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Atividade Motora Adaptada - Resumo

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Atividade Motora Adaptada
Resumo
Aula 1 – 07/08/2020
• Nos dias atuais, o termo Pessoas Portadoras de Deficiências NÃO é mais utilizado e após a Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015 o termo utilizado É Pessoas com Deficiência (onde quando criou essa lei foi criado o ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIENCIA e por isso esse nome é utilizado). 
• Muito antigamente, a deficiência era tratada de forma diferente (cultura para cultura). Na Grecia Antiga, as pessoas com deficiências eram abandonadas em cavernas profundas (Apothétes). Acontecia o menosprezo dessas pessoas, onde eram eliminadas (mortas) pela sociedade. 
No início da idade média, as pessoas que tinham qualquer deficiência, a população dizia que eram “demônios” (espíritos maus). No decorrer da idade média, essas pessoas deixaram de ser eliminadas e acabaram de ser excluídas da sociedade. No final da idade media começou a ter os primeiros indícios de pesquisas sobre as deficiências.
Para a igreja (século V até XVI) os deficientes eram como “demônios”, onde a maioria era exterminados. No renascimento (século XVI) começou a mudanças dessas pessoas e onde elas tinham direitos e deveres. Na 1ª Guerra Mundial foi criado o programa de reabilitação e habilitação para essas pessoas. 
No Brasil: Em 1854, D. Pedro II criou o Instituto Benjamim Constant. Em 1981, foi o ano internacional da pessoa com deficiência, onde a partir desse ano era disciplina obrigatória do curso de Educação Física. Em 1985, a educação física adaptada entrou na universidade publica e em 1990 nas universidades particulares. 
Com o aumento essas pessoas no país, não tinha muitos profissionais especializados para trabalhar com elas, tinham dificuldades de infraestrutura para atender elas.
Aula 2 – 14/08/2020
• Então, a partir de 1981 começou a acontecer surgimentos de associações desportivas para as pessoas com deficiência. Com isso, muitas coisas importantes e nomes de pessoas importantes do mundo e do Brasil ocorrendo, até que em 1960, em Roma, após os Jogos Olímpicos que ocorria naquela mesma instalação, é realizada a primeira Paraolimpíada (que teve a formação da palavra, Evento de Paraplegia e olímpico de olimpíadas).
• Pessoas com deficiência é a pessoa que a integridade física ou intelectual está passageira ou definitivamente diminuída. O motivo pode ser idade, genética, acidente ou uma outra forma que afeta a sua autonomia em alguma atividade que realiza diariamente. 
• Causa da deficiência: Não existe uma causa especifica, pode ocorrer:
Pré-natal: Infecções (Rubéola); Drogas (tabaco, heroína, álcool); Radiações (Raio X excessivo); Metabolismo (Fenilcetonúria); Condições crônicas (Hipertensão, diabetes, incompatibilidade sanguínea).
Perinatal: Prematuridade; complicações na hora do parto (anóxia, hemorragias, sofrimento fetal).
Pós-natal: Enfermidades agudas (Meningite, encefalite); traumas (Envolvendo acidentes com a cabeça); distúrbios progressivos (Doenças degenerativas do SNC, AVC); Desnutrição; Intoxicações (Drogas).
Aula 3 – 21/08/2020
• Deficiência intelectual não tem cara, qualquer pessoa pode ter, mas não aparenta ter. 
• Deficiente intelectual, se refere a limitações substanciais em certas capacidades (déficits) e se manifesta como um significativo no funcionamento intelectual abaixo da média, existe com maiores dificuldades relacionadas com 2 ou mais áreas do comprimento adaptativo. Também se refere a limitação essenciais no desempenho intelectual da pessoa, e pode se manifestar até os 18 anos e é caracterizado pela combinação do funcionamento intelectual significativamente abaixo da média (QI abaixo de 70-80 já pode conter deficiência intelectual).
