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1 Gestão de Equipes Conceito de Gestão de Equipes. Tipos de equipes e grupos. Características e competências de um gestor de equipes Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 1 e 2 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 1 O Gestor de Pessoas também é um Gestor de Equipes 2 “Gestão de Equipes: capacidade de lidar com as diversas habilidades funcionais em níveis diferenciados de experiência e diversas origens culturais”. (RHINESMITH,1993) O que significa Gestão de Equipes? É a capacidade de influenciar um grupo direcionando para o alcance dos seus objetivos em comum (ROBBINS, 2005). 3 1 2 3 2 Grupo x Equipe “Toda equipe é um grupo, mas nem todo grupo é uma equipe” 4 5 DIFERENÇAS ENTRE GRUPO E EQUIPES GRUPOS • Esforço mais individualizado, • Responsabilidade por resultados prioritariamente individuais, • Meta de Trabalho individual. EQUIPES • Esforço mais coletivo, • Responsabilidade compartilhada pelos resultados globais, • Meta de trabalho compartilhada. 6 4 5 6 3 GRUPO Conjunto formado por duas ou mais pessoas que se interagem buscando atingir determinado(s) objetivo(s). 7 EQUIPE Grupo de pessoas com conhecimentos complementares, compromissadas com um propósito, com metas de desempenho e de abordagens comuns, pelos quais todos são mutuamente responsáveis. 8 TIPOS DE EQUIPES • Resolução de Problemas: Os membros trocam ideias ou oferecem sugestões sobre os processos e métodos que podem ser melhorados. Não têm autoridade para implementar unilateralmente suas sugestões. • Autogerenciadas: São grupos de funcionários que realizam trabalhos muito relacionados ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes eram de seus supervisores. 9 7 8 9 http://1.bp.blogspot.com/-IlOLwgPdpIk/VjKtG6vswUI/AAAAAAAAAsg/etJEyK5wTWI/s1600/36.jpg 4 TIPOS DE EQUIPES • Multifuncionais: Formada por funcionários do mesmo nível hierárquico, mas de diferentes setores da empresa que se juntam para cumprir tarefas. • Equipes virtuais: Usam a tecnologia para reunir seus membros fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo comum. Elas permitem que as pessoas colaborem on-line – utilizando meios de comunicação como redes internas e externas, videoconferência ou correio eletrônico. 10 Estágios do desenvolvimento de grupos Estágio 5 Enceramento Estágio 4 Desempenho Estágio 3 Normação 1º Estágio Formação Estágio 2 Tempestade 1.FORMAÇÃO – Os membros estão ansiosos para saber quais tarefas deverão ser realizadas, querem saber das regras, querem conhecer-se. 2.TEMPESTADE – Os estilos individuais entram em conflito, causando hostilidades, brigas internas, coalizões, facções podem ser formadas no grupo e pessoas podem ser excluídas. 3.NORMAÇÃO – É o estabelecimento de padrões de conduta do grupo. 10 11 12 http://2.bp.blogspot.com/-mhyoKfmB93I/VjKtiz7ppbI/AAAAAAAAAsw/1fj_9jPlV-U/s1600/34.png http://4.bp.blogspot.com/-MibmV-dKenU/VjKtrLWOklI/AAAAAAAAAs4/ZuxkPgsnKV4/s1600/33.jpg 5 4.DESEMPENHO – Quando o grupo atinge este estágio, está preparado para focar na realização de suas atividades principais. O grupo está maduro para a obtenção de resultados. 5. ENCERRAMENTO – Pode ocorrer quando se estabelece um grupo temporário de trabalho. Contudo, os membros deste grupo podem desenvolver importantes relacionamentos e entendimentos. Vantagens do trabalho em equipe: ✓ Melhor tratamento das informações; ✓ Maior geração de ideias; ✓ Maior probabilidade de evitar erros de julgamento; ✓ Melhor aproveitamento das potencialidades individuais; ✓ Maior chance de sucesso para ações complexas. O que acontece quando um gestor não conduz sua equipe de forma adequada? 15 13 14 15 6 RESULTADOS DA MÁ GESTÃO • Desmotivação, • Rotatividade, • Perda de Conhecimentos, • Baixa Produtividade, • Não alcance das metas. 16 ✓ Respeito ✓ Valorizar os funcionários ✓ Definir objetivos ✓ Conheça a sua equipe ✓ Estimule a participação ✓ Tenha confiança nos seus colaboradores ✓ Comemore as conquistas ✓ Saiba delegar ✓ Aposte nos feedbacks Dicas para gerenciamento de equipes 17 Características de um gestor de equipes 18 16 17 18 7 Acreditar na sua própria capacidade 19 Ter autoconfiança 20 Preparar-se 21 19 20 21 8 Ser persistente 22 Calcular os riscos 23 Comprometimento e trabalho em equipe 24 22 23 24 9 Saber lidar com a pressão 25 Gestão de Equipes Cultura Organizacional Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 3 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 26 O que é cultura organizacional? De acordo com Robbins (2005), cultura organizacional se refere a um sistema de valores que diferencia uma organização das demais. É um conjunto de valores, crenças, normas e princípios já sedimentados na vida organizacional e compartilhada com os membros da organização. 27 25 26 27 10 A cultura se diferencia entre as organizações. Fatores que influenciam a Cultura: ▪ Seus fundadores - deixam sua marca na empresa, principalmente referente às crenças e valores; ▪ Seu ramo de atividade - alguns ramos são mais formais, mais exigentes, com mais tecnologia e outros não, isso com certeza irá impactar na cultura de uma empresa; ▪ Dirigentes atuais - eles também influenciam diretamente na cultura da empresa; ▪ Localização geográfica - pois há diferenças na população, nível cultural, padrão cultural, aspectos socioeconômicos, etc. 28 ✓ Slogans ✓ Histórias ✓ Rituais e cerimônias ✓ Símbolos materiais ✓ Linguagem ✓ Liderança ✓ Normas ✓ Heróis ✓Valores ✓ Missão ✓ Visão Componentes da Cultura Organizacional 29 Slogan - É uma frase curta e de fácil memorização que resume as características de um produto ou serviço. ➢ Coca Cola (1988): Emoção pra valer ➢ Coca Cola (1993): Sempre Coca Cola ➢ Coca Cola (2009): Abra a felicidade ➢ Coca Cola (2012): Viva o lado Coca-Cola da vida ➢ Coca Cola (2016): Sinta o sabor ➢ Rede Globo (de 2011 a 2017): A gente se liga em você e em Rede Globo (2017): Cem milhões de uns ➢ SBT: SBT, a cara do Brasil 30 28 29 30 11 Exemplos de Slogans ➢ Marisa: De mulher prá mulher... ➢ Fiat: Movidos pela paixão ➢ Volkswagen: Você conhece, você confia / Perfeito para sua vida ➢ Hellmann’s: A verdadeira maionese ➢ Boticário: Aqui você é linda ➢ Skol: A cerveja que desce redondo ➢ Nescau: Energia que dá gosto 31 Componentes da Cultura Organizacional Histórias Contos e passagens sobre o fundador da empresa, regras de conduta, acertos e erros do passado geralmente ancoram o presente no passado e explicam as práticas atuais. Rituais e Cerimônias – É um conjunto de atividades planejadas com a finalidade de transmitir os valores da organização. Ex.: Festas de final de ano, processo de integração, processo de admissão, promoção, demissão, etc. 32 Componentes da Cultura Organizacional Símbolos Materiais – São elementos (objetos, desenhos, sons, cores), capazes de representar valores e crenças organizacionais. Ex.: Arquitetura do edifício, decoração escritório definem grau de igualdade, linguagem organizacional, documentos e identidade visual, logotipos organizacionais, hinos e as bandeiras. Linguagem Comunicação Interna (boletim, e-mail, intranet) entre os diversos níveis de forma