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ESTAGIO DE GESTAO

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CURSO DE PEDAGOGIA
Ana Paula Dutra Bezerra
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
– GESTÃO
JAIBA
2019
Ana Paula Dutra Bezerra
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
– GESTÃO
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório – Gestão do curso de Pedagogia - UNOPAR.
Orientador: prof.ª. Ma. Lilian Amaral da Silva Souza
Tutor Eletrônico Tutor de Sala: 
JAIBA
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................3
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO ....4
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO.................................................................5
ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O PEDAGOGO ...............................................................................................................6
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO..........................................................................7
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9
3
INTRODUÇÃO
 O estágio é de fundamental importância para a formação acadêmica pois é através deste que nós estudantes partimos da teoria para a pratica.
 O tema escolhido para executar o período de regência foi leitura e escrita aproveitando o tema para conscientizar as crianças sobre a importância de cada um desenvolver a leitura pois essa nos proporciona viagens incríveis por lugares jamais imaginados.
 Constata-se que o estágio supervisionado, faz parte da nossa formação educacional, sendo garantido por lei. 
 De acordo trace (2011), diz que “o estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno”. dessa forma, o estagiário poderá utilizar essas informações como base de sua formação, para poder aplicá-la na sua pratica docente. 
 Realizei a observação e regência participativa na turma do 3°ano do ensino fundamental na Escola Municipal Professora Rosângela da Silva Campos.
 Através do estágio o aluno entra em contato com a realidade, possibilitando nos assim a colocar em prática os conhecimentos que foram adquiridos até o momento pelas disciplinas do curso, por meio desta experiencia adquiri conhecimentos ricos e significativos para a minha formação profissional.
 A realidade da educação brasileira é um pouco diferente do que aprendemos na pratica e para isso também é que o estágio serve para nos colocar a par da realidade de cada aluno para assim pode auxiliar em seu aprendizado. 
 O estágio supervisionado visa fortalecer teoria e pratica, baseado nos princípios metodológicos permitindo uma visão ampla da parte organizacional, promovendo a observação e compreensão da estrutura escolar quanto aos aspectos de administração, planejamento e execução do trabalho realizado pelo gestor e professores junto a instituição tive a oportunidade de observar, analisar e refletir sobre o processo educativo escolar, visando compreender como se dá o desenvolvimento físico e educativo dos educandos.
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
 O CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS acomoda atitude igualitária com intenções explícitas: o desenvolvimento das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos seus alunos por meio da aprendizagem e dos conteúdos com a intenção de cultivar cidadãos participativos caracterizando a sua função dentro de uma sociedade em constantes alterações. 
A proposta curricular acompanha distintas disciplinas e conteúdos ligados a educação básica, os currículos desta concepção se refere em compreender obrigatoriamente o estudo da linguagem Oral e Escrita e da  Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente da nação, onde o educando está inserido isso de acordo as probabilidades do estabelecimento de ensino.
Ao escolher trabalhar com projetos, o professor necessita ter foco e perceptibilidade de seus objetivos. Um bom projeto o ajudará a avaliar de forma constante o plano e a escolher intervenções apropriadas para replicar às demandas dos alunos durante o trajeto.
- Instituição- CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS
- Turnos- matutino e vespertino, 
- Cursos ofertados- educação infantil e anos iniciais,
- Carga horária – 200 dias letivos,
- Histórico da instituição – a escola é municipal e foi fundada em 1998,
- População atendida- 280 alunos
- Constituições familiares-  Na família, independente da sua formação estrutural permanece a ocupação revelada de ser responsável por aquela criança, por seus valores, sua cultura, suas características pessoais.
- Função Social da instituição- A escola permanecem suas funções exclusivas no procedimento de ensino-aprendizagem e a preocupação em fazer com que as famílias do mesmo modo permaneçam junto desse mesmo processo, orientando, apoiando e estimulando-o a participar cada vez mais. 
5
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO
	
