Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Marketing do Varejo e Canais de Distribuição Aula 1: O que é varejo? Apresentação Você já se deu conta de que quando saímos de casa nos deparamos com os mais diversos tipos de lojas em nosso bairro e em nossa cidade? Percebeu que quando viajamos para outro local, até mesmo outro país, encontramos um comércio variado de lojas, desde as mais simples até as mais sofisticadas? É isso mesmo, as lojas físicas existem porque sempre haverá consumidores dispostos a adquirir produtos e serviços a qualquer hora do dia ou da noite. Isso é parte do que chamamos varejo. Imagine se cada vez que precisássemos comprar shampoo, condicionador, fio dental, analgésico e esparadrapo tivéssemos de recorrer às indústrias que produzem cada um desses produtos para pesquisar o melhor preço, para então efetuar essas compras com empresas diferentes, prazos de entregas diferentes e formas de pagamento diferentes. Nesta aula, estudaremos o varejo e sua importância para a economia. Objetivos Identificar a origem do varejo; Examinar a importância do varejo na economia; Analisar os tipos de varejo e as tendências do varejo eletrônico. Origem do Varejo no mundo O surgimento do varejo ocorreu com a necessidade de escoamento do excesso da produção agrícola pelas famílias produtoras, com o intuito de prover recursos para subsistência. Os excedentes da produção, segundo Las Casas (2010), seriam utilizados para troca por outros produtos, também necessários à sobrevivência. Deu-se então, o surgimento das relações transacionais, o comércio e o entendimento do que chamamos hoje de mercados, que são grupos de consumidores com necessidades, desejos e potenciais de compra similares e que trocam seus recursos, sejam eles financeiros ou não por produtos e serviços de seu interesse. Em seguida, surgiram as moedas e os intermediários — agregadores e responsáveis pelo acesso aos bens de consumo por parte dos consumidores. Segundo Las Casas (2010), Henry Richter (1772-1857) cita referências históricas sobre as origens do varejo: “Atenas, Alexandria e Roma foram grandes áreas comerciais, e os gregos antigos eram conhecidos como grandes comerciantes”. Existem registros de que durante o Império Romano, inúmeros pontos de comercialização foram construídos, inclusive estruturas comerciais congregando grande número de lojas, lembrando os atuais shopping centers. Na foto, registro de lojas antigas em Ephesus, uma cidade da Grécia antiga, destruída pelos Godos em 263 DC. Foi reconstruída e serviu como centro comercial até que foi parcialmente destruída por um terremoto em 614 DC. O surgimento dos grandes varejistas ocorreu a partir do século XIX. Em 1838, foi inaugurada, em Paris, a primeira loja de departamento: Le Bon Marché, pioneira na técnica de agrupamento dos produtos em categorias. A gravura foi feita em 1887. Nos Estados Unidos, apareceram Sears, Macy’s, Brooks Brothers, entre outras. Na imagem, a Macy’s de Nova Iorque, fotografia tirada em 1907. Conceito de varejo Algumas importantes definições de varejo: Kotler “O varejo inclui todas as atividades relativas à venda de produtos ou serviços diretamente ao consumidor final, para uso pessoal e não comercial. Um varejista ou uma loja de varejo é qualquer empreendimento comercial cujo faturamento provenha principalmente do varejo” (Kotler 2012, p. 482). Garcia “A transação que acontece entre o vendedor e o comprador final, sem intuito de revenda” (Garcia 2015, p. 108). AMA - American Marketing Association “Uma unidade de negócio que compra mercadorias de fabricantes, atacadistas e outros distribuidores e as vende diretamente a consumidores finais e eventualmente a outras classes de consumidores”. Qualquer empresa — fabricante, atacadista ou varejista — que venda diretamente para os consumidores finais está fazendo varejo; Os produtos podem ser vendidos de porta a porta; pelos correios, por telefone, em máquinas de venda, pela internet. Então, qual a importância do varejo? 01 O varejo destaca-se por sua importância na cadeia produtiva e de distribuição, sendo grande responsável pelo acesso dos consumidores a produtos e marcas, mantendo e suprindo a dinâmica econômica. 02 Os fabricantes e produtores, sem se preocupar com o varejo, conseguem priorizar seus negócios principais, reduzir custos e ampliar suas margens. 03 O consumidor se beneficia, pois o varejo proporciona a ele benefícios e/ou utilidades como crédito, comodidade, logística adequada entre outros. Saiba mais Assista ao vídeo sobre a importância do varejo no Brasil. Varejo: o Brasil pode contar sempre com essa força! <https://www.youtube.com/watch?v=GDYxcn-IhIk> Acesso em: 12 jun. 2018. Varejo no Brasil Na década de 1930, o cinema mostrava ao Brasil e ao mundo o culto ao “american way of life”, alterando os padrões vigentes e substituindo as referências francesas e os produtos importados da Europa pelos de origem norte-americana. Alguns já eram fabricados no Brasil por filiais de empresas dos Estados Unidos. No final da Segunda Guerra, o varejo de alimentos brasileiro ainda era composto basicamente por armazéns, empórios e mercearias. Os comerciantes usavam as cadernetas, tradicional modo de crédito desenvolvido pelo comércio, além dos açougues e vendedores ambulantes de verduras, batatas, peixes etc. https://www.youtube.com/watch?v=GDYxcn-IhIk Na virada da década de 1940, surgiu, em São Paulo, a Sears, loja de departamentos com lanchonete e estacionamento, pioneira na utilização do self-selection, modalidade de autosserviço em que o cliente escolhe a mercadoria, sendo a venda finalizada por vendedores especializados em cada departamento. Em meados da década de 1940, surgiram as lojas especializadas em roupas que começaram a expor produtos em vitrines, a veicular propagandas em rádios e jornais, a usar datas como Natal, Carnaval, Festas Juninas, Dia das Mães para lançar promoções. O crediário surgiu nesse período e passou a ser muito utilizado por essas lojas. São dessa época lojas como Exposição, O Camiseiro, Esplanada, Casa Tavares (foto) e Segadaes, no Rio de Janeiro, e Mappin, Garbo, Casa José Silva, Everest, Colombo e Ducal em São Paulo. Fonte da imagem: Blog do Pilaco. As Casas Pernambucanas foram precursoras do varejo brasileiro, fundadas em 1906, como uma loja de tecidos. Houve um grande avanço no varejo brasileiro a partir da década de 1950, com o surgimento das primeiras lojas com conceito de autosserviço e dos supermercados no Brasil. Fonte da imagem: Colina SP. A Mesbla foi criada em 1924, no Rio de Janeiro, e durante décadas foi uma potência comercial. Suas lojas tinham grande variedade de produtos: desde sapatos, roupas, perfumes, televisores, a joias, lanchas e automóveis. A Mesbla encerrou suas atividades em 1999. Fonte: Daniel Casoy, Biblioteca ViverCidades. O Iguatemi foi o primeiro shopping center do Brasil, instalado na cidade de São Paulo, em 1966. Desde o primeiro shopping, esse setor tem apresentado grandes índices de crescimento, dobrando de tamanho a cada período de cinco anos. Com o passar do tempo, características como comodidade, segurança e facilidade de estacionamento ganharam a preferência do consumidor e os shoppings centers conquistaram seu espaço. Fonte da imagem: Veja SP. A evolução histórica tanto do varejo brasileiro quanto no mundo está relacionada à organização e ao crescimento das cidades. A infraestrutura de transporte e comunicações das cidades é determinante para o seu sucesso. Saiba mais Leia o texto de Michel Cutait A expansão dos shopping centers no Brasil <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a- expansao-dos-shopping-centers-no-brasil> e, em seguida, leia o texto da revista Novarejo 5 tendências para o setor de shoppings no Brasil. <http://www.portalnovarejo.com.br/2017/02/01/5- tendencias-para-o-setor-de-shoppings-no-brasil/> Acesso em: 12 jun. 2018. Tipos de varejo Como já vimos, o papel do varejo é o de intermediar mercadoria entre consumidor final e fabricante ou atacadista. Nesse processo, o intermediário (varejista)adquire mercadoria de um dos dois (fabricante ou atacadista) e oferece os produtos aos seus clientes por meio de lojas ou outras formas de distribuição. Os negócios de varejo podem ser classificados de várias maneiras, porém aqui abordaremos: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-expansao-dos-shopping-centers-no-brasil http://www.portalnovarejo.com.br/2017/02/01/5-tendencias-para-o-setor-de-shoppings-no-brasil/ VAREJO COM LOJA As instituições de varejo com loja podem ser classificadas de várias maneiras. Vamos conhecer cada uma delas: Pelo tipo de mercadoria Significa que as diferentes categorias comercializam mercadorias similares, porém com outro arranjo de varejo. Exemplo: Farmácia. Pela variedade de sortimento A classificação pelo nível de variedade e sortimento de mercadorias pode ser por baixo, médio ou alto, dependendo do tipo de formato varejista. Exemplo: uma grande loja especializada em brinquedos, pode trabalhar com 10 mil SKUs e ter baixo nível de variedade e profundo sortimento, já que todas as suas mercadorias são brinquedos. Uma loja de descontos pode oferecer o mesmo número de SKUs, mas ter ampla variedade e sortimento baixo. O número de SKUs não é indicativo do nível de variedade ou sortimento. Pelo nível de serviço A classificação pelo nível de serviços está relacionada com a qualidade e a conveniência do atendimento ao cliente, podendo ser classificado como baixo, médio ou alto. O serviço pode ser um atendimento altamente especializado, a entrega de produtos em domicílio, o ajuste do produto conforme as características individuais do cliente, requintados embrulhos para presente, estacionamento, facilidades de crédito, local para troca de fraldas de bebês ou até mesmo um banheiro sempre limpo e bem cuidado. Alguns tipos de serviço podem ser cobrados separadamente, porém os varejistas que atendem a consumidores orientados por serviço oferecem a maioria desses serviços gratuitamente. Pelo nível de preço 1 2 3 file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula1.html file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula1.html file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula1.html A classificação pelo nível de preço depende do posicionamento pretendido pela loja, de seus objetivos de margem de lucro e de seu poder de negociação. Quando um varejista tem custos enxutos e grande escala de compras, certamente pode optar entre repassar esse benefício ao consumidor, tornando-se mais competitivo, ou colher maiores lucros. Pelo nível de propriedade A classificação pelo tipo de propriedade ou relação com outras organizações pode ser: 1. Estabelecimentos independentes com uma só loja São normalmente familiares, sendo consequência da extensa atividade empreendedoras que o varejo atrai e possibilita. Normalmente, são gerenciados de forma amadora, sem suporte tecnológico, as compras acontecem em pequena escala e não há investimento em comunicação da marca. Apesar disso, pelo fato deste tipo de estabelecimento ser diretamente administrado pelos donos, é possível uma resposta mais ágil às necessidades dos clientes. 