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Sistema Nervoso Central (1)

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Sistema Nervoso Central
Andrezza Costa
Ana Paula Tiller
Elisiana Silva
Matheus de Amorim
Tatiana Aparecida
Andrezza Costa
HERNIA DE DISCO INTERVERTEBRAL 
A hérnia de disco é resultado do desgaste dos discos intervertebrais, comprimindo as raízes nervosas que emergem da coluna, provocando dor intensa.
                            CAUSAS 
Predisposição genética é a causa de maior importância para a formação de hérnias discais, seguida do envelhecimento, da pouca atividade física e do tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer o aparecimento de hérnias discais.
                           SINTOMAS 
A hérnia de disco pode ser assintomática ou, então, provocar dor de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser incapacitante.
       TIPOS DE HÉRNIA DE DISCO
PROTUSAS
EXTRUSAS
SEQUESTRADAS
DIAGNOSTICO DO EXAME
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico.
                         CIRURGIA
Normalmente o tratamento mais indicado para a hérnia de disco lombar são repouso e fisioterapia. Pois, os sintomas costumam melhorar naturalmente na maioria dos casos, mesmo sem tratamento. A cirurgia de hérnia de disco só é feita quando todos os outros tratamentos não têm resultados satisfatórios após três meses.
                       PREVENÇÃO
Desenvolver hábitos saudáveis de vida e que estejam de acordo com as normas básicas estabelecidas pela Ergonomia, tais como: prática regular de atividade física, realização de exercícios de alongamento e de exercícios para fortalecer a musculatura abdominal e para vertebral, e postura corporal correta são medidas importantes para prevenir as doenças da coluna.
Matheus de Amorim
OS RISCOS PARA REALIZAR A CIRURGIA DE HÉRNIA DE DISCO
Infecção;
Sangramento;
Dano nos nervos próximos à coluna;
Dificuldades para movimentar a coluna;
Continuação da dor na coluna.
É devido a esses riscos que a cirurgia só é recomendada para os casos em que não há mais solução com medicamentos ou fisioterapias.
CUIDADOS NO PRÉ – OPERATÓRIO
Uma semana antes da cirurgia
No dia anterior à cirurgia
Na manhã da cirurgia
Continuar o jejum (de 8 horas!)
Se tiver medicação usual para pressão, coração, etc, pode tomar no horário certo, com 3 dedos de água no copo.
Tomar banho com o sabonete degermante.
Vestir roupas fáceis (calça de moletom, camiseta, blusa de zíper, etc).
Dê preferência para calçar tênis ou um sapato leve, que se prenda nos pés. Evite chinelos ou sandálias.
Leve para o hospital
Deixe em casa
No pós-operatório
Atenção na hora do banho
Curativo
 Como fazer o curativo
   
Ana Paula Tiller
Fisiopatológia de craniotomia
Craniotomia pterional
A) Posicionamento do paciente;                                   
B) Dissecação interfascial do músculo temporal;                   
C) Local da craniotomia;        
D) Abertura 9
Elisiana Silva
 Craniotomia
O que é?
A craniotomia é um procedimento cirúrgico em que um retalho ósseo do crânio é temporariamente removido para dar acesso ao cérebro abaixo dele. O retalho ósseo retirado é geralmente substituído ou reposto após o procedimento com pequenas placas metálicas (de titânio, em geral) presas por parafusos. A craniotomia pode ser de pequeno ou grande tamanho, dependendo do problema subjacente a ser tratado.
 Para que Serve?
A craniotomia muitas vezes precisa ser realizada para possibilitar a cirurgia para várias doenças neurológicas, lesões ou condições, tais como tumores, aneurismas, hematomas cerebrais e fraturas no crânio.
Outras razões pelas quais uma craniotomia deve ser feita são a retirada de objetos estranhos no interior do cérebro, como balas, por exemplo, inchaço ou infecção do cérebro.
 Objetivo
Muitas vezes ela é realizada com o objetivo de descomprimir o cérebro, submetido a uma pressão elevada, condição que costuma ser denominada craniectomia. 