Diário de observação 01
	CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS
	
	Data:13/09/2019
	
	Local: JAIBA
	
	Hora de início/ termino: 07:00 às 11:00
	
	SUPERVISOR: LUCIENE ANTUNES DE SOUZA CANGUSSU
	
	Estagiário: ANA PAULA DUTRA BEZERRA
	
 
	A rotina da instituição é gerenciada pelas supervisoras, sendo bem definida por turno assim o supervisor ajuda o professor sempre que este encontrar alguma dificuldade. Eu escolhi o turno matutino para a realização do estágio.
 A supervisora Luciene, sempre acompanha a entrada dos alunos, o recreio das turmas e a saída dos alunos da escola com o intuído de aumentar a segurança das crianças.
 As crianças fazem as filas no pátio para seguirem com os professores para dentro das salas de aulas, cada turma se organiza nas proximidades de sua sala. A rotina da instituição é uma atividade sequencial e previsível para o desenvolvimento das atividades seguintes.	
	
	
Diário de observação 02
	CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS
	
	Data:16/09/2019
	
	Local: JAIBA
	
	Hora de início/ termino: 07:00 às 11:00
	
	SUPERVISOR: LUCIENE ANTUNES DE SOUZA CANGUSSU
	
	Estagiário: ANA PAULA DUTRA BEZERRA
	
 
	
	Durante o segundo dia de observação pude perceber que a pedagoga da instituição inicialmente organiza o som para o momento da oração onde todas as turmas ficam em filas para se começar a rotina diária.
 Neste dia houve a avaliação de domínio de leitura com a turma do terceiro ano e pude observar que a grande maioria dos alunos realizam leitura de pequenos textos de forma fluente e para incentivar, aqueles alunos que conseguem realizar a leitura de forma continua são presenteados com o carimbo de uma estrela na mão assim todos ficam empolgados, quando conseguem mostram para todos o seu troféu e quando não, ficam tristes as vezes choram, mas a pedagoga sempre orienta os esforçarem que dá próxima vez podem conseguir. Não posso deixar de salientar que a leitura e cobrada de acordo ao nível de cada aluno que apesar de estarem em uma mesma sala possuem níveis distintos.
 
	
Diário de observação 03
	CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS
	
	Data:17/09/2019
	
	Local: JAIBA
	
	Hora de início/ termino: 07:00 às 11:00
	
	SUPERVISOR: LUCIENE ANTUNES DE SOUZA CANGUSSU
	
	Estagiário: ANA PAULA DUTRA BEZERRA
	
 
	
	 A rotina é algo bem introduzido e conhecido, tendo os alunos o entendimento do que devem fazer ao longo das atividades e as sequências.
 Os alunos seguem e respeitam as regras impostapela instituição, trabalhando no período do estágio com tema como o dia da arvore, abordando todos os deverem que precisamos ter como cidadãos conscientes. 
 Sendo que esses eventos são organizados pela supervisora.
 Ela define as tarefas de cada docente para assim as apresentações acontecerem de forma desenrolada.
 O objetivo de se trabalhar todas as datas comemorativas na escola além de incentivar a leitura e tornar o aprendizado mais prazeroso e também desenvolver a instinto de responsabilidade nos pequenos, no caso torna lós responsáveis pela preservação do meio ambiente.	
	
Diário de observação 04
	CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS
	
	Data:18/09/2019
	
	Local: JAIBA
	
	Hora de início/ termino: 07:00 às 11:00
	
	SUPERVISOR: LUCIENE ANTUNES DE SOUZA CANGUSSU
	
	Estagiário: ANA PAULA DUTRA BEZERRA
	
 
	Tudo acontece como de costume a pedagoga organiza o som para a oração e dá início a mesma com um cântico seguido da oração do pai nosso depois como sempre os alunos são direcionados para as salas pelos professores regentes de cada turma.
 A supervisora realiza a ciranda de livros onde propõe aos alunos a trocar de livros semanalmente um cronograma com atividades complementares, cognitivas e lúdicas a serem desenvolvidas durante o ano, tais como a hora do conto, onde uma vez por semana pode ser apresentado a alunos de séries iniciais, apresentação de saraus, gincana escolar dentro das disciplinas envolvendo todos os alunos, construção de histórias, produzindo livros e apresentando em uma feira de livros.
	