2. Redes corporativas Uma rede corporativa de varejo é constituída por lojas de propriedade de uma única empresa ou de um mesmo grupo controlador, ficando todas sob a mesma direção. Para Las Casas (2010), esse tipo de varejo tem no mínimo quatro lojas, tais redes costumam estar espalhadas em diversas regiões e têm a vantagem de conseguir economia de escala não só em compras, mas também marketing, tecnologia, logística. Sua desvantagem geralmente relaciona-se com a dificuldade no controle da rede e com a menor agilidade na adequação às diferentes características de mercado de cada loja. 3. Associativismo e cooperativas de varejo O associativismo e cooperativas de varejo costumam partir da necessidade de empresários de um mesmo ramo de atividade que, ao unir esforços, podem competir em melhores condições. O associativismo possibilita compras conjuntas, o que permite melhores descontos e condições de pagamento. Em muitos casos, usufruem de uma mesma identidade visual, estratégias promocionais e de marketing. O associativismo é uma forte tendência no varejo brasileiro. Exemplo: redes Farma Vip, Rede Construir e Redeconomia de Supermercados. As cooperativas são formadas por varejistas independentes que montam uma instituição atacadista, constituída formalmente como cooperativa, para obter melhores condições de abastecimento. 4. Departamentos alugados Muitas lojas adotam o conceito de departamentos alugados. O que é isso na prática? Muitas lojas alugam, operam e gerenciam um departamento dentro de uma loja. Incorporando o conceito de store-in-store ou corners. As vantagens são muitas, o locador implanta em seu negócio um conceito de departamento altamente especializado, muitas vezes valorizando sua marca. A vantagem do “inquilino” é que se beneficia da estratégia de praça do locador, se beneficiando de seus clientes, se preocupando muito menos com questões relacionadas à infraestrutura. Exemplo: Café Baroni, dentro da Saraiva (Shopping Tijuca, RJ). As franquias também são um tipo de varejo classificado pelo nível de propriedade e vamos estudá-las com mais profundidade. FRANQUIA A franquia é grande tendência no setor varejista. E por quê? Por causa do alto índice de falências e concordatas dos novos negócios que são abertos, em decorrência da falta de preparo dos empresários. O franchising é uma estratégia de negócios que oferece grande potencial de crescimento. Nesse tipo de varejo encontramos vantagens e desvantagens. VANTAGENS Rapidez na expansão; Alta motivação dos administradores das lojas; Maior garantia de mercado e serviços; Fortalecimento da marca; Menor envolvimento nos problemas cotidianos das lojas; Compras em escala, redução de custos, ganho de participação no mercado e cobertura geográfica. DESVANTAGENS Perda parcial de controle e menor liberdade na tomada de decisões; Risco de perda de sigilo; Risco de seleção de franqueados inadequados; Necessidade de planejamento de expansão que considere o território de cada franqueado. O sistema de franquia está consagrado mundialmente. A M O M U I T O T U D O I S S O ! Um exemplo é o McDonald’s, presente em 121 países, com mais de 35 mil restaurantes e um faturamento anual de 25 bilhões de dólares. No mundo, cerca de 80% dos restaurantes são operados por franqueados. O McDonald’s repassa ao franqueado todo o conhecimento desenvolvido e aperfeiçoado ao longo dos seus 51 anos de existência. Saiba mais Conheça mais sobre o desempenho do franchising brasileiro <https://www.abf.com.br> no portal da Associação Brasileira de Franquias. Acesso em: 12 jun. 2018. O varejo, como qualquer outro empreendimento, precisa de uma boa administração e de administradores que planejem, organizem, dirijam e controlem o crescimento, a sobrevivência e o futuro dos seus negócios. Caso https://www.abf.com.br/ contrário, verão seus esforços desmoronar mediante a concorrência e a competitividade existente no setor. VAREJO SEM LOJA As inovações tecnológicas e a globalização têm contribuído para uma mudança no estilo de vida e nos hábitos de consumo. As empresas estão ampliando seu alcance e a mobilidade usando diferentes canais de varejo. O varejo sem loja é caracterizado pelas seguintes modalidades: Catálogos A estabilidade econômica no país, tornou a venda por catálogos uma realidade no Brasil, a partir de 1994. A Hermes, pioneira neste tipo de varejo, faturou 312 milhões de reais em 2000 e tem 300 mil consultoras e 735 franqueados. Chegou a enviar uma média de 20 milhões de catálogos por ano, ofertando mais de 1.700 produtos a 5 milhões de clientes cadastrados. Venda porta a porta O formato “porta a porta” requer explicações pessoais e demonstração de produtos e serviços, oferecendo ao consumidor a conveniência de compra em casa ouno trabalho. Chegou a ser considerado o meio mais barato de iniciar um negócio, com o argumento de que era uma excelente alternativa para reforçar o orçamento familiar. Tem excelente penetração nas classes D e E, com produtos de limpeza, lingerie, alimentos e utilidades para o lar. Exemplo: Amway, Tupperware, Natura, Avon, Herbalife. TV Shopping Você deve conhecer alguém que não resistiu a uma promoção no canal de TV Shoptime! Neste tipo de varejo, somos incentivados ao consumo, a partir da demonstração do uso de produtos. A Polishop veicula infocomerciais, programas com duração média de 30 minutos, que misturam entretenimento com demonstrações do produto e depoimentos de pessoas que o utilizaram e recomendam seu uso. As propagandas de resposta direta descrevem o uso do produto e oferecem uma vantagem para os que ligarem para um telefone indicado. Televendas O televendas — uma assistência por telefone — é canal frequentemente utilizado para realizar a pré-venda (agendamento da visita, pesquisa), venda e pós-venda (pesquisa de satisfação, fidelização), abordando clientes atuais e futuros. Instrumento fundamental de apoio às vendas via internet, catálogo, porta a porta e TV, é usado por empresas administradoras de cartão de crédito, editoras, seguradoras, bancos, planos de saúde e diversas lojas online. Máquinas automáticas de venda As máquinas automáticas de venda ou vending machines, têm por finalidade comercializar produtos sem a intermediação de vendedores. A máquina armazena o produto, que é comprado mediante pagamento em moedas, notas ou cartão de crédito e liberado imediatamente. Os produtos mais comuns são café, refrigerante, biscoito e livros. Quanto mais movimentados os locais de instalação das máquinas, maiores são as vendas, por isso é possível encontrá-las no metrô, em shopping centers, escolas, fábricas, universidades, em muitos outros lugares. O sucesso desse canal de vendas depende da gestão de estoques e abastecimento. VAREJO ELETRÔNICO O varejo eletrônico é uma realidade, já que hoje um número crescente de pessoas compra pela internet no Brasil e no mundo. Temos exemplos de empresas brasileiras que se consolidaram nessa modalidade, as Americanas.com e a Magazine Luiza. Esse tipo de varejo é um negócio de volume com crescimento exponencial. Só no Brasil, em 2010, este segmento faturou 14,8 bilhões de reais. Um crescimento de 40% em relação a 2009. Saiba mais Leia o texto da revista Novarejo Quais são as prioridades do varejo em 2018 <http://www.portalnovarejo.com.br/2018/02/20/wgsn-varejo- 2018/> , segundo a WGSN. Depois, leia o artigo da revista Valor Econômico Vendas no varejo abrem 2018 em alta, aponta IBGE. <http://www.valor.com.br/brasil/5381385/vendas-no-varejo- abrem-2018-em-alta-aponta-ibge> Acesso em: 12 jun. 2018. Vários são os negócios lucrativos na internet, como o eBay, multinacional de e-commerce, que iniciou sua trajetória como uma plataforma de leilões. http://www.portalnovarejo.com.br/2018/02/20/wgsn-varejo-2018/ http://www.valor.com.br/brasil/5381385/vendas-no-varejo-abrem-2018-em-alta-aponta-ibge A B2W Digital é líder na América Latina e tem como propósito conectar pessoas, negócios, produtos e serviços em uma plataforma digital. Comentário A reflexão para este final de aula é: como será o futuro do varejo diante da tecnologia? Como as próximas oportunidades tecnológicas mudarão a lógica do consumo? Nesta aula, analisamos o varejo, seus tipos e a importância para a economia. Na próxima aula, estudaremos o marketing mix do varejo. Atividades 1. O Varejo é uma das áreas mais importantes da economia, tanto no Brasil quanto no restante do mundo. Que tipo de impactos esse segmento exerce sobre determinado mercado? a) Não só econômico como também social. b) Aumenta os custos de fabricantes e distribuidores. c) Nenhum, já que o consumidor compra muito pela internet. d) Nenhum, pois o varejo não faz parte da cadeia produtiva e de distribuição. e) Impactos negativos sobre o meio ambiente tendo em vista o estímulo ao excesso de consumo. 