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CAPÍTULO 3 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: 3 Definir o que é inteligência emocional e sua origem. 3 Entender a importância de se desenvolver inteligência emocional para o melhor desempenho de pessoas e da equipe. 3 Detectar que características da inteligência emocional devem ser trabalhadas nos líderes para que reflitam automaticamente em resultados nas pessoas e na equipe. 52 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas 53 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 contextualIzação Há algum tempo atrás a excelência pessoal, e principalmente profissional, de um indivíduo era medida praticamente pela predominância de seu raciocínio lógico, suas habilidades matemáticas e espaciais, o Q.I. (Coeficiente de Inteligência). Hoje em dia, especialistas reconheceram que a I.E. (Inteligência Emocional) é um fator determinante do sucesso pessoal e profissional. Inteligência Emocional é basicamente o uso inteligente das emoções, autoconhecer-se e assim fazer o gerenciamento de si mesmo, e conhecer o outro para assim, poder geri-lo. Estudar e desenvolver o universo das emoções no ambiente de trabalho geralmente seria alvo de estranheza há poucos anos, principalmente diante da ótica das teorias organizacionais, porque estas teorias tem o foco na objetividade, e não na subjetividade dos processos e interações do mundo das organizações. Porém, nos últimos anos, inúmeros pesquisadores na área da Psicologia Organizacional procuram ampliar o conhecimento sobre os efeitos que a emoção causa nas relações profissionais. Estes estudos já nos mostram precisamente que a as emoções ocasionadas na vida pessoal dos trabalhadores, por exemplo, interferem no humor, no afeto e até na percepção do outro no trabalho, impedindo que ocorra um clima favorável ao bem-estar no trabalho, influenciando no desempenho profissional e, como um ciclo vicioso, influencia negativamente na sua qualidade de vida pessoal. Neste capítulo estudaremos o que é Inteligência Emocional e como ela pode ser usada a favor das pessoas para a massificação de resultados. IntelIgêncIa emocIonal Inteligência Emocional é definida pela psicologia como o poder de identificar as suas emoções e das outras pessoas e como trabalhar cada uma dessas emoções. O indivíduo emocionalmente inteligente tem condições de incentivar a si próprio e de prosseguir mesmo diante das adversidades diárias; transfere sentimentos para contextos adequados, sabe gerenciar a si mesmo por meio do autoconhecimento e, por consequência, tem maior habilidade de gerenciar outras pessoas. 54 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Para iniciar os estudos, vamos conhecer um pouco sobre a história da Inteligência Emocional? Vamos lá! a orIgem da IntelIgêncIa emocIonal Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa – não é fácil. Aristóteles Os primeiros conceitos de Inteligência Emocional surgiram quando Charles Darwin (1872) em uma de suas obras, deu relevância à expressão emocional quando falava de sobrevivência e adaptação. Depois ampliou-se em 1920 quando Robert L. Thondike, utilizou o termo “inteligência social” como descrição para a capacidade das pessoas em compreender e motivar os outros. David Wechsler (1940), defendeu nossos modelos de inteligência como incompletos até o momento que os fatores das emoções não podiam ser descritos. Já em 1983, Howard Gardner iniciou a ideia de incluir os conceitos de inteligência intrapessoal (conhecimento e gerenciamento de si mesmo), e de inteligência interpessoal (conhecimento e gerenciamento com o outro) junto de sua teoria de inteligências múltiplas. Para ele, a capacidade cognitiva não é explicada inteiramente pelos indicadores de inteligência como o Q.I. E a primeira vez que o termo “Inteligência Emocional” foi usado, foi em 1985 por Wayne Payne, em sua tese de doutorado. Logo em 1989, Stanley Greenspan apresentou um modelo de Inteligência Emocional, seguido por John D. Mayer e Peter Salovey em 1990. Quando Salovey e Mayer publicaram seu artigo seminal, ninguém poderia prever como o campo acadêmico que eles fundaram prosperaria 15 anos depois. O crescimento nesta área deve muito a Mayer e Salovey que juntamente de seu colega David Caruso - um consultor de negócios – trabalharam incansavelmente em prol da aceitação científica da Inteligência Emocional. Assim que formularam uma teoria de Inteligência Emocional defensável e forneceram formas de mensurar como isto poderia funcionar na vida real, eles estabeleceram um impecável padrão de pesquisa de campo. 