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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR: PAULO CESAR ALUNA: ANTÔNIA CARLEANDRA CARDOZO SOUSA CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da administração. 9.ed. 2014. RESUMO Teoria Clássica da Administração: Organizando a empresa. A Teoria Clássica da Administração surgiu na França em 1916, espalhando-se rapidamente pela Europa. Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados Unidos. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações. Segundo a Administração Científica, essa eficiência era alcançada por meio da racionalização do trabalho do operário e do somatório das eficiências individuais. A Teoria Clássica, ao contrário, partia do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos ou pessoas. A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação à sua estrutura organizacional. Henri Fayol (1841-1925), fundador da Teoria Clássica, nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as consequências da Revolução Industrial e, mais tarde, da Primeira Guerra Mundial. Formou-se em engenharia de minas e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera, na qual fez sua carreira, como funções básicas da empresa Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções: • Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. • Comerciais: relacionadas com compra, venda e permutação. • Financeiras: relacionadas com procura e gerência de capitais. • De segurança: relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas. • Contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. • Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da administração, isto é, as funções do administrador: • Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. • Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa. • Comandar: dirigir e orientar o pessoal. • Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. • Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. A função administrativa não se concentra exclusivamente no topo da empresa, nem é privilégio dos diretores, mas é distribuída proporcionalmente entre os níveis hierárquicos. À medida que se desce na escala hierárquica, aumenta a proporção das outras funções da empresa, e quando se sobe na escala hierárquica, aumentam a extensão e o volume das funções administrativas. Para Fayol a Administração é um todo do qual a organização é uma das partes, abrange apenas a definição da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. A partir daí, organização passa a ter dois significados diferentes: organização como uma entidade social e organização como função administrativa. Nesse sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e alocar os recursos, definir os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer as atribuições e relações entre eles. Como toda ciência, a administração deve se basear em leis ou princípios. Fayol definiu os princípios gerais de administração, sistematizando-os sem muita originalidade, porquanto os coletou de diversos autores de sua época. Tudo em administração é questão de medida, ponderação e bom-senso. Os princípios são universais e maleáveis e se adaptam a qualquer tempo, lugar ou circunstância. Os 14 princípios gerais da administração são: • Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. • Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. • Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. • Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. • Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. • Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa devem se sobrepor aos interesses particulares das pessoas. • Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. • Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. • Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. • Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. • Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. • Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. • Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. • Espírito de equipe: a harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Os autores clássicos pretendiam criar uma teoria da administração baseada em divisão do trabalho, especialização, coordenação e atividades de linha e de staf no entanto o ponto de partida dos autores da Teoria Clássica é o estudo científico da administração, substituindo o empirismo e a improvisação por técnicas científicas. Fayol defendia a necessidade de um ensino organizado e metódico da administração, de caráter geral para formar administradores. Em sua época, essa ideia era uma novidade. A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concepções antigas de organização (como as organizações militar e eclesiástica) tradicionais, rígidas e hierarquizadas. Nesse aspecto, a Teoria Clássica não se desligou do passado. Embora tenha contribuído para tirar a organização industrial da confusão inicial que enfrentava em decorrência da Revolução Industrial, essa teoria pouco avançou em termos de organização. Para Fayol, a organização envolve a definição da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. A estrutura organizacional é uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a quem. A cadeia de comando – também denominada cadeia escalar – baseia-se no princípio da unidade de comando, que significa que cada empregado deve se reportar a um só superior. Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo para as partes (da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da Administração Científica. A organização se caracteriza por uma divisão do trabalho claramente definida que conduz à especialização e à diferenciação das tarefas, ou seja, à heterogeneidade. Com a ideia que era a de que as organizações com maior divisão do trabalho seriammais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. Enquanto a Administração Científica se ocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas dele, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, departamentos, divisões, seções, unidades, etc. Para a Teoria Clássica, a divisão do trabalho pode acontecer em duas direções: 1. Divisão vertical do trabalho: refere-se aos níveis de autoridade e responsabilidade, definindo os escalões da organização que detêm diferentes níveis de autoridade. A autoridade aumenta à medida que se sobe na hierarquia da organização. 2. Divisão horizontal do trabalho: refere-se aos diferentes tipos de atividades da organização. No mesmo nível hierárquico, cada departamento ou seção passa a ser responsável por uma atividade específica e própria. Qualquer um desses quatro fatores – função, processo, clientela, localização – proporciona, respectivamente, departamentalização por função, por processo, por clientela ou por localização geográfica. A ideia básica era a de que quanto mais departamentalizada a organização, mais ela será eficiente. Fayol incluiu a coordenação como um dos elementos da administração, que é a reunião, a unificação e a harmonização de toda atividade e esforço, enquanto para Gulick, se a subdivisão do trabalho é indispensável, a coordenação é obrigatória. Já Para Mooney, a “coordenação é a distribuição ordenada do esforço do grupo, a fim de obter unidade de ação na consecução de um fio comum”. A coordenação deve ser baseada em uma real comunhão de interesses. Ela indica que há um alvo ou objetivo a alcançar e que deve guiar os atos de todos. A pressuposição básica era de que quanto maior a organização e a divisão do trabalho, maior será a necessidade de coordenação, para assegurar a eficiência da organização como um todo. Ao definir o que é administração, Fayol definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle. Esses cinco elementos constituem as chamadas funções do administrador. Para os autores clássicos, não basta enunciar os elementos da administração que servem como base para as funções do administrador. É preciso ir além e estabelecer as condições e as normas dentro das quais as funções do administrador devem ser aplicadas e desenvolvidas. O administrador deve obedecer às normas ou às regras de comportamento. As críticas à Teoria Clássica são numerosas. Todas as teorias posteriores da administração se preocuparam em apontar falhas, distorções e omissões nessa abordagem, que representou, durante várias décadas, o figurino que serviu de modelo para as organizações. A Teoria Clássica recebe a denominação de teoria da máquina pelo fato de considerar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina: a determinadas ações ou causas decorrem determinados efeitos ou consequências dentro de uma correlação determinística. Assim como aconteceu com a Administração Científica, a Teoria Clássica preocupou-se apenas com a organização formal, descuidando-se da organização informal, o foco na forma e a ênfase na estrutura levaram a exageros. Apesar de todas as críticas, essa teoria ainda é a abordagem mais utilizada para os iniciantes em administração, pois permite uma visão simples e ordenada. Também para a execução de tarefas administrativas rotineiras, a abordagem clássica disseca o trabalho organizacional em categorias compreensíveis e úteis. Teorias das Relações Humanas: Humanizando a empresa. A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração. Essa teoria tem suas origens nos seguintes fatos: Necessidade de humanizar e democratizar a administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. Nesse sentido, se revelou um movimento tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos. Desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos fez uma pesquisa para verificar a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos pressupostos da Administração Científica. Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, o que fez a experiência se prolongar até 1932, sendo suspensa por motivos financeiros. Sua influência sobre a teoria administrativa foi fundamental, abalando os princípios básicos da Teoria Clássica então dominante. Essa experiencia passou por quatro fases, proporcionou o delineamento dos princípios básicos da Escola das Relações Humanas e ao final constataram que o nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais. É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de competência e eficiência, e não sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro do tempo estabelecido. Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, tanto maior a disposição de produzir. Se o empregado apresentar excelentes condições físicas e fisiológicas para o trabalho e não estiver socialmente integrado, sua eficiência sofrerá a influência de seu desajuste social. A qualquer desvio das normas grupais, o trabalhador sofre punições sociais ou morais dos colegas, no intuito de se ajustar aos padrões do grupo. O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais. Os operários que produziram acima ou abaixo da norma socialmente determinada perderam o respeito e a consideração dos colegas. Cada grupo social desenvolve crenças e expectativas em relação à administração. Essas crenças e expectativas – sejam reais ou imaginárias – influem nas atitudes e nas normas e padrões de comportamento que o grupo define como aceitáveis. As pessoas são avaliadas pelo grupo em relação a essas normas e padrões de comportamento: são bons colegas se seu comportamento se ajusta a suas normas e padrões de comportamento ou são péssimos colegas se o comportamento se afasta delas. Enquanto os clássicos se preocupavam com aspectos formais da organização, os autores humanistas se concentravam nos aspectos informais. A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa. Os grupos informais constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à organização formal estabelecida pela direção, esses grupos definem suas regras de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala de valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e comportamento. Relações humanas No local de trabalho, as pessoas participam de grupos sociais dentro da organização e mantêm-se em uma constante interação social. Para explicar o comportamento humano nasorganizações, a Teoria das Relações Humanas passou a estudar essa interação social. As relações humanas são as ações e as atitudes desenvolvidas com os contatos entre pessoas e grupos. As pessoas procuram ajustar-se às demais pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e participar, no intuito de atender a seus interesses e aspirações. O comportamento humano é influenciado pelas atitudes e normas informais existentes nos grupos dos quais participa. É dentro da organização que surgem as oportunidades de relações humanas, graças ao grande número de grupos e interações resultantes. Observaram que os operários trocavam de posição para variar e evitar a monotonia, contrariando a política da empresa. Essas trocas provocavam efeitos negativos na produção, mas elevavam o moral do grupo. O conteúdo e a natureza do trabalho têm influência sobre o moral do trabalhador. Trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes, afetando negativamente a atitude do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência. Ênfase nos aspectos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano merecem atenção especial da Teoria das Relações Humanas. Os métodos de trabalho visam à eficiência, e não à cooperação. A cooperação humana não é o resultado das determinações legais ou da lógica organizacional. Mayo defende os seguintes pontos de vista: O trabalho é uma atividade tipicamente grupal, o operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social, a tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de compreender e comunicar, passou-se de uma sociedade estável para uma sociedade adaptável, o ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecido”, de receber adequada comunicação, e a civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade. Por tanto o conflito social deve ser evitado a todo custo por meio de uma administração humanizada que faça um tratamento preventivo e profilático. As relações humanas e a cooperação são a chave para evitar o conflito social. Mayo não vê possibilidade de solução construtiva e positiva do conflito social. Para ele, o conflito é o germe da destruição da própria sociedade. A organização industrial é composta de uma organização técnica, já a organização humana é mais do que a soma dos indivíduos graças à interação social diária e constante. A colaboração humana é determinada mais pela organização informal do que pela organização formal. A colaboração é um fenômeno social, não lógico, baseado em códigos sociais, convenções, tradições, expectativas e modos de reagir às situações. Não é questão de lógica, mas de psicologia. Dentro desse espírito, a Teoria das Relações Humanas trouxe novas dimensões e variáveis para a TGA. Teoria de Sistemas: Ampliando as fronteiras da empresa. A Teoria de Sistemas é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas. Com ela, a abordagem sistêmica chegou à TGA a partir da década de 1960 e tornou-se parte integrante dela, surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica. Os pressupostos básicos da TGS são: • Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais. • Essa integração parece orientar-se rumo a uma Teoria de Sistemas. • A Teoria de Sistemas é o modo mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, como as ciências sociais. • A Teoria de Sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, visando ao objetivo da unidade da ciência. • A Teoria de Sistemas conduz a uma integração na educação científica. A TGS afirma que se deve estudar os sistemas globalmente, envolvendo todas as interdependências de suas partes. A água é diferente do hidrogênio e do oxigênio que a constituem. O