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EXERCÍCIO I – ERITROPOESE, ERITRÓCITOS E HEMOGLOBINA Farmácia 7° período Disciplina: Hematologia Clínica 1. A partir da figura abaixo responda as seguintes questões: 1 2 3 4 5 6 7 a) Informe o nome das células precursoras do eritrócito citando 2 características de cada uma. 1- Proeritroblasto; suas características são, núcleo com cromatina frouxa e fina e pode apresentar projeção de membrana citoplasmática. 2- Eritroblasto Basofílico; seus núcleos não são visíveis e nele possuem áreas mais grosseiras intercaladas com aparente espaços claros. 3- Eritroblasto Policromático; possui citoplasma policromático azul acinzentado e o núcleo é mais corado, tem cromatina condensada (roxa) e nucléolo não visível. 4- Eritroblasto Ortocromático/Acidófilo; é uma célula que possui quase a coloração da hemácia madura e seu núcleo é menor e intensamente condensado e intensamente corado de roxo, pode ser central ou excêntrico. O núcleo é uma massa homogênea pronta para ser expulsa. 5- Eritroblasto Ortocromático/Acidófilo; é uma célula que possui quase a coloração da hemácia madura e seu núcleo é menor e intensamente condensado e intensamente corado de roxo, pode ser central ou excêntrico. O núcleo é uma massa homogênea pronta para ser expulsa. 6- Reticulócito; Como as hemácias, os reticulócitos não apresentam núcleo e possuem uma malha reticular de RNA ribossômico, que se torna visível à microscopia quando corada com azul de cresil brilhante. 7- Eritrócito; também chamados de glóbulos vermelhos ou hemácias, possuem grande flexibilidade, formato arredondado e forma de disco bicôncavo, apresentam centros mais finos e bordas mais espessas. b) Quais 3 características ocorrem gradativamente ao longo da maturação eritrocítica? c) Em quais células da linhagem eritrocítica o hormônio eritropoetina atua? A eritropoetina age sobre as células-tronco comandando uma divisão celular que origina a unidade formadora de colônia eritrocítica ou UFC-E. Além da UFC-E sabe-se que a eritropoetina também estimula a formação de plaquetas (UFC-MG), mas não a de leucócitos (UFC-MM). d) A partir de qual célula não ocorre mais mitose? A partir do eritroblasto ortocromático. 2. Informe quais são as células abaixo: a) b) ´ Normoblasto basofilico Eritroblasto Policromático c) d e) f) g) h) Eritrócitos maduro com um normoblasto ortocromático Normoblasto policromatófilico i) j) 3. Quais as ações da eritropoetina? Cite ao menos 3 delas. A baixa da pressão parcial em oxigênio (pessoas que vivem em grandes altitudes), a diminuição do número de glóbulos vermelhos (ou hemácias) causada por uma hemorragia ou por uma destruição excessiva, o aumento da necessidade de oxigénio pelos tecidos levam a uma secreção de eritropoietina. Ao contrário, o excesso de oxigénio nos tecidos diminui a sua secreção. Actua sobre as células eritroblásticas da medula óssea, isto é, as células precursoras dos glóbulos vermelhos por intermediação de receptores específicos. 10% da eritropoietina é secretada pelo fígado e 90% pelos rins. A eritropoietina estimula a proliferação das células-tronco(v) precursoras de glóbulos vermelhos (ou hemácias), ao nível da medula óssea, aumentando assim a produção destas últimas de uma a duas semanas. 4. Por quais células a eritropoetina é produzida? O que estimula a sua produção? EPO é produzido principalmente por células de revestimento capilar peritubulares do córtex renal, que são células epiteliais altamente especializadas. É sintetizada por células peritubulares renais em adultos, com uma pequena quantidade a ser produzida no fígado. 5. A via glicolítica Embden-Meyerhof produz saldo de quantos ATPs? Por que esses ATPs são importantes? O saldo é pois de 2ATP por molécula de glucose. O ATP é fundamental para fornecer energia livre para as células realizarem suas atividades. 6. Qual a importância do desvio da hexose-monofosfato na via Embden-Meyershoff? Via das pentoses também denominada de desvio da hexose-monofosfato é uma importante via anaeróbica alternativa da utilização da glicose. o Esta via não é produtora de ATP, mas sim de NADPH. o Esta via é reguladora da glicemia. o Esta via exerce duas funções básicas: Produção de pentoses para a biosintese de nucleotídeos. (D-ribose) - Produção de NADPH, agente redutor utilizado para biosintese de ac.graxos e esteróides (colesterol e seus derivados), bem como para a manutenção da integridade das membranas dos eritrócitos. 7. Qual a importância do desvio de Luebering-Rapoport na via Embden-Meyerhoff? A via de Rapoport-Luebering é uma via alternativa entre o 1,3- difosfoglicerato (1,3-DPG) e o 3-fosfoglicerato (3-PG), que apesar de diminuir o rendimento de produção de ATP, gera o 2,3- bifosfoglicerato (2,3-BPG), um metabólito essencial ao mecanismo de liberação de oxigênio que está fixado à hemoglobina. Pela ação de uma fosfatase, o 2,3-BPG é modificado a 3- Fosfoglicerato que pode, portanto, dar continuidade às etapas subsequentes da via de Embden-Meyerhof . 