55 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 O termo Inteligência Emocional tornou-se conhecido mundialmente após a publicação do livro Inteligência Emocional, em 1995, por Daniel Goleman. Existem atualmente três principais modelos de Q. E (Coeficiente Emocional) e com eles, dezenas de variações. Cada um destes modelos representa uma perspectiva diferente. O modelo apresentado por Salovey e Mayer se apoia com firmeza na tradição de inteligência concebida pelo trabalho original sobre Q.I. Já o modelo trazido por Reuven Bar-On (1997) se baseia na pesquisa sobre bem-estar. E Goleman (1995) se concentra no desempenho no trabalho e na liderança organizacional, misturando a teoria do Q.E. com décadas de pesquisa sobre modelação de competências que separam indivíduos notáveis de medianos. Neste capítulo daremos foco ao estudo do Modelo de Goleman (1995) e como podemos aumentar os resultados nas equipes com sua aplicação. Atividades de Estudos: 1) Quando o termo Inteligência Emocional foi utilizado pela primeira vez? E por quem? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ 2) Quando foi que o termo Inteligência Emocional tornou-se conhecido mundialmente? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ 56 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Estamos falando de Inteligência Emocional, e antes de conhecer sua definição, vamos entender o que é emoção? Então vamos lá! Leia o texto a seguir: O que é emoção? Uma palavra sobre o que quero dizer sob a rubrica emoção, termo cujo significado preciso psicólogos e filósofos discutem há mais de um século. Em seu sentido mais literal, o Oxford English Dictionary define emoção como “qualquer agitação ou perturbação da mente, sentimento, paixão; qualquer estado mental veemente ou excitado”. Eu entendo que emoção se refere a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir. Há centenas de emoções, juntamente com suas combinações, variações, mutações e matizes. Na verdade, existem mais sutilezasde emoções do que as palavras que temos para defini-las. Os pesquisadores continuam a discutir sobre precisamente quais emoções podem ser consideradas primárias — o azul, vermelho e amarelo dos sentimentos dos quais saem as misturas — ou mesmo se existem de fato essas emoções primárias. Alguns teóricos propõem famílias básicas, embora nem todos concordem com elas. Principais candidatas e alguns dos membros de suas famílias: • Ira: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, vexame, acrimônia, animosidade, aborrecimento, irritabilidade, hostilidade e, talvez no extremo, ódio e violência patológica. • Tristeza: sofrimento, mágoa, desânimo, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, desespero e, quando patológica, severa e depressão. • Medo: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, pavor, susto, terror e, como psicopatologia, fobia e pânico. • Prazer: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e, no extremo mania. 57 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 • Amor: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão ágape. • Surpresa: choque, espanto, pasmo, maravilha. • Nojo: desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa. • Vergonha: culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e contrição. Claro, esta lista não resolve toda a questão de como caracterizar a emoção. Por exemplo, que dizer de combinações como o ciúme, uma variante da ira que também funde tristeza e medo? E das virtudes como esperança e fé, coragem e perdão, certeza e equanimidade? Ou alguns dos vícios clássicos, sentimentos como dúvida, complacência, preguiça e torpor — ou o tédio? Não há respostas claras; continua o debate científico sobre como classificar as emoções. A defesa da existência de umas poucas emoções básicas depende em certa medida da descoberta por Paul Ekman, na Universidade da Califórnia, em San Francisco, de que as expressões faciais de quatro delas (medo, ira, tristeza e alegria) são reconhecidas por povos de culturas de todo o mundo, inclusive povos pré-letrados supostamente intocados pela exposição ao cinema ou à televisão — o que sugere sua universalidade. Ekman mostrou fotos que retratavam expressões faciais de precisão técnica a pessoas em culturas tão remotas como a Fore da Nova Guiné, uma tribo isolada, na Idade da Pedra, das montanhas distantes, e constatou que todos em toda parte reconheciam as mesmas emoções básicas. Essa universalidade das expressões faciais da emoção provavelmente foi notada pela primeira vez por Darwin, que a viu como indício de que as forças da evolução haviam gravado esses sinais em nosso sistema nervoso central. Fonte: Disponível em: <http://goo.gl/Gv3LO7>. Acesso em: 18 jul. 2015. Agora sim, estamos prontos para conhecer o conceito de Inteligência Emocional, Vamos lá! 58 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas defInIção de IntelIgêncIa emocIonal Inteligência emocional é descrita pela Psicologia como a capacidade de reconhecer nossas próprias emoções e dos outros, e a capacidade de lidar com tais sentimentos. Indivíduos emocionalmente inteligentes possuem mais condições de