• Comportamento adaptativo é a eficiência ou grau que o indivíduo preenche as normas de í dependência pessoal e responsabilidade social. São classificado em 10 comportamento (Comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, aptidões sociais, participação comunitária, autonomia, Sai da e segurança, funções acadêmicas, lazer e trabalho), caso esta pessoa não se encontrar apenas em um desses comportamento, ela é considerado uma pessoa com deficiência intelectual.
• Classificação da deficiência intelectual:
1- Profundo (QI Binet =<19): Pode apresentar outra deficiência associada. 
Intervenção seja realizada junto ao contexto familiar.
Comportamento Adaptativo: com poucas exceções, estado vegetativo.
Parâmetros Educacionais: Profundo
2- Severo (QI Binet =20-35): Pode apresentar outra deficiência associada, e prejuízo acentuado na comunicação. Pode alcançar resultados ao exercer atividades condicionadas e repetitivas, desde que supervisionadas.
Comportamento Adaptativo: Aprende minimamente tarefas relacionadas a cuidados pessoais; trabalho predominantemente em casa.
Parâmetros Educacionais: Treinável para profundo.
3- Moderado (QI Binet =36-51): considerável atraso na aprendizagem; facilidade de ajustar-sesocialmente; programas sistematizado se a formação de hábitos higiênicos, bem como inserção social na família, na escola e na comunidade.
Comportamento Adaptativo: treinável para tarefas de rotina e cuidados pessoais. 
Parâmetros Educacionais: Treinável.
4- Leve (QI Binet=55-69): Aprendizagem lenta, mas que tem plena capacidade para o desempenho de tarefas escolares e da vida cotidiana.
Comportamento Adaptativo: Educável, diferenças percebidas predominantemente após 6 anos de idade.
Parâmetros Educacionais: Educável.
5- Limítrofe (QI Binet =68-84): Apresenta um desvio de inteligência, em razão de algumas dificuldades em exercer tarefas que exijam raciocínios lógicos e grande demanda cognitiva.
Comportamento Adaptativo: aprendizagem lenta, deve ser emocionalmente normal.
• Déficits no comportamento adaptativo:
1- Primeiros anos de vida:
Aptidões sensorio-motoras (engatinhar
2- Infância e início da adolescência:
Aprendizagem escolar, juízo e raciocinio ao lidar com o ambiente, Aptidões sociais (participação em atividades sociais).
3- Adolescência e idade adulta:
Deveres familiares e sociais, competências ocupacionais (Trabalho).
• Características da pessoa com DI
Cognitivo: dificuldade de abstração; entendimento de sequência de jogadas, regras do jogo, tomada de decisões, atenção seletiva, etc.
Emocional: instabilidade, insegurança, baixa autoestima e auto conceito; apatia, agressividade, ansiedade, medo, etc.
Motor: atraso no desenvolvimento motor, incoordenação, pouca agilidade, dificuldade no controle de força, ritmo, equilíbrio, direção, lateralidade, etc.
Social: prejuízo na interação social, discriminação e isolamento social, dependendo do nível de comprometimento cognitivo e emocional.
• CAUSAS DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
ETIOLOGIA: As causas da deficiência intelectual são muitas e complexas. Não existe uma causa única, devem ser considerados fatores aos períodos pré-natal, peri-natal e pós-natal.
• PERÍODO PRÉ-NATAL
Infecções: (vírus da rubéola, protozoário da toxoplasmose, malária, caxumba);
Drogas, álcool, intoxicações;
Radiações: (exposição excessiva as radiações)
Metabólico (desordem bioquímica):
•Fenilcetonúria (metabolizar proteína);
•Galactosemia (metabolizar galactose em glucose);
•Hipoglicemia – (baixo nível de glicose no sangue).
Genéticas: desordem cromossômica.