simples, direta e aberta. Liderança - É a arte de induzir as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer. 33 31 32 33 12 Componentes da Cultura Organizacional Normas – São conjuntos de procedimentos e regras definidas pela empresa. Heróis – São personagens que contribuíram/contribuem para o crescimento e desenvolvimento da empresa. Ex.: Henry Ford, Will Durant da GM, Tom Watson da IBM e Bill Gates da Microsoft, Steve Jobs da Apple, Roberto Marinho da Rede Globo, Mark Zuckerberg do Facebook. Também são heróis: pessoas que vencem desafios dentro da organização – administrador do ano, campeão de venda,inventor do ano, funcionário destaque do mês, etc. 34 VALORES Valores representam o conjunto dos princípios e crenças fundamentais de uma empresa, bem como fornecem sustentação a todas as suas principais decisões. Oliveira (2006, p. 89) São qualidades, características positivas que despertam admiração ou respeito. São atributos considerados como realmente importantes para a organização. Costa (2006, p. 38) 35 EXEMPLOS DE VALORES • Integridade, paixão pela evolução e desafios, comprometimento com resultados, valorização das pessoas e das relações. • Inovação, Liderança, Responsabilidade, Integridade, Paixão, Colaboração, Diversidade, Qualidade. • Clientes, Pessoas, Qualidade, Seriedade, Comunidade, Lucro: Resultado de um trabalho consciente, honesto e eficiente. 36 34 35 36 13 É uma declaração sobre o que a organização é, sobre sua razão de ser. Oliveira (2006) Guia as pessoas dentro da organização de forma que elas possam trabalhar para a realização dos objetivos organizacionais. MISSÃO É a razão da existência da organização. A missão se sustenta na realidade. 37 Experimentar a emoção da competição, da vitória e de vencer adversários. Experimentar a satisfação de progredir e aplicar a tecnologia em benefício da população. Fazer as pessoas felizes. Ser a empresa líder mundial na oferta de serviços e produtos automobilísticos. • Promover e realizar ações de conservação da natureza. 38 •“Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável”. •“Alimentar consumidores e clientes com produtos saborosos e saudáveis, com soluções diferenciadas”. •“Nossa razão de ser é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar Bem”. 39 37 38 39 14 É o modelo mental de um estado ou situação altamente desejável e possível para a organização. Costa (2009) VISÃO A visão representa o que a empresa quer ser. Oliveira (2006) É como a empresa quer ser vista no futuro. “Como desejo que meu negócio seja visto daqui alguns anos?” A visão deve ser declarada de uma forma simples, objetiva e inspiradora. 40 Ser a companhia que melhor entende e satisfaz as necessidades de produtos, serviços e autorealização das mulheres no mundo todo. Promover e realizar ações de conservação da natureza. Ser empresa de referência, reconhecida como a melhor opção por clientes, colaboradores, comunidade, fornecedores e investidores, pela qualidade de nossos produtos, serviços e relacionamento. EXEMPLOS DE VISÃO 41 EXEMPLOS DE VISÃO Disponibilizar produtos e serviços práticos aos usuários. Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças. Matar a sede do mundo. Ser reconhecida como a melhor e mais eficiente instituição financeira do País e pela atuação em prol da inclusão bancária e do desenvolvimento sustentável. 42 40 41 42 15 Diferenças entre missão, visão e valores • Missão - A razão de ser da empresa hoje, identifica quem somos. É orientadora. • Por que existimos? • Visão - O que a empresa deseja ser no futuro. É inspiradora. • O que queremos ser? • Valores - Convicções claras e fundamentais que a empresa defende. É um guia de gestão do seu negócio. • O que é importante para nós? 43 Gestão de Equipes Clima Organizacional Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 4 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 44 O que é Clima Organizacional? O clima organizacional refere-se à percepção que as pessoas têm da organização em que trabalham (FLEURY, 2002). O clima organizacional decorre dos efeitos gerados pela própria cultura interna da empresa. 45 43 44 45 16 O que é Clima Organizacional? É o reflexo do ânimo das pessoas, que predomina em uma organização, em um determinado período. É um indicador do grau de satisfação das pessoas em relação ao trabalho e às condições que possuem. Expressa as atitudes e os comportamentos das pessoas na organização. 46 Tipos de Clima 47 • Turnover • Absenteísmo • Conflitos interpessoais interdepartamentais • Os estilos de liderança • Os salários • O feedback • O envolvimento das pessoas para com os seus trabalhos • Recompensas • Punições e oportunidades • Tipo de trabalho • Os benefícios e a estabilidade no emprego • As greves • A indiferença • Os conflitos • O entusiasmo Indicadores que refletem o Clima Organizacional 48 46 47 48 17 Clima organizacional não é a mesma coisa que cultura organizacional! Cultura Organizacional • Duradoura • Difícil de ser alterada • Possui uma referência histórica • Está relacionada com o compartilhamento de valores e crenças • É formada por padrões de referência Clima Organizacional • Dinâmico • Volátil • Depende das emoções e percepções das pessoas em um dado momento • Evidencia o estado de espírito das pessoas • Está relacionado aos sentimentos individuais 49 Gestão de Equipes Sistemas de Gestão de Pessoas: Recrutamento e Seleção Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 9 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 50 Gestão De Pessoas Agregando Pessoas Aplicando Pessoas Mantendo Pessoas Desenvolvendo Pessoas Monitorando Pessoas Quem deve trabalhar na organização * Recrutamento de Pessoal * Seleção de Pessoal O que as pessoas deverão fazer: * Descrição de Cargos * Processo de Integração * Avaliação do Desempenho Como manter as pessoas no trabalho * Disciplina * Qualidade de Vida no Trabalho * Segurança e higiene Como recompensar as pessoas: * Recompensas e Remuneração * Benefícios e Serviços Como saber o que fazem e o que são: * Sistema de Informação Gerencial * Bancos de Dados Recompensando Pessoas Como desenvolver as pessoas: * Treinamento e Desenvolvimento * Programas de Mudanças * Programas de Comunicações Principais Processos de Gestão de Pessoas 51 49 50 51 18 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Recrutamento é um sistema de informação através do qual a organização divulga e oferece oportunidades de emprego. Por meio do recrutamento a empresa visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro de uma organização. 52 53 O Recrutamento pode ser: ✓ Recrutamento interno: Ocorre quando as vagas em aberto são preenchidas por colaboradores que já estão empregados pela empresa. Recrutamento externo: Envolve trazer novos indivíduos para a empresa e que não fazem parte da estrutura atual da organização. Recrutamento Misto: É aquele que oferece oportunidade para os candidatos do mercado de trabalho e para os atuais colaboradores da empresa. 54 Vantagem do Recrutamento Interno ➢ Mais rápido; ➢ Mais econômico. Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo; ➢ Maior motivação para o pessoal. Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos funcionários; ➢ Promove lealdade à empresa. Incentiva a permanência dos funcionários; ➢ Desenvolve espírito sadio de competição entre pessoas; ➢ Não requer socialização organizacional de novos membros; ➢ Probabilidade de uma melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos; ➢ Evita desperdícios com reabertura de processos. 52 53 54 19 55 Desvantagens do Recrutamento Interno ➢ Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiências e expectativas; ➢ Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização; ➢ Exige potencial de desenvolvimento para promoções; ➢ Pode gerar atitudes negativas dos funcionários não promovidos. Vantagens do Recrutamento Externo ➢ Mantém-se atualizada com o ambiente externo e com o que ocorre em outras empresas; ➢ Introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e expectativas; ➢ Promove criatividade e inovação com ideias vindas de fora; ➢ Sacode o status quo da empresa; ➢ Renova e enriquece os recursos humanos da organização, buscando pessoas com o mesmo gabarito, ou melhores do que já existe na empresa. 56 21/08/2020 57 Desvantagens do Recrutamento Externo ➢ Normalmente é um processomais lento e oneroso que o recrutamento interno; ➢ Pode ser menos seguro que o recrutamento interno, pois os candidatos externos são desconhecidos; ➢ Afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários da organização; ➢ Reduz a fidelidade dos funcionários ao oferecer oportunidades a estranhos; ➢ Pode afetar a política salarial da empresa quando o novo funcionário é admitido com salário mais elevado; ➢ Exige esquemas de socialização organizacional para os novos funcionários. 55 56 57 20 58 O QUE É SELEÇÃO DE PESSOAL? Processo que vem logo depois do recrutamento Seleção é o processo de comparação e escolha de candidatos recrutados que mais se adequam aos cargos existentes na organização. Envolve tomada de decisão. A comparação é feita entre duas variáveis: Requisição de pessoal (Quais são as competências que o cargo requer?) X Perfil do candidato (O que o candidato oferece?) 59 DIFERENÇA ENTRE: SELEÇÃO TRADICIONAL E SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS Seleção tradicional = Os procedimentos tradicionais de seleção avaliam a experiência e o conhecimento do candidato. Possui pouca consistência e não analisa o comportamento do candidato. Seleção por competências = É a seleção mais assertiva, pois avalia o conhecimento, a habilidade e comportamento do candidato. utiliza técnicas específicas para verificar se há correlação entre o que está sendo dito e as competências necessárias para a vaga. MAS..... O QUE É COMPETÊNCIA? É o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitam desempenhar determinada função na busca de resultados concretos. 60 58 59 60 21 COMPETÊNCIA Conhecimento – informação adquirida através de estudos ou pela experiência que uma pessoa utiliza. “Saber adquirido” Habilidade – é a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela organização. “Saber fazer” Atitude – comportamento manifesto que envolve habilidade e traços de personalidade, diretamente relacionado com o querer e a ação. “Querer fazer” 61 TIPOS DE COMPETÊNCIA COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes de uma especialização requerida para a realização técnica de uma determinada operação ou atividade. Ex.: habilidade em cálculos numéricos, matemática financeira, Idiomas, instrumentos musicais, tecnologia, etc. COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS Conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes expressos no comportamento individual e que permeiam os contatos internos e externos da empresa. Ex.: Comunicação, proatividade, liderança, autoconfiança, tomada de decisões, raciocínio crítico, trabalho em equipe, relacionamento interpessoal, etc. 62 63 VANTAGENS DA SELEÇÃO POR COMPETÊNCIAS ➢ Mais objetiva, processo sistemático, mais consistente. ➢ Maior garantia de uma contratação de sucesso – mais assertivo. ➢ Maior adequação do profissional à empresa. ➢ “Turnover” mais baixo e maior produtividade. ➢ Evita desperdícios com reabertura de processos. 61 62 63 22 64 TÉCNICAS DE SELEÇÃO Existem 5 técnicas de Seleção: Entrevista, Prova de conhecimento ou de capacidade, Testes psicológicos, Testes Grafológico e Técnicas de simulação/ dinâmica de grupo . 1) ENTREVISTA = É a técnica mais utilizada no processo de seleção de pessoas. O selecionador deve comparar as características do candidato com os requisitos exigidos pelo cargo. É um processo de comunicação entre duas ou mais pessoas que interagem ente si. A entrevista pode ser realizada de duas formas: a) Entrevista Estruturada: Também conhecida como padronizada. Vantagens: Possibilidade de melhor comparação de resultados entre candidatos. b) Entrevista Não estruturada: É a entrevista totalmente livre, não segue padrão predeterminado. Vantagens: O entrevistador pode explorar mais alguns fatos e informações. ...TÉCNICAS DE SELEÇÃO 2) PROVA DE CONHECIMENTO OU DE CAPACIDADE São instrumentos que servem para avaliar o nível de conhecimento e habilidades adquiridas. Pode ser aplicada de 3 formas: Oral, Escrita e de Realização. 3) TESTES PSICOLÓGICOS Tem como objetivo avaliar características de personalidade, conhecimentos e competência do candidato. Estão divididos em 2 tipos:Teste de personalidade e teste de aptidão. 4) TESTE GRAFOLÓGICO É a análise da escrita (grafia). Serve para verificar traços de personalidade, mas não é reconhecido como avaliação. 5) TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO/ DINÂMICA DE GRUPO Os candidatos são submetidos a um exercício ou teste situacional que permita avaliar as ações e reações de cada um. 65 DICAS PARA CONDUZIR UMA BOA ENTREVISTA DE SELEÇÃO ▪ É necessário um planejamento, não pode haver improvisos. ▪ Criar um bom clima, um ambiente favorável para a entrevista – local tranquilo, manter postura amigável, dar atenção ao candidato. ▪ Optar por perguntas objetivas (colher informações dos aspectos pessoais, profissionais, sociais e educacionais) 66 64 65 66 23 DICAS PARA CONDUZIR UMA BOA ENTREVISTA DE SELEÇÃO ▪ Avaliar o comportamento do candidato (se é calmo ou nervoso, racional ou emocional, agressivo ou cordial, assertivo ou submisso). ▪ Evitar questões discriminatórias e preconceituosas – focalizar as qualificações do candidato. ▪ Anotar as impressões imediatamente após a entrevista, não confiar na memória. 67 Gestão de Equipes Sistemas de Gestão de Pessoas: Treinamento e Desenvolvimento Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 10 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 68 TIPOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Educação profissional: é a educação institucionalizada ou não, que visa preparar o homem para a vida profissional. Compreende três etapas interdependentes, mas perfeitamente distintas: 1) Formação profissional: é a educação profissional que prepara a pessoa para uma profissão no mercado de trabalho. A formação profissional pode ser dada em escolas e mesmo dentro das próprias organizações a longo prazo. 