lidar com as situações adversas do dia a dia, têm maior controle sobre si, resolvem conflitos com mais facilidade e têm bons relacionamentos interpessoais. Para Weisinger (2001, p.14), “inteligência emocional é simplesmente o uso inteligente das emoções – isto é, fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem a nosso favor, usando-as como uma ajuda para ditar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados”. Segundo Salovey e Mayer (2000), Inteligência Emocional é a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela. Ambos dividiram Inteligência Emocional em quatro domínios. Vejamos: a) Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado emocional de outra. b) Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio. c) Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais nem sempre evidentes; d) Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais facilmente reconhecido da Inteligência Emocional – é a aptidão para lidar com os próprios sentimentos. Já Goleman (1998) define Inteligência Emocional como a capacidade que temos de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, a capacidade de nos motivarmos e de gerir bem nossas emoções conosco e em nossos relacionamentos. Para Goleman (1998) a Inteligência Emocional pode ser categorizada em cinco habilidades. Vejamos: a) Autoconhecimento Emocional – é a capacidade do indivíduo em reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem; 59 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 b) Controle Emocional – é saber lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida; c) Automotivação – aprender a se motivar, dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal; e) Reconhecimento de emoções em outras pessoas - colocar-se no lugar do outro e reconhecer suas emoções; f) Habilidade em relacionamentos interpessoais – utilização das compe- tências sociais, sua interação com outras pessoas. Autoconhecimento emocional, controle emocional e automotivação, são habilidades chamadas de intrapessoais, importantíssimas para o auto- conhecimento. Reconhecimento de emoções em outras pessoas e habilidade em relacionamentos interpessoais são as habilidades interpessoais essenciais para a organização de grupos, negociações, empatia e sensibilidade social, capacidades que são descritas por Goleman (1998), veja: a) Organização de Grupos – Envolve iniciativa e coordenação de grupos, é uma habilidade essencial para líderes. b) Negociação de Soluções – Utilizada enfaticamente na resolução de conflitos, característica de mediadores. c) Empatia – É a capacidade de se colocar no lugar do outro, de identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, sempre analisando sob a ótica do bem comum. d) Sensibilidade Social - É a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos pelos quais as pessoas fazem o que fazem. Quantas vezes um sentimento de tristeza ou raiva já fez você tomar rapidamente alguma decisão que vinha protelando há tempos? 60 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Assista a estes vídeos e saiba ainda mais sobre Inteligência Emocional com a entrevista feita pela TV Globo com Daniel Goleman: Parte 1- https://www.youtube.com/watch?t=18&v=CXp_3YXFnsE Parte 2- https://www.youtube.com/watch?v=2m9YDpI5E4Y- Parte 3- https://www.youtube.com/watch?v=R9jlwGBctSc Atividades de Estudos: 1) Quando o termo Inteligência Emocional tornou-se conhecido mundialmente? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 2) Segundo o que você leu acima estabeleça o que define Inteligência Emocional. ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ 61 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 O teste intitulado “O Desenvolvimento de sua Inteligência Emocional” que você verá a seguir foi criado por Goleman (1998), para ajudar o indivíduo a tomar consciência das suas aptidões em termos de inteligência emocional e depois desenvolvê-las. Pode ser feito com toda a equipe que se permita ter o primeiro passo para a mudança. A consciência. O Desenvolvimento de sua Inteligência Emocional Este teste consiste em três partes. - Na primeira parte você vai avaliar sua capacidade de aplicar a Inteligência Emocional. - Na segunda parte você vai examinar suas respostas da primeira parte, procurando seus pontos fortes e as áreas que podem ser melhoradas. - Na terceira parte você vai praticar e observar suas aptidões na aplicação da Inteligência Emocional durante quatro semanas; então voltará às duas primeiras partes, observando as diferenças entre suas respostas. Primeira Parte Para cada item, de uma nota para sua capacidade de mostrar a aptidão descrita. Antes de responder tente pensar em situações reais nas quais você foi compelido a usar essa aptidão. Capacidade Baixa Capacidade Alta 1 2 3 4 5 6 7 1. Identificar mudanças na excitação fisiológica 2. Relaxar em situações de pressão 3. Agir