• PERÍODO PRÉ-NATAL
Hidrocefalia ou macrocefalia: danos no SNC, (bloqueio das vias fluídicas cérebro-espinhais), causa pressão contra a calota craniana) e apresenta atrofia cerebral.
Microcefalia: tamanho reduzido da cabeça, devido ao tamanho do cérebro ser menor e os hemisférios cerebrais são simplificados.
Má formação associada à grande debilidade cognitiva e ao pouco desenvolvimento da massa muscular.
• Síndrome do X Frágil
1 a cada 4000 nascimentos nos homens e 1 a cada 8000 nas mulheres;
Hereditário;
Marcador citogenético no cromossomo X, um sítio frágil no qual não se condensa a mitose.;
Apresentam: cabeça grande, face proeminente, orelhas pontiagudas, e alguns traços do autismo.
• PERÍODO PERI-NATAL
Prematuridade
Anóxia (ausência de oxigênio)
Hipóxia (carência de oxigênio)
• PERÍODO PÓS-NATAL
Sarampo e caxumba;
Radiaçõese medicamentos (2 primeiros anos);
Privação econômica;
Privação familiar e cultural.
• Programa básico para aulas de Educação Física
Objetivo geral: proporcionar o desenvolvimento do educando nos aspectos bio-psicomotor, afetivos social, favorecendo sua integração.
Objetivo específico: Desenvolver os vários aspectos do esquema corporal, equilíbrio, coordenação motora, viso-motora, socialização entre outras.
• Programa básico para aulas de Educação Física
Necessidades básicas:
Esquema corporal (percepção global do corpo, conhecimento das partes, orientação espaço-temporal); Equilíbrio (estático, dinâmico e recuperado); Coordenação motora geral; Coordenação viso motora; Lateralidade; Expressão corporal; Jogos de socialização.
Aula 4 – 28/08/2020
• Síndrome de Down é uma condição genética caracterizada pela trissomia do cromossomo 21. Essa condição foi reconhecida há mais de um século, em 1866, pelo médico John Langdon Down, o qual verificou semelhanças físicas entre crianças que apresentavam algum tipo de deficiência intelectual.
Os portadores da síndrome de Down apresentam geralmente olhos amendoados, rosto arredondado, além de alguns problemas, como a cardiopatia congênita e a deficiência intelectual de gravidade variável. No Brasil, de cada 600 a 800 nascimentos, uma criança apresenta síndrome de Down.
Os indivíduos com síndrome de Down apresentam uma personalidade muito afetuosa, o que fez surgir uma analogia do cromossomo extra a uma porção extra de amor.
• A síndrome de Down é também, um tipo de aneuploidia, ou seja, uma alteração no número de cromossomos de determinadas células. Um exemplo de aneuploidia são as trissomias, em que o cromossomo, que normalmente aparece aos pares, aparece em triplicata (2n+1). Durante a fertilização, se um gameta apresentar trissomia, essa característica será transmitida às demais células embrionárias por meio do processo de mitose.
• A síndrome de Down é conhecida também como trissomia do cromossomo 21 ou trissomia 21, pois ela apresenta o cromossomo 21 em triplicata. Enquanto as células somáticas normais possuem 46 cromossomos, num indivíduo com síndrome de Down elas possuem 47 cromossomos.
A síndrome de Down não apresenta prevalência sobre alguma classe social, raça ou gênero, e não se sabe exatamente o mecanismo que desencadeia essa aneuploidia. No entanto, a idade da mãe é um fator que influencia no nascimento de crianças com a síndrome. A partir dos 35 anos, os riscos de gerar uma criança com síndrome de Down aumentam gradualmente. Com menos de 30 anos, o risco de gerar-se uma criança com síndrome de Down é de cerca de 0,04%, e esse risco aumenta para 0,92% para mães com 40 anos.