Diário de observação 05
	CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS
	
	Data:19/09/2019
	
	Local: JAIBA
	
	Hora de início/ termino: 07:00 às 11:00
	
	SUPERVISOR: LUCIENE ANTUNES DE SOUZA CANGUSSU
	
	Estagiário: ANA PAULA DUTRA BEZERRA
	
 
	A primeira função diária do pedagogo e a organização do ambiente para a oração, sendo assim logo que chega na escola começa a organizar tudo. Os alunos chegam aos poucos e quando dar a hora começam a oração do pai nosso, sendo depois todos direcionados para suas respectivas salas.
 Neste dia foi realizada com as crianças do segundo ano uma observação pratica do sinal de transito e assim houve um passeio com as mesmas por um trajeto onde puderam observar as placas e o sinal colorido do transito, sempre que possível a professora orienta sobre o significado de cada placa avista e como tanto os pedestres como motoristas devem se comportar todo o trajeto foi acompanhado por mim e também pelo pedagogo e professores regentes para assim garantir a segurança das crianças.
6
ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
 O projeto político pedagógico do CEMEI MICHELE BEATRIZ SANTOS, está sempre em constante reavaliação juntamente com o corpo docente, pois assim as verdadeiras necessidades da escola serão embasadas e colocadas em pratica para assim acontecer maiores ganhos de aprendizagem dos alunos.
 Sendo assim, faz-se necessário um olhar sobre o paradoxo existente em nossa sociedade atual: enquanto presenciamos as rápidas transformações tecnológicas, convivemos com o crescimento das injustiças e segregações sociais. Desta forma, faz-se necessário compreender o mundo e situar os problemas presentes em nosso entorno para, em seguida, apontarmos em que direção caminhará nossa Escola.
 Então, a finalidade da escola torna-se valorizar o ser humano em todos os seus aspectos, tornando-o um agente de transformação para a sociedade em que vive. Tendo em vista o atual cenário econômico e político do país, observa-se a imensa importância de fomentarmos a formação do indivíduo, que deve ser direcionada para o pensar e o agir transformadores, em uma sociedade cada vez mais complexa e desencadeadora de problemas sociais.
 Dentro da escola, o maior problema é conscientizar os alunos da importância da participação no reforço escolar para melhora no rendimento escolar. Além disso, aparecem problemas relacionados à bullying, notadamente questões experimentadas na família e comunidade de ter dificuldades em aceitar diferenças.
 Estamos com problemas relacionados a frequência escolar, levando-nos a realizar contatos telefônicos, atendimento presencial e posterior encaminhamento ao Conselho Tutelar.
 A Escola preocupa-se em discutir e refletir constantemente sobre as atividades propostas em cada macro campo, de tal forma que estas possam proporcionar aos alunos, teoria e prática, a fim de formar a práxis que dará a competência e as referências enquanto cidadãos da sociedade.
ENTREVISTA COM O PEDAGOGO:
1- Acredito que não em todos os aspectos, pois temos rampa e banheiro adaptado, porém na sala e um pouco complicado a começar pelas mesas que para um cadeirante mesmo não é possível o acesso.
2- Sim eu acredito que os professores utilizam os recursos que temos e ainda trazem outros feitos de forma a contornar as dificuldades de aprendizagens apresentadas pelos alunos.
3- Sim, temos uma equipe muito competente.
4- O conselho de classe e um momento onde todos os professores podem trazer suas propostas de solução do problema e assim juntos tentam encontrar a melhor solução para os problemas em questão, então influencia bastante.
5- O responsável pelo aluno e convidado a participar das reuniões bimestrais para assim serem apresento o desempenho dos alunos existem também os dias da família na escola que acontece sempre de forma a motivar as famílias a estarem sempre presentes na escola.
6- Eu acredito que estamos em um momento de grande preocupação para nós educadores pois o nível de aprendizagem dos alunos está em constante declínio e a estrutura familiar não está dando base emocional para essas crianças sem contar a total falta de interesse.
