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FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DO PACIENTE GRANDE QUEIMADO

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FISIOPATOLOGIA E 
DIETOTERAPIA APLICADA 
AO GRANDE QUEIMADO
2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA - CAMPUS I
DISCIPLINA: FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA II
DOCENTE: GILDETE
DISCENTES: HELLEN VANESSA, MARISA MODESTO, 
NAZARÉ SANTIAGO, NÍVIA GIULLIA e TÂMARA RODRIGUES.
QUEIMADURA
3
1
DEFINIÇÃO
“Queimaduras são lesões dos tecidos orgânicos 
em decorrência de trauma de origem térmica 
resultante da exposição ou contato com chamas, 
líquidos quentes, superfícies quentes, 
eletricidade,frio, substâncias químicas, radiação, 
atrito ou fricção.”
4(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, 2008)
Nazaré Santiago
EPIDEMIOLOGIA
➔ No BRASIL ocorrem em torno de 
1.000.000 de incidentes por queimaduras 
ao ano
➔ Destes, cerca de 100.000 pacientes 
buscam atendimento hospitalar 
➔ 2.500 pacientes irão a óbito direta ou 
indiretamente em função de suas lesões.
5(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017)
Nazaré Santiago
TIPOS
➢ Queimaduras térmicas
➢ Queimaduras químicas
➢ Queimaduras elétricas
➢ Queimaduras por radiação
➢ Queimaduras por atrito
6(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, 2008)
Nazaré Santiago
CLASSIFICAÇÃO
7(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, 2008)
Nazaré Santiago
GRAU PROFUNDIDADE SINAIS
PRIMEIRO Lesões apenas da 
Epiderme
Eritema
SEGUNDO Lesões da Epiderme e 
parte da Derme
Eritema + Bolha
TERCEIRO Lesões da Epiderme e da 
Derme
Branca Nacarada
CLASSIFICAÇÃO
8Fonte: Google imagens
Nazaré Santiago
GRAUS
DIAGNÓSTICO
9(SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, 2008)
Nazaré Santiago
➢ Pequeno queimado
➢ Médio queimado 
➢ Grande queimado
DIAGNÓSTICO/REGRA DOS NOVE
10(VALE, 2005)
Nazaré Santiago
DIAGNÓSTICO/REGRA DA PALMA DA MÃO
11(VALE, 2005)
Nazaré Santiago
A palma da mão de um indivíduo, geralmente, 
representa 1% de sua superfície corporal. 
Assim pode ser estimada a extensão de uma 
queimadura, calculando-se o “número de 
palmas”. 
FISIOPATOLOGIA
12
2
FATORES DE AFETAM AS QUEIMADURAS
▰ Fatores e respostas locais
▰ Fatores sistêmicos
▰ Fatores dependentes do paciente
-Suprimento de oxigênio -Reanimação 
-Envelhecimento -Estresse 
-Nutrição 
13Marisa Modesto (KHOSROSHAHI et al., 2019)
FISIOPATOLOGIA - METABOLISMO
14
Reanimação 
cárdio-circulatória com 
fluidos
Lesão 
7º ao 12º dia 
Débito cardíaco ↓
50% a 60%
Maior velocidade
Marisa Modesto (LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
FISIOPATOLOGIA - METABOLISMO
15
Grande 
queimado 
100% a 200%
Peritonite
5% a 25%
Trauma 
severo
30% a 70%
Gasto Energético em Repouso
Marisa Modesto
(MAHAN; RAYMOND, 2018;
LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
FISIOPATOLOGIA - HIPERMETABOLISMO
16
↑Temperatur
a corporal
↑Consumo de 
glicose e O₂
↑Formação 
de CO₂
Glicogenólise Lipólise Proteólise
Marisa Modesto
(MAHAN; RAYMOND, 2018;
LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
FISIOPATOLOGIA - METABOLISMO
17
Mudança dos 
fluidos 
corporais para 
interstício
Perde de 
proteína pelo 
exsudato da 
ferida
Choque 
hipovolêmico
Marisa Modesto
(MAHAN; RAYMOND, 2018; 
KUMAR; ABBAS; ASTER, 2013;
LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
Edema
↑ catabólicos
Epinefrina 
Cortisol
Glucagon
Ações:
Neutralizam efeito 
da insulina;
Eleva glicemia;
Inibe síntese 
protéica e 
lipogênese.