69 67 68 69 24 TIPOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2) Desenvolvimento profissional: é a educação profissional que aperfeiçoa a pessoa para uma carreira dentro de uma profissão. Proporciona conhecimentos e prepara para funções complexas em médio e longo prazo. Obs.: Organizações e em consultorias especializadas em desenvolvimento de pessoal. 3) Treinamento: é a educação profissional que adapta a pessoa para um cargo ou função. Prepara a pessoa para ocupar determinado cargo na organização. Fornece o essencial para o cargo atual a curto prazo. Obs.: Organizações ou em empresas especializadas. 70 OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DO TREINAMENTO ➢ Preparar o pessoal para execução imediata das diversas tarefas do cargo; ➢ Proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas em seus cargos atuais, mas também para outras funções para as quais a pessoa tenha aptidões; ➢ Mudar a atitude das pessoas seja para criar um clima mais satisfatório entre empregados, aumentar-lhes a motivação e torná- las mais receptivas as mudanças que vem ocorrendo dentro das organizações; ➢ Aumentar a produtividade; melhoria da qualidade; motivação; resistência a mudanças, etc. 71 SITUAÇÕES QUE IDENTIFICAM NECESSIDADES DE TREINAMENTO ➢ Admissão de novos funcionários; ➢ Mudanças de métodos e processos de trabalho; ➢ Fabricação de novos produtos ou fornecimento de novos serviços; ➢ Incorporação de novas atividades da área e/ou cargo; ➢ Baixa produtividade, excesso de erros por desconhecimento de como fazer corretamente as atividades. 72 70 71 72 25 TIPOS DE TREINAMENTO 1-) On the Job - Treinamento no próprio local de trabalho. 2-) Job Rotation – Rodízio de funções. 3-) Na entidade – Realizado fora da empresa, ou seja, em consultorias especializadas em determinados assuntos. 4-) E-learning – Cursos desenvolvidos a longa distância com o auxilio da tecnologia. 5-) In company – Cursos realizados na própria empresa, com treinadores internos ou externos. 6-) TEAL – Treinamento experiencialao ar livre. Metodologia que associa teoria a atividades físicas. É um treinamento radical com atividades cooperativas desafiadoras, criativas e envolventes, realizadas ao ar livre e que fogem do convencional. Ex.: Arborismo, Escaladas, Canoagem, etc. 73 TIPOS DE TREINAMENTO AO AR LIVRE 74 Alpinismo/Montanhismo/ Escalada Rappel 75 73 74 75 26 Caiaque Canoagem Raffting / bote 76 Trekking 77 Arborismo Arborismo TirolesaTirolesa 78 76 77 78 27 FLUXO DE TREINAMENTO – PROCESSO DE T&D Levantamento de Necessidades Elaboração do programa de T&D Desenvolvimento do evento Avaliação dos Resultados Diagnóstico Planejamento Execução Avaliação 79 AÇÕES PROVOCADAS PELO TREINAMENTO Treinamento Reações Aprendizado Mudança de comportamento no cargo Mudanças na organização Mudanças na consecução dos objetivos finais provoca Que provocam Que provocam Que provocam Que provocam 80 Gestão de Equipes Ciclo motivacional e mudanças comportamentais Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 11 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 81 79 80 81 28 Mas, o que é motivação? ➢ Motivo é tudo aquilo que leva alguém a fazer alguma coisa. ➢ A motivação é um estado cíclico e constante na vida pessoal. ➢ A motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais necessidades. 82 83 DIFERENÇAS ENTRE NECESSIDADE E DESEJO NECESSIDADE - precisar • É inerente ao ser humano; • É um desequilíbrio no estado de satisfação, que gera um desejo; • Está relacionada com a sobrevivência: existe por uma exigência biológica; • Pode ser sintetizada por “eu preciso!” DESEJO – querer, desejar • Querer muito forte; • Vontade, aspiração; • Pode ser despertado; • São muitos os desejos; • Pode ser sintetizado por “eu quero!” 84 82 83 84 29 Ciclo da Motivação 85 CICLO DA MOTIVAÇÃO O ciclo da motivação origina-se quando uma necessidade rompe o estado de equilíbrio de uma pessoa, gerando tensão e essa tensão leva a pessoa a ter um comportamento de busca da satisfação de sua necessidade. Limongi-França (2006) 86 Ciclo Motivacional Fonte: Chiavenato (2000, p. 303) 87 85 86 87 30 CICLO MOTIVACIONAL O organismo humano permanece em estado de equilíbrio até que um estímulo/causa o rompa e cria uma necessidade. Esta necessidade provoca uma tensão que conduz a um comportamento/ação em busca de satisfazer tal necessidade. Fonte: Chiavenato (2000) 88 Toda satisfação representa uma liberação de tensão ou descarga tensional. Quando a necessidade é satisfeita, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial. 89 Ciclo Motivacional Fonte: Chiavenato (2000, p. 303) 90 88 89 90 31 As necessidades humanas podem ser: ✓ Satisfeitas ✓ Compensadas/transferidas ✓ Frustradas 91 Satisfeitas – Quando a necessidade do indivíduo é satisfeita, o organismo retorna ao seu estado de equilíbrio inicial. 92 Compensadas ou transferidas – Ocorre quando uma outra necessidade é satisfeita, a fim de reduzir ou eliminar a intensidade daquela primeira que não pode ser satisfeita. Exemplo: Uma promoção para um cargo superior é contornado por um bom aumento de salário ou por uma nova sala de trabalho. 93 91 92 93 32 Frustradas – Ocorre quando barreiras e obstáculos impedem a satisfação da necessidade do indivíduo ocasionando estado de desequilíbrio e tensão, levando-o a procurar um meio indireto de saída através de: Vias psicológicas (agressividade, auto agressividade, indiferença, tensão emocional, apatia, depressão, descontentamento, entre outras). Vias fisiológicas (tensão nervosa, dor de estômago, insônia, problemas cardíacos e digestivos, perda de apetite, e outros). 94 Exemplos: ▪ Ir mal na prova ▪ Perder uma competição DEFESA X MECANISMO DE DEFESA Perceber o mundo externo ou interno é constrangedor e doloroso. Para evitar o desprazer, a pessoa deforma, simula ou suprime a realidade. Quando o indivíduo tem uma satisfação bloqueada, ou quando não alcança bons resultados, ele pode desenvolver comportamentos irracionais, que são conhecidos como mecanismos de defesa. 95 Mecanismo de defesa Mecanismo de defesa são processos subconscientes que permitem a mente a encontrar uma solução para conflitos não resolvidos. Tem por finalidade a redução das tensões psíquicas internas, ou seja, das ansiedades. Segundo Freud, o nosso “Ego” ou o nosso “Eu” se defende de tudo que causa dor e sofrimento, é para isso que os mecanismos de defesa surgem, para ajudar a evitar dor e sofrimento. 96 94 95 96 33 MECANISMOS DE DEFESA Os mecanismos de defesa mais conhecidos são: • Deslocamento • Projeção • Racionalização • Regressão • Resignação 97 MECANISMOS DE DEFESA DESLOCAMENTO: – Um impulso ou sentimento é inconscientemente deslocado de um objeto original para um objeto substituto. - Deslocam sua agressividade para outros alvos. Ex.: Marido / esposa / filho / irmão mais novo / cachorro Ex.: Sorvete de chocolate / barra de chocolate Ex.: Briga no trânsito / murros na parede 98 MECANISMOS DE DEFESA PROJEÇÃO: - Consiste em atribuir ao outro indivíduo seus traços de caráter, atitudes, motivos e desejos não aceitos conscientemente, sem levar em conta os dados da realidade para justificar a própria ação. ➢ A culpa é sempre dos outros, nunca da pessoa. Ex.: Uma pessoa que condena a gula mas que não se controla frente a comida. Ex.: Coloca a culpa na mãe por sua criação. Ex.: Colar na prova. Ex.: Mania de perseguição. 