7- A formação continuada dos professores e realizada sempre que possível por meio das reuniões de módulos onde também acontece estudos e ainda auxilio de forma a orientar sempre que aparece algum curso fornecido pelo estado para que façam.
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
- Identificação da escola: CEMEI MICHELE EATRIZ SANTOS
- Carga horária: 16 HORAS
- Quem se torna responsável em aplicar o plano de ação do pedagogo: PEDAGOGO E PROFESSORES
Tema: A Contação de histórias, usando o faz de conta na aprendizagem infantil. 
 Na formação de um indivíduo, ouvir histórias é o início da aprendizagem para ser leitor, e ser leitor faz-se um caminho infinito de descobertas e compreensão do mundo. O contador trabalha a linguagem oral abrindo caminhos para que aprendamos a falar, escrever, ler e pensar melhor. “Leia para uma criança, a leitura estimula a criatividade e a paixão pelos estudos”. Carla Gonzaga Rabetti.
3.2 Justificativa
O contar e ouvir histórias remete a uma prática histórica da oralidade, proporcionando aos ouvintes uma oportunidade para desenvolver a imaginação, enriquecer o vocabulário e acima de tudo viajar em suas emoções e experiências. 
3.3 Problematização
O que podemos fazer para ensinar as crianças de forma lúdica?
3.4 Objetivos
OBJETIVO ESPECIFICO:
 - Proporcionar aos ouvintes oportunidade para desenvolver a imaginação;
OBJETIVOS GERAIS
 - Oferecer momento lúdico, por meio de livros e fantoches;
 - Incentivar a leitura por meio de ilustração, pintura e personagens modelados que lhe possibilitem contar suas histórias de maneira mais elaborada;
 - Despertar o gosto pelas histórias;
 - Propiciar momentos de socialização.
REFERENCIAL TEORICO:
 A narrativa de histórias é tão antiga quanto o homem, estimula a imaginação, retrata pessoas, lugares, acontecimentos, desejos e sonhos, favorecendo o processo da aprendizagem. As histórias narradas sempre acompanharam a vida do homem em sociedade. Por meio delas, foi possível a preservação da cultura. Durante muito tempo, foram a única fonte de aquisição e transmissãodo conhecimento. 
 Contação de histórias são textos que mantêm uma estrutura fixa, partindo de um problema (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filho), que desequilibra a tranquilidade inicial. O desenvolvimento é uma busca de soluções, no plano da fantasia, com introdução de elementos mágicos: fadas, bruxas, duendes, gigantes entre outros. 
 Muitas estórias de fadas começam com a morte da mãe ou do pai. Nestes contos a morte do progenitor cria os problemas mais angustiantes, como isto (ou medo disto) ocorre na vida real. Outras estórias falam sobre um progenitor idoso que decide que é tempo da nova geração assumir. Mas antes que isto possa ocorrer o sucessor tem que provar-se capaz e valoroso. (BETTELHEIM, 2002, p. 14).
 É característico dos contos de fadas colocar um dilema existencial de forma breve e categórica, simplificando todas as situações. Isso permite à criança apreender o problema em sua forma mais essencial, pois uma trama mais complexa confundiria o assunto para ela.
 Segundo Betteltheim (2002), os contos de fadas começam a exercer seu impacto benéfico nas crianças por volta dos quatros/cinco anos. Podem ser contadas as estórias que os pais gostavam quando crianças ou que tenham atração e valor para a criança.
 Os escritores mais famosos dos contos de fadas infantis são os Irmãos Grimm - Jacob e Wilhelm Grimm -, que fizeram e fazem muito sucesso até hoje com suas histórias e seus contos. Nascidos na Alemanha, os Irmãos Grimm dedicaram a sua vida ao registro das fábulas infantis e assim ganharam fama e popularidade com as crianças. Além das belas histórias e das contribuições para o imaginário dos pequenos, os Irmãos Grimm também contribuíram para a língua alemã com um dicionário e, assim, desenvolveram um estudo mais aprofundado da língua e do folclore popular local.
 As maiores e melhores obras dos Irmãos Grimm são resumidas em contos e lendas para crianças. Os contos para as crianças, na verdade, eram contos destinados aos adultos. O que aconteceu durante os anos é que eles foram adaptados para os pequenos. Os Irmãos Grimm, na verdade, tornaram a fantasia acessível para as crianças. “Todos os contos de fadas dos Irmãos Grimm foram discutidos com respeito às origens de cada estória, suas diferentes versões em todo o mundo, suas relações com outras lendas e contos de fadas” (BETTELHEIM, 2002, p. 351).