• História
No começo do século XX, alguns médicos achavam que era devido a alguma influência do ambiente durante os primeiros dois meses de gravidez. Outros mais corretamente acreditava ser devido a aspectos genéticos. Outros achavam que poderia ser por alcoolismo, sífilis, tuberculose, regressão a um tipo de humano mais primitivo ou criança inacabada.
Edouard Séguin (1846): Primeira descrição clínica.
John Langdon Down (1866): Diferenciou a síndrome de outras formas de retardo mental.
Lejeune (1959): Descobriu a alteração do número de cromossomos.
• Processo de divisão celular normal
23 cromossomos derivam de cada célula germinativa.
Na fertilização, a primeira célula tem 46 cromossomos e cada célula terá 46 cromossomos.
• Não-Disjunção Se uma das células germinativas contribui com um cromossomo 21 extra, então a primeira célula terá 21 cromossomos e subsequentemente, cada célula terá 47 cromossomos e é onde se desenvolve a Síndrome de Down.
• Diagnóstico da síndrome de Down
O diagnóstico da síndrome de Down pode ser realizado ainda durante a gestação por meio da realização de exames clínicos. Entre a 11ª e 14ª semana de gestação, todas as gestantes devem realizar o ultrassom morfológico fetal para avaliar a transluscência nucal. Esse exame pode sugerir a ocorrência da síndrome. No entanto, apenas os exames de amniocentese e amostragem das vilosidades coriônicas podem confirmar o diagnóstico.
A síndrome de Down também pode ser diagnosticada após o nascimento da criança, em um primeiro momento, com base em suas características físicas, e, em seguida, com a realização do exame de cariótipo (estudo dos cromossomos). O exame de cariótipo auxilia também na determinação do grau de risco do casal vir a ter outro filho com a síndrome.
• As diferentes formas da síndrome de Down
O exame de cariótipo ou cariograma pode determinar as formas em que a síndrome de Down, ou trissomia do 21, apresenta-se. Esse exame também auxilia na determinação do grau de risco de um casal vir a ter outro filho com a síndrome.
Trissomia simples: É a mais comum, com uma prevalência de 95% dos casos, e caracteriza-se pela presença de um cromossomo 21 livre. A trissomia simples tem ocorrência casual. A não disjunção dos cromossomos na trissomia simples, geralmente, tem origem durante o processo de meiose, em que o cromossomo 21 não se separa, permanecendo os dois em uma mesma célula.
Assim, na fecundação, essa célula com dois cromossomos 21 une-se a outra com um cromossomo 21, dando origem a uma célula com a trissomia, apresentando um total de 47 cromossomos, sendo três deles o cromossomo 21. Essa característica acaba sendo transmitida, por mitose, para as demais células embrionárias.
Translocação: Apresenta uma prevalência menor que a trissomia simples, ocorrendo em cerca de 3% a 4% dos casos. A translocação pode ser casual ou herdada. Ela é caracterizada pela presença do par do cromossomo 21 e composta de mais um cromossomo 21 ligado a outro, geralmente ao cromossomo 14. As manifestações da síndrome, nesse caso, são semelhantes às da trissomia simples.
Mosaico: É a forma mais rara, ocorrendo em apenas cerca de 1% a 2% dos casos, e também apresenta ocorrência casual. Nesse caso, os gametas apresentam 23 cromossomos e dão origem a uma célula com 46 cromossomos.
No entanto, nas próximas divisões celulares, ocorre a não disjunção do cromossomo 21, e a célula apresenta 47 cromossomos. Com base nisso, essa característica passa a ser transmitida às demais células. Assim, o indivíduo apresentará células com 46 e 47 cromossomos.
• Características da síndrome de Down
O indivíduo portador da síndrome de Down pode apresentar alguns traços físicos característicos, como os descritos a seguir:
Rosto arredondado;
Olhos amendoados;
Boca pequena e língua grande e protuberante;
Mãos e pés pequenos;
Baixa estatura;
Pescoço curto e largo.