2. Como você acha que a tecnologia afeta o varejo no Brasil e no mundo? 3. Hoje fala-se muito em franquias. Mas sabemos que ela oferece vantagens e desvantagens. Relacione duas vantagens e duas desvantagens dessa modalidade de varejo. Notas Variedade ou Amplitude 1 É o número de categorias, subcategorias e segmentos de produtos oferecidos por um varejista. Uma perfumaria tem uma variedade estreita, enquanto um hipermercado tem ampla variedade. Sortimento ou profundidade É o número de itens diferentes em uma categoria de mercadoria, incluindo, por exemplo, diferenças de marcas, fragrâncias, cores, tamanhos e tipos. Um mesmo tipo de negócio pode optar por oferecer baixo sortimento ou profundo sortimento. SKUs SKU é a sigla de Stock Keeping Unit e significa unidade de manutenção de estoque. Exemplos: Um posto de abastecimento de combustível trabalha com poucos SKUs: gasolina comum, gasolina aditivada, álcool e diesel; Um supermercado pode trabalhar com 60 mil SKUs. Enquanto o primeiro tem apenas quatro produtos para comprar, armazenar, vender e controlar, o segundo tem que gerenciar dezenas de milhares de itens de estoque. Qualquer diferença na mercadoria, como por exemplo o tamanho da embalagem, mesmo sendo da mesma marca, é outra SKU. Referências AMERICAN MARKETING ASSOCIATION. Disponível em: https://www.ama.org/Pages/default.aspx <https://www.ama.org/Pages/default.aspx> . Acesso em 20 mai. 2018. GARCIA, Janaina L. Marketing de Serviços e de Varejo. São Paulo: Pearson. 2015. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2013. Próximos Passos O marketing e suas ferramentas essenciais para o sucesso no varejo; 2 3 https://www.ama.org/Pages/default.aspx O composto de marketing do varejo; As atribuições do administrador varejista. Explore mais Leia o texto: Entenda o comportamento dos consumidores. <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o- comportamento-dos- consumidores,4c73ce6326c0a410VgnVCM1000003b74010aRCRD> Acesso em: 12 jun. 2018. Assista ao vídeo: José Galló e a cultura da Renner. <https://www.youtube.com/watch? v=24FvPvOsF5s> Acesso em: 12 jun. 2018. http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-o-comportamento-dos-consumidores,4c73ce6326c0a410VgnVCM1000003b74010aRCRD https://www.youtube.com/watch?v=24FvPvOsF5s Disciplina: Marketing do Varejo e Canais de Distribuição Aula 2: Introdução ao marketing do varejo Apresentação Nesta aula, demonstraremos que, além do marketing mix tradicional, é necessário um aprofundamento das variáveis ambientais que regem a atividade varejista, analisando as particularidades envolvidas no ambiente do varejo. No mix do varejo, analisaremos as variáveis controláveis como sendo subcompostos de produtos e serviços, comunicação e distribuição, e as incontroláveis que, apresentam similaridade com o mix de marketing tradicional. A administração varejista estará também em destaque, pois o sucesso do negócio depende de gestores preparados para os diversos desafios do ambiente empresarial oriundos das transformações do mercado. Objetivos Examinar o marketing e suas ferramentas essenciais para o sucesso no varejo; Analisar o composto de marketing do varejo; Identificar as atribuições do administrador varejista. Composto de marketing O marketing mix tem outras denominações pelos estudiosos de marketing. As mais comuns em nossa língua são composto de marketing ou composto mercadológico. Essas expressões significam o conjunto de ações por meio das quais a área de marketing pode obter melhor ajustamento entre a oferta que sua empresa faz ao mercado e a demanda existente. O trabalho da área de marketing se resume ao constante ajuste dos 4Ps, adaptando a empresa ao ambiente em mutação, enquanto vai ao encontro das necessidades e dos desejos dos consumidores e da variedade de objetivose metas corporativas. Marketing Mix do Varejo É importante ressaltar que o marketing mix representa as variáveis controláveis pela empresa, ou seja, são facilmente adaptáveis aos fatores externos como o desemprego, inflação, encolhimento das famílias, fatores climáticos, tecnológicos, etc, que são as variáveis incontroláveis integrantes do ambiente externo de negócios. Variáveis relacionadas aos elementos do composto de varejo: Produtos Nível de variedade, profundidade, qualidade e serviços agregados. Preços Níveis de preço, crédito, valor . Promoção ou Comunicação Propaganda, relações públicas, vendas diretas, ofertas e promoções de venda. Praça ou Localização Acesso, visibilidade e conveniência. Apresentação física da loja Ambiente, projeto, merchandising, sinalização e decoração. Pessoal 1 file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula2.html Atendimento, rapidez, qualidade, serviços. O marketing e suas ferramentas são essenciais para o sucesso no varejo, a fim de satisfazer as necessidades dos consumidores e influenciar suas decisões de compra. É no varejo que os planejamentos empresariais se realizam e também é no varejo que o cliente aceitará ou não as propostas de valor que lhes são feitas. O varejo hoje está cada vez mais sofisticado: 01 Oferece ao cliente a possibilidade de comprar produtos antes difíceis de serem encontrados. 02 Pode-se viver experiências de consumo nas lojas — test drive de um automóvel esportivo, teste de pisada para descobrir o tênis adequado, teste drive de sapatos, sessões de maquiagem, experimentação da academia, testes sensoriais como tato, cheiro e sabor de produtos por meio de degustações. PRODUTO (OU SERVIÇO) Uma das estratégias mais eficazes para estabelecer diferenciais no varejo é por meio dos produtos que a empresa comercializa. Com uma diversificação das mercadorias oferecidas para a venda, os consumidores recebem dos vendedores um padrão de valor representado pela qualidade dos artigos vendidos. Com uma diversificação das mercadorias oferecidas para a venda, os consumidores recebem dos vendedores um padrão de valor representado pela qualidade dos artigos vendidos. Roupas, alimentos, utilidades domésticas para diferentes classes sociais, regiões ou mesmo aspectos psicossociais apresentam características diferenciadas para atingir o público-alvo e projetar a imagem desejada. Quando o produto é um serviço, o objeto principal da negociação varejista é intangível e mais difícil de mensurar o nível de qualidade oferecido ao consumidor. Nesse caso, o prestador do serviço precisa oferecer indícios de qualidade que possam transmitir confiança de que o serviço prestado é de qualidade. Esse é um desafio permanente para o varejo de serviço. PREÇO O preço é uma variável relevante, pois influi diretamente na rentabilidade do varejo, bem como no posicionamento da marca na mente do consumidor. Como definição, podemos dizer que o preço é uma declaração de valor, mas não necessariamente uma declaração de custos. Para cada momento de compra, o consumidor tem uma percepção de valor, estando disposto a pagar um determinado preço. Comentando a respeito da equação de valor, Souza; Serrentino (2002) dizem que o consumidor quer: Mais conveniência, serviço, imagem, qualidade, inovação, ética, garantia e informação. Menos dinheiro, esforço, tempo e risco. Em cada momento de compra, o consumidor reformula sua equação de valor, analisando todos os atributos da oferta versus o preço e as formas de pagamento, ou seja: Valor = benefício (concreto e abstrato) percebido pelo cliente dividido pelo custo. Como existem diferentes percepções de valor por parte dos consumidores, os varejistas devem responder a elas por meio de variados e inovadores formatos de varejo. As principais políticas de preço de um estabelecimento varejista são: Preço único ou negociado O varejista vende seus produtos pelo preço único marcado na mercadoria ou lista de preços, independentemente das quantidades envolvidas. Não existe barganha, e todos os consumidores pagam os mesmos preços pelas mesmas mercadorias. Essa política é utilizada nas redes de fast-food e nos postos de abastecimento de combustíveis. Com relação ao preço negociado, há margem para negociação. Neste caso, incluem-se as revendedoras de automóveis, que utilizam a política de preços flexíveis, dependendo do grau de barganha do consumidor. Preços da concorrência O varejista monitora os preços que estão sendo praticados pelos principais competidores para decidir como fixará os seus: acima, em linha ou abaixo. Alguns varejistas, como Wal-Mart e Lojas Americanas, utilizam a estratégia de preços baixos todos os dias (every day low price — EDLP) como tática de se posicionarem na mente dos consumidores. Preços altos/baixos (high/low) Os varejistas oferecem preços altos para determinados produtos e baixos para outros, mediante promoções. As lojas de departamentos e butiques utilizam a redução de preços em caso de mudança de estação ou encalhe de algum item.. Preços múltiplos Os varejistas vendem diferentes quantidades a diferentes preços. Preços alinhados ou de linha Os varejistas comercializam linhas diversificadas de produtos com preços muito próximos ou diferenciados. Preços psicológicos Os varejistas utilizam números quebrados para a precificação, por exemplo R$29,90 em vez de R$30,00. Diante da equação do valor, certos varejistas atuam diretamente na redução de preços, buscando solucionar os seus problemas, mas se esquecem de incorporar no numerador da equação mais benefícios ao produto. Quando entramos em uma loja não vivenciamos a estratégia, mas sim sua implementação. A combinação de produtos de qualidade e contato pessoal dentro da loja ou por telefone ou internet é decisiva para o