 A cooperação com eles na realização das tarefas terá que substituir finalmente a dependência infantil e restrita aos pais. A criança em idade escolar frequentemente ainda não pode imaginar que um dia será capaz de enfrentar o mundo sem os pais; por esta razão deseja agarrar-se a eles além do ponto necessário. Precisa aprender a confiar que algum dia dominará os perigos do mundo, mesmo na forma exagerada em que seus medos os retratam, e que se enriquecerá com isto. (BETTELHEIM, 2002, p. 202).
3.5 Conteúdos
- Promoção da interação entre alunos e familiares;
- Valorização do trabalho individual;
- Contribuição para a construção da identidade individual e de grupo;
- Conhecimento e respeito da diversidade cultural;
- Desenvolvimento do hábito de ler e interpretar histórias infantis;
- Socialização de ideias, criações a partir de histórias lidas;
- estimulo a leitura, interpretação e diálogo juntamente com a família;
- Reconhecimento da importância da parceria da escola com a família no processo de aprendizagem;
3.6 Processo de desenvolvimento 
 As Contações são desenvolvidas através de livros, fantoches e contador intermediário. Após cada Contação são distribuídos papéis e lápis, massa de modelar, para que os participantes possam expressar por meio da arte que entenderam da história contada. Logo após os trabalhos são expostos em arais, no ambiente da biblioteca.
Todos os dias histórias
 Todos os dias antes de realizar qualquer outra atividade era feita uma leitura para a classe ora pela professora, ora por um dos alunos. Isso aconteceu desde o início do projeto. Muitas dessas histórias eram lidas apenas por prazer; outras eram trabalhadas e exploradas com preenchimento de ficha de leitura, com atividades direcionadas e sistematizadas e até algumas escolhidas pelos alunos para estudar, recontar ou reescrever muitas delas postadas em nosso blog atualmente, o qual será descrito mais adiante.
Ficha de leitura
 Durante a realização do projeto houve momentos de preenchimento da ficha de leitura com objetivo de registrar alguns itens da história como: o título da história, ilustrador, personagens e escrever o que achou da história além de uma ilustração. Com o preenchimento da ficha percebemos a melhora na escrita dos alunos saindo do legal e indo para um vocabulário mais rico como interessante, curioso, emocionante e outros, além de conseguir expressar o sentimento sobre a história lida ou ouvida através da escrita.
Exploração da história
 Algumas histórias serão trabalhadas direcionando atividades mais específicas, visando atingir vários grupos, sendo mais específico para os alunos com dificuldades na leitura como, por exemplo, aqueles que ainda não realizavam marcação na leitura, hipótese da letra inicial, para aqueles que estavam iniciando e percebendo o som das sílabas. No caso, a história “Camilão, o comilão” da autora Ana Maria Machado foi muito interessante para os alunos, pois despertou muitas curiosidades, além de ser um texto gostoso e rico para trabalhar.
 A professora deve trazer para o grupo com dificuldade na leitura algumas palavras móveis do texto como: nome dos personagens, quantidade (comida oferecida pelos personagens ao Camilão) representada pela escrita dos números, e que tipo de comida cada um havia dado para Camilão; os alunos tiveram também que, em duplas produtivas, organizar o título e a sequência da história.
 Para outro grupo que já dominava a leitura e escrita (alfabético), os alunos devem ler novamente a história, organizar através da escrita uma lista de personagens e o que cada um deu para Camilão (informações implícitas) e, por fim, as características destes personagens (informações explícitas); outro grupo teria que ler novamente a história e dar outro final, pois esse texto oferece uma grande oportunidade de criação.
 No término da atividade as duplas leram para a classe o cartaz construído com a lista dos personagens ou a história com outro final. Tudo foi anexado no mural da classe.