• Problemas associados à síndrome de Down
O portador da síndrome de Down apresenta maior probabilidade de desenvolver alguns problemas de saúde, como:
Deficiência intelectual de gravidade variável;
Hipotonicidade (falta de força muscular) e dificuldades motoras;
Problemas de audição, respiração, visão e fala;
Distúrbios do sono;
Obesidade;
Distúrbios da tireoide;
Doenças como leucemia, Alzheimer, doença cardíaca estrutural (cardiopatia congênita) e diabetes;
Podem apresentar um tempo de vida menor que o normal. Entretanto, é importante destacar que, com acompanhamento médico e realização das terapias necessárias, a expectativa de vida de uma pessoa com síndrome de Down pode ultrapassar 60 anos.
Embora portadores da síndrome de Down apresentem maior probabilidade de desenvolver algumas doenças, eles possuem menor probabilidade de desenvolver, por exemplo, aterosclerose, pressão alta, infartos e alguns tumores.
• FENÓTIPO (CARACTERÍSTICAS FÍSICAS) da SÍNDROME DE DOWN
1) A cabeça da criança com SD é um pouco menor.
2) Os olhos são, geralmente, normais quanto ao formato. As pálpebras são estreitas e levemente oblíquas.
3) As orelhas são pequenas e os canais do ouvido são estreitos (15%). Por conta disso após a natação, o professor pede para o aluno secar muito bem o ouvido para não pegar uma otite (Inflamação no ouvido).
4) A boca é pequena.
5) A erupção dos dentes geralmente é atrasada.
6) O pescoço tem uma aparência larga e grossa.
7) Língua: Rachada e comprida; Protrusa; Geográfica.
8)Os músculos hipotônicos.
9) Frouxidão Ligamentar (Por isso que os pais tem que tomar cuidado de onde pegar. Exemplo: levar a criança do chão para o colo).
10) A pele é geralmente clara e pode ter uma aparência manchada durante a primeira infância.
11) Cabelos finos.
12) As mãos e os pés tendem a ser pequenos e grossos.
13) Instabilidade Atlanto-Axial (IAA): é caracterizada pelo aumento da mobilidade da articulação C1-C2 devido a frouxidão ligamentar alar, sendo frequente em portadores da Síndrome de Down. (Exemplo: O aluno de síndrome de down não pode realizar exercícios ou esportes que exige movimentos rigorosos da cabeça. Cambalhotas, nado peito e borboleta, etc.).
• Atividades para essa síndrome
RECREAÇÃO: Por meio da participação em atividades recreativas, a criança com Síndrome de Down pode obter inúmeros benefícios;
Entre outras vantagens, tais atividades oferecem: Senso de realização; Consciência corporal.
Sensação de pertencer a um grupo; Melhoria das habilidades esportivas; Desenvolvimento do tônus muscular e coordenação; Meio de extravasar emoções; E o mais importante: diversão.
• Desafios p/ pessoa com SD
Melhoria da autoestima; Participação na comunidade; Oportunidade de competir; Expressão criativa; Chance de fazer amizades; Passatempo.
• Dicas pedagógicas
1. Para pessoas com síndrome de Down: aprovação médica para participação irrestrita, apresentando laudo sobre a instabilidade atlanto-axial.
2. Dar orientações claras sobre a tarefa a ser realizada, utilizando uma pequena quantidade de informações por vez.
3. Memória: Informação relevante; Repetições com verbalização; Remoção gradativa de informações relevantes.
4. Usar exemplos concretos (ex.: movimento do bastão no hóquei sobre piso: “como se estivesse limpando o chão com um rodo na sua casa”).
5. Utilizar formas, cores e ângulos para aumentar a atenção (seletiva) à informação relevante. (Exemplo: Braçada do nado peito, falar para o aluno desenhar com a mão e o braço um coração).
6. Propor um problema (fazer perguntas, ao invés de dar respostas). (Interação social; Solução de problemas; Criatividade.