Hormônios do 
crescimento
Antagonisados e 
menos eficaz 
18
FISIOPATOLOGIA - METABOLISMO HORMONAL
Marisa Modesto (KHOSROSHAHI et al., 2019)
FISIOPATOLOGIA - LESÃO
19Marisa Modesto
Quebra da integridade Possibilidade de 
infecção por agentes 
diversos
Comprometimento da resposta imunológica
(LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
20
Histamina
Ativação do Sist. complemento
Células inflamatórias
Marisa Modesto (LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
FISIOPATOLOGIA - LESÃO
21
↑ Edema
Marisa Modesto
Peptídeo Intestinal Vasoativo 
(VIP)
↑ grandes 
traumas
Inalterado 
queimados
Facilita 
cicatrização
Efeito 
citoprotetor
Liberação 
NO
(LIMA; LIMAVERDE; LIMA FILHO, 2006)
FISIOPATOLOGIA - LESÃO
Íleo paralítico
Anorexia 
Sepse
Falência de órgãos
Lesão por inalação:
Queimadura de 
longa duração;
Fumaça;
Intubação;
Nutrição enteral.
Crianças:
Oferta de O₂;
Energia reparo;
Crescimento;
Resposta fisiológica
≠ adulto
22
FISIOPATOLOGIA 
Marisa Modesto (MAHAN; RAYMOND, 2018; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2013
↑ Disfagia
EXAMES 
BIOQUIMICOS
23
3
24
ÍNDICE CREATININA/ALTURA, 
ALBUMINA SÉRICA
Alterados como consequência das mudanças metabólicas 
que afetam os processos de síntese e degradação.
PRÉ-ALBUMINA 
PROTEÍNA FIXADORA DE RETINOL
São os indicadores mais recomendados para a avaliação 
de pacientes críticos.
FERRO Múltiplas transfusões e alterações na absorção intestinal 
invalidam a transferrina.
UREIA Índice da intensidade da resposta metabólica ao estresse.
Hellen Vanessa de Carvalho SILVA et. al, 2012
25
VIAS DE 
ADMINISTRAÇÃO
 4
26
Critérios para a instituição do suporte nutricional enteral (via oral ou via sonda nasogástrica), 
no paciente queimado:
➔ Adulto com queimaduras em áreas superiores a 20% e criança com área queimada superior a 
15%;
➔ Necessidade de suporte ventilatório; 
➔ Múltiplas intervenções cirúrgicas; 
➔ Estado nutricional comprometido anterior à queimadura; 
➔ Perda de peso superior a 10% durante o tratamento; 
➔ Idosos com mais de 20% de área corporal queimada;
➔ Traumatismo cranioencefálico – lesões faciais graves – incapacidade de deglutição;
➔ Sempre que as condições clínicas demonstrarem necessidade.
A alimentação via oral ou via tubo terá início imediatamente 
após a internação.
Hellen Vanessa de Carvalho SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA, 2008
27
POR QUE NUTRIR?
O paciente gravemente queimado manifesta maior grau de hipermetabolismo comparado a 
qualquer outra situação de estresse.
COMO NUTRIR?
● Queimaduras ocupando mais de 25% 
da SC e as crianças com SCQ acima 
de 15% merecem maior atenção no 
aspecto nutricional.
● Lesões graves (1º e 2º grau), que 
comprometem mais de 30% da SC dos 
adultos e 20% da SC das crianças, que 
se indica TN por sonda, após a 
estabilidade hemodinâmica. 
Hellen Vanessa de Carvalho MEDEIROS et, al, 2009
28
DIETA POR VIA ORAL
❏ A via oral inicia-se nas primeiras 6 horas pós-injúria;
❏ Consistência e volume adaptados de acordo com a tolerância do paciente;
❏ SCQ igual ou inferior 20% - Aporte protéico-calórico somente por via oral. 
COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES:
● Náuseas; 
● Distensão abdominal 
● Vômitos 
❖ Uso regular de antieméticos 
Hellen Vanessa de Carvalho MEDEIROS et, al, 2009
❖ Uso de suplementos
29
A NUTRIÇÃO POR SONDA
❏ A NE por sonda, associada à dieta oral:
➔ Pacientes com SCQ superior a 30%;
➔ Casos de comprometimento do estado nutricional prévio;
➔ Decorrer da internação.