Por que Fazer uma Craniotomia?
Finalidade
Diagnosticar, remover ou tratar tumores cerebrais 
Recortar ou reparar um aneurisma 
Remover sangue ou coágulos de sangue
Remover malformação arteriovenosa
Drenas um abcesso cerebral
Reparar fraturas de crânio
Aliviar pressão intracraniana
Tratamento de epilepsia
Implantar dispositivos para tratar de doenças como o Mal de Parkinson
Como é feita a craniotomia?
Sua cabeça é fixada imóvel e uma incisão é feita na pele, atrás da linha do cabelo, de modo a expor a tábua óssea a ser abordada. A aba de osso retirada é removida para expor o revestimento protetor do cérebro, a dura-máter, a qual, uma vez aberta, dá acesso direto ao cérebro. Depois de tratado o problema em causa, a dura-máter é fechada com suturas e a aba de osso é recomposta com placas e parafusos de titânio.
Posicionamento Para cirurgia
A- Decúbito Dorsal
B- Decúbito Lateral 
C- Semi Fowler
D- Posição semi-sentada
E- Trendelenburg Reversa
 
Dura Mater 
Osso
Como é feita a Craniotomia?
Em alguns casos, um dreno pode ser colocado sob a pele por dois dias, para remover o sangue ou fluido a partir da área cirúrgica. Os músculos e pele antes seccionados são reajuntados e suturados.
Anestesia
A cirurgia é feita com anestesia geral, dura de 3 a 5 horas e deve ser realizada por um neurocirurgião, que em geral trabalha com uma equipe de cirurgiões de cabeça e pescoço, cirurgiões otológicos e oftalmológicos e cirurgiões plásticos.
Craniotomia para remoção de tumores Cerebrais 
Os tumores que tendem a se disseminar difusamente nas proximidades do tecido cerebral, como astrocitomas anaplásicos ou glioblastomas não são curados por cirurgia. Mas a cirurgia pode reduzir o tamanho do tumor para posterior tratamento com radioterapia ou quimioterapia, possibilitando uma melhor resposta a esses tratamentos. Isso pode aumentar a sobrevida do paciente, mesmo que todo o tumor não seja removido.
Craniotomia para remoção de tumores Cerebrais 
A cirurgia pode não ser indicada em algumas situações, como:
A localização do tumor é muito profunda dentro do cérebro.
Se o tumor estiver em uma região do cérebro que não possa ser removido, como o tronco cerebral.
Se o paciente não tem condições clínicas de realizar a cirurgia, por outros motivos de saúde.
Cirurgia para colocação de Derivação ou Cateter de acesso Ventricular
O bloqueio do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) por um tumor pode aumentar a pressão dentro do crânio causando sintomas como, dores de cabeça, náuseas e sonolência.
Para drenar o excesso do LCR e diminuir a pressão, o neurocirurgião pode inserir um cateter de silicone (derivação ventriculoperitoneal). Uma extremidade do cateter é colocada em um ventrículo (área preenchida com LCR) e a outra extremidade no abdome. O fluxo do LCR é controlado por uma válvula colocada ao longo desse cateter. Este cateter pode ser temporário ou permanente.
Tipos de Procedimentos 
Hemicraniectomia: 
Craniectomia descompressiva unilateral com retirada de um flap ósseo 
 Fronto temporoparietal.
Tipos de Procedimentos
Craniotomia Descompressiva Bifrontal: Remoção de osso bifrontal com extensão coronal e temporal bilateral.
Tipos de Procedimentos 
Primária: Craniotomia utilizada para os casos em que é necessário drenagem de hematoma subdural agudo ou outro, sendo realizado no mesmo tempo cirúrgico a cranieotomia descompressiva ou para antecipar futuro procedimento. Geralmente realizada nas primeiras 24 horas após o TCE.
Tipos de Procedimentos
Secundária: Craniotomia utilizada para tratamento de hipertensão intracraniana identificada após período de monitorização da pressão intracraniana (PIC).