consumidor escolher e criar um relacionamento com determinada loja. Como não poderia ser diferente, o lucro é um importante objetivo do empresário do varejo. O retorno do investimento em mercadorias é obtido mediante uma política eficiente de preços. Produtos que visam atingir um segmento da população de nível de renda mais alto, por exemplo, podem ter uma política de preços que objetiva criar status, geralmente estipulados em níveis mais elevados, coerentes com as demais ferramentas do composto. Geralmente, os preços são estabelecidos nos: Grandes estabelecimentos Por gerentes de lojas e encarregados. Pequenas e médias empresas As decisões são feitas pelos proprietários ou gerentes. Lojas em cadeia, com mais de um estabelecimento Os preços são frequentemente estabelecidos pelos encarregados de compras do escritório central, mas muitas, mais flexíveis, permitem o uso de políticas de preço regionalizadas adaptadas às necessidades da região de atuação da filial. PRAÇA (LOCALIZAÇÃO) Significa as formas de efetuar a distribuição de bens e serviços, por meio dos canais de marketing. Os profissionais de marketing devem tornar os produtos disponíveis para os clientes, quando e onde eles quiserem comprá-los, a fim de criar trocas que ofereçam valor. As empresas devem trabalhar para garantir a melhor experiência de compra para o cliente, por meio de um processo simples, de uma entrega rápida e eficaz e de um melhor serviço de atendimento. Um sistema logístico eficiente permite a realização de entregas de produtos no seu destino final e também que o cliente acompanhe todas as etapas do processo de entrega, desde a confirmação da compra até o recebimento do pedido. A escolha do ponto na estratégia de varejo é fundamental. Segundo Kotler (2012), os varejistas costumam dizer que as três chaves para o sucesso são: "Localização, localização, localização." O que importa é que seja escolhido o local mais vantajoso para a loja. Devem ser usadas estratégias para avaliar localizações, incluindo a medição do tráfego de pessoas, pesquisas de hábitos de compra dos consumidores e análises da localização da concorrência. Mas, o que é um canal de marketing? A necessidadede um caminho para levar um produto até os clientes vem da impossibilidade que o fabricante tem em assegurar as tarefas e funções que suportam as relações de troca que atendam às expectativas dos potenciais compradores. Por isso, é preciso usar intermediários. Isso implica, para a empresa, em uma perda do controle sobre certos elementos do processo de comercialização, uma vez que leva à terceirização de uma parte das funções que, teoricamente, deveriam ser por ela exercidas. Do ponto de vista do fabricante, a escolha de uma trajetória de distribuição é uma decisão de importância estratégica, que deve ser compatível não só com as expectativas do segmento visado, mas também com os objetivos da empresa. Além disso, a escolha de um canal de distribuição é uma decisão difícil de alterar. Analisaremos a variável praça ou distribuição por meio de canais com mais profundidade nas próximas aulas, tendo em vista a sua relevância para o varejo. PROMOÇÃO São todas as formas de comunicação que a empresa implementa para atingir o mercado-alvo. Entre elas encontram-se a propaganda, a assessoria de imprensa, o marketing direto, vendas diretas, promoção de vendas, entre outras. A estratégia promocional ou de comunicação com o mercado no varejo hoje é cada vez mais dinâmica e multimídia. Estratégias que envolvem o marketing sensorial, explorando os sentidos dos clientes, a fim de criar um ambiente único e singular, com perfumes exclusivos, que despertam sentimentos e sensações positivas. Lojas físicas divulgam suas promoções nas redes sociais, em sites de compras coletivas, criam promoções exclusivas para clientes fiéis que os “seguem” ou “curtem” na rede. Usam ao máximo a tecnologia, disponibilizando catálogos eletrônicos, de forma fácil e barata, associando conceitos que agreguem prestígio e glamour à suas marcas. Hoje, tudo é online. Sites com trilha sonora exclusiva, blogs divertidos, irreverentes e que ao mesmo tempo agregam informação atual e pertinente ao universo do cliente. Tudo para aproximar clientes e marcas, aumentando as vendas e a fidelidade do cliente. Exemplo Desde 2010, os kits de apresentação dos carros da Hyundai foram substituídos por apresentações no iPad. O varejo responde aos movimentos do mundo, buscando interagir com o consumidor contemporâneo, que está muito preocupado com o meio ambiente. Isso significa novas embalagens, novos formatos... Um mundo mais sustentável pressupõe menos consumo! Encontrar novos caminhos que reflitam o conceito de sustentabilidade é condição essencial para o sucesso do varejo, já que a educação com foco no meio ambiente é uma realidade. O varejo precisa se comunicar com o cliente e, para tal, lança mão de várias técnicas, tais como a promoção de mercadoria, programas educacionais, prêmios e concursos, promoções institucionais, degustação entre outras. Tudo para gerar tráfego na loja e vender. Las Casas (2013) afirma que: São os principais objetivos de uma promoção: ✔ Formar uma personalidade clara; ✔ Refletir a mercadoria comercializada pela loja; ✔ Gerar fluxo de clientes; ✔ Aumentar o lucro. Os procedimentos básicos de uma estratégia de comunicação bem-sucedida para o varejista incluem: ✔ Definição da tarefa de comunicação; ✔ Identificação de alternativas de comunicação; ✔ Identificação de incertezas dos consumidores; ✔ Compilação de dados apropriados para avaliar alternativas; ✔ Síntese dos elementos de campanha. Atenção É verdade que hoje o cliente compra muito mais do que um produto. Ele compra ambiente, estilo e conceito. Compra uma solução para um problema ou necessidade, compra prazer. E tudo isso exige da empresa um processo de comunicação eficiente e eficaz com o mercado. Oferta de serviços A imagem de uma loja é formada em grande parte pelo nível de prestação de serviços aos consumidores. Os produtos, muitas vezes, são os mesmos da concorrência. A prestação de serviços atrelada à venda de produtos é uma das estratégias mais efetivas de diferenciação. Porém, cada tipo de varejo exigirá uma estratégia de serviços específica. Exemplo Uma empresa que opera com autosserviço dependerá de uma estrutura de serviços muito menor comparada a uma loja de departamentos. SERVIÇOS VAREJISTAS Atendimento ✔ Aceitação de pedido por telefone; ✔ Aceitação de pedidos por mala direta; ✔ Propaganda; ✔ Vitrines; ✔ Merchandising; ✔ Provadores; ✔ Horários de compra; ✔ Shows de moda e desfiles; ✔ Troca (trade-in). Pós-compra ✔ Entregas; ✔ Empacotamento regular; ✔ Empacotamento para presentes; ✔ Ajustes; ✔ Devoluções; ✔ Alterações; ✔ Alfaiataria; ✔ Instalações; ✔ Gravações. Serviços auxiliares ✔ Informações gerais; ✔ Estacionamento gratuito; ✔ Restaurantes; ✔ Consertos; ✔ Decorações do interior; ✔ Crediário; ✔ Sanitários; ✔ Serviços de berçário/carrinhos para bebês; ✔ Consultoria; ✔ Presente para casamento (listas nas lojas); ✔ Porteiros, manobristas. No varejo, o acerto na definição do mix de produtos e sua constante revisão e atualização são fundamentais para o sucesso da operação, bem como o permanente esforço do varejista para ser competente no processo de compra. O processo de gerenciamento de categoria analisa os seguintes pontos: Sortimento eficiente Visa otimizar o mix de produtos, definindo as SKUs a serem vendidas na loja, respeitando as preferências dos consumidores e evitando prejuízos com produtos de baixo giro. Gerenciamento do espaço Visa fornecer um sortimento eficiente que maximizará a lucratividade da categoria, reduzindo o índice de falta de mercadorias, com a utilização de uma ferramenta denominada planograma . Layout Visa induzir o consumidor a circular dentro da loja de forma agradável, propiciando a exposição adequada das mercadorias e gerando estímulo de compra por impulso, por necessidade ou compras casadas. Activity based costing (ABC) ou custeio baseado em atividades Visa analisar os custos de cada operação dentro do varejo. 2 file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula2.html Promoções eficientes Visa maximizar a eficiência de todo o sistema promocional, definindo o tipo de promoção, os itens a serem promovidos, a frequência da ação, a localização do produto dentro da loja, o instrumento de divulgação a ser utilizado etc. Modelagens de preços Visa determinar, por meio de estudos estatísticos, os pontos ótimos de preços ao consumidor dos diferentes produtos, medindo sua elasticidade- preço; é nesse momento que se define a disparidade de preços entre as mercadorias, buscando-se efetivamente uma consistência no posicionamento de preços do negócio. Pesquisa Visa colher opiniões e sugestões do consumidor, seja por pesquisas de grupos fechados ou de pesquisa quantitativa, no intuito de corrigir certos pontos da oferta ou buscar novas oportunidades. O objetivo é que o consumidor encontre o produto certo, no local certo, com a apresentação desejada e a um preço justo. As ações de marketing são direcionadas para atender às necessidades do consumidor, possibilitando maior número de vendas. A situação dos estoques no varejo brasileiro mostra uma enorme dispersão das coberturas, com evidente desequilíbrio. Portanto, é importante atacar os dois grandes vilões no segmento: o excesso de estoque e a falta de estoque. Hoje é possível combinar o tempo e o clima com a produção, logística, marketing, arrumação das vitrines e, principalmente, com as compras, buscando maximizar os lucros e disponibilizar os produtos na hora certa, tudo por causa da tecnologia. Exemplo O Climatempo oferece previsão de tempo para diversos setores da economia, permitindo maior adequação entre produção e demanda, aumentando os lucros. Desafios do pequeno varejista Abrir uma pequena