produtivamente quando zangado 4. Agir produtivamente em situações que provocam ansiedade 5. Acalmar-se de pressão quando zangado 6. Associar diferentes indícios fisiológicos a diferentes emoções 7. Usar a ‘’ conversa’’ interna para influenciar seu estado emocional 8. Comunicar com eficácia seus sentimentos 9. Refletir sobre sentimentos negativos sem se perturbar 10. Ficar calmo quando for alvo da raiva de outra pessoa 62 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas 11. Saber quando você está pensando negativamente 12. Saber quando sua conversa consigo mesmo é instrutiva 13. Saber quando você está ficando zangado 14. Saber como interpretar os acontecimentos 15. Saber que sentidos você está usando no momento 16. Comunicar corretamente o que está sentindo 17. Saber que informações influenciam suas interpretações 18. Identificar suas mudanças de estado de espírito 19. Saber quando você fica na defensiva 20. Saber o impacto do seu comportamento sobre os outros 21. Saber quando você está se comunicando incoerentemente 22. “Aumentar a potência do motor’’ quando quiser 23. Recuperar-se de pressa depois de um retrocesso 24. Completar tarefas longas dentro dos prazos determinados 25. Produzir alta energia fazendo um trabalho desinteressante 26. Cessar ou modificar hábitos pouco eficazes 27. Desenvolver novos padrões de comportamento mais produtivos 28. Depois das palavras, a ação 29. Resolver conflitos 30. Chegar a um consenso com outras pessoas 31. Mediar conflitos alheios 32. Mostrar técnicas eficazes de comunicação interpessoal 33. Apresentar os pensamentos de um grupo 34. Influenciar outras pessoas, direta ou indiretamente 35. Construir a confiança com outras pessoas 36. Montar equipes de apoio 37. Fazer outras pessoas se sentirem bem 38. Dar conselhos e apoio a outros, quando necessário 39. Refletir corretamente os sentimentos de outros para eles mesmos 40. Reconhecer quando uma pessoa está preocupada 41. Ajudar outras pessoas a controlar as emoções 42. Mostrar empatia com outras pessoas 43. Ter conversas íntimas com outras pessoas 44. Ajudar um grupo a controlar as emoções 45. Perceber incongruências entre as emoções ou sentimentos de uma pessoa e seu comportamento 63 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 Segunda Parte Reveja suas respostas. As tabelas seguintes indicam que respostas revelam as aptidões. Intrapessoal Autoconsciência Controle de Emoções Automotivação 1, 6, 11, 12, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 21 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 10, 13, 27 7, 22, 23, 25, 26, 27, 28 Interpessoal Relacionar-se bem Ser Mentor Emocional 8, 10, 16, 19, 20, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 42, 43, 44, 45 8, 10, 16, 18, 34, 35, 37, 38, 39, 40, 41, 44, 45 Organize suas respostas da seguinte maneira: para cada uma das cinco aptidões conte o número de respostas em que você obteve nota igual ou inferior a 4, assinalando na coluna da esquerda; conte o número de respostas em que você obteve nota igual ou superior a 5, assinalando na coluna direita. Intrapessoal Capacidade Respostas de nota igual ou inferior a 4 Respostas de nota igual ou superior a 5 Autoconsciência Controle de Emoções Automotivação Intrapessoal Capacidade Respostas de nota igual ou inferior a 4 Respostas de nota igual ou superior a 5 Relacionar-se bem Ser Mentor Emocional Analise seus resultados e identifique as aptidões que você quer melhorar. 64 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Terceira Parte Com base nas suas respostas, identifique duas aptidões da Inteligência Emocional que você deseja melhorar: 1. _________________________________________________ _________________________________________________ 2. _________________________________________________ _________________________________________________ Agora identifique algumas tarefas específicas que irão ajudá-lo a adquirir essas duas aptidões da Inteligência Emocional: ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________ Pratique durante um mês o uso de suas aptidões da Inteligência Emocional. Depois retome as duas primeiras partes. Note as diferenças. Repita o processo até que sua nota seja igual ou superior a 5 em todos os itens da primeira parte. 