8. Que doença está associada a mutação no gene da hemoglobina? Que hemoglobina é formada? Ficou caracterizado que a anemia falciforme era ocasionada pela substituição do ácido glutâmico por valina na cadeia β da hemoglobina, dando origem ao conceito de doença molecular. 9. Em que regiões ocorre a hemocaterese? Hemocaterese é o mecanismo pelo qual o baço seqüestra os eritrócitos do sangue periférico através do sistema retículo endotelial. O sistema retículo endotelial é composto pelo baço e fígado (assume o lugar do baço nos pacientes esplenectomizados). A hemácia após 120 dias é retirada da circulação e destruída. 10. Qual a consequência da deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase em um indivíduo? A deficiência de G6PD torna o eritrócito suscetível ao estresse oxidativo, o que diminui a sobrevida dos eritrócitos. A hemólise ocorre depois de estresse oxidativo, comumente após febre, infecção bacteriana ou viral aguda e cetoacidose diabética. Níveis muito baixos de G6PD (abaixo de 5% do normal) nos neutrófilos podem ser encontrados em algumas raras mutações, levando à falha no metabolismo oxidativo e conseqüente redução da atividade microbicida dependente de oxigênio dos fagócitos. Nesses raros casos, os pacientes com deficiência de G6PD tornam-se susceptíveis a infeções de repetição. Menos de 10 casos foram descritos na literatura. O diagnóstico é estabelecido avaliando o nível da atividade da G6PD nos neutrófilos 11. Cite dois tipos de anemia hemolítica. Anemia hemolítica fria e Anemia hemolítica quente. 12. Como ocorre a anemia do tipo por deficiência de membrana? Ocorre por um grupo de 13. Como ocorre a anemia por deficiência de G6PD? A deficiência de desidrogenase de glicose-6-fosfato (G6PD) é um defeito enzimático ligado ao cromossomo X comum nos negros, que pode resultar em hemólise após doença aguda ou ingestão de fármacos oxidantes (incluindo salicilatos e sulfonamidas). 14. Como ocorre a anemia por deficiência de PK? Clinicamente, os doentes com deficiência de PK sofrem de um grau altamente variável de hemólise crónica, variando desde icterícia neonatal grave e anemia fatal à nascença, hemólise crónica grave dependente de transfusão, hemólise moderada com exacerbação durante infecções a uma hemólise completamente compensada sem anemia aparente. Icterícia crónica, cálculos biliares e esplenomegalia são achados comuns. 15. Como a icterícia correlaciona-se com as anemias do tipo hemolítica? E o aumento do urobilinogênio urinário? E a hiperbilirrubinemia? Nas anemias hemolíticas, além dos sinais e sintomas gerais de anemia, costuma haver icterícia e esplenomegalia. A icterícia não se acompanha de colúria e acolia; deve-se a aumento da bilirrubina indireta, por exagero do catabolismohemoglobínico, superando a capacidade hepática de conjugação. 16. Cite 8 aspectos clínico-laboratoriais relacionados a anemia hemolítica. Hiperatividade reticuloendotelial (hiperesplenismo) Alterações imunológicias (p. ex., anemia hemolítica autoimune, púrpura trombocitopénica trombótica) Lesão mecânica (anemia hemolítica traumática) Fármacos (quinina, quinidina, penicilinas, metildopa, ticlopidina, clopidogrel) Toxinas (chumbo, cobre) Infecções Agentes infecciosos podem causar anemia hemolítica pela ação direta das toxinas (p. ex., por Clostridium perfringens, estreptococos alfa ou beta hemolítico ou meningococos), por invasão e destruição dos eritrócitos pelo microrganismo (p. ex., Plasmodium spp. e Bartonella spp.) ou pela produção de anticorpos (vírus Epstein-Barr, micoplasma). https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/dist%C3%BArbios-do-ba%C3%A7o/hiperesplenismo https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-hem%C3%B3lise/anemia-hemol%C3%ADtica-autoimune https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/trombocitopenia-e-disfun%C3%A7%C3%A3o-plaquet%C3%A1ria/p%C3%BArpura-trombocitop%C3%AAnica-tromb%C3%B3tica-ttp-e-s%C3%ADndrome-hemol%C3%ADtico-ur%C3%AAmica-hus https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/trombocitopenia-e-disfun%C3%A7%C3%A3o-plaquet%C3%A1ria/p%C3%BArpura-trombocitop%C3%AAnica-tromb%C3%B3tica-ttp-e-s%C3%ADndrome-hemol%C3%ADtico-ur%C3%AAmica-hus https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/trombocitopenia-e-disfun%C3%A7%C3%A3o-plaquet%C3%A1ria/p%C3%BArpura-trombocitop%C3%AAnica-tromb%C3%B3tica-ttp-e-s%C3%ADndrome-hemol%C3%ADtico-ur%C3%AAmica-hus https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/hematologia-e-oncologia/anemias-causadas-por-hem%C3%B3lise/anemia-hemol%C3%ADtica-traum%C3%A1tica
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