loja não é difícil. O grande desafio é a manutenção do negócio, frente ao cenário atual, marcado pela alta competitividade. O atendimento ao cliente no pequeno varejo normalmente éfeito pelo proprietário e seus familiares. Porém, quando a empresa começa a crescer há necessidade da formação de uma equipe para realizar a atividade de atendimento e os proprietários tendem a se distanciar do cenário de vendas. Nesta fase, torna-se importante que o desempenho dos funcionários seja acompanhado, já que os vendedores são os principais responsáveis pela imagem do estabelecimento comercial. Esta imagem é o resultado da interação do cliente com o vendedor. Profissionais do varejo Os profissionais que trabalham no varejo precisam ter um perfil específico para a função, já que estão em contato direto com o público. Algumas características: 1 Gostar do contato com o cliente 2 Criatividade, tendo em vista a dinâmica do varejo 3 Ambição, pois a maioria desses profissionais têm remuneração formada pelo sistema de comissionamento 4 Foco na realização das tarefas do dia a dia, que exige planejamento 5 Liderança e delegação 6 Controle, supervisão e treinamento de subordinados Funções do administrador varejista e da correlação de suas atribuições com o composto de marketing do varejo No processo administrativo, uma das funções principais é a de planejamento, que ajuda no direcionamento das atividades da empresa, considerando-se o ambiente presente e a previsão futura. Las Casas (2013) afirma que: O administrador do varejo desempenhará funções típicas dos administradores, principalmente as de planejar, organizar, dirigir e controlar os negócios. Las Casas (2013) O varejo exige que todas as ações realizadas sejam voltadas para o cliente, por isso é muito importante conhecer suas necessidades, apresentando soluções que fujam do lugar comum. É necessário que os administradores tomem conhecimento do que pode influenciar suas empresas, para que possam fazer as modificações necessárias em suas estratégias para alcançar seus objetivos. Atividades 1. Não há como vender sem contar com o varejo. Em cada loja há uma estratégia e neste quesito encontramos de tudo. Desde modelos utilizados milenarmente como o mercado de pulgas, lojas com o mais alto requinte e glamour, até lojas virtuais, com um número ilimitado de itens. Marque as afirmativas com V para verdadeiro, ou F para falso. a) Fatores culturais influenciam diretamente no processo de compras, por isso ainda encontramos o famoso “mercado de pulgas” em vários lugares do mundo. b) O varejo precisa se modernizar, independentemente da cultura. c) O varejo eletrônico é uma forte tendência e em breve estará à frente de outros tipos de varejo. 2. Descreva as variáveis do marketing mix ou composto de marketing e sua importância para as estratégias do varejo. 3. Reflita sobre a equação de valor para o consumidor e responda o que você entende sobre esse importante conceito para o varejo. Notas Valor Valor é o benefício percebido pelo cliente em relação ao custo. Planograma É um esquema gráfico que mostra exatamente onde cada SKU deve ser colocada. Referências GARCIA, Janaina L. Marketing de Serviços e de Varejo. São Paulo: Pearson. 2015. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2013. SOUZA, Marcos G.; SERRENTINO, A. Multivarejo na Próxima Economia. São Paulo: Makron Books. 2002. Próximos Passos O Planejamento de Vendas como ferramenta de geração de capital; O papel do vendedor e sua atuação como um consultor; O gerenciamento da força de vendas. Explore mais Leia sobre: Instituto para Desenvolvimento do Varejo <http://www.idv.org.br/> (acesso em: 18 jun. 2018); O varejo em notícias <https://exame.abril.com.br/noticias- sobre/varejo/> (acesso em: 18 jun. 2018). 1 2 http://www.idv.org.br/ https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/varejo/ Disciplina: Marketing do Varejo e Canais de Distribuição Aula 3: Planejamento de vendas e o novo papel do vendedor Apresentação Nesta aula, apresentaremos a importância estratégica do planejamento de vendas como ferramenta de geração de capital, redução de estoques, obtenção de menor custo total e consequentemente de vantagem competitiva. Em seguida, analisaremos o papel do vendedor e sua atuação como um consultor, bem como o gerenciamento da força de vendas no varejo. Objetivos Examinar a importância estratégica do planejamento de vendas; Definir o papel do vendedor e sua atuação como um consultor; Distinguir a importância do gerenciamento da força de vendas no varejo. Planejamento de vendas Como sabemos, tudo em nossas vidas depende de um bom planejamento. Nas vendas de varejo isso não é diferente. Dessa forma, demonstraremos os passos para se obter melhor produtividade e êxito comercial por intermédio do planejamento de vendas. O varejo é uma atividade milenar que se intensificou em decorrência da evolução da Revolução Industrial, quando as empresas concentraram seus esforços e recursos na produção. No passado, as necessidades e os desejos do cliente não eram levados em conta por aqueles que vendiam mercadorias. A famosa frase de Henry Ford: “qualquer pessoa pode comprar qualquer carro, contanto que seja o modelo T na cor preta” refletia o cenário comercial da época, em que tudo que se produzia, se vendia. O mercado era do vendedor. Na medida em que fatores como concorrência, inflação e desemprego tornaram o mercado mais árido e complexo, o modelo de relacionamento entre fabricante, fornecedor e varejo sofreu profundas transformações. Nesse novo cenário, o planejamento de vendas tornou-se uma função essencial no varejo. Ele implica em avaliar constantemente o mercado para decidir com antecipação quais ações devem ser empreendidas pela empresa para tornar o produto uma mercadoria cobiçada. Atenção Planejar é uma forma de precaver-se contra as eventualidades futuras. Deve-se estudar e entender o mercado, bem como o cliente, permitindo que soluções sejam criadas para questões como sazonalidade, mudança de clima e de demanda. O planejamento, além de tudo, contribui para a redução de custos, pois as operações passam a ser estabelecidas dentro de padrões de racionalidade e de eficiência, para melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. (Fonte: bluedog studi / Shutterstock) Mercado Você deve lembrar que o marketing não cria necessidades, mas estimula a demanda de produtos e serviços. E é disso que o varejo precisa: de estratégias de vendas que estimulem a demanda, por meio de uma variedade de produtos, de formas de pagamentos facilitadas e de atendimento personalizado. Hoje, a essência do planejamento é a informação. Não é possível fazer um plano de vendas sem ter conhecimento do mercado. Para isso, é necessário que a empresa seja detentora de um banco de dados para monitorar e acompanhar as alterações do ambiente em que atua. As informações devem ser coletadas a partir de: Esse planejamento se parece muito com o que é desenvolvido pelos demais setores da economia, adequando aspectos específicos do varejo. Hoje está cada vez mais difícil prever os movimentos do mercado. Os gestores devem trabalhar com tendências, baseadas em estudos. A partir de um estudo considerando percepções, julgamentos, projeções, é possível fazer a previsão de vendas e, em consequência, definir orçamento, objetivos e metas. Os objetivos formam a base do planejamento. Servem como instrumentos de controle e parâmetro para diferentes análises. Devem responder às seguintes questões: A quem vender? Definição precisa do público-alvo. O que vender? Quais produtos ou serviços são mais adequados às necessidades do público-alvo. Qual o método de vendas mais apropriado? Esta questão passa por um processo de evolução, já que hoje tanto o varejo físico quanto o virtual contam com estratégias de vendas dinâmicas, como os sites de compra coletiva, as redes sociais etc. Etapas no planejamento de vendas Segundo Las Casas (2013), estas são as etapas no planejamento de vendas: PROVIDÊNCIA 1 Compilação de dados: ✔ Sistema de informações. PROVIDÊNCIA2 Percepção e estudos dos fatores que possam reduzir a eficiência e o crescimento futuro da empresa: ✔ Pontos fortes e fracos da empresa; ✔ Ameaças e oportunidades no ambiente; ✔ Potencial de mercado; ✔ Potencial de vendas. PROVIDÊNCIA 3 Formulação das suposições fundamentais: ✔ Previsão de vendas; ✔ Orçamento. PROVIDÊNCIA 4 Determinação dos objetivos e metas: ✔ Objetivos; ✔ Metas. PROVIDÊNCIA 5 Determinação das atividades que precisam ser exercidas para alcançar os objetivos: ✔ A quem vender? ✔ O que vender? ✔ Método de vendas. PROVIDÊNCIA 6 Preparo de um cronograma destas atividades: ✔ Contato a serem feitos; ✔ Frequência da visita; ✔ Objetivos da visita; ✔ Quotas; ✔ Territórios; ✔ Rotas; ✔ Orçamento. Kotler; Keller (2012) destacam que as empresas precisam definir os objetivos específicos de suas forças de vendas. Exemplo Determinada empresa pode querer que seus vendedores dediquem 80% de seu tempo aos clientes atuais e 20% aos clientes potenciais; e 85% de seu tempo a produtos tradicionais e os outros 15% aos novos produtos. Cada vez mais vender é um trabalho em equipe: Requer o apoio de outros funcionários, como a alta direção e o pessoal técnico. Fornece informação técnica e presta serviços ao cliente antes, durante e depois da compra. Pessoal de atendimento ao cliente, ao qual cabe a instalação, a manutenção e outros serviços. Equipe administrativa, composta por analistas de vendas, supervisores de expedição e assistentes. Plano de vendas O plano de vendas é um documento no qual constam os principais tópicos de um planejamento. Deve ser um documento operacional da empresa, que servirá de orientação para a equipe. Para executar o plano de vendas é importante: 01 Conhecer os passos mencionados nas providências necessárias para o planejamento, listadas por Las Casas (2013). 