99 97 98 99 34 MECANISMOS DE DEFESA RACIONALIZAÇÃO: É o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. Arrumar desculpas que justifiquem o comportamento. O racional é usado para explicar o irracional, tomadas de posições sem sentido. ➢ Procura desculpas para seu insucesso e seus fracassos. ➢ Quando as pessoas fazem coisas que não deviam e ao invés de admitir, prefere racionalizar inventando razões/explicações plausíveis para justificar seu ato. Ex.: Quando um rapaz rompe o namoro / reação da namorada Ex.: Quando um funcionário é pego tirando dinheiro do caixa Ex.: Quando um aluno não consegue resolver uma questão 100 MECANISMOS DE DEFESA REGRESSÃO: É o retorno a atitudes passadas que provaram ser seguras e gratificantes, e às quais a pessoa busca voltar para fugir de um presente angustiante. ➢ Algumas pessoas regridem a um comportamento infantil. Ex.: Criança com dificuldades de relacionamento com outras crianças ou quando o irmãozinho nasce – volta a chupar chupeta ou comer muito. Ex.: Quando colocamos o dedo ou a mão na boca. Ex.: Quando um adulto em uma discussão começa a gritar ou chorar para resolver seus problemas. 101 MECANISMOS DE DEFESA RESIGNAÇÃO: - Conduta flexível que permite o abandono de um objetivo inicial que não pode ser alcançado. - Ocorre quando uma pessoa, depois de prolongada frustração, desiste de alcançar seu objetivo. ➢ Quando a pessoa renuncia, se conforma – desistir por não haver mais esperança. Ex.: Se recusar a aceitar responsabilidades Ex.: Abandono de emprego Ex.: Chegar atrasado no emprego 102 100 101 102 35 Gestão de Equipes Teorias motivacionais Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 12 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 103 TEORIAS MOTIVACIONAIS Teoria da hierarquia das necessidades de Maslow (1954) Na Teoria da Motivação apresentada por Maslow, as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades podem ser visualizadas como uma pirâmide. 1ª ) - Necessidades Fisiológicas 2ª ) - Necessidades de Segurança 3ª ) - Necessidades Sociais 4ª ) - Necessidade de Estima 5ª ) - Necessidades de Auto-realização Abraham Maslow 1908-1970 104 Necessidades Fisiológicas Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância para a sobrevivência, constituindo-seem necessidade primária. Neste nível estão as necessidades de alimentação (fome e sede), de sono e repouso (cansaço), de abrigo (frio ou calor), o sexo, vestimenta, intervalos de descanso, conforto físico, horário de trabalho razoável, etc. 105 103 104 105 36 Necessidades de Segurança Constituem o segundo nível das necessidades humanas e também constitui-se em necessidade primária. Surgem no comportamento quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas. Está relacionada com a proteção contra danos físicos e emocionais, perigo, ameaça, condições seguras de trabalho, remuneração e benefícios, estabilidade no emprego, etc. 106 Necessidades Sociais Classificada como necessidade secundária e surge quando as necessidades primárias estão relativamente satisfeitas. Estão relacionadas a sensação de pertencer a um grupo, à amizade com os colegas, relacionamento (amor, afeto), inclusão no grupo, aceitação por parte dos amigos, gerente amigável, etc. 107 Necessidades de Estima Classificada como necessidade secundária e está relacionada com o sentimento que o indivíduo tem de si mesmo e em relação ao reconhecimento dos outros. Envolvem respeito, responsabilidade, autoconfiança, promoções, reconhecimento, consideração, autonomia, etc. Necessidade de aprovação. Quando é reconhecido, o indivíduo se sente valorizado, útil, prestigiado, autoconfiante e influente. 108 106 107 108 37 Necessidades de Auto realização São as necessidades mais elevadas na hierarquia e estão relacionadas com o desejo de atingir o máximo de seu potencial individual, tentando se tornar sempre mais do que é. Envolvem realização pessoal, crescimento profissional, trabalho criativo e desafiante, autodesenvolvimento, participação nas decisões, etc. 109 110 111 109 110 111 38 DE ACORDO COM MASLOW, SÃO VÁLIDAS AS SEGUINTES PREMISSAS: ➢ As necessidades básicas manifestam-se em primeiro lugar, e as pessoas procuram satisfazê-las antes de se preocuparem com as de nível mais elevado. ➢ Uma necessidade de uma categoria qualquer precisa ser atendida antes que a necessidade de uma categoria seguinte se manifeste. ➢ Uma vez atendida, a necessidade perde sua força motivadora, e a pessoa passa a ser motivada pela ordem seguinte das necessidades. ➢ Quanto mais elevado o nível das necessidades, mais saudável a pessoa é. 112 Teoria das Necessidades de (McClelland) Essa teoria foi formulada por David McCLelland na década de 60 e se concentra nas necessidades que as pessoas adquirem por meio de suas experiências de vida. Enfatiza 3 das várias necessidades que os seres humanos desenvolvem durante a sua vida que são: Necessidade de realização, Necessidade de poder e Necessidade de afiliação. David McClelland 1947 - 1998 113 Necessidade de Realização Necessidade de Poder Necessidade de Associação Quer: - Ser excelente - Ser melhor / mais eficiente - Resolver problemas - Dominar tarefas complexas Quer: - Controlar os outros - Influenciar comportamentos - Ser responsável pelos outros Quer: - Estabelecer e manter relações de amizade amigáveis e calorosas com os outros Quer ter: - Responsabilidade individual - Metas desafiadoras - Feedback do desempenho Quer ter: Autoridade Poder: - positivo / social - negativo / pessoal Quer ter: - Trabalho com relações interpessoais e oportunidades de comunicação McCleland identifica 3 tipos de necessidades humanas 114 112 113 114 http://en.wikipedia.org/wiki/File:DavidMcClelland.jpg 39 NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO ➢ Desejo de auto superação em suas próprias habilidades - desejo de fazer algo melhor ou de modo mais eficiente do que já foi feito antes; ➢ A necessidade de realização é tão forte que é mais motivadora que a busca de lucros; ➢ Estabelecem metas pra si mesmo que são desafiadoras, mas atingíveis, no entanto, com muito cuidado porque não querem fracassar; ➢ Preferem trabalhos desafiantes e competitivos. 115 NECESSIDADE DE PODER ➢ Desejo de controlar e influenciar os outros ou ser responsável por eles. ➢ Está associada a atividades competitivas e assertivas, assim como à atração por funções de gestão e liderança. ➢ Elas provavelmente buscam o progresso assumindo atividades no trabalho com responsabilidades cada vez maiores. ➢ Os gerentes orientados para o poder sentem-se á vontade em situações competitivas e gostam de seu papel de tomada de decisão. 