65 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 É muito importante que os profissionais que ocupam cargos de liderança possuam, cada vez mais, habilidades de lidar com suas emoções e, desta forma, ter maior facilidade com o desenvolvimento desta habilidade em sua equipe. Bem, com o teste apresentado acima, você pode identificar suas aptidões com a Inteligência Emocional, chegou o momento de você compreender como ela é utilizada na Liderança. líderes com IntelIgêncIa emocIonal Drucker (1996, p. 152) define líderes dizendo que: “Decididamente, líderes guiam porque geram um compromisso apaixonado em outras pessoas para que sigam as estratégias e alcancem o sucesso. Por fim, a liderança não é intelectual nem cognitiva. Liderança é emocional”. E, Goleman (2002) categoriza líderes como ímãs emocionais. Líderes com alto grau de Inteligência Emocional vêm obtendo resultados significativos com suas equipes, reafirmando assim, a fundamentação apresentada a partir da década de 1990 quando houve mudanças em algumas concepções tradicionais de liderança, partindo para a busca de uma liderança mais efetiva. É muito importante que os profissionais que ocupam cargos de liderança possuam, cada vez mais, habilidades de lidar com suas emoções e, desta forma, ter maior facilidade com o desenvolvimento desta habilidade em sua equipe. Diante da pressão que muitos líderes vivenciam, acabam não tendo energia física e muito menos emocional para desenvolver as competências de Inteligência Emocional que são necessárias para seu próprio desenvolvimento e o de sua equipe. Logo, para minimizar esse problema, é primordial que as empresas inicialmente conscientizem-se da necessidade de contarem com líderes aptos a liderar efetivamente e criem programas para desenvolvimento de líderes com Inteligência Emocional, potencializando e desenvolvendo as competências que se encontram deficientes em cada um deles. Hay e McBer, empresas de consultorias, fizeram uma pesquisa onde reuniram amostras aleatórias com quase 4.000 executivos. A pesquisa apresentou seis estilos de liderança. Cada um destes estilos com origens em diferentes componentes da Inteligência Emocional. Um tanto interessante saber que a pesquisa indica que os melhores líderes são os que contam com mais de um tipo de liderança, os que utilizam a maioria dos estilos são os que apresentam o melhor resultado com sua equipe. São exatamente os líderes que atuam no estilo de liderança momentâneo pertinente a necessidade do momento. O líder que mantem-se equilibrado entre a razão e a emoção. 66 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Para Goleman, Boyatzis e McKee (2002), líderes efetivos estão em sintonia com quem os rodeia, através de comportamentos de compaixão, consciência plena, comportamentos de esperança e confiança. Estes líderes inspiram seus liderados a segui-los. Estas características, as quais veremos na figura a seguir, fazem parte das competências de Inteligência Emocional e podem ser desenvolvidas. Os estilos de liderança apresentados pela pesquisa são: • Líderes Coercitivos: exigem imediata submissão. • Líderes Autoritários: mobilizam as pessoas em direção a uma visão. • Líderes Agregativos: criam laços emocionais e harmonia. • Líderes Democráticos: criam consenso através da participação. • Líderes de Transformação: contam com excelência e a auto direção. • Líderes Treinadores: desenvolvem as pessoas para o futuro. Entre inúmeras novidades apresentadas nesta pesquisa uma nos chama atenção pelo assunto que estamos abordando. A pesquisa descobriu que cada estilo de liderança provém de diferentes componentes da Inteligência Emocional. Diante disso, é preciso que cada líder busque identificar seu estilo de liderança e desenvolva-se para que exista o equilíbrio entre a condescendência e a exigência em sua liderança. Ddesta forma, conseguir desenvolver uma equipe de alta performance que tragam resultados também de alta performance para as organizações. competêncIas de um líder com IntelIgêncIa emocIonal Para Goleman, Boyatzis e McKee (2002), líderes efetivos estão em sintonia com quem os rodeia, através de comportamentos de compaixão, consciência plena, comportamentos de esperança e confiança. Estes líderes inspiram seus liderados a segui-los. Estas características, as quais veremos na figura a seguir, fazem parte das competências de Inteligência Emocional e podem ser desenvolvidas. Conforme a figura a seguir, as competências apresentadas por Goleman (1998), estão agrupadas em quatro grandes dimensões: 67 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 Figura 4 - Domínios e competências de Inteligência Emocional Fonte: Adaptado de Goleman, Boyatzis e McKee (2002). Segundo a explanação apresentada pelos autores, ficam explícitas as competências que devem ser desenvolvidas para que um líder tenha maiores resultados com sua equipe. Basta que as organizações criem escalas de análises, chamadas de diagnósticos e direcionem seu plano de desenvolvimento de lideranças segundo suas principais necessidades. 