02 Determinar o potencial do mercado, definir os objetivos da empresa, a divisão de territórios de vendas, as cotas. 03 Permitir o conhecimento da participação de mercado da empresa. 04 Distribuir as forças de vendas estrategicamente. 05 Atender bem o cliente, conhecer seu comportamento, suas necessidades, ajustando o discurso de vendas a cada um. Kotler; Keller (2012) afirmam que quando os vendedores entendem tanto de marketing quanto de vendas, as forças de vendas se tornam mais efetivas no longo prazo. Saiba mais Leia o artigo 5 lições do Magazine Luiza <https://exame.abril.com.br/revista-exame/5-licoes-do- magazine-luiza-segundo-harvard-m0078722/> , segundo Harvard. Acesso em: 22 jun. 2018. https://exame.abril.com.br/revista-exame/5-licoes-do-magazine-luiza-segundo-harvard-m0078722/ Uma boa gestão da força de vendas deve seguir o seguinte fluxo, segundo Kotler e Keller (2012, p. 598): O papel do vendedor Os resultados dependem menos de qualquer pessoa ou fator dentro da empresa do que de um elemento externo. Esse elemento decide se os esforços serão transformados em resultados econômicos. Isso significa um grande desafio para o varejo nos dias de hoje, já que a concorrência é cada vez maior, principalmente diante de um consumidor multicanal e digital, que exerce cidadania durante a compra, exigindo produtos sustentáveis de empresas socialmente responsáveis. Hoje o vendedor não é mais um tirador de pedidos, mas um consultor. São os vendedores que colhem as impressões dos clientes, o produto que agrada ou não, o que pode ser melhorado e o que não pode sofrer mudanças. Segundo Kotler; Keller (2012) caberá ao vendedor as seguintes tarefas: Prospecção Busca de clientes potenciais e indicações. Definição de alvo Decisão de como alocar o tempo entre clientes potenciais e atuais. Comunicação Transmissão de informações sobre os produtos e serviços da empresa. Venda Aproximação do cliente, apresentação, resposta a objeções e fechamento de vendas. Atendimento Oferta de vários serviços aos clientes – consultoria, assistência técnica, intermediação em financiamentos, agilidade nas entregas. Coleta de informações Condução de pesquisas de mercado e trabalho de inteligência. Alocação Decisão sobre quais clientes não poderão ficar sem produtos nos períodos de escassez. (Fonte: bluedog studi / Shutterstock) O vendedor desempenha um papel-chave na formação da imagem da empresa, da marca, do produto. No entanto, para que haja uniformidade é necessário investimento e gestão efetiva, com objetivo de criar e manter um padrão de comercialização. A padronização de vendedores requer um cuidado especial e, para se disseminar o conceito da empresa e sua filosofia de trabalho é fundamental transmitir aos funcionários a missão, a visão e os valores da empresa. O treinamento é fator essencial para o alcance destes objetivos, porém é importante ressaltar que os vendedores não podem ser robotizados, seguindo roteiros prontos. Apesar da importância do atendimento no varejo, infelizmente na prática vemos que muitas empresas ainda investem pouco na qualificação dos vendedores. Quem já não foi atendido por um vendedor despreparado ao se dirigir a uma loja para uma compra de um determinado produto ou serviço? Nos mais diferentes tipos de varejo, isso é uma falha grave, já que são os vendedores que fazem a interface entre clientes e marcas. Para atrair e manter profissionais de venda de alto nível, a empresa precisa criar um pacote de remuneração atraente, e benefícios como plano de saúde, previdência privada etc. Os vendedores precisam de incentivo e estímulos especiais, por isso é importante que sejam desenvolvidos programas para este fim, considerando o perfil de cada equipe. É comum as empresas atrelarem prêmios em produtos ou em dinheiro, a fim de alavancar vendas e estimular os vendedores. Saiba mais Conheça a campanha Águia de Ouro . Os gestores que atuam na área de vendas devem ser eficientes em treinar e incentivar os vendedores para que vendam mais. Para isso, precisam acompanhar e avaliar o desempenho da equipe, que pode ser feito pelos relatórios mensais e histórico de vendas, da observação in loco e do feedback de clientes. É importante ressaltar que esta análise deve ser quantitativa e qualitativa, pois hoje vender muito não significa criar fidelização à marca. Uma gestão de vendas efetiva deve considerar o consumidor cada vez mais digital e informado, e que exige comunicação rápida e eficaz. 1 file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula3.html Atividades 1. Assinale a alternativa correta que melhor expressa as características e atributos de um profissional de vendas: a) O profissional de vendas é responsável por definir os objetivos e as metas de vendas da empresa. b) O profissional de vendas deve receber treinamentos relacionados a investimentos em mídia. c) O profissional de vendas é responsável por definir a missão e a visão da empresa. d) O profissional de vendas deve ser capaz de definir maior margem de lucro entre o custo de produção e o preço de venda. e) O profissional de vendas deve ressaltar as características do produto e/serviço levando o cliente a vislumbrar o quanto aquele produto lhe será útil e o quanto ele vai suprir as suas necessidades. 2. Planejar é vital para toda e qualquer instituição independentemente do seu tamanho ou faturamento. Assinale a alternativa incorreta sobre o tema: a) Um planejamento bem elaborado facilita as ações a serem executadas, pois há definição clara dos objetivos a serem alcançados. b) As empresas que têm um bom planejamento e o executam com eficácia conquistam mais espaço no mercado. c) Por meio da implementação eficiente das ações previamente estabelecidas no planejamento alcança-se o resultado esperado. d) O planejamento contribui para a redução de custos, já que é bastante fácil executá-lo. e) Estudar e entender o mercado e analisar e compreender o cliente são atividades integrantes do processo de planejamento. 3. O vendedor no varejo enfrenta grandes desafios para concretizar seus objetivos de vendas. Dentreesses objetivos, podemos destacar como correto um dos listados a seguir: a) Conhecer o consumidor e as inúmeras variáveis que o cercam, bem como conhecer a empresa e os produtos que comercializa em sua totalidade. b) Entender os interesses particulares dos familiares dos consumidores, já que eles também fazem parte integrante do consumo. c) Divulgar o código de ética da empresa para o consumidor, como um instrumento de negociação. d) Conhecer as vantagens competitivas dos concorrentes a fim de divulgá-las para os consumidores-alvo. e) Estar atento aos últimos lançamentos de produtos fabricados na China. Notas Águia de Ouro 1 Referências KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2013. SOUZA, Marcos G.; SERRENTINO, A. Multivarejo na Próxima Economia. São Paulo: Makron Books. 2002. Próximos Passos Aspectos primordiais para a promoção de vendas; Instrumentos de comunicação que otimizem as vendas; Tipos de layout, distribuição de espaços, merchandising no ponto de venda. Explore mais Leia o artigo 13 passos para criar uma boa campanhas de vendas. <http://www.vendamais.com.br/13-passos-para-criar-uma-boa- http://www.vendamais.com.br/13-passos-para-criar-uma-boa-campanha-de-vendas/ campanha-de-vendas/> Acesso em: 22 jun. 2018. Leia o artigo Como fazer uma Campanha de Incentivo? <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-fazer- uma-campanha-de-incentivo/50674/> Acesso em: 22 jun. 2018. Conheça mais sobre campanhas de incentivo. <http://www.blogdoincentivo.com.br> Acesso em: 22 jun. 2018. http://www.vendamais.com.br/13-passos-para-criar-uma-boa-campanha-de-vendas/ http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/como-fazer-uma-campanha-de-incentivo/50674/ http://www.blogdoincentivo.com.br/ Disciplina: Marketing do Varejo e Canais de Distribuição Aula 4: Promoção de vendas Apresentação Nesta aula, abordaremos os principais aspectos para a promoção de vendas, e do merchandising. Em seguida, examinaremos a utilização de instrumentos de comunicação/divulgação que otimizem os investimentos e gerem fluxo de caixa para as empresas que compreendem tipos de layout, distribuição de espaços, relações públicas, propaganda, marketing direto, indicadores de desempenho ticket count e ticket médio. Objetivos Analisar a importância da promoção de vendas para o varejo; Identificar os tipos de ferramentas da promoção de vendas e de merchandising; Descrever os indicadores de desempenho utilizados na promoção de vendas. Promoção A promoção é uma das ferramentas mercadológicas mais importantes para o varejo, principalmente quando se leva em conta a concorrência acirrada e o nível de informação do cliente atual. Na guerra pelo cliente vale quase tudo para atrair sua atenção. Promoção significa a comunicação do varejo com seu target, ou público-alvo, com o uso de diferentes ferramentas, como: Propaganda Publicidade institucional Relações públicas Marketing direto Vendas diretas Promoções de vendas Programas educacionais Divulgação nas redes sociais Atenção Em geral, há uma confusão entre Promoção, que é o quarto Pê do marketing mix (os demais são: Produto, Preço e Praça ou Ponto), e Promoção de Vendas, que é uma das ferramentas da Promoção. Promoção Vendas Para Kotler e Keller, a promoção de vendas: Consiste em um conjunto de ferramentas de incentivo, a maioria para curto prazo, projetadas para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade de produtos específicos por parte do consumidor ou do canal de distribuição. Kotler; Keller (2012) Os autores destacam que a propaganda oferece uma razão para comprar e a promoção de vendas oferece um incentivo. Veremos mais adiante as ferramentas da promoção de vendas. Merchandising Uma das ferramentas de marketing diretamente focadas no cliente e com a finalidade de influenciar a escolha do consumidor é o merchandising no ponto de venda (PDV), em que se busca destacar o produto em um universo de escolhas muito parecidas entre si. Para Blessa (2005, p.1): Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. Kotler; Keller (2012) As atividades relacionadas ao merchandising no PDV são diversas, assim como suas técnicas, instrumentos e tipos, constituindo uma área muito dinâmica e em constante transformação. O merchandising é comumente confundido com promoção de vendas, mas existem diferenças, segundo Blessa (2005): 01 O merchandising tem de estar de acordo com a filosofia de comunicação do produto ou da empresa e por tempo indeterminado. Pode ser um display que dure anos ou um cartazete que fique exposto por meses. 