Aula 5 – 04/09/2020
 • Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno Global do Desenvolvimento (também chamado de Transtorno do Espectro Autista), caracterizado por alterações significativa na comunicação, na interação social e no comportamento da criança. Implica nas características similares, mas, ao mesmo tempo, uma grande diferença na apresentação das habilidades atuais.
• A maior incidência de casos acaba se revelando em pessoas do gênero masculino (sendo 4 meninos autistas para cada menina), e até os dias de hoje as causas em si não são de fato muito bem determinadas, mas fatores genéticos e ambientais são as mais prováveis.
• A Síndrome de Asperger (Transtorno de Asperger ou Desordem de Asperger) é uma síndrome do espectro autista. É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interação social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas sobre um numero limitado, porem intenso, de interesses.
Caso uma criança se encontra em algumas dessas características, essa criança será considerada AUTISTA.
Aula 7 - 18/09/2020
Deficiência Auditiva 
Definição
•Caracteriza-se deficiência auditiva como a perda total ou parcial da capacidade de ouvir ou perceber sinais sonoros.
•É o indivíduo que apresenta uma diminuição ou ausência da acuidade auditiva, devido a fatores que afetamos ouvidos externo, médio e interno.
Órgãos Auditivos 
Ouvido externo
•Aparte visível do ouvido e se constitui por 3 estruturas fundamentais:
1.Pavilhão auricular (captador de sons);
2.Meato acústico externo (tem a função de produzir cera e desta forma proteger o ouvido contra sujeiras do ar);
3.Tímpano (que conduz as vibrações sonoras do ouvido externo para o médio).
Ouvido Médio
•Três pequenos ossos – martelo, bigorna e estribo.
•função primordial de ampliar as informações sonoras trazidas pelo tímpano.
•Estas informações internas são trazidas para o ouvido interno.
Ouvido Interno
•apresenta-se com duas estruturas:
1.Cóclea (responsável pela transformação das vibrações em estímulos elétricos para o cérebro;
2.Aparelho vestibular (responsável pela detecção da posição da cabeça em todos os momentos.
SURDEZ (Dois grupos culturais)
	Pode ser vivida como:
	Surdo
	Deficiente auditivo (D.A.)
	Língua de sinais
(modelo linguístico e cultural)
	Língua oral (o português falado) 
Modelo linguístico e cultural; rejeita a língua de sinais.
Filosofias da Educação de Surdos
1)Oralismo (objetivo: a língua da comunidade ouvinte, com foco na fala)
2)Comunicação Total (Objetivo: aquisição da língua da comunidade ouvinte. A língua de sinais é um recurso metodológico para o aprendizado da língua oral, sem status de língua e sua função cognitiva e social).
3)Bilinguismo (Objetivo: aquisição da língua de sinais com o a primeira língua e a língua da comunidade ouvinte (foco na modalidade escrita) como a segunda língua da pessoa surda, com metodologia específica de aprendiza do de uma L2.
O NOVO DESAFIO
•Década de 90:
BILINGUISMO
(L1-LIBRAS e L2 –Português) 
>Proposta de educação valorizando aprendizado de conteúdo e desenvolvimento do aluno.
TIPOS DE PERDAS
•Condutiva (transmissão)
•Neurosensorial (interpretação)
(essas duas são a que dá a localização)
CLASSIFICAÇÃO DAS DEFICIÊNCIAS AUDITIVAS
•Congênita
•Adquirida
(essas duas é a que acontece o Comprometimento)
Perda leve 25 a 40 db:
•Dificuldades com a fala baixa ou em ambientes acusticamente ruins;
•Pode perder até 10% do que é dito;
•Com limiares em 30 ou 40 dB, ele perde pelo menos 50% das falas;
•A linguagem e a comunicação são orais;
•Com próteses auditivas a audição volta a níveis normais;
•O grau de distorção dos sons costuma ser bastante pequeno.