68 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Para finalizarmos este tópico, sugiro que tente se lembrar de líderes que você já teve no decorrer de sua vida profissional. Segundo as competências acima apresentadas quais dessas competências você considera que estes líderes tinham? E quais deveriam desenvolver? E você, se estiver hoje ou se hipoteticamente estivesse em um posto de liderança o que acha que deveria desenvolver em você? como usar IntelIgêncIa emocIonal para proporcIonar bons resultados nas relações InterpessoaIs A Inteligência Emocional pode ser nutrida, desenvolvida e ampliada. A maneira de expandir a Inteligência Emocional é a prática de novas ações relacionadas a cada característica que já apresentamos anteriormente, na figura 1. Diante disso, sabemos que líderes que estão preparados para desenvolver estas características em seus liderados, certamente obterão um aumento significativo nos resultados através das relações interpessoais. No tópico a seguir você compreenderá como poderá desenvolver sua equipe por meio da Inteligência Emocional. IntelIgêncIa emocIonal no desenvolvImento de equIpes Os empregados mais simples e os executivos de altos níveis têm dificuldades semelhantes para liderar seu mundo psíquico. Foram treinados para trabalhar exteriormente, mas não para um papel de destaque em seu interior (CURY, 2009, p. 21). A Inteligência Emocional não está necessariamente relacionada com o grau de intelecto das pessoas, se assim fosse, não teríamos pessoas com alto grau intelectual perdendo o controle, insultando liderados e colegas de trabalho, sendo apáticos, entre outras atitudes que estão em desacordo com que explica a I.E (Inteligência Emocional), dentro das organizações. 69 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 Já vimos inúmeras definições de Inteligência Emocional e para elucidar que ela não se relaciona somente com o grau de intelecto das pessoas, Soto (2008) apresenta que Inteligência Emocional é o conjunto das funções cerebrais e mentais que diz respeito às emoções. Explica como, em resposta aos estímuloscotidianos ou auto estímulos psíquicos (ideias, lembranças, emoções), ativar um conjunto de partes, sistemas e conexões entre a área emocional e as áreas cerebrais indispensáveis para a atenção, percepção, memória e lógica. Há algum tempo as organizações começaram a se interessar pelo assunto, pois estão percebendo cada vez mais o quanto pessoas com Inteligência Emocional são imprescindíveis para que, inclusive, construa-se sinergia em grupos e desta forma alcancem resultados almejados de forma rápida e eficaz. As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de se sentirem satisfeitas e de serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer nenhum controle sobre sua vida emocional travam batalhas internas que sabotam a capacidade de concentração no trabalho e de lucidez de pensamento. (GOLEMAN, 1998, p. 49). Segundo Weisinger (2001, p. 16), quando os empregados usam sua inteligência emocional, ajudam construir uma organização emocionalmente inteligente, na qual cada um se responsabiliza pelo crescimento da sua própria inteligência emocional, pela aplicação da sua inteligência emocional no relacionamento com as outras pessoas e pela aplicação das aptidões da sua inteligência emocional na organização como um todo. Weisinger (2001) ainda afirma, que a Inteligência Emocional provém de quatro componentes, que agem como os elementos do DNA do indivíduo, quando alimentados pela experiência nos permitem desenvolver habilidades e aptidões específicas, que vão formar a base da nossa Inteligência Emocional. Esses quatro componentes são: • A capacidade de perceber, avaliar e expressar corretamente uma emoção; • A capacidade de gerar ou ter acesso a sentimentos quando eles puderem facilitar sua compreensão de si mesmo ou outrem; • A capacidade de compreender as emoções e o conhecimento derivado delas; • A capacidade de controlar as próprias emoções para promover o crescimento emocional e intelectual. 70 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Estamos desde o início deste caderno de estudos, falando sobre o Coaching como Gestão para resultados, e conforme vimos, a Consciência é o primeiro passo para qualquer mudança, para o desenvolvimento de I. E. não é diferente. Com a análise do teste feito anteriormente fica mais fácil para que os líderes executem um plano de ação de desenvolvimento, atuando como líder coach ou contratando um coach externo que possa desenvolver as características necessárias em cada liderado. A partir do exposto, entendemos como sendo importante compreender como expandir sua inteligência emocional para conseguir melhores resultados, tanto em sua vida pessoal e profissional quanto no desenvolvimento de sua equipe. como expandIr a IntelIgêncIa emocIonal No mundo da emoção as palavras-chaves são “treinamento” e “educação”. Você precisa treinar sua emoção para ser feliz. Você precisa educá-la para superar as perdas e as frustrações. Caso contrário, sua emoção nunca será estável [...]