bosque é diferente das suas árvores. Essa teoria fundamenta-se em três premissas básicas: • Os sistemas existem dentro de sistemas: cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o suprassistema. Cada subsistema pode ser detalhado em seus subsistemas componentes, e assim por diante. • Os sistemas são abertos: é uma decorrência da premissa anterior. Cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas. Os sistemas abertos são caracterizados por um processo infinito de intercâmbio com o seu ambiente para trocar energia e informação. • As funções de um sistema dependem de sua estrutura: cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercâmbio com outros sistemas dentro do meio ambiente. A Teoria de Sistemas introduziu-se na teoria administrativa por varias razões. Em suma, a TGS permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e a integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de naturezas completamente diferentes. Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário, que apresentam características próprias, que não são encontradas em nenhum dos elementos isolados. Segundo Bertalanffy o sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, que decorrem de dois conceitos o de proposito e o de globalismo. Definidos da seguinte forma; • Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos. As unidades ou elementos (ou objetos), bem como os relacionamentos, definem um arranjo que visa sempre alcançar uma finalidade. • Globalismo ou totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema deverá produzir também em todas as suas outras unidades. Na verdade, o enfoque de sistemas como uma série de atividades e processos fazendo parte de um todo maior é uma maneira de olhar o mundo e a nós mesmos. A produção em massa exemplifica um enfoque de sistemas. O capitulo trás vários conceitos para sistema que são eles: • Sistema é um conjunto de elementos em interação recíproca. • Sistema é um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando uma totalidade. • Sistema é um conjunto de elementos interdependentes, cujo resultado final é maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam caso operassem de maneira isolada. • Sistema é um conjunto de elementos interdependentes e interagentes no sentido de alcançar um objetivo ou finalidade. • Sistema é um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado cujas características são diferentes das características das unidades. • Sistema é um todo organizado ou complexo; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário orientado para uma finalidade. Há uma variedade de sistemas e várias tipologias para classificá-los. Os tipos de sistemas são: Sistemas físicos ou concretos, Sistemas abstratos ou conceituais, Sistemas fechados e Sistemas abertos. O sistema é caracterizado por parâmetros são eles entrada,saída, processamento, retroação e ambiente. • Entrada ou insumo (input): força ou impulso de arranque ou de partida do sistema que fornece material ou energia ou informação para a operação do sistema. • Saída, produto ou resultado (output): consequência para a qual se reuniram elementos e relações do sistema. • Processamento, processador ou transformador (throughput): mecanismo de conversão das entradas em saídas. • Retroação, retroalimentação, retroinformação (feedback) ou alimentação de retorno: função de sistema que compara a saída com um critério ou padrão previamente estabelecido, tem por objetivoo controle, ou seja, o estado de um sistema sujeito a um monitor. • Ambiente: meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe suas entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas ao ambiente, de tal forma que existe entre ambos uma constante interação. O sistema aberto é caracterizado por um intercâmbio de transações com o ambiente e conserva-se constantemente no mesmo estado, apesar de a matéria e a energia que o integram se renovarem constantemente. Assim, é influenciado pelo meio ambiente e influi sobre ele, alcançando um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio. O modelo de sistema aberto é um complexo de elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente. Por essa razão, a abordagem sistêmica provocou profundas repercussões na teoria administrativa. O conceito de sistema aberto é perfeitamente aplicável à organização empresarial. Como todos os sistemas sociais, as organizações são sistemas abertos afetados por mudanças em seus ambientes, denominadas variáveis externas que inclui variáveis desconhecidas e incontroláveis. Por essa razão, as consequências dos sistemas sociais são probabilísticas, e não determinísticas, e seu comportamento não é totalmente previsível. As organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas,ou seja é um sistema social cujas partes são independentes, porém inter-relacionadas. Em virtude da diferenciação provocada pela divisão do trabalho, as partes precisam ser coordenadas pelos meios de integração e controle. a organização – como um sistema aberto – precisa conciliar dois processos opostos, ambos imprescindíveis para a sua sobrevivência: 19 • Homeostasia: tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio, mantendo seu status nterno inalterado. • Adaptabilidade: mudança do sistema para ajustar-se