 A história foi tão marcante para os alunos que depois de meses quiseram reescrevê-la e anexar no blog e atualmente é uma das prediletas na Contação de história.
 Utilizando fantoches (diversas histórias foram contadas e trabalhadas utilizando este recurso que prendeu a atenção de quem contou e/ou assistiu. Auxiliou em diversas disciplinas além de desenvolver nos alunos: a percepção visual, auditiva, tátil; sequência de fatos; coordenação de movimentos; expressão gestual, oral e plástica; criatividade; imaginação; memória; socialização e vocabulário).
Trabalhando com fábulas
 Outro grande momento do projeto foi o trabalho realizado com fábulas, uma escolha inicial feita pelos alunos. Foram lidas diversas fábulas pela professora e pelos alunos que também traziam materiais de casa como: livros e textos que continham fábulas, e pesquisam diversas versões como dos autores Esopo, La Fontaine e nosso escritor brasileiro Monteiro Lobato. Durante esse processo foi feita a reescrita de fábulas, a produção de cartazes, ilustrações utilizando recursos diversos, tais como dobraduras, exposição no mural, além de reconto utilizando recursos como fantoche, caixas e objetos.
 Assim, inicialmente a professora traza biografia destes autores explorando cada uma, o que tinha de semelhante, e analisando os elementos necessários para a elaboração de uma biografia. Dando continuidade, realiza-se a leitura de fábulas diariamente e a exploração das versões. Os alunos reescreveram diversas dessas fábulas individualmente e em duplas.
 A correção se realiza ora com intervenções individuais ora coletivamente; houve, inclusive, momentos em que a professora escolheu uma das fábulas produzidas, e copiou-a em cartaz exatamente da maneira que havia sido produzida pelo aluno com intuito de explorar as questões de ortografia, pontuação, coesão e outros. Utilizando-se de textos produzidos por eles mais significativos (não entendi...). Depois das fábulas prontas os alunos leem para a turma e para outras classes da escola e anexavam no mural da classe.
 Durante o desenvolvimento deste projeto serão apresentados para o grupo diversos tipos de história em quadrinhos, tirinhas e outros, mas o procurado e escolhido por todos – o preferido então – foram às histórias da turma da Mônica, de Maurício de Sousa. Então, exploramos textos informativos que tratavam do surgimento de alguns personagens da turma da Mônica, bem como da biografia do autor.
 Haverá muitos momentos de leitura, nos quais cada aluno escolhera o que gosta de ler na classe, além de ter a oportunidade de levar para casa. Muitos solicitavam para ficar mais dias com os gibis em casa, pois todos da família (como os irmãos e até os pais) gostariam de estar lendo. Este estímulo resultou em um maior interesse por leitura e até na mudança de atitude, comportamento e na hipótese de leitura.
 Durante a leitura compreensiva, no início da aprendizagem, quando se aprende a “interrogar” os textos para construir o seu sentido, as letras ou sílabas reconhecidas servem para esclarecer uma dúvida. Por exemplo, Maurício de Sousa (autor de história em quadrinhos): escolhe-se Mauricio, porque começa com M como Marcello, que é uma palavra que eles conhecem por ter alguém com o nome Marcello na classe.
 À medida que se desenvolve a interação das crianças com os textos, as letras ou sílabas conhecidas servem para soletrar palavras significativas, até se chegar a uma decodificação automatizada.
 É preciso oferecer aos alunos inúmeras oportunidades de aprender a ler usando os procedimentos que os bons leitores utilizam. Não somente se aprende a ler lendo e a produzir produzindo, como, também, se aprende a ler produzindo e a produzir lendo. À medida que as crianças leem um tipo de texto, aprendem a produzi-lo e vice-versa.
 Muitas outras atividades de sistematização como interpretação de textos, localização de título, autor, fala do narrador e personagens utilizando-se de legendas (cores), procura do significado das palavras no verbete (dicionário). 
3.7 Tempo para a realização do projeto
 A proposta para o projeto e que se realize durante o período de seis meses havendo atividades durante o seu desenvolvimento que estimule nas crianças o gosto pela leitura.
	