Perdas Moderadas 41 a 55 db:
•Dificuldades frequente com a fala normal;
•A fala é compreendida totalmente, quando frente a frente com o falante, somente se a estrutura e o vocábulo são conhecidos;
•Uma perda em 50 dB faz com que a pessoa perca de 80 a 100% do sinal de fala;
•Necessita de leitura labial;
•As crianças tem sintaxe pobre, vocabulário limitado, produção de fala imperfeita e voz atonal;
•Com próteses auditivas a audição costuma atingir níveis normais;
•A distorção dos sons é pequena a moderada.
Perdas Acentuadas 56 a 70 db:
•Dificuldade frequente mesmo com fala intensa.
•Há necessidade de leitura labial para a compreensão total.
•A linguagem está normalmente atrasada, a inteligibilidade de sua fala é comprometida e a qualidade de voz é atonal;
Perdas severas 71 a 85 db:
•O indivíduo consegue ouvir alguma coisa somente de gritos muito próximos ou fala amplificada;
•O funcionamento na compreensão da fala é primariamente visual.
•Aprendizagem da LIBRAS é fundamental.
Perdas profundas acima de 90db:
•O indivíduo não consegue entender, mesmo com a fala amplificada sem a pista visual, tornando a comunicação basicamente visual;
•O uso de próteses, é importante na percepção da presença/ausência da voz, entonação das sentenças, na discriminação o de alguns sons e na inserção do indivíduo ao mundo sonoro;
Segundo Chalfont e Sheffelin (1969) citado por Silva et al (1997), existe uma ordem de maturação das respostas auditivas:
•atenção auditiva;
•consciência auditiva;
•localização sonora;
•discriminação de sons;
•discriminação de sequências de sons;
•seleção figura fundo;
•associação de sons com a fonte sonora.
1-Atenção auditiva
•É a capacidade de concentrar a atividade psíquica nos estímulos auditivos.
•Como problema decorrente de falhas na atenção auditiva, pode aparecer: dificuldade em se concentrar em estímulos sonoros prejudicando assim a aprendizagem.
2-Consciência auditiva
é a capacidade de reagir a um estímulo sonoro. Como problemas decorrentes da ausência de consciência auditiva podem aparecer: 
Isolamento ao ambiente sonoro; Dificuldade de comunicação; Dificuldade na aprendizagem.
3-localização sonora
É a capacidadede localizar a fonte sonora. Apresenta problemas na: 
• Respostas em direções diferentes das fontes; 
• Dificuldades em identificar os sons; 
• Dificuldade na aprendizagem. 
4-Discriminação de sons
É a habilidade de diferenciar um som do outro e de distinguir pequenas diferenças nos sons. Apresenta problemas na:
• Confusão e troca de fonemas quando de sua enunciação. Ex: pote, bote/. 
• Apresenta problemas para a aprendizagem da leitura e escrita.
5- Discriminação de sequências de sons;
6-Seleção figura fundo;
7-Associação de sons com a fonte sonora.
Implicações em um programa de Exercício Físico
• Não se tem restrições ou adaptações maiores a serem feitas em um programa de atividade física, mas o professor de Educação física deve-se a ter às maiores defasagem dos alunos que neste caso são:
• Equilíbrio (estático e dinâmico);
• Coordenação motora geral;
• Noção espaço-temporal;
• Ansiedade;
• Isolamento social;
• Ritmo.
• Dica fundamental é potencializar a comunicação, utilizando para isto vários tipos de estratégias:
1. Ambiente protegido de ruídos, para potencializar os alunos que possuem baixa audição;
2. Estimular a leitura labial, precisando com isto falar de frente para o aluno, de forma clara e tranquila;
3. Conhecer pelo menos alguma palavra ou letra da linguagem de sinais;
4. Caso a comunicação esteja difícil, troque por sinalizações visuais ou cinestésicas (bandeiras ou cartões);

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