. (CURY, 2009, p. 13). Weisinger (2001) salienta que os componentes de nossa Inteligência Emocional podem ser desenvolvidos para nos dar mais condições de expandi- la. Cada um dos componentes apresentados anteriormente, representam certas aptidões que, reunidas, dão origem à nossa Inteligência Emocional que devem ser desenvolvidas constantemente para expandir a Inteligência Emocional no trabalho e obter melhores resultados através de pessoas. A seguir iremos explanar melhor cada um destes componentes em suas divisões e subdivisões. Vejamos: a) Intrapessoal A Iinteligência Intrapessoal é dividida em Autoconsciência, Controle das Emoções e Automotivação, os quais veremos com mais detalhes a seguir: • Autoconsciência Trata-se de uma capacidade de concentração, a partir da familiaridade com os medidores internos e com os sinais sutis que informam o que estamos sentindo, que nos permite utilizá-los como um guia para avaliar permanentemente nosso desempenho. (GOLEMAN, 1998, p. 69). 71 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 A autoconsciência é base do desenvolvimento da Inteligência Emocional justamente porque a Inteligência Emocional só pode começar quando a informação entra no sistema receptivo. Por exemplo: para poder controlar a raiva, incialmente, o indivíduo precisa ter consciência do que a provoca e como esta emoção o afeta. A autoconsciência aguçada permite nos monitorarmos e nos observarmos em ação. A autoconsciência é base do desenvolvimento da Inteligência Emocional justamente porque a Inteligência Emocional só pode começar quando a informação entra no sistema receptivo. Por exemplo: para poder controlar a raiva, incialmente, o indivíduo precisa ter consciência do que a provoca e como esta emoção o afeta. A autoconsciência aguçada permite nos monitorarmos e nos observarmos em ação. No caso da autoconsciência fragmentada, o indivíduo terá dificuldade em tomar decisões eficientes justamente pela falta de informação. Esta falta de informação se dá a visão distorcida que se tem do real acompanhada da falta de percepção de si que automaticamente reflete-se na falta de percepção do outro. • Controle das Emoções Segundo Weisinger (2001) controlar as emoções quer dizer compreendê- las. Significa lidar melhor com os acontecimentos de maneira mais equilibrada e produtiva; diferente de reprimir as emoções, o que irá privar o indivíduo das valiosas informações que elas podem lhe fornecer. Para Goleman (1998), para controlar nossas emoções precisamos assumir o controle de nossas atitudes, e para assumirmos o controle de nossas atitudes precisamos inicialmente, reconhecê-las através da autoconsciência, da percepção de si mesmo. Goleman (1998) ainda afirma que controlar suas próprias emoções é essencial para uma comunicação eficaz. Independente do estado de ânimo que se atravessa, o grande desafio é manter a serenidade e a compostura. • Automotivação O profissional que identifica como age e reage diante das diversas situações diárias e consegue com maior facilidade controlar suas emoções, tem maior capacidade de motivar-se para continuar colaborando com suas ideias e espírito de cooperação dentro de um grupo de trabalho. Tecnicamente, a motivação é aquilo que o leva a dispender energia numa direção específica com um propósito específico; no contexto da inteligência emocional, motivar- se significa usar seu sistema emocional para catalisar todo esse processo e mantê-lo em andamento. (WEISINGER, 2001, p. 75). A motivação é o componente essencial para iniciar uma tarefa e persistir nela, é preciso trabalhar com as equipes para desenvolver constantemente sua motivação, desta forma terão maior êxito na resolução de conflitos e no alcance de metas. 72 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas b) Interpessoal A Inteligência Interpessoal é dividida em Comunicação Eficaz, Destreza Interpessoal e Ajudar as Pessoas a se Ajudarem, as quais veremos com mais detalhes a seguir. • Comunicação Eficaz É incalculável o valor e os benefícios de uma comunicação eficaz no ambiente de trabalho. Comunicação eficaz é primordial. As pessoas precisam ter em mente que Comunicar é algo, é fazer com que aquilo seja comum. O que é bem diferente de apenas Informar algo, pois informar algo é um ato unilateral onde apenas passo as informações que tenho e da forma que eu entendo e não a forma que o outro precisa entender propriamente. Para Weisinger (2001, p 117) as técnicas que devem ser exploradas para desenvolver uma comunicação eficaz são: • A auto revelação – revelar o que pensa,sente, deseja. • A positividade – defender suas opiniões, ideias, crenças e necessidades, e ao mesmo tempo respeitar as dos outros. • A escuta dinâmica – ouvir o que a outra pessoa está realmente dizendo. • A crítica – expor construtivamente suas ideias e sentimentos em relação a ideias e atos de outrem. • A comunicação de equipe – saber comunicar-se numa situação de grupo. Segundo Weisinger (2001) a pessoa que conduz cada uma destas técnicas ajuda a garantir sua eficácia e sensibilidade na comunicação. • Destreza Interpessoal As avaliações de desempenho que costumam