O início da alimentação 
enteral logo após o trauma 
atenua marcadamente a 
resposta hipermetabólica.
Volume inicial da dieta enteral 
é de aproximadamente 
1000ml para adultos e 1 a 2 
ml/kg/hora para crianças.
Hellen Vanessa de Carvalho MEDEIROS et, al, 2009
CONDUTA 
DIETOTERÁPICA
30
5
OBJETIVO DA DIETOTERAPIA
31Hellen Vanessa de Carvalho
❏ Minimizar a resposta metabólica ao trauma e suas consequências;
❏ Fornecer calorias em quantidades adequadas para atender às necessidades de 
energia;
❏ Aumentar a probabilidade de sobrevivência;
❏ Estabilizar os níveis séricos de albumina e de outras proteínas;
❏ Viabilizar o processo de cicatrização; 
❏ Combater a formação de radicais livres; 
CARVALHO, 2016; SILVA et. al, 2012; SERRA et. al, 2011
CONDUTA DIETOTERÁPICA
32
Lesões 
Graves Hipermetabolismo
Controle 
Metabólico Calorias
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL:
❏ Antropometria? - Presença de edema e perda de tecidos;
❏ Calorimetria Indireta: Padrão ouro (alto custo);
❏ Equações - facilidade e baixo custo.
Tâmara Rodrigues
LIMA; BARROS; CAVALCANTI, 2019
33
➢ FÓRMULA DE CURRERI: 25 Kcal x peso (Kg) + 40 Kcal x %SCQ
Tâmara Rodrigues
34
Tâmara Rodrigues
35
NECESSIDADES ENERGÉTICAS
CARBOIDRATOS
➔ Mínimo120 g/dia; 
➔ Adulto: de 4 a 7 mg/kg/min;
➔ Hipermetabólico: Produção endógena de 
aminoácidos de 2 - 3 mg/kg/min glicose;
➔ Taxa de glicose ideal: 3 -4 mg/kg/min 
(50,60% → 70% VET);
➔ Uso de insulina.
LIPÍDIOS
➔ De 20 - 25% VET.
 Estratificação:
➔ 10% AG Poliinsaturados;
➔ 10 - 15% AG Monoinsaturados;
➔ 8 - 10% AG Saturados.
Tâmara Rodrigues
SILVA et. al, 2012; GOMES et. al, 2001.
36
NECESSIDADES ENERGÉTICAS
PROTEÍNAS
➔ Adultos: 20 - 25% do VET;
➔ %SQC: 1,5 a 2g/kg/dia (Balanço N +); 
➔ De 3 a 4g/kg/dia, se a queimadura for extensa; 
➔ Crianças: de 2,5 a 4g/kg/dia (avaliar função renal, balanço hídrico).
Tâmara Rodrigues
SILVA et. al, 2012.
A proteína necessária em queimados está aumentada devido ao catabolismo proteico, 
perda urinária, neoglicogênese e ao processo de cicatrização.
HIDRATAÇÃO
37
➢ Cálculo da Hidratação: 
➢ Nutrição Enteral: Maioria das fórmulas contém: 690 – 860 ml de água a cada 1000ml 
de fórmula.
2 a 4ml x %SQC x Peso (kg)
● 2ml para idosos, insuficiência renal e ICC ;
● 4ml para crianças e adultos jovens.
➢ Recomendação: 30 – 45 ml/kg
Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto 2002.
Tâmara Rodrigues
Fórmula de Parkland
MICRONUTRIENTES
38
VITAMINA A
➔ Manutenção da epiderme;
➔ Síntese de glicoproteínas e 
prostaglandinas;
➔ Síntese de colágeno;
➔ Recomendada é de 5000 UI 
por 1000 Kcal ofertadas.
VITAMINA C
➔ Essencial para cicatrização;
➔ Sintetiza colágeno;
➔ Na deficiência → colágeno 
instável;
➔ Recomendada 500mg 2x ao 
dia.
VITAMINA E
➔ Previne oxidação das 
membranas;
➔ Pode acelerar a 
cicatrização;
➔ Evita formação de escaras 
hipertróficas;
➔ Recomendada 100mg/dia.
Tâmara Rodrigues
SILVA et. al, 2012.
MICRONUTRIENTES
39
ZINCO
➔ Importante na cicatrização;
➔ Síntese proteica, replicação e imunidade 
celular
➔ Síntese de colágeno;
➔ Recomendada é de 45 a 50mg/dia.
