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Prof.(a): Alaís Correia PRESERVAÇÃO DE FRUTAS POR AÇÚCAR Geléias Conservação pela adição de açúcar Doces, Geléias e Compotas de Frutas Redução da disponibilidade de água Aumento da pressão osmótica Enchimento de recipientes com fruta e xarope (fruta em calda) ou formulação com polpa e açúcar (doce) Fechamento hermético Tratamento térmico Introdução Doces, Geléias e Compotas de Frutas Para quê adicionar açúcar? Conservação das frutas; Oferta de frutos durante a entressafra; Aproveitamento de excedentes; Diversificação do mix de produtos; Legislação Doces, Geléias e Compotas de Frutas Resolução RDC nº 352, de 23 de dezembro de 2002 Frutas em conserva: é o produto preparado com frutas frescas, congeladas ou previamente conservadas, inteiras ou em pedaços ou em forma de polpa, envasadas praticamente cruas ou pré-cozidas, imersas ou não em líquido de cobertura adequado, podendo conter opcionalmente outros ingredientes comestíveis e, finalmente, submetidas a adequado tratamento antes ou depois de fechadas hermeticamente nos recipientes para isso destinados, a fim de assegurar sua conservação. Matéria-Prima Doces, Geléias e Compotas de Frutas Doce em massa e Geléias Seleção não é tão rigorosa quanto ao tamanho e forma – obtenção de pasta Frutas frescas após o cozimento deve reter a cor e aroma característicos da fruta original Etapas Básicas do Processamento de Doce, Geléia e Compota Doces, Geléias e Compotas de Frutas TRANSPORTE/ RECEPÇÃO/ ESTOCAGEM Doces, Geléias e Compotas de Frutas TRANSPORTE/ RECEPÇÃO/ ESTOCAGEM LAVAGEM Etapas Básicas do Processamento de Doce, Geléia e Compota Doces, Geléias e Compotas de Frutas TRANSPORTE/ RECEPÇÃO/ ESTOCAGEM LAVAGEM SELEÇÃO Etapas Básicas do Processamento de Doce, Geléia e Compota Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Resolução – CNNPA nº 12, de 1978 É o produto obtido pela cocção de frutas, inteiras ou em pedaços, polpa ou suco de frutas, com açúcar, água, pectina, ácido e concentrado até consistência gelatinosa. Quando se adicionam pedaços de frutas, a geléia costuma ser chamada de geleiada. Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Resolução – CNNPA nº 12, de 1978 a) Comum - 40 partes de frutas frescas / 60 partes de açúcar. b) Extra - 50 partes de frutas frescas / 50 partes de açúcar. Classificação Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Resolução – CNNPA nº 12, de 1978 Sob o aspecto de bases gelatinosa : capazes de se manterem no estado semi-sólido. Geléias transparentes sem pedaços de frutas: apresentar elasticidade ao toque, retornando à sua forma primitiva após ligeira pressão. Cor e o cheiro: próprios da fruta de origem. Sabor: doce, semi-ácido, de acordo com a fruta de origem. Características Sensoriais Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta FORMAÇÃO A formação do gel se dá graças ao equilíbrio entre ácidos, pectinas, açúcar e água. Em meio ácido a pectina está carregada negativamente e a adição do açúcar altera este equilíbrio, desestabilizando a pectina que forma uma rede de fibras que compõe o gel, cuja estrutura é capaz de suportar líquidos. Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Componentes Ácido – a formação do gel estar relacionado com o pH da fruta, algumas frutas mesmo consideradas ácidas necessitam de ácido para formar gel. O ajuste é feito em pH 3,2. Açúcar – dar forma á geleia, age como preservador evitando que o produto se deteriore, melhora o sabor o rendimento e o grau de maciez. Pectina – fundamental a formação do gel, deverá ser adicionado quando a fruta não é rica em pectina. Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Componentes Açúcar ÁGUA GLICOSE FRUTOSE ACÚCAR INVERTIDO inversão da sacarose evita a cristalização que pode ocorrer durante o armazenamento do produto final Δ Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Processamento de Geléia RECEPÇÃO/ SELEÇÃO LIMPEZA/ LAVAGEM DESCASCAMENTO DESPOLPAMENTO OU EXTRAÇÃO DO SUCO ADIÇÃO DE ÁGUA ADIÇÃO DE 1/3 DE AÇÚCAR CONCENTRAÇÃO ADIÇÃO DE PECTINA, ÁCIDO E 2/3 DO AÇÚCAR DETERMINAÇÃO DO PONTO FINAL Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Processamento de Geléia Determinação do ponto final Índice de Refração – 66ºBrix Teste da Colher Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Processamento de Geléia RECEPÃO/ SELEÇÃO LIMPEZA/ LAVAGEM DESCASCAMENTO DESPOLPAMENTO OU EXTRAÇÃO DO SUCO ADIÇÃO DE ÁGUA ADIÇÃO DE 1/3 DE AÇÚCAR CONCENTRAÇÃO ADIÇÃO DE PECTINA, ÁCIDO E 2/3 DO AÇÚCAR DETERMINAÇÃO DO PONTO FINAL ENCHIMENTO FECHAMENTO INVERSÃO DOS RECIPIENTES RESFRIAMENTO ARMAZENAMENTO Doces, Geléias e Compotas de Frutas Geléia de Fruta Defeitos na Geléia Gel pouco firme- acidez, pH acima de 3,6 Gel muito duro - acidez Sinérese – excesso de ácido, cadeias se aproximam demais e a água é expulsa da rede. Cristalização – excesso de sacarose Alteração da cor Pedaços duros de frutas Espumas e bolhas Desenvolvimento de microrganismos - açúcar SINÉRESE RESUMO Produtos de Frutas Características Doce Geléia Compota Em pasta Fruta em calda Processamento Polpa de fruta – adição de açúcar, ácido, pectina - concentração Fruta cozida junto com o xarope Fruta, pedaço de fruta ou suco – adição de ácido, açúcar e pectina - concentração Fruta crua – adição de xarope quente ° Brix Cremoso: mín. 55 Massa: mín. 65 Calda: 30 Comum: mín. 67 Extra: mín. 65 Calda: 14 e 40 Legislação Resolução Normativa n° 9, 1978 Resolução CNNPA nº 12, 1978 Resolução CNNPA nº 12, 1978 Resolução CNNPA nº 12, 1978
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