ser feitas dentro das organizações geralmente avaliam o bom relacionamento que o indivíduo tem com as outras pessoas do grupo, justamente pela imensa importância que o relacionamento interpessoal tem para o bom desempenho nos trabalhos diários. Esta destreza interpessoal faz com que a consciência das interdependências de funções, sejam mais facilmente percebidas e colocadas em funcionamento dentro da organização. Duas técnicas que levam a destreza interpessoal são: i), a capacidade de analisar um relacionamento, o que lhe permitirá utilizar as características 73 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 intrínsecas do relacionamento em beneficio dele próprio e; ii) é a aptidão para comunicar-se nos níveis adequados para que a informação seja trocada de maneira eficaz. • Ajudar outras pessoas a se ajudarem Uma organização de trabalho é uma entidade holística, um sistema integrado que se baseia na interação dos indivíduos que dele fazem parte: o desempenho de cada um afeta toda a empresa. Por isso, é tão importante para o sucesso da companhia que os funcionários não apenas tenham o melhor desempenho possível, mas também ajudem os outros a fazer o mesmo. No contexto da inteligência emocional isso significa ajudar os outros a controlar suas emoções, comunicar-se eficazmente, solucionar seus problemas, resolver seus conflitos e permanecer motivados (SANTOS, 2012, p. 40). Ajudar outras pessoas dentro de organizações pode ser mais difícil que parece. Até porque cada um tem um modelo de mundo e, isto dificulta muitas vezes, sua percepção segundo o seu modelo de visão, a sua forma de interpretar as coisas. Por exemplo, no entanto, é uma das práticas com certeza mais gratificantes da Inteligência Emocional. Existem quatro maneiras que podem ser utilizadas para ajudar os outros a se ajudarem: Manter sua perspectiva emocional, saber como acalmar uma pessoa descontrolada, ser um ouvinte solidário, ajudar a pessoa a planejar e alcançar suas metas. Todas estas técnicas almejam aquilo que deveria ser o objetivo e o esforço de todas as organizações, formar uma equipe emocionalmente inteligente através do desenvolvimento das competências da Inteligência Emocional. Para saber ainda mais sobre a Inteligência Emocional no Trabalho, sugiro que leia o livro: GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. Contribuindo para seu aprendizado sugiro que veja o vídeo – Inteligência Emocional no Trabalho: https://www.youtube.com/ watch?v=i0fBtu5Z-Gk – 74 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas Atividade de Estudos: 1) Weisinger (2001) dividiu em duas partes os componentes que devem ser desenvolvidos constantemente para expandir a Inteligência Emocional no trabalho e obter melhores resultados através de pessoas. Faça um resumo deste componentes: ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ algumas consIderações Ao longo deste capitulo, constatamos que competências como empatia, capacidade de autoconsciência, comunicação eficaz, ter controle das próprias emoções e ter a capacidade de direcioná-las com eficácia no trabalho, contribui para o aumento dos resultados que as empresas esperam obter. Para isto, é de extrema importância termos líderes capacitados para liderar a si mesmos e para desenvolver Inteligência Emocional em seus liderados. Sugiro que releia mais algumas vezes este capítulo, faça uma autoanálise e escolha desenvolver-se, para depois sim, poder desenvolver outras pessoas e ter êxito em sua vida pessoal e profissional. 75 IntelIgêncIa emocIonal para massIfIcação de resultados através de pessoas Capítulo 3 referêncIas CURY, A. Seja líder de si mesmo. Ed. Especial AVON. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. DRUCKER, P. F. O Líder do Futuro: visões, estratégias e práticas para uma nova era. 6. ed. São Paulo: Futura, 1996. Tradução de: The Leader of the Future. GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. _______. Trabalhando com a Inteligência Emocional: a experiência de liderar com sensibilidade e eficácia. Traduzido por Cristina Serra. Rio de Janeiro: Campus, 2002. Tradução de: Primal Leadership. GOLEMAN, D., BOYATZIS, R.; MCKEE, A. The new leaders: transforming the art of leadership into the science of results. 2002. SALOVEY, P.; MAYER, J. D. Selecionando uma medida da inteligência emocional: O argumento para testar as habilidades. São Paulo: Objetiva, 2000. SANTOS, J. O. dos. A possível percepção dentro das organizações por meio da inteligência emocional. 2012. Artigo (Pós-Graduação Lato Senso) – Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, 2012. SOTO, E. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. WEISINGER, H. Inteligência Emocional no Trabalho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 76 Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas
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