino avaliem a
qualidade da educação oferecida aos estudantes. O resultado da avaliação é um indicativo da
qualidade do ensino brasileiro e oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o
aprimoramento de políticas educacionais com base em evidências.
As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no SAEB juntamente com as
taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Realizado desde 1990, o SAEB passou por
várias estruturações até chegar ao formato atual. A partir de 2019, a avaliação contempla
também a educação infantil, ao lado do ensino fundamental e do ensino médio.
H istórico: 
 1990 – Nova Avaliação: Com a criação do SAEB, o Governo Federal passa a
conhecer a qualidade da educação básica brasileira. A primeira edição avalia uma amostra de
escolas públicas. O público-alvo eram as escolas públicas amostral; nas séries de 1ª, 3ª, 5ª e 7ª
do ensino fundamental; formulação dos itens de currículos e sistemas nacionais nas áreas de
conhecimento/ disciplinas avaliadas de língua portuguesa, matemática, ciências naturais e
redação.
1993 – Possibilidade de aprimoramentos: A segunda edição do SAEB repete o
formato da avaliação piloto e permite um aprimoramento dos processos. O público-alvo eram
as escolas públicas amostral; nas séries de 1ª, 3ª, 5ª e 7ª do ensino fundamental; formulação
dos itens de currículos e sistemas nacionais nas áreas de conhecimento/ disciplinas avaliadas
de língua portuguesa, matemática, ciências naturais e redação.
1995 – Nova metodologia: É adotada uma nova metodologia de construção do teste e
análise de resultados: a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Dessa forma, a comparabilidade
entre os resultados das avaliações, ao longo do tempo, tornou-se possível. A edição também
marca a estreia do levantamento de dados contextuais, por meio de questionários. O público-
alvo ainda eram as escolas públicas amostral; nas séries de 1ª, 3ª, 5ª e 7ª do ensino
fundamental; formulação dos itens de currículos e sistemas nacionais nas áreas de
conhecimento/ disciplinas avaliadas de língua portuguesa, matemática, ciências naturais e
redação.
1997 – Matrizes de referência: A elaboração dos itens passa a seguir as Matrizes de
Referência do SAEB, que avaliam competências e definem os conteúdos curriculares e
operações mentais. Além de escolas públicas, uma amostra de escolas privadas passa a ser
avaliada. Muda também o público-alvo do SAEB. O público-alvo agora eram as escolas
públicas e as particulares amostral; nas séries de 4ª e 8ª do ensino fundamental e 3ª série do
ensino médio; formulação dos itens nas Matrizes de Referência- avalia competências/ define
descritores (conteúdos curriculares + operações mentais) de língua portuguesa, matemática,
ciências naturais, química, física e biologia.
1999 – Teste de Geografia: A novidade da quinta edição do SAEB é a realização de
testes de geografia. O público-alvo eram as escolas públicas e as particulares amostral; nas
séries de 4ª e 8ª do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio; formulação dos itens nas
Matrizes de Referência- avalia competências/ define descritores (conteúdos curriculares +
operações mentais), nas áreas de conhecimento/disciplinas avaliadas de língua portuguesa,
matemática, ciências naturais, química, física, biologia e geografia.
2001 - Novo foco: O SAEB passa a aplicar testes apenas de língua portuguesa e
matemática. O público-alvo ainda eram as escolas públicas e as particulares amostral; nas
séries de 4ª e 8ª do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio; formulação dos itens nas
Matrizes de Referência- avalia competências/ define descritores (conteúdos curriculares +
operações mentais) nas áreas de conhecimento/disciplinas avaliadas de língua portuguesa e
matemática.
2003 – Consolidação: O sétimo SAEB mantém o formato da edição anterior. 
2005 - Avaliação reestruturada: O Saeb é reestruturado pela Portaria Ministerial nº
931, de 21 demarço de 2005. O sistema passa a ser composto por duas avaliações: Avaliação
Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc),
mais conhecida como Prova Brasil.
A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo aos critérios
estatísticos de no mínimo dez estudantes por turma) das redes públicas e privadas, com foco
na gestão da educação básica que, até então, vinha sendo realizada no Saeb.