SELÊNIO
➔ Influencia a cicatrização pela participação na 
formação da peroxidase glutationa, enzima 
que protege as células dos danos oxidativos 
na fase inflamatória;
➔ Recomendada 500mg/dia.
Tâmara Rodrigues
SILVA et. al, 2012.
40
SUPLEMENTAÇÃO
Tâmara Rodrigues
GOMES et al, 2001.
IMUNONUTRIÇÃO
41
6
“ Imunonutrientes são aqueles nutrientes utilizados como parte 
da terapia nutricional para 
estimular a resposta imunológica
4242
Adaptado de SILVA et. al, 2012
Nívia Giullia de Sales
GLUTAMINA
43
ARGININA+
Nívia Giullia de Sales
FUNÇÕES DA GLUTAMINA
▰ Essencial para a síntese protéica;
▰ Importante substrato para a gliconeogênese;
▰ Transporte de carbono e nitrogênio;
▰ Combustível para enterócitos e linfócitos;
▰ Precursor de glutationa e nucleotídeos;
▰ Entre outras.
44Nívia Giullia de Sales
STEIN et. al, 2013; HEYLAND et. al, 2017
AA não essencial?
O mais abundante no plasma e tecido muscular
45
AMINOÁCIDO CONDICIONALMENTE ESSENCIAL
▰ Perda maciça pela ferida da queimadura e catabolismo grave;
▰ Depleção = perda de massa muscular, perda de peso e infecção;
▰ deficiência associada à disfunção imune e aumento da mortalidade.
46Nívia Giullia de Sales
WINDLE, 2006; SILVA et. al, 2012; HEYLAND et. al, 2017
FUNÇÕES DA GLUTAMINA
▰ Essencial para a síntese protéica;
▰ Importante substrato para a gliconeogênese;
▰ Transporte de carbono e nitrogênio;
▰ Combustível para enterócitos e linfócitos;
▰ Precursor de glutationa e nucleotídeos;
▰ Entre outras.
47Nívia Giullia de Sales
STEIN et. al, 2013; HEYLAND et. al, 2017
BENEFÍCIOS DA SUPLEMENTAÇÃO
▰ 0,5g/kg/dia
▰ Reduzir o catabolismo proteico;
▰ Preservar a massa muscular;
▰ Minimizar a translocação bacteriana;
▰ Impedir o desenvolvimento de sepse.
48Nívia Giullia de Sales
WISCHMEYER, 2019; HEYLAND et. al, 2017; SILVA et. al, 2012
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5965329/ 49Nívia Giullia de Sales
https://www.google.com/url?q=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5965329/&sa=D&ust=1595115386853000&usg=AFQjCNGLOHujmL2UqLrk2aNJ676HHjBm6Q
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31270877 50
https://www.google.com/url?q=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31270877&sa=D&ust=1595115387134000&usg=AFQjCNH1bRPr8XCa3a-W02otCBJU43xBjw
A ARGININA
▰ Condicionalmente essencial nos períodos de estresse metabólico;
▰ Influência na resposta inflamatória e imune;
▰ Importante no processo de cicatrização (indutor de angiogênese);
▰ Favorece a resposta citotóxica das células imunológicas;
▰ Mantém o fluxo sanguíneo.
51Nívia Giullia de Sales
SILVA et. al, 2012; STEIN et. al, 2013
A ARGININA
▰ 17g/dia, tolerando até 30g/dia.
*a quantidade adequada, tempo de uso, método de administração e nível de segurança ainda não 
estão bem estabelecidos como rotina de uso em pacientes com grandes queimaduras.
52Nívia Giullia de Sales
SILVA et. al, 2012; STEIN et. al, 2013
53
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STEIN, Mara Hellen Schwaemmle; BETTINELLI, Rafaela Decesare; VIEIRA, Bruna Maria. Terapia nutricional em pacientes grandes queimados – uma revisão 
bibliográfica. Santa Catarina: Rev Bras Queimaduras, 2013. Disponível em: <http://www.rbqueimaduras.org.br/export-pdf/180/v12n4a03.pdf>. Acesso em: 06 jan. 
2020.