02 A promoção de vendas acrescenta algum benefício ao produto por tempo determinado e não precisa obrigatoriamente ter a ver com a filosofia do produto ou da empresa, tem é que vender o produto naquele momento. Ambiente e layout de loja Morgado; Gonçalves (2001) afirmam: Os consumidores compram de 15 a 20% mais quando as lojas são estimulantes para a compra. Por isso, o layout é essencial para que a loja ganhe produtividade máxima. O desafio é utilizar o ambiente da melhor forma possível, com o apelo visual adequado, fazendo com que o cliente se sinta à vontade e confortável, durante o processo de compra. 1 file:///C:/DISCIPLINAS%20V%C3%8D/2018.2/marketing_do_varejo_e_canais_de_distribuicao__GON979/aula4.html O CLIENTE... ✔ Compra muito mais que mercadorias. Por isso, o layout da loja deve ser o mais atraente possível. Mas, para isso, é preciso estudar o cliente, saber o que faz dentro da loja, aonde vai, por aonde circula, o que olha, o que chama sua atenção, como compra e porque compra. ✔ ...muda o tempo todo. Além disso, se cansa rapidamente de elementos visuais. A decoração da loja, cores utilizadas, iluminação, perfume, mobiliário, entre outros, devem refletir conceitos valorizados p elo cliente. Las Casas (2013) destaca que há uma interação entre hábitos de compra e espaço, ou seja, os hábitos de compra determinam a forma com que o varejista alocará o espaço para expor suas mercadorias da mesma forma com que há uma interferência deste espaço no processo de compra do consumidor. O layout depende do tamanho da loja. Uma loja de departamentos terá que dispor o tamanho adequado para prestação de serviços. Lojas que atendem às classes mais privilegiadas da população, como A e B, tendem a ter espaços maiores, uma vez que há preferência por espaços mais amplos. A organização do layout é feita para melhor aproveitar o fluxo de clientes: 01 Áreas de maior trânsito são aquelas perto de portas e escadas, elevadores ou dos caminhos entre a porta, as escadas e os elevadores. 02 Mercadorias de compra por impulso devem ser colocadas em locais de maior trânsito, geralmente, são colocados no térreo, no primeiro andar e próximos ao caixa. 03 Produtos de compra comparada são colocados em áreas periféricas de menor trânsito e com mais conforto para facilitar o processo decisório. 04 Produtos complementares são arrumados próximos uns dos outros, influenciando a compra de itens relacionados, como bijuterias e acessórios femininos. Las Casas (2013) afirma que um dos objetivos da decisão sobre o layout é a simplificação do trabalho, atendendo a diferentes possibilidades: 01 Eliminação das atividades desnecessárias. 02 Combinação de atividades essenciais. 03 Reorganização da sequência da combinação de atividades. 04 Mudança de móveis e equipamentos. 05 Qualquer combinação das formas anteriores. TIPOS BÁSICOS DE LAYOUT Retangular (grid) É o mais usado por serem simples e eficientes. Fluxo livre Oferece maior liberdade para a colocação do material da loja. Os produtos são arrumados em grupos, o que permite a criaçãode vários ambientes. Butique Vários produtos relacionados são agrupados em determinado setor da loja. DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS Tamanho da mercadoria Mercadorias com volume maior merecem espaços maiores, mercadorias menores são arrumadas em espaços menores. Análise dos índices financeiros Neste caso, são avaliados os índices financeiros. O tempo para atrair o cliente é muito curto. A vitrine tem o papel de encantar o cliente, de vender uma ideia, um conceito, uma proposta de valor. TIPOS DE VITRINES Vitrines Promocionais Vendem mercadorias especiais, preço com desconto ou vantagens. Vitrines Institucionais Vendem a imagem institucional da empresa ou mercado, promovendo ideias ligadas ao meio ambiente ou eventos especiais. O objetivo é associar a marca a valores ligados a causas diversas, que contribuam para reforçar a imagem da empresa. Esse tipo de vitrine não promove a mercadoria da loja e não é comercial. Como o cliente quer sempre novidade, é importante que as vitrines sejam trocadas de acordo com a época e com a categoria de produto comercializado. Muitas lojas de varejo utilizam temas para arrumar a vitrine, principalmente quando os produtos vendidos são muito específicos, como roupas para inverno muito rigoroso. O calendário promocional do varejo é fundamental para explorar temas como Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia das Crianças, São João etc. Uma coisa é certa: quanto mais criativa a vitrine, maiores as chances de atrair o cliente. (Fonte: Trong Nguyen / Shutterstock) Muitas lojas apostam em vitrines criativas, inteligentes e divertidas. Como exemplo, podemos citar os modelos vivos, usando celebridades, para atrair a atenção de clientes curiosos e encantados, tais como a ação promovida pela C&A, que lançou a coleção assinada pela modelo Gisele Bündchen. Vitrine Viva C&A https://www.youtube.com/embed/iYd-RhB9VuY Na vitrine, a iluminação adequada também é muito importante, como a luz certa para dar ênfase às mercadorias. Nada como um produto que está sendo lançado ser exposto em um totem, com uma iluminação que valorize seu design. PRINCÍPIOS PARA ENTRADA DA LOJA Promoções no Ponto de Venda As promoções no ponto de venda servem para estimular o comportamento do consumidor e produzem resultados imediatos. Segundo Parente (2000), muitas promoções convidam para uma atmosfera festiva no processo de compra. Os consumidores são muito receptivos a essas atividades, pois percebem que elas oferecem mais benefícios e ficam propensos a reavaliar seus mapas de preferências, de produtos e fidelidade às marcas e costumam quebrar seus hábitos de compra para aproveitar promoções de venda, experimentando novos produtos e outras marcas. TÉCNICAS DE PROMOÇÕES NO PDV Sorteios Concursos Ofertas Descontos Bônus Liquidações Brindes Amostras e degustações (Fonte: Andrey Cherepanov / Shutterstock) OBJETIVOS DA PROMOÇÃO DE VENDAS Formar uma personalidade associada à marca Gerar fluxo de clientes Acelerar a rotação e giro de um produto Reduzir estoques Incentivar a venda de determinado produto ou linha de produtos Aumentar a participação no mercado (market share) Desenvolver relações comerciais mais amistosas As promoções de vendas podem ser custeadas pelo próprio varejista. Os fornecedores podem participar com subsídio total ou parcial. Há também promoções cujos brindes são total ou parcialmente custeados pelo cliente, como as do tipo self-liquidating ou autopagáveis. Nela, o varejista cobra um determinado complemento financeiro para que o cliente ganhe um benefício pelo qual normalmente teria que pagar mais no mercado. Em geral, esse tipo de promoção não tem por objetivo gerar lucro com a venda do brinde em si, mas com o aumento de vendas por produtos da loja. Para elaborar uma boa campanha promocional, o varejista precisa estar bem- informado sobre: 01 O que seus concorrentes oferecem e quais promoções estão realizando. 02 O que estimula os consumidores da região e os atuais clientes da loja a tomar decisões de compras. 03 As promoções de eventos importantes na região. Para lançar promoções não basta criatividade, é preciso também utilizar dados quantitativos que vão muito além do controle de volume de vendas. INDICADORES-BASE PARA ESTRATÉGIA PROMOCIONAL Ticket Count (TC) É o número de transações de caixa. Sua unidade é um número absoluto, pois representa a contagem de cupons de venda que o caixa da loja emitiu. O TC não é necessariamente igual ao número de clientes, pois um cliente pode voltar no mesmo dia e comprar outra coisa (será mais um TC), ou o cliente pode ser um pai de família e pagar uma conta que representa seis pessoas. Ticket Medio (TM) É o valor total das vendas dividido pelo número de transações de caixa. O TM é expresso em moeda (reais, dólares etc.) e medido em um determinado período de observação (ano, mês, semana etc.). Exemplo: se a loja vendeu 100 mil dólares no ano e realizou 5 mil transações de caixa no mesmo período, então seu TM será de 20 dólares por ano. AÇÕES DE PROMOÇÃO DE VENDAS PARA AUMENTAR VENDAS NO VAREJO Pacotes combinados (preços especiais para o pacote; valor adicionado ao pacote); Colocação de itens de impulso próximos à caixa registradora; Programas de fidelidade; Campanhas de vendas junto aos vendedores; Oferta do mesmo produto em tamanhos diferentes; Precificação dos tamanhos maiores ou dos itens mais caros, visando gerar percepção de valor para o cliente (por exemplo, colônia 50ml por $50 e 110ml por R$80) e estimular a escolha do item maior; Premiação dos vendedores da loja, cujas vendas tenham maior valor de tíquete médio; Aprimoramento da operação da loja, com boa qualidade de serviços e produtos, bons padrões de limpeza e boa percepção de valor; Brindes colecionáveis induzindo o cliente a retornar para fazer mais compras; Cartões de descontos para diferentes públicos, como idosos e estudantes; Cupons com descontos; Merchandising em displays. AÇÕES PARA ESTIMULAR A EXPERIMENTAÇÃO