Tipo de cirurgia
Eletiva
Urgência e emergência
                            Finalidade
Curativa 
Ou reconstrutora
                                Tempo
Porte lll 
4h a 6h
Risco Cardiológico
Grande porte
Potencial de Contaminação
        LimpaCraniotomia Para retirada de Tumor 
CRANIOTOMIA DESCOMPRESSIVA
Tatiana Aparecida
Possíveis complicações
Infecção;    
Sangramento                       
Formação de coágulos de sangue;
Pneumonia;
Convulsões;
Fraqueza muscular;
Problemas de memória
 Dificuldade na fala;
 Problemas de equilíbrio.
 AVE
 Lesões tegumentares e umusculares 
 Osteomielite 
 Encefalite 
Ventriculite
Pré-Operatório
Observar ocorrência de paralisia, alterações auditivas e/ou visuais, alterações na fala,
incontinências e nível de consciência;
Observar a marcha, acompanhar nas deambulações, se necessário, e fornecer apoio. O andar pode ser lento
Controlar rigorosamente de 2/2 horas a pressão arterial, pois a hipertensão poderá indicar aumento de pressão intracraniana;
Estar atento às queixas de cefaléia;
Posicionar o paciente em Fowler para reduzir a pressão intracraniana;
Fazer controle de diurese;
Fazer controle hídrico;
Fazer tricotomia do couro cabeludo;
Ajudar na higienização do paciente;
Auxiliar no cateterismo vesical, de preferência no Centro Cirúrgico;
Apoiar psicologicamente, ouvindo temores, fazendo reforço positivo.
Observação: os enemas são contra indicados, pois aumentam a pressão intracraniana.
Pré-Operatório
Pós-operatório
Manter o leito em Fowler;
Verificar os sinais vitais rigorosamente;
Fazer mudança de decúbito de 2/2 horas;
Fazer controle hidroeletrolítico;
Observar as ataduras que envolvem o crânio, pois poderá haver sangramentos;
 Anotar volume e aspecto das drenagens;
Fazer o primeiro curativo após as primeiras 24 horas;
Pesar o paciente se este tiver condições de levantar-se da cama, antes do desjejum, parâmetros
que identifica ocorrência de retenção hídrica;
 Anotar o intercorrências e avisar o enfermeiro responsável;
 Manter as soluções em bomba de infusão para controle rigoroso;
Pós-operatório
Colocar colchão piramidal no leito;
Auxiliar a enfermeira na realização da escala de Glasgow;
Manter via aérea permeável;
Vigiar características respiratórias;
Vigiar saturação de O2;
Elevar a cabeceira da cama a 30 graus;
 Evitar o aumento da PIC;
Pós-Operatório
Manter sistema de drenagem funcionante;
Vigiar características do líquido drenado do sistema de drenagem ventricular;
Monitorizar doente com base na escala de Glasgow;
Registar sinais vitais (H/H);
Controlar glicemia capilar;
Vigiar a temperatura corporal;
Pós-Operatório
Realizar balanço hídrico;
Prevenir Escaras de Decúbito;
 Controle rigoroso do Diâmetro Pupilar;
Promover alinhamento tronco-cefálico, mantendo a cabeça centrada;
Manter proteção ocular;
Observar distúrbios gastrintestinais;
Observar queixas de cefaléia;
Observar presença de Déficit Motor;
Atentar para postura dos pés de pacientes inconscientes e/ ou imobilizados;
Vigiar posturas motoras anômalas;
Registar a ocorrência de cefaléias;
Administrar terapêutica prescrita;
Após a alta 
Depois da alta hospitalar, é importante manter curativo no local aonde foi feita a cirurgia, tomando cuidados para manter o corte sempre limpo e seco, sendo importante proteger o curativo durante o banho. O médico poderá solicitar o retorno no consultório nos primeiros dias, para verificar a cicatrização e retirar os pontos.
Obrigada
Acreditar que é possível é motivo suficiente para não desistir. Tenha sempre força para não desistir e coragem para persistir quando for necessário. Não desistir ao enfrentar grandes dificuldades é uma demonstração de força e coragem.