Já a Anresc passa a avaliar, de forma censitária, as escolas que atendessem ao critério de no
mínimo 30 estudantes matriculados na última etapa dos anos iniciais (4ª série/5º ano) ou dos
anos finais (8ª série/9º ano) do ensino fundamental de escolas públicas, permitindo gerar
resultados por escola. O público-alvo eram as escolas públicas, as particulares amostral e
estratos censitários Ideb; nas séries de 4ª e 8ª do ensino fundamental e 3ª série do ensino
médio; formulação dos itens nas Matrizes de Referência- avalia competências/ define
descritores (conteúdos curriculares + operações mentais) nas áreas de
conhecimento/disciplinas avaliadas de língua portuguesa e matemática.
2007 - Nasce o Ideb: O novo formato, lançado na edição anterior, permite ao Inep
combinar as médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb, com as taxas de
aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, e calcular o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O público-alvo continua o mesmo da avaliação
reestruturada.
2009 - Décima edição: A maior avaliação da educação brasileira completa dez
edições. O público-alvo permanece o mesmo da edição anterior. 
2011 - Décima primeira edição: O Saeb segue o mesmo formato de suas edições
anteriores.
2013 - Alfabetização em foco: A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA),
prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), passa a compor o Saeb
a partir da divulgação da Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013. Outra inovação da edição foi
a inclusão, em caráter experimental, da avaliação de ciências para estudantes do 9º ano do
ensino fundamental. Também foi aplicado, como estudo experimental, um pré-teste de
ciências naturais, história e geografia, que não gerou resultados para a edição.
2015 - Devolutivas Pedagógicas: É disponibilizada a Plataforma Devolutivas
Pedagógicas, que aproxima as avaliações externas de larga escala e o contexto escolar,
tornando os dados coletados mais relevantes para o aprendizado dos alunos. A partir da
disponibilização dos itens utilizados na Prova Brasil, descritos e comentados por especialistas,
a plataforma traz diversas funcionalidades para ajudar professores e gestores a planejar ações
e aprimorar o aprendizado dos estudantes.
2017 – Saeb censitário: A avaliação torna-se censitária para a 3ª série do Ensino
Médio e é aberta a possibilidade de adesão das escolas privadas com oferta da última série do
ensino médio. Assim, não só as escolas públicas do ensino fundamental, mas também as de
ensino médio, públicas e privadas, passaram a ter resultados no Saeb e, consequentemente, no
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O público-alvo eram as escolas
públicas censitário e escolas privadas amostral (5º e 9º ano do ensino fundamental), escolas
públicas censitário, escolas privadas amostral e adesão (3ª e 4ª série do ensino médio)
formulação dos itens nas Matrizes de Referência nas áreas de conhecimento/disciplinas
avaliadas de língua portuguesa e matemática.
2019 - Novo Saeb: Às vésperas de completar três décadas de realização, o Saeb passa
por uma nova reestruturação para se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A
BNCC torna-se a referência na formulação dos itens do 2º ano (língua portuguesa e
matemática) e do 9º ano do ensino fundamental, no caso dos testes de ciências da natureza e
ciências humanas, aplicados de forma amostral.
As siglas ANA, Aneb e Anresc deixam de existir e todas as avaliações passam a ser
identificadas pelo nome Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos de
instrumentos envolvidos. A avaliação da alfabetização passa a ser realizada no 2º ano do
ensino fundamental, primeiramente de forma amostral. Começa a avaliação da educação
infantil, em caráter de estudo-piloto, com aplicação de questionários eletrônicos
exclusivamente para professores e diretores. Secretários municipais e estaduais também
passam a responder questionários eletrônicos. O público-alvo eram as creches e pré-escolas da
educação infantil nas escolas públicas amostral(Estudo Piloto), formulação dos itens na
BNCC; o 2º ano do ensino fundamental nas escolas públicas e privadas Amostral, formulação
dos itens na BNCC nas áreas de conhecimento de língua portuguesa e matemática; 5º e 9 º
ano do ensino fundamental nas escolas públicas – censitário e escolas privadas – amostral,
formulação dos itens na Matriz de Referência, nas áreas de conhecimento de língua
portuguesa e matemática; 9º ano do ensino fundamental nas escolas públicas e privadas –
amostral, formulação de itens na BNCC, nas áreas de conhecimento de ciências da natureza
e humanas; 3ª e 4ª série do ensino médio nas escolas públicas – censitário e privadas –
amostral, formulação de itens na Matriz de Referência, nas áreas de conhecimento de língua
portuguesa e matemática. 
IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica(IDEB), criado em 2007,
formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a
melhoria do ensino e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente
importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas
avaliações. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo
Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica(SAEB). O
Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da
Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se
mobilizar em busca de melhorias. Para tanto, o Ideb é calculado a partir de dois componentes:
a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados
pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado
anualmente.
As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do
Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada
dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de
ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema
educacional dos países desenvolvidos. 
‘Para finalizar o cálculo das metas intermediárias bianuais para o Brasil, Estados, redes e
escolas alguns procedimentos foram adotados como o estabelecimento da taxa de aprovação
mínima de 65% para a projeção do IDEB e uma técnica de suavização das metas
intermediárias para os primeiros anos do Compromisso, dado que a evolução da qualidade
está relacionada ao tempo de exposição das gerações ao novo sistema e às mudanças no foco
da política educacional. Por fim, a partir da metodologia apresentada, é possível obter os
esforços individuais necessários e as trajetórias a serem percorridas pelas redes de ensino e até
mesmo pelas unidades escolares que tiverem Ideb, para que o País atinja em 2022 o nível de
qualidade desejável à educação brasileira.’
Ideb do município de Belém-PA da rede pública (Atualizado em 30/08/2018)
 Ano Metas projetadas Metas observadas
2007 3.2 3.2
2009 3.6 3.8
2011 4.0 4.2
2013 4.3 3.9
2015 4.6 4.4
20174.9 4.8
2019 5.2 -------------
2021 5.5 ------------
Prova Brasil
A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são
avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a
qualidade 
do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados
e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino
fundamental, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em
leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico,
os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao
desempenho.
Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a
questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.
A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e
municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da
educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a
correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e
financeiros para áreas identificadas como prioritárias.
As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.
Além disso, os dados também estão disponíveis para toda a sociedade que, a partir dos
resultados, pode acompanhar as políticas implementadas pelas diferentes esferas de governo.
No caso da Prova Brasil, ainda pode ser observado o desempenho específico de cada rede de
ensino e do sistema como um todo das escolas públicas urbanas e rurais do país.
Plano Nacional de Educação (PNE)
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a
política educacional no período de 2014 a 2024. Foi instituído pela Lei nº 13.005/2014,
determinando para o primeiro ano de vigência a elaboração ou adequação dos planos
estaduais, distrital e municipais de educação, em consonância com o texto nacional. Para que
os estados, o Distrito Federal e os municípios elaborassem e aprovassem seus planos, com
metas articuladas às metas nacionais, o Ministério da Educação (MEC) atuou em conjunto
com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação (Undime), criando uma Rede de Assistência Técnica, que
orientou as Comissões Coordenadoras locais nesse trabalho realizado em todo o país.
A LEI Nº 13.005/2014 – Aprova o PNE e dá outras providências. 20 Metas a serem
alcançadas:
META 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de
4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de
forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o
final da vigência deste PNE.
META 2 Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população
de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento)
dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste
PNE.
META 3 Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15
(quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa
líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento)
META 4 Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o
acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados
META 5 Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do
ensino fundamental.
META 6Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento)
dos (as) alunos (as) da educação básica
META 7Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades,
com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias
nacionais para o Ideb.
META 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove)
anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência
deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos
25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não
negros declarados a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 
META 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais
para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da
vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por
cento) a taxa de analfabetismo funcional.
META 10 Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à
educação profissional.
META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,
assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no
segmento público.
META 12 Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta
por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24
(vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40%
(quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
META 13 Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e
doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior
para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por
cento) doutores.
META 14 Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação de modo a
atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil)
doutores.
META 15 Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de
formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caputdo art. 61
da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as
professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em
curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
META 16 Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos
professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos
(as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação,
considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
META 17 Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação
básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com
escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE
META 18 Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira
para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino
e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educaçãobásica pública, tomar como
referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso
VIII do art. 206 da Constituição Federal
META 19 Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão
democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta
pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio
técnico da União para tanto.
META 20 Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no
mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no
5o(quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do
PIB ao final do decênio.
P ara cada meta existem estratégias específicas para alcançar as metas propostas. 