aos padrões requeridos em sua interação com o ambiente externo, alterando seu status interno para alcançar um equilíbrio frente a novas situações. Os sistemas sociais têm fronteiras que se superpõem. Fronteira é a linha que demarca e define o que está dentro e o que está fora do sistema ou subsistema. As organizações têm fronteiras que as diferenciam dos ambientes, e variam quanto ao grau de permeabilidade: são linhas de demarcação que podem deixar passar maior ou menor intercâmbio com o ambiente. No entanto diferentemente dos sistemas mecânicos e mesmo dos sistemas biológicos, o sistema organizacional tem a capacidade de modificar a si próprio e sua estrutura básica: é a propriedade morfogênica das organizações, considerada por Buckley a característica identificadora das organizações. Existem vários modelos que explicam a organização como um sistema aberto. O texto nos traz três deles: o modelo de Schein, o modelo de Katz e Kahn e o modelo sociotécnico, abordando individualmente cada um. As organizações constituem uma classe de sistemas sociais, os quais constituem uma classe de sistemas abertos, possuem propriedades peculiares e compartilham das propriedades dos sistemas abertos, como entropia negativa, retro informação, homeostase, diferenciação e equifinalidade. Os sistemas abertos não estão em repouso nem são estáticos, pois tendem à elaboração e à diferenciação. As características das organizações como sistemas sociais são as seguintes, sistemas sociais não têm limitação de amplitude, sistemas sociais necessitam de entradas de manutenção e de produção, sistemas sociais têm sua natureza planejada, sistemas sociais apresentam maior variabilidade que os sistemas biológicos, Funções, normas e valores são os principais componentes do sistema social, as organizações sociais constituem um sistema formalizado de funções, e o conceito de inclusão parcial e organização em relação ao seu meio ambiente. Por fim temos que cada organização possui sua própria cultura, para poderem se manter, as organizações sociais recorrem à multiplicação de mecanismos, pois lhes falta a estabilidade intrínseca dos sistemas biológicos. De todas as teorias administrativas, a Teoria de Sistemas é a menos criticada, pelo fato de que a perspectiva sistêmica parece concordar com a preocupação estrutural-funcionalista típica das ciências sociais dos países capitalistas de hoje. Nesta teoria desenvolveu-se os conceitos dos estruturalistas e behavioristas, pondo-se a salvo das suas críticas. A perspectiva sistêmica trouxe uma nova maneira de ver as coisas. Não somente em termos de abrangência, mas principalmente quanto ao enfoque. A Teoria de Sistemas utiliza o conceito do “homem funcional” em contraste com o conceito do “homo economicus” da Teoria Clássica, do “homem social” da Teoria das Relações Humanas, do “homem organizacional” da Teoria Estruturalista e do “homem administrativo” da Teoria Behaviorista. O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. Nas suas ações em um conjunto de papéis, o “homem funcional” mantém expectativas quanto ao papel dos demais participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas de papel. Essa interação altera ou reforça o papel. As organizações são sistemas de papéis, nas quais as pessoas desempenham papéis. Modernamente, predomina o conceito de que toda organização é caracterizada simultaneamente por ordem e desordem. Ordem, na medida em que congrega repetição, regularidade e redundância e é capaz de autorregulação para a preservação da estabilidade. E desordem, pois é também produtora de eventos, perturbações, desvios e ruídos que conduzem à instabilidade e à mudança. Teoria da Contingencia: Em busca da flexibilidade e da Agilidade. A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas, ela enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. Em função dos resultados das pesquisas mostrados no livro, os autores formularam a Teoria da Contingência: não existe uma única maneira melhor de organizar; ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Essa teoria apresenta os seguintes aspectos básicos: • A organização é de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto. • As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente. • As características ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes. As pesquisas que o livro traz foram feitas por Chandler, de Burns e Stalker, de Lawrence e Lorsch e de Woodward, que constataram aspectos da dependência da organização em relação ao seu ambiente e à tecnologia adotada. As características da organização não dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da tecnologia que ela utiliza. Daí, a Teoria da Contingência que mostra que as características da organização são variáveis dependentes e contingentes em relação ao ambiente e à tecnologia. Como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade, o que seria inimaginável. Como o ambiente não é estático nem fixo, mas extremamente dinâmico e mutável, as organizações são informadas das variações que ocorrem, desde que tais variações sejam suficientemente claras, importantes ou relevantes e que estejam acima de um limiar de sensibilidade capaz de alertar-lhesa atenção. Assim, a percepção ambiental está ligada à captação e ao