	julho
	agosto
	setembro
	outubro
	novembro
	dezembro
	Contação de histórias
	
 x
	
x
	
x
	x
	x
	x
	Ficha de leitura
	
	
	
	x
	x
	x
	Exploração da história
	x
	x
	x
	x
	x
	x
	fábulas
	
	
	
	
	x
	x
	Ditado ilustrado
	x
	
	
	
	
	
	Reconto oral
	
	x
	
	
	
	
	culminância
	
	
	
	
	
	x
3.8 Recursos humanos e materiais
Recursos humanos: professores, supervisores e direção.
Recursos materiais: livros. Fantoches, folhas, lápis de cor e lápis preto.
3.9 Avaliação
A proposta incide na leitura por prazer pelo fato de ser apresentada desvinculada de outras atividades escolares (como desenhos, ilustrações e modelagens); Maior frequência à biblioteca; Manuseio dos livros no acervo infantil; Envolvimento e gosto pela leitura; socialização de sentimentos e percepções a partir do texto; Aumento da frequência e diversidade do repertório de histórias indicadas como suas favoritas; Maior incidência de cadastros de leitores como também de empréstimos; Aumento de professores com a procura dos livros como favoritos para trabalhar com a turma.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Conclui-se, que o estagio supervisionado do curso de pedagogia, é a base que nós como futuro professor precisamos para conviver com a realidade escolar.
Visto que é durante o estagio que descobrimos as várias faceta da educação, e o que há por traz dela, sendo assim, o período em que se destina ao estágio serve de eixo entre o que é visto na teoria e o que se aplica na prática. 
Enfim, a realização do estágio se torna um momento decisivo para a formação do profissional de educação, pois o acadêmico de hipótese alguma, poderá ocupar um espaço educacional, sem conhecer de perto a realidade escolar, e os problemas que os cerca no contexto atual.
As sugestões pedagógicas de alfabetização que têm como referência teórica o construtivismo interacionista e, mais especificamente, a psicogênese da língua escrita descrita por Emilia Ferreiro. Pressuposto esse que embasa idéias extraordinárias para a alfabetização, bem como a de que as crianças estabelecem hipóteses a propósito do que a escrita representa para elas.
 A compreensão dos valores é eficaz para o ampliação do conhecimento absoluto da pessoa. A amizade, o respeito, o carinho, a solidariedade e a ajuda mútua permeiam o dia-a-dia das atividades em nossas vivências. Essa é a justificativa para a escolha do projeto “o corpo humano” como recurso pedagógico.
 Por meio desse enredo, será possivel ensinar os valores introduzidos, bem como estudar e criar um "Ambiente Alfabetizador", acarretando estímulos que gerem nos educandos atos de reconhecimento pessoal, permitindo-lhes compreender o funcionamento da corpo e a assimilação de seu uso social. 
Durante toda a prática do estágio, pude compreender que todos os educandos se interessaram pelas atividades aplicadas, com isso, apoio a questão de que “criança tem que ser criança”. A prática pedagogica na instituição do estágio é colocar o aluno em posição de protagonista de sua aprendizagem, conservando-o assim como sustentador de novos e sucessivos caminhos e desafios, o papel do educador não necessita ser o de educar, mas guiar as alternativas de “caminhos” que os educandos poderão trilhar.
9
REFERÊNCIAS
COSTA, VILZE VIDOTE Fundamentos da Gestão educacional - são Paulo: Pearson Education do Brasil; 2013
FREIRE, Paulo. Leitura: Teoria e Prática. Campinas. Unicamp, mercado Aberto, (1985, p.8)
GUERRA, MIRIAN Darlete Seade Reflexões sobre um processo vivido em gestão supervisionado: Dos limites as possibilidades, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vol. 1, 2 e 3. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CAMILO, T. C. A periodização do desenvolvimento infantil: contribuições da Teoria Histórico-Cultural. Revista de Iniciação Científica da FFC. V.8, nº 2, p. 130-139, 2008. 
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a alfabetização. Trad. Horário Gonzáles. 2. ed. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1985. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, 17).

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