Mapa de Monitoramento do PNE
O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep)
selecionaram um conjunto de indicadores para o monitoramento do PNE 2014-2024 a partir
das informações de diversas fontes oficiais. Esses indicadores foram publicados no
documento intitulado Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024: Linha de Base (Inep,
2015), que apresenta análises descritivas das séries históricas e desagregações dos
indicadores. Além da Linha de Base, os indicadores utilizados nos mapas foram atualizados
de acordo com o Relatório do Primeiro Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE – Biênio
2014-2016. 
CONCLUSÃO
Podemos perceber com o gráfico que os avaliadores estão em constante busca de
melhoria, mesmo que as metas não sejam alcançadas. A avaliação é uma construção e está em
constante melhora, não é perfeita, mas é eficiente; ela não pode ser simplesmente um acúmulo
de papel e de dados, é preciso se analisar e pôr em prática o que precisa melhorar. 
‘Também o processo de verificação do rendimento escolar implica dois momentos:
medir e avaliar. No primeiro, tentamos, com mais ou menos objetividade, por meio
de um instrumento adequado, “medir” o desempenho do educando, isto é,
simplesmente coletar e registrar seu desempenho: em seguida, “avaliamos” em
sentido estrito (...) (Romão, p.76)’
Nos exames nacionais, são considerados os dados revelados pelo formulário que o aluno e a
escola preenchem sobre as condições em que o aluno realiza os seus estudos? 
 Todos os anos, o MEC faz um Relatório Pedagógico sobre os exames que aplica. Não
sabemos se a equipe que se encarrega de elaborar as provas consideram essas informações
como importantes para direcionar a escolha das perguntas que serão incluídas no exame do
ano seguinte ou se desconsideram as nuances e as matrizes que certamente darão uma noção
mais real de como o ensino acontece no país. 
O Inep reconhece a importância dos questionários como possibilitador de futura análise do
sistema nacional de avaliação e acrescentam que: “O levantamento destes dados é
fundamental para que a análise da Prova Brasil possa levar em consideração o contexto dos
alunos e da escola. Uma das possibilidades a partir destes dados é o desenvolvimento de
estudos dos fatores associados ao desempenho dos alunos”. (aula 5)
‘A prova mostra todo o conhecimento de um aluno? A avaliação é um diagnóstico pra
identificar os erros, falhas e encaminhar para os caminhos que precisam ser seguidos.’
Segundo Hoffmann (2008), a avaliação educacional transformou-se em um sintoma do
sistema de ensino atual, confirmador de injustiças sociais e ineficaz em aspectos como: para
que avaliar e para quem? A prática avaliativa reproduz e revela fortemente as vivências do
docente, tanto sendo estudante como sendo educador. Dessa forma, o maior desafio da
ferramenta do avaliar é como é encarada pelos profissionais da educação: como poder,
sinônimo de autoritarismo. 
Luckesi (1999) ressalta que, na vida escolar, fomos sempre muito mais examinados do
que avaliados. Os educadores têm de investir na aprendizagem da avaliação, pois na maioria
dos casos acabam por perpetuar o que aconteceu com eles próprios quando alunos. Ou seja,
foram examinados por seus professores mediante exames escolares; agora são examinadores
de seus alunos, utilizando os mesmos instrumentos. 
Podemos entender a avaliação da aprendizagem escolar como um ato amoroso, na medida em
que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando pelos mais variados meios,
no curso da aprendizagem satisfatória, que integre todas as suas experiências de vida
(Luckesi, 1999, p. 173). 
Nas últimas décadas, as instituições educacionais passaram a ser avaliadas e os
resultados obtidos pelos alunos de ensino fundamental e médio têm sido insatisfatórios. As
metas desejadas pelo IDEB ainda não foram alcançadas. Esta realidade mostra objetivamente
que as políticas públicas, a sociedade e as instituições escolares precisam somar esforços para
a melhoria do processo de avaliação de ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIABIBLIOGRÁFICAS
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito & desafio – uma perspectiva construtivista.
Educação e Realidade, Porto Alegre, 39ª ed. 2008. 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e
proposições. São Paulo: Cortez, 1999.
SITES ACESSADOS
http://pne.mec.gov.br/#onepage acessado em 28 de maio de 2020
http://portal.mec.gov.br/ acessado em 24 de maio de 2020
http://portal.inep.gov.br/web/guest/inicio acessado em 25 de maio 2020
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/ acessado em 29 de maio de 2020
Webaulas;1,5,7,8
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/
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