tratamento da informação externa considerada útil para a organização. O ambiente geral é constituído de um conjunto de condições comuns para todas as organizações são elas: • Condições tecnológicas: o desenvolvimento que ocorre nas outras organizações provoca profundas influências nas organizações, principalmente quando se trata de tecnologia sujeita a inovações. • Condições legais: constituem a legislação vigente e que afeta direta ou indiretamente as organizações, auxiliando-as ou impondo-lhes restrições às suas operações. São leis de caráter comercial, trabalhista, fiscal, civil, etc. • Condições políticas: são as decisões e definições políticas tomadas em nível federal, estadual e municipal. • Condições econômicas: constituem a conjuntura que determina o desenvolvimento econômico, de um lado, ou a retração econômica, de outro lado, e que condicionam fortemente as organizações. • Condições demográficas: como taxa de crescimento, população, raça, religião, distribuição geográfica, distribuição por sexo e idade. • Condições ecológicas: são as condições relacionadas com o quadro demográfico que envolve a organização. • Condições culturais: a cultura de um povo penetra nas organizações por meio das expectativas de seus participantes e de seus consumidores. O ambiente de operações de cada organização e é constituído por fornecedores de entradas, clientes ou usuários, concorrentes, e entidades reguladoras. O reconhecimento do ambiente de tarefa representa a resposta à indagação: quais os elementos do ambiente que são ou podem ser oportunidades ou ameaças para a organização? Isso permite verificar: • Quais são os clientes (reais e potenciais) da organização? • Quais são os fornecedores (reais e potenciais)? • Quais são os concorrentes (para entradas e saídas)? • Quais são os elementos regulamentadores (reais e potenciais)? Cada um desses elementos ambientais pode ser uma organização, grupo, instituição ou indivíduo. O simples fato de reconhecer os elementos ambientais relevantes já diminui a incerteza da organização. A diminuição progressiva dessa incerteza ocorre na medida em que a organização consegue obter controle sobre esses elementos. A incerteza da organização acerca do ambiente é a de saber quais são as oportunidades e ameaças existentes no ambiente e como utilizá-las ou evitá-las, respectivamente. Vejamos algumas classificações dos ambientes. • Quanto à sua estrutura: os ambientes podem ser classificados em homogêneos e heterogêneos. • Quanto à sua dinâmica: os ambientes podem ser classificados em estáveis e instáveis. As organizações utilizam alguma forma de tecnologia para executar suas operações e realizar suas tarefas, sob um ponto de vista administrativo, essa tecnologia é algo que se desenvolve nas organizações por meio de conhecimentos acumulados, desenvolvidos e pelas suas manifestações físicas constituindo um complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos pela empresa em resultados, isto é, em produtos ou serviços. A tecnologia pode ser considerada sob dois ângulos diferentes: uma variável ambiental e externa e uma variável organizacional e interna,em virtude de sua complexidade, os autores tentaram propor classificações ou tipologias de tecnologias para facilitar o estudo de sua administração. Nesta teoria temos a afirmação do autor a cerca da tecnologia dentro da administração, por isso é mostrado varias tipologias para esse tema, e explicado cada uma dessas tipologias. Vemos ainda que a tecnologia tem uma enorme influencia dentro das empresas, pois é ela que determina a estrutura e o comportamento organizacional, priorizando a eficiência, fazendo com que os administradores melhorem cada vez mais a eficácia dentro dos limites do critério normativo de produzir eficiência. Para a Teoria da Contingência, não existe uma universalidade dos princípios de administração nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar as organizações. A estrutura e o comportamento organizacional são variáveis dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia. A estrutura e o comportamento organizacionais dependem, portanto, do ambiente externo e da tecnologia utilizada pela organização, por isso a Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das organizações por causa da influência da abordagem de sistemas abertos. O desenho organizacional retrata a configuração estrutural da organização e implica o arranjo dos órgãos dentro da estrutura no sentido de aumentar a eficiência e a eficácia organizacional. O desenho da estrutura organizacional deve ser em função de um ambiente complexo e mutável e requer a identificação das seguintes variáveis: • Entradas: são as características do ambiente geral e principalmente do ambiente de tarefa. • Tecnologias: utilizadas para a execução das tarefas organizacionais, sejam sistemas concretos e físicos, sejam sistemas conceituais e abstratos. • Tarefas ou funções: são as operações e os processos executados para obter determinadas saídas ou resultados. • Estruturas: são as relações existentes entre os elementos componentes de uma organização e incluem interações almejados ou os resultados esperados. São as medidas de eficácia organizacional. O processamento da informação é feito por meio do desenho organizacional, o desenho