OU PRIMEIRA VISITA Residências Cupons enviados em mala direta; Anúncios de novos produtos. Transeuntes Outdoors; Cartões de descontos para estudantes; Folhetos. Escritórios Convênios com empresas. Sites de compras coletivas Atrair o cliente para experimentar produtos; Serviços em troca de descontos atraentes. Ações de comunicação conjugadas com a promoção de vendas Relações Públicas É importante criar um programa de relações públicas, atividade que visa criar e manter uma imagem institucional favorável junto aos diferentes públicos da empresa, com o objetivo de criar uma imagem favorável e atrair bons relacionamentos. Uma das ferramentas mais usadas para este fim é a assessoria de imprensa, fornecendo informações para reportagens, notas em colunas, sobre os mais diferentes trabalhos desenvolvidos pela marca, ressaltando a qualidade dos produtos que vende ou comunicando sobre uma ação social promovida, sem que haja pagamento de valores por parte da empresa. É a chamada mídia espontânea, pois os veículos de comunicação precisam de notícias para vender seus produtos (jornais, revistas, periódicos, sites etc). Programas educacionais e patrocínios São outras ações do varejo como programas educacionais, patrocínios a projetos sociais e esportivos, além de uma relação cordial com o cliente, ressaltadas pelo atendimento gentil, desde o momento em que ele entra na loja até o momento em que a sacola de compra é entregue na porta da loja junto com um cartão de agradecimento pela preferência. Propaganda É uma comunicação paga, que “falará” com o cliente através de diferentes mídias, como guias de compras, TV, revistas, jornais, rádios e outdoors, redes sociais e sites. As vantagens são muitas, afinal, a propaganda atinge o cliente certo com a mídia certa, a um custo mensurável. Os objetivos da propaganda podem ser: Residências: ampliar a demanda dos consumidores; Venda de produtos: estimular a venda diretade produtos, com promoções de preço para produtos selecionados e promoções especiais; Imagem da loja: construir uma imagem positiva; Retenção da imagem: marcar a lembrança constante da marca. As empresas criam sites institucionais e perfis nas redes sociais, na tentativa de estabelecer uma relação interativa com o cliente, de modo que a marca seja admirada ou até que o cliente a enxergue como um estilo de vida. Custos Para fazer propaganda, é preciso dinheiro. A definição da verba de propaganda é definida por: Percentagem de vendas: a verba representa um percentual sobre as vendas; Plano de marketing: a verba é definida segundo um plano mercadológico, a fim de atingir objetivos específicos. Medindo resultados O resultado do esforço promocional pode ser avaliado: VENDA DIRETA O foco são os produtos comercializados pela empresa, usando argumentos como preço, novas coleções, estilos etc.IMAGEM Não visa a venda direta, mas a promoção da imagem da empresa, associando valores positivos à marca.PROPAGANDA COOPERADA Ocorre quando o varejista divide as despesas de propaganda com os anunciantes. Esse tipo de propaganda tem a vantagem de baratear os custos, mas com grande poluição visual. TESTE DE PROPAGANDA Testes realizados antes e após alguma veiculação, visando medir os efeitos de uma propaganda sobre o consumidor.CONTROLES Ocorre por meio da observação de incremento do trânsito em uma loja, bem como o relatório de vendas em diferentes períodos.MARKETING DIRETO O cliente é estimulado a manter contato direto com o varejista, permitindo que o número de respostas recebidas seja medido. O planejamento de marketing ganha vida no varejo. Por isso, as estratégias promocionais são essenciais para o seu sucesso a fim de atrair, seduzir, encantar e divertir o cliente, que entende a compra como uma experiência. Atividades 1. Leia o texto a seguir e marque a única alternativa correta: “Grupo Fitta muda loja para atrair clientes no varejo O grupo Fitta inaugura amanhã (5/10), no BH Shopping, em Belo Horizonte (MG), a loja-piloto do novo projeto das agências da rede. Pioneiras no franchising de agências de câmbio, mercado de ouro e metais preciosos no Brasil, as lojas terão um layout mais afinado com o varejo. Entre as principais mudanças da loja está a vitrine modular, composta por quatro painéis que podem ser modificados a cada campanha ou tema que a empresa for trabalhar. As cabines de atendimento também poderão ser atualizadas constantemente. As alterações incluíram também a logomarca da empresa: o nome Fitta foi colocado em uma caixa azul, aposta da empresa para passar uma imagem mais moderna e objetiva, além de ser reconhecida mais facilmente. O menu com todos os produtos da Fitta, localizado ao fundo da cabine de atendimento, busca mostrar de forma mais rápida e dinâmica os serviços que a loja oferece. Antes da mudança no layout da loja, essa comunicação era feita por meio de flyers, que ficavam disponíveis nos balcões dos guichês. O atendimento dos funcionários e o projeto da sala de espera também foram reformulados. Estão baseados em uma lógica de conforto e treinamento de pessoal. As novas lojas estarão equipadas para receber, de forma mais cômoda, pessoas com deficiência e mães com carrinhos de bebê. O atendimento prioritário será feito em uma área exclusiva.” a) O cliente entrará na loja e comprará mais motivado pelo preço do produto. O cliente cada vez mais busca valor agregado ao processo de compra, nem sempre o preço é o elemento mais importante no processo de compra. b) O ambiente atraente, confortável e capaz de proporcionar uma experiência de consumo agradável, reforça o posicionamento da marca no mercado, incentivando a compra e a fidelização. Hoje, o cliente quando compra um produto compra também uma experiência, que deve refletir os valores da marca. c) O layout é um elemento menos importante na promoção de vendas, por isso não afeta diretamente as vendas. O layout adequado possibilita que a informação seja divulgada mais claramente, maximizando a lógica do conforto e do atendimento, desta forma é natural que as vendas cresçam. 2. Em quais momentos um empresário varejista deve tomar a iniciativa de implementar uma ação de promoção de vendas? 3. Pense sobre algumas ferramentas da promoção de vendas mais utilizadas no varejo e relacione-as. Notas Layout Layout é o arranjo interior das mercadorias, móveis e equipamentos da loja para maximizar a conveniência do cliente. Referências BLESSA, Regina. Merchandising no ponto de venda. São Paulo: Atlas, 2005. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 1 MORGADO, Maurício Gerbaudo; GONÇALVES, Marcelo Neves. Varejo: administração de empresas comerciais. 3. ed. São Paulo: SENAC, 2001. PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil — gestão e estratégia. São Paulo: Atlas. 2000. Próximos Passos Estratégias de marketing para o varejo; Identificação de vantagens competitivas e o posicionamento de negócios do varejo; Segmentação de mercado no varejo. Explore mais Assista ao vídeo da campanha do dia das mães da empresa O Boticário. <https://www.youtube.com/watch?v=dF4-DgTATkU> Acesso em: 29 jun. 2018. Leia o texto A promoção de vendas como arma para espantar a crise no varejo. <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/a- promocao-de-vendas-como-arma-para-espantar-a-crise-no- varejo,3abb26ad18353410VgnVCM1000003b74010aRCRD> Acesso em: 29 jun. 2018. https://www.youtube.com/watch?v=dF4-DgTATkU http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/a-promocao-de-vendas-como-arma-para-espantar-a-crise-no-varejo,3abb26ad18353410VgnVCM1000003b74010aRCRD Disciplina: Marketing do Varejo e Canais de Distribuição Aula 5: Estratégias de marketing para o varejo Apresentação Nesta aula, abordaremos as estratégias de marketing para o varejo, com destaque para as estratégias de Porter, a identificação de vantagens competitivas e o posicionamento de negócios do varejo. Estudaremos a segmentação de mercado e seus diversos tipos como ferramentas de planejamento, bem como a importância do relacionamento com fornecedores. Objetivos Identificar as estratégias de marketing para o varejo; Examinar as vantagens competitivas e o posicionamento de negócios no varejo; Descrever os conceitos de segmentação de mercado e seus diversos tipos. Definição das estratégias A fim de estabelecer a estratégia central, é necessário que as empresas varejistas definam a missão do negócio, bem como o perfil das capacidades da empresa, seus pontos fortes e fracos, além do segmento-alvo a ser atendido, sem deixar de lado uma análise eficaz dos concorrentes e do mercado no qual a empresa opera ou deseja operar. Com base nessas análises, a empresa deverá identificar os fatores críticos para o sucesso, formulando questões determinantes para a estratégia de varejo, como: Por que o cliente comprará o que você vende? Por que o cliente comprará de você e não do concorrente? Para responder a essas perguntas é preciso ter bem definidos os valores e a missão da empresa, que são sua alma, como ela age, como ela se relaciona com o mercado e que visão tem do que quer ser no futuro, que sonho quer realizar. Saiba mais Segundo Kotler; Keller (2012) é importante destacar que a missão e a visão devem ser compartilhadas com gerentes, funcionários e (em muitos casos) com clientes. Desse modo, a liderança terá um papel estratégico na mobilização da equipe no atingimento de metas e objetivos. As pessoas que atuam no atendimento fazem a estratégia acontecer, por isso são tão importantes para o sucesso do varejo. A área de Gestão de Pessoas da empresa varejista deve ser hábil na identificação de perfis adequados às funções, além providenciar treinamento e reciclagem constante, possibilitando que o atendimento seja de excelência, a fim de criar um posicionamento de mercado adequado às necessidades de seu público-alvo. Bernardino et al (2011)
Compartilhar