116 NECESSIDADE DE AFILIAÇÃO Desejo de manter relacionamentos pessoais amigáveis - desejo de relações harmoniosas com os outros; Os indivíduos, com estas necessidades, preferem ambientes mais cooperantes do que competitivos e desejam relacionamentos que impliquem elevado grau de mútua compreensão, desejando ser amados. Os gerentes com alta necessidade de afiliação tem um estilo gerencial colaborador, centrado em equipes. Eles preferem influenciar os subordinados a completar tarefas por meio de esforços em equipe. O perigo é que os gerentes com alta necessidade de afiliação podem perder sua eficácia se sua necessidade de aprovação social de amizade interferir em sua disposição para tomar decisões gerenciais. 117 115 116 117 40 Teoria dos Dois Fatores de Herzberg Na década de 1960, Herzberg focalizou a questão da satisfação para formular sua teoria. Segundo ele, existem dois fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho: os higiênicos e os motivacionais. Herzberg afirma que os fatores que levam à satisfação no trabalho são diferentes e separados daqueles que levam à insatisfação, ou seja, o contrário de satisfação é a não-satisfação e o oposto de insatisfação é a não-insatisfação. Frederick Herzberg 1923-2000 118 Fatores Higiênicos ou fatores extrínsecos e fatores Motivacionais ou Fatores Intrínsecos Fatores Higiênicos ou Fatores Extrínsecos: se localizam no ambiente que rodeia as pessoas e abrangem as condições nas quais elas desempenham o seu trabalho. Estes fatores, quando presentes não garantem que as pessoas ficarão satisfeitas. Fatores Motivacionais ou Fatores Intrínsecos: estão relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivíduo executa. Estes estão sob o controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. 119 Fatores Higiênicos (Contexto do cargo) - fatores que levam a insatisfação Fatores Motivacionais (Conteúdo do cargo) - fatores que levam a satisfação Condições do ambiente de trabalho O trabalho em si Salários e prêmios de produção Reconhecimento do trabalho Benefícios e serviços sociais Oportunidade de promoção Políticas da empresa Progresso / crescimento profissional Relacionamento com chefia e colegas Responsabilidade Segurança no emprego Realização pessoal 120 118 119 120 41 Os dois fatores que orientam o comportamento das pessoas FATORES: Quando estão presentes Quando não estão presentes Fatores Higiênicos Evitam a insatisfação, mas não são geradores de uma forte motivação. São capazes de causar insatisfação. Fatores Motivacionais Conduzem a uma forte motivação e satisfação. Deixam de causar satisfação, mas não chegam a causar insatisfação. 121 Em suma, a teoria dos dois fatores sobre a satisfação no cargo afirma que: ➢ Os fatores responsáveis pela satisfação profissional das pessoas são totalmente desligados e distintos dos fatores responsáveis pela insatisfação profissional. ➢ A satisfação no cargo é função do conteúdo ou das atividades desafiantes e estimulantes do cargo que a pessoa desempenha: são os fatores motivacionais ou satisfacientes. ➢ A insatisfação no cargo é função do contexto, isto é, do ambiente do trabalho, do salário, dos benefícios recebidos, da supervisão dos colegas e do contexto em geral que envolve o cargo ocupado: são os fatores higiênicos ou insatisfacientes. 122 TEORIA X e Y de MCGREGOR Esta teoria de McGregor, surgida no final da décadade 1960, associa a motivação á atividade de liderança, ou seja, a maneira como os gestores veem os colaboradores, mesmo que essa visão não corresponda á realidade. Diante disso, existem duas teorias opostas de estilos de direção, ambas baseadas em concepções antagônicas acerca da natureza humana. São elas a Teoria X e a Teoria Y, sendo que a primeira é denominada de concepção tradicional e a segunda é chamada de moderna. Douglas McGregor 1906 - 1964 123 121 122 123 42 A teoria X Assume que o indivíduo não gosta do trabalho e para fazê-lo necessita ser coagido, controlado, dirigido, ameaçado. Nesse caso, nem mesmo a promessa de recompensa fará com que o indivíduo tenha motivação para o trabalho, visto que não gosta de assumir responsabilidades, é pouco ou nada ambicioso e busca acima de tudo segurança. 124 A teoria Y A teoria Y considera que o desgaste do trabalho é tão natural como em qualquer outra atividade, por isso o indivíduo deve ter autocontrole para atingir os objetivos que lhe são colocados. É um indivíduo que se sente bem no trabalho, é criativo e com potencialidades que podem e devem ser exploradas. 125 Teoria de McGregor Teoria “ X “ Os seres humanos não gostam do trabalho e o evitarão, sempre que possível. As pessoas devem ser controladas e ameaçadas para que a organização alcance os seus objetivos. As pessoas, em geral, preferem ser dirigidas a dirigir. As pessoas, em geral, procuram evitar as responsabilidades. As pessoas médias, têm pouca ambição. As pessoas preocupam-se, acima de tudo, com a própria segurança e bem- estar. Teoria “ Y “ O trabalho pode ser agradável ou não, dependendo das condições. O controle e as ameaças não são os únicos meios de estimular esforços. As recompensas no trabalho estão ligadas aos compromissos assumidos. As pessoas podem aprender a aceitar e assumir responsabilidades. Todas as pessoas têm imaginação, criatividade e engenhosidade. O potencial intelectual do ser humano médio está longe de ser totalmente utilizado. 126 124 125 126 43 Gestão de Equipes Processos e fatores de percepções. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 13 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 127 PERCEPÇÃO A percepção é uma interpretação singular. É a impressão (visão, audição, tato, paladar e olfato) que temos sobre algo ou alguém. A percepção é um fenômeno humano que envolve todos os órgãos dos sentidos e que nos leva a conhecer fatos, pessoas ou coisas. (LIMONGI-FRANÇA, 2006) ➢ É influenciada pela nossa capacidade de prestar atenção, pelos nossos motivos, por fatos que já vivemos e pelo nosso estado emocional. ➢ Também é definida como o produto da interação entre o estímulo (as figuras) e o observador (você e outras pessoas). 128 A percepção é o processo de selecionar, organizar e interpretar os estímulos (eventos, informações, objetos, outras pessoas) que o ambiente oferece. Exemplo: “ Começou a chover” É uma informação neutra que descreve a realidade percebida. ❖ Percepção do agricultor ❖ Percepção do morador de São Paulo 129 127 128 129 44 Fatores que influenciam a percepção a) Observador (pessoa) b) Estímulo (impressões sensoriais) c) Situação (ambiente que estamos) a) Observador – A percepção e o julgamento que fazemos dos indivíduos são significativamente influenciados pelas suposições que fazemos sobre o estado de espírito dele. Exemplos: ✓ Quando um professor diz que a aula exige participação de todos os alunos; Visão do aluno tímido X aluno extrovertido. ✓ Quando você vê carros iguais ao seu nas ruas; Qual é a impressão? ✓ Ler jornais na mesa de trabalho; Qual é a impressão? ✓ Comida; pessoa faminta X pessoa saciada ✓ Pessoas inseguras não delegam atividades ao subordinado; porque? ✓ Chegar atrasado no trabalho; na 2ª feira, o que aconteceu? ✓ Os interesses do observador levam-no a focalizar sua percepção, exemplo: na aula, o aluno presta mais atenção quando gosta da disciplina ou quando precisa de nota. 130 Fatores que influenciam a percepção b) Estímulo – Os estímulos tem certas características que influenciam a maneira como são percebidos. Exemplos: intensidade de frequência, tamanho, proximidade, movimento, ruído, odor, cor, brilho, volume, organização, etc. Exemplos: ✓ Vendedor ambulante; ✓ Loja de perfumes; ✓ Anúncios em jornal; ✓ Sinais luminosos que formam palavras; ✓ Borracharia, ✓ Semáforo; ✓ Máquinas barulhentas; ✓ Rosto desconhecido; ✓ Rosto conhecido; ✓ Pessoas que trabalham juntas são percebidas como grupos. 