SERRA, Maria Cristina do Valle Freitas; SACRAMENTO, Andréia De Luca; COSTA, Luana Monteiro da. et. al. Terapia nutricional no paciente queimado. Rio de 
janeiro: Rev Bras Queimaduras, 2011. Disponível em: <http://www.rbqueimaduras.com.br/export-pdf/72/v10n3a05.pdf>. Acesso em: 06 jan. 2020.
SILVA, Ana Paula Alves; FREITAS, Branca Jardini de; OLIVEIRA, Fernanda Luisa Ceragioli. et. al. Terapia nutricional em queimaduras: uma revisão. São Paulo: Rev 
Bras de Queimaduras, 2012. Disponível em: 
<http://scholar.google.com.br/scholar_url?url=http://rbqueimaduras.org.br/export-pdf/119/v11n3a08.pdf&hl=pt-BR&sa=X&scisig=AAGBfm3M_mA66UXLaUw2fRL93im
QsaT-6A&nossl=1&oi=scholarr>. Acesso em: 6 jan. 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Projeto Diretrizes: Queimaduras: Diagnóstico e Tratamento Inicial. Conselho Federal de Medicina, 2008. 
Disponível em: <https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/queimaduras-diagnostico-e-tratamento-inicial.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha para Tratamento de Emergência das Queimaduras. 1 ed. Brasília: Editora MS, 2012. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_tratamento_emergencia_queimaduras.pdf>. Acesso em: 29 jan. 2020.
54
https://www.google.com/url?q=http://www.rbqueimaduras.org.br/export-pdf/180/v12n4a03.pdf&sa=D&ust=1595115387472000&usg=AFQjCNGxBpryA8KfpvzX-wzWwq7UrXZNYA
https://www.google.com/url?q=http://www.rbqueimaduras.com.br/export-pdf/72/v10n3a05.pdf&sa=D&ust=1595115387472000&usg=AFQjCNEVYN7-eoZOyKf4DfgDymqdIGa-DA
https://www.google.com/url?q=http://scholar.google.com.br/scholar_url?url%3Dhttp://rbqueimaduras.org.br/export-pdf/119/v11n3a08.pdf%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26scisig%3DAAGBfm3M_mA66UXLaUw2fRL93imQsaT-6A%26nossl%3D1%26oi%3Dscholarr&sa=D&ust=1595115387473000&usg=AFQjCNEwmNtVE1Ivs-V-96I_ULqcS6zBfQ
https://www.google.com/url?q=http://scholar.google.com.br/scholar_url?url%3Dhttp://rbqueimaduras.org.br/export-pdf/119/v11n3a08.pdf%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26scisig%3DAAGBfm3M_mA66UXLaUw2fRL93imQsaT-6A%26nossl%3D1%26oi%3Dscholarr&sa=D&ust=1595115387473000&usg=AFQjCNEwmNtVE1Ivs-V-96I_ULqcS6zBfQ
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WISCHMEYER, P. E. Glutamina in Burn Injury. North Carolina: Nutr Clin Pract, 2019. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31270877>. Acesso em: 
30 jan. 2020.
HEYLAND, D. K.; WISCHMEYER, P.; JESCHKE, M. G. et. al. A RandomizEd trial of ENtERal Glutamine to minimIZE thermal injury (The RE-ENERGIZE Trial): a 
clinical trialprotocol. Kingston: Scars Brun Heal, 2017. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29799545>. Acesso em: 30 jan. 2020.
ERDEM, Deniz; SÖZEN, Isa; CAKIRCA, Müge. Effect of Nutritional Support Containing Arginine, Glutamine and β-hydroxy-β-methylbutyrate on the Protein 
Balance in Patients with Major Burns. Turk J Anaesthesiol Reanim: Ankara, 2019. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6645837/>. 
Acesso em: 10 fev. 2020.
CARVALHO, Ana Paula Perillo Ferreira. et. al. Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado. Volume 2. Goiânia: Gráfica UFG, 2016.
MEDEIROS, Neiva I; SHOTT, Eloise; SILVA, da Rafaela; et. al. Efeitos da terapia nutricional enteral em pacientes queimados atendidos em hospital público de Joinville/SC. 
Santa Catarina: Rev Bras de Queimaduras, 2009. Disponível em: <http://www.rbqueimaduras.com.br/export-pdf/20/v8n3a05.pdf> 
GOMES DR, Serra MC, Macieira Jr L. Condutas atuais em queimaduras. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C.. Robbins: patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 928 p. 55
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