organizacional constitui a busca de coerência entre várias áreas de decisão da organização, em resumo, quanto maior a incerteza ambiental percebida, maior a necessidade de flexibilidade da estrutura organizacional. Continuando este capitulo temos que a essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização – a funcional com a departamentalização de produto ou projeto – na mesma estrutura organizacional. Trata-se, portanto, de uma estrutura mista. Ou melhor, híbrida. O desenho matricial apresenta duas dimensões: gerentes funcionais e gerentes de produtos ou de projeto. A organização adota os dois tipos de departamentalização. Com isso, o princípio da unidade de comando vai para o espaço e se cria uma delicada balança de duplo poder que caracteriza a matriz. Na realidade, a estrutura matricial é uma espécie de remendo na velha estrutura funcional para torná-la mais ágil e flexível às mudanças. Uma espécie de turbo em um motor velho e exaurido para fazê-lo funcionar com mais velocidade. Segue exemplo comparativo das duas estruturas. Cada uma dessas estruturas possuem suas vantagens e desvantagens, cabe ao lider escolher a que melhor se encaixa a sua organização. Existe ainda a organização por equipe onde a cadeia vertical de comando constitui um poderoso meio de controle, mas seu ponto frágil é jogar a responsabilidade para o topo, a abordagem de equipes torna as organizações mais flexíveis e ágeis ao ambiente global e competitivo. A mais recente abordagem de organização é a chamada rede dinâmica, trata-se de uma abordagem revolucionária e que torna difícil reconhecer onde começa e onde termina a organização em termos tradicionais, utilizada por empresas renomadas do mercado de trabalho. Outra forma de organização, são as virtuais, que não estão presentes fisicamente, mas estão coletivamente disponíveis umas para as outras. Na era digital, a competitividade organizacional passa pela minimização do conceito de tempo de criação e exploração de oportunidades. E o mercado recompensa as organizações capazes de fazê-lo e pune aquelas que não o conseguem. São organizações altamente flexíveis e em constante mudança, a internet está constituindo um poderoso fator modificador nos formatos organizacionais e na maneira de agir e trabalhar. Tendo em vistaque as organizações virtuais não se limitam às fronteiras de espaço nem de tempo, pois estão presentes em qualquer lugar e em qualquer momento. Para a Teoria da Contingência,. as concepções anteriores a respeito da natureza humana contam apenas uma parte da história e não consideram toda a complexidade do homem e os fatores que influenciam a sua motivação para alcançar os objetivos organizacionais. Os autores propõem uma concepção contingencial a que denominam “ homem complexo”: o homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. Ele opera como um sistema capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente. Esse sistema interno se desenvolve em resposta à premência do indivíduo de solucionar os problemas apresentados no seu defrontamento com o ambiente externo, seja na família, com os amigos, ou nas organizações em que atua, e fazem uma abordagem sobre o assunto. Dando continuidade a abordagem do autor, este capitulo traz ainda o modelo contingencial de motivação, o modelo de Vroom, o modelo de Lawler, e o modelo de impulsos motivacionais. O ambiente organizacional apresenta certas propriedades que podem provocar motivação para determinados comportamentos. Assim, as dimensões do clima organizacional são: estrutura organizacional, responsabilidade, riscos, recompensas, calor e apoio, e conflito. Estas são as principais dimensões do clima organizacional. O importante é que o clima organizacional tem uma influência poderosa na motivação das pessoas e sobre o desempenho e a satisfação no trabalho. Para a teoria contingencial da liderança vemos que o líder eficaz é aquele que consegue o melhor para todos os atores envolvidos. A liderança é muito mais do que uma soma total de traços de personalidade, como mente e coração, coragem e moral: ela pode ser aprendida e desenvolvida, para abordar o tema é utilizado tópicos como o modelo de Fiedler, que baseia-se no fato de que não existe um estilo único e melhor de liderança para toda e qualquer situação, os estilos eficazes de liderança são contingenciais, assim, a liderança eficaz depende das três dimensões: das relações entre líder e subordinados, do poder da posição formal ocupada pelo líder e da estruturação da tarefa. Por fim o autor mostra outros modelos de liderança dentro da teoria contingencial, e traz mais alguns tópicos explicativos como a estrategia organizacional, escola ambiental, escola do design, escola do posicionamento: modelo do Boston Consulting Group, e escola do posicionamento: modelo de Porter de análise competitiva. A Teoria Contingencial focaliza a organização de fora para dentro. Embora autores mais exacerbados tenham pregado um determinismo ambiental o ambiente determina e condiciona as características e o comportamento das organizações que nele atuam, o que certamente é um exagero, o fato é que a abordagem contingencial mostra a influência ambiental na estrutura e no comportamento das organizações.
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