131 Fatores que influenciam a percepção c) Situação – Diz respeito ao contexto social dentro do qual observamos os objetos ou eventos. Os elementos do ambiente influenciam a percepção. Exemplos: ✓ Roupa de praia na igreja; ✓ Uso de maquiagem forte para ir a balada e para o trabalho; ✓ Homem de terno branco em certas ocasiões noturnas em fim de semana e a mesma roupa na segunda-feira no trabalho. 132 130 131 132 45 PROCESSOS DE PERCEPÇÃO Geralmente buscamos simplificar nossas percepções obtendo por vezes distorções da realidade: 1) Percepção seletiva: distorção/subjetiva As pessoas interpretam seletivamente o que vêem baseado em seus próprios interesses, experiências passadas e atitudes. Nos permite uma "leitura rápida" dos outros. 2) Efeito halo: generalização Construção de uma impressão geral sobre uma pessoa com base em uma única característica - como sua inteligência, sociabilidade ou aparência. 133 PROCESSOS DE PERCEPÇÃO 3) Efeitos de contraste: comparação Não avaliamos as pessoas isoladamente. A avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente, que têm estas mesmas características avaliadas como melhores ou piores. 4) Projeção: julgamento A tendência que tem o observador para atribuir suas próprias características a outros (ou julgar outras pessoas com base em suas próprias características) chama-se projeção. A projeção pode distorcer as percepções a respeito de outros. 134 5) Estereótipos e preconceitos Estereotipagem é o que ocorre quando o observador percebe outra pessoa de forma simplificada, enxergando-a dentro de uma categoria social ou comportamental. Os estereótipos, quando produzem apreciações negativas, são chamados preconceitos. Etnia, religião, classe social, profissão e outras características tendem a produzir estereótipos e preconceitos, que sempre dependem do observador. Exemplo: Todo mulçumano? Todo corintiano é? Todo político é? Todo carioca é? Todo baiano é? PROCESSOS DE PERCEPÇÃO 135 133 134 135 46 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Cavalo ou sapo? 136 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua 137Dois rostos ou uma taça? Que animal você vê? PERCEPÇÃO 138 136 137 138 47 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Velha ou jovem? 139 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua O QUE VOCÊ VÊ? 140 PERCEPÇÃO - Imagem ambígua Uma rosa ou um casal? 141 139 140 141 48 142 PERCEPÇÃO Quantos rostos você vê na árvore? 143 PERCEPÇÃO O QUE VOCÊ VÊ? 144 142 143 144 49 PERCEPÇÃO O QUE VOCÊ VÊ? 145 ENCONTRE O GATO PERCEPÇÃO 146 PERCEPÇÃO VOCÊ CONSEGUE VER O ROSTO DE UM HOMEM ENTRE OS GRÃOS? 147 145 146 147 50 148 149 150 148 149 150 51 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO Você consegue achar a letra c? 151 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 99999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999699999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 9999999999999999999999999999999999999999999999999999999 Você consegue achar o número 6? 152 Gestão de Equipes Conceito e tipos de liderança. Teoria da Liderança. Tipos de liderados. Diferença entre líder e chefe. Profª Dra. Dércia Antunes de Souza Aula 14 FATEC – Bragança Paulista Curso: Tecnologia em Logística 153 151 152 153 52 A liderança pode ser definida como um fenômeno tipicamente social é o esforço que se efetua para influir no comportamento dos outros com o intuito de que se atinjam os objetivos organizacionais, individuais e pessoais. (NOVO, CHERNICHARO E BARRADAS, 2008, p. 29). Para Robbins (2002), liderança “é a capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance dos objetivos organizacionais”. Segundo Vergara (2003), liderança é a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos. Macedo et al., (2007) define liderança como “a arte de educar, orientar e estimular as pessoas a persistirem na busca de melhores resultados num ambiente de desafios, riscos e incertezas.” CONCEITO DE LIDERANÇA 154 “Líderes se formam, não nascem feitos.” (Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York, 2002) 155 Barack Obama Dilma Rousseff Silvio Santos Nelson Mandela Mahatma Gandhi Adolf Hitler Luis Inácio Lula da Silva Jesus Cristo 156 154 155 156 53 O Líder deve ser flexível Pessoas diferentes têm necessidades diferentes. Por isso, é necessário desenvolver diferentes estilos de tratamento para lidar com essas necessidades individuais. Há também as necessidades que são universais, como receber um tratamento respeitoso, por exemplo. 157 Num passado não muito distante, a liderança era mais conhecida pelo nome de “chefia”. O chefe é aquele que possui subalternos. O líder é aquele que possui seguidores, os quais cumprem o que lhes é solicitado não apenas por dever, mas em razão de compreender a necessidade e a importância de sua tarefa. Líder Chefe? 158 CARACTERÍSTICAS DE UM CHEFE: ➢ Autoritarismo; ➢ Concentração do poder ; ➢ Estabelecimento de normas rígidas. Ditado popular “manda que pode, obedece quem tem juízo”. Ainda é uma realidade em nosso país. 159 157 158 159 54 Os líderes desejados Será que existe um perfil de líder ideal? Uma pessoa cujo perfil que se encaixe em qualquer empresa e em qualquer situação? Não existe um perfil de liderança ideal, o que existe é um perfil ideal para determinadas situações. Há muitos fatores que precisam ser analisados para se obter as competências desejadas em um líder: ✓ A equipe, ✓ O momento pelo qual a empresa está passando e, ✓ A cultura organizacional. 160 E O QUE DIFERENCIA UM LÍDER DE NÃO LIDERES? Ter seguidores voluntários 161 As Características do Líder ➢ Honestidade, ➢ Ética, ➢ Tratar bem as pessoas, ➢ Capacidade de fazer críticas construtivas, sem que o funcionário sinta-se desvalorizado, ➢ Carisma, ➢ Inteligência emocional, ➢ Autenticidade. 162 160 161 162 55 As Características do Líder ➢ Humildade, ➢ Transparência, ➢ Apoiar sua equipe, ➢ Bom ouvinte, ➢ Dar feedback, ➢ Visão de futuro, ➢ Ser referência, dar bons exemplos. 163 Estilos de Liderança Desde a antiguidade é estudado os estilos de liderança. 164 A TEORIA DOS TRÊS ESTILOS DE LIDERANÇA Lewin, White e Lippitt (1939) estudaram a liderança em termos de estilo de comportamento do líder, na relação com o subordinado. O estilo de comportamento do líder refere-se ao que ele faz e como o faz. Estes autores consideram que existem três estilos de liderança: • Autocrático • Democrático • Liberal 165 163 164 165 56 Estilo autocrático ✓ É dominador, emite ordens e espera obediência plena e cega dos subordinados; ✓ É centralizador, autoritário, possessivo e controlador; ✓ Os grupos submetidos à liderança autocrática apresentam maior volume de trabalho produzido com evidentes sinais de tensão, frustração e agressividade; ✓ O líder é temido pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente. Esse tipo de liderança enfatiza somente o líder. 166 Estilo autocrático ✓ O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados; ✓ O líder é focado apenas nas tarefas. Sua preocupação é apenas coma tarefa (produção); ✓ Este tipo de liderança pode gerar conflitos, atitudes de agressividade, frustração, desinteresse, entre outras; ✓ O líder julga-se indispensável, pensa que só ele é correto, vive irritado, é rápido (ponto positivo), mas nem todos conseguem acompanhá-lo. 167 Estilo democrático ✓ Conhecida como liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltada para as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório; ✓ As decisões são discutidas pelo grupo com a presença do líder, mas a responsabilidade é do líder; ✓ O líder promove um ambiente saudável e consegue obter a responsabilidade e o comprometimento de seus liderados; ✓ Líder e subordinados desenvolvem uma comunicação franca, espontânea e cordial. 168 166 167 168 57 Estilo democrático ✓ O líder é comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com o grupo; ✓ Permite ao funcionário maior participação, compartilhando o poder; ✓ O líder procura ser um membro igual aos outros do grupo e não ser superior; ✓ A produtividade é boa e, sobretudo, constata-se uma maior satisfação e criatividade no desempenho das tarefas. 169 Estilo liberal ✓ Este estilo de liderança é do tipo não diretivo; ✓ Enfatiza somente o grupo; ✓ O líder permite total liberdade para tomada de decisões individuais ou grupais, participando delas apenas quando solicitado pelo grupo; ✓ É o grupo que levanta os problemas, discute as soluções e decide; 170 Estilo liberal ✓ Quando o grupo não tem capacidade de auto-organização, podem surgir frequentes discussões, com desempenho das tarefas pouco satisfatório; ✓ Também pode indicar uma equipe madura, autodirigida e que não necessita de supervisão constante; ✓ Pode ser indício de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los. 171 169 170 171 58 ÊNFASE • Estilo autocrático – ênfase no líder • Estilo democrático – ênfase no líder e no subordinado • Estilo liberal – ênfase no subordinado 172 Lembrando que não existe um estilo correto, os três estão certos, porém, o grande desafio do líder é saber quando aplicar cada estilo. 173 Se o líder tratar seus liderados todos da mesma forma, sem considerar suas características, poderá ter dificuldades em lidar com seus próprios impulsos e reações. 174 172 173 174 59 Quem são os liderados? 175 As pessoas são diferentes como as impressões digitais. As Características dos Liderados 176 Puxa-saco Injustiçado Apático Dependente Competente demais para a função Quer o lugar do chefe Proativo Tipos de liderados 177 175 176 177 60 Puxa saco O puxa-saco concorda com tudo que é proposto pelo líder e tenta o tempo todo se promover. Ele acaba sendo desvalorizado por colegas e pela liderança. Ao líder, cabe mostrar que esse comportamento não é o ideal, deixando claro que a pessoa não irá obter benefícios com ele. 178 Injustiçado Trata-se de um profissional que está há mais tempo na empresa e que acredita que merecia uma promoção ou um aumento salarial. Se isso não ocorre, ele tende a se sentir desvalorizado. O líder deve conversar e apresentar perspectivas de crescimento e apontar os caminhos que a pessoa deve percorrer para chegar lá. 179Apático A apatia pode ser confundida com insegurança ou mesmo se tratar de um caso de introversão. O líder deve tentar trazê-lo para mais perto e se for o caso, investir por um tempo na motivação do profissional. 180 178 179 180 61 Dependente O profissional dependente sempre aguarda as resoluções dos parceiros, pares ou da liderança, o que demonstra uma grande dose de insegurança. O líder deve tentar investigar os motivos que deixam o profissional inseguro e tentar desenvolver nele as características de liderança. 181 Competente demais para o cargo Para os especialistas, essa é uma característica da geração Y. Entretanto, profissionais mais experientes que, por algum motivo, tiveram de assumir cargos com menor responsabilidade do que o que exerciam anteriormente também são acometidos por este sentimento. Para que este profissional não se desmotive e deixe de entregar resultados, o líder deve apresentar a ele um plano de carreira. 182 Quer o lugar do chefe Ao contrário do que se possa imaginar, profissionais que demonstram querer o lugar do chefe não são mal vistos pelas empresas, desde que, é claro, essa disputa não seja de forma desleal, a famosa "puxada de tapete". O líder deve valorizar este profissional, dando sempre feedbacks e trabalhando os pontos negativos. 183 181 182 183 62 Proativo Valorizado nas empresas, o proativo é aquele que sempre está a frente dos outros e dá ótimos resultados. Ao líder, cabe tentar mantê-lo motivado e valorizado, não esquecendo, contudo, de colocar os limites necessários para que a pessoa não exagere e não acabe ultrapassando-os 184 10 Dicas para ser um Bom Líder 1) Ser motivado Nenhum líder saberá conquistar e motivar uma equipe se ele próprio não for uma pessoa motivada. Existem muitas formas de se auto-motivar, entre elas tem o seu objetivo, ou mesmo a motivação do grupo de trabalho. 2) Ter objetivos Ter objetivos e o desejo de os concretizar sem nunca cruzar os braços. Mantenha sempre em mente os seus objetivos e faça deles a sua motivação diária, transmitindo a toda da equipe essa necessidade de atingir a sua meta. A objetividade é também importante para manter a equipe focada no essencial. 185 10 Dicas para ser um Bom Líder 3) Saber falar Um líder precisa saber falar. Mais do que saber o que dizer, precisa saber como dizer. A forma como você transmite o que deseja e pensa e o tom com que o faz, farão a diferença na interpretação das suas palavras por parte dos seus colegas de equipe. 4) Saber ouvir Para ser um bom líder, além de saber falar precisa saber ouvir. Ouvir, respeitar e analisar as opiniões de todos os membros de equipe será uma mais-valia não só para a equipe em geral como para o líder. 186 184 185 186 63 10 Dicas para ser um Bom Líder 5) Ser organizado Cabe ao líder manter a organização para que possa em qualquer momento responder a qualquer solicitação ou pergunta que lhe seja feita. 6) Ser humilde A humildade é uma qualidade única e que faz de qualquer líder, uma peça importante no seu grupo. Trabalhar em grupo permite aprender muito com cada membro da equipe. A partilha de conhecimento é uma constante, e só aprenderá com isso o líder que for humilde, pois até o líder se deve permitir aprender. 187 10 Dicas para ser um Bom Líder 7) Ser respeitado Se você quer ser um ótimo líder, você tem que ganhar o respeito de toda a sua equipe. E se quer ser respeitado terá que se dar ao respeito e, claro, respeitar. 8) Ter autoridade Um líder tem que ter autoridade. Obviamente, não a autoridade de mandar executar por si só, mas a autoridade suficiente para conseguir manter o equilíbrio no grupo e para que a sua